Cotidiano
Cofrinhos de Amor: Maple Bear Palmas mobiliza comunidade escolar em campanha solidária

A Maple Bear Palmas tornou-se a primeira instituição de ensino do Tocantins a aderir à campanha Cofrinhos de Amor, promovida pelo Hospital de Amor, referência nacional e latino-americana no tratamento oncológico. A ação, que une solidariedade e educação, mobilizou alunos, pais, colaboradores e amigos da escola em uma corrente de amor ao próximo.
Mais de 40 cofrinhos foram distribuídos nas turmas e departamentos da escola, incentivando a arrecadação de moedas e doações ao longo da campanha, que teve início em 17 de março e segue até 17 de junho. Todo o valor arrecadado será destinado integralmente à unidade do Hospital de Amor de Palmas, contribuindo para o atendimento de pacientes em tratamento contra o câncer.
A campanha também promove um espírito de união e conscientização entre as crianças e os colaboradores da Maple Bear. Como forma de incentivo, as turmas e setores que arrecadarem o maior valor serão premiados com uma sorvetada especial, a ser realizada no saguão do Hospital de Amor de Palmas.
Com o lema “Cada moeda é um gesto de esperança”, a iniciativa reforça o compromisso da escola com causas sociais e solidárias. A Maple Bear Palmas convida toda a comunidade a participar ativamente da campanha, transformando pequenos gestos em grandes atos de amor.
Governo do Brasil
Alexandre de Moraes e o Centrão: quem sustenta o ministro no STF
Apoiado por caciques do Centrão, Moraes mantém protagonismo no STF.

Indicado por Michel Temer em 2017, Alexandre de Moraes chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o carimbo de “jurista técnico”, mas sua trajetória sempre esteve entrelaçada com os bastidores da política. Hoje, sua força no cenário institucional não vem apenas da toga — vem principalmente do apoio sólido do Centrão, que o protege de críticas tanto da direita quanto da esquerda.
O minitro do pacto político
Moraes não é um outsider do sistema. Antes de chegar ao Supremo, foi secretário de Segurança Pública de São Paulo nos governos do PSDB, nomeado por Geraldo Alckmin e ligado diretamente a Aécio Neves. Em 2016, assumiu o Ministério da Justiça no governo de Michel Temer, que o indicaria para a vaga no STF após a morte de Teori Zavascki.
O apoio à sua indicação foi articulado junto a nomes fortes do MDB, do PSDB e de partidos que hoje compõem o Centrão, como PP, Republicanos e União Brasil. Foi essa costura política que garantiu os 55 votos no Senado para sua aprovação.
Hoje, apesar de ser criticado por bolsonaristas, Moraes é sustentado por figuras que também apoiaram o ex-presidente. O motivo é claro: ele se tornou uma peça central de equilíbrio no tabuleiro institucional brasileiro.
Lula evita o embate direto
No governo Lula, Moraes permanece intocado. O presidente, mesmo pressionado por setores da esquerda que veem excessos no STF, evita qualquer embate direto. Ao ser questionado sobre decisões de Moraes ou sobre os pedidos de sanções internacionais, Lula recorre sempre ao discurso da independência entre os Poderes.
A blindagem não é gratuita. Moraes tem sido um dos fiadores da estabilidade institucional frente aos arroubos autoritários da extrema-direita. Ao mesmo tempo, atua como barreira de contenção para projetos polêmicos do Congresso, como o chamado “PL da Censura”.
Trump e as pressões internacionais
O protagonismo de Alexandre de Moraes chegou ao cenário global. Donald Trump já teria sinalizado o desejo de conversar com o ministro, de acordo com fontes diplomáticas. O motivo? As conexões entre o trumpismo e o bolsonarismo, e os reflexos de decisões do STF sobre o 8 de Janeiro.
Parlamentares republicanos nos Estados Unidos pressionam a Casa Branca a aplicar sanções contra o ministro, acusando-o de violar liberdades individuais no Brasil. Enquanto isso, o Itamaraty busca proteger a imagem institucional do país e evitar que as tensões contaminem negociações comerciais — como a discussão sobre taxas de importação e acordos bilaterais.
Entre Brasília e Washington
Com um pé no Palácio e outro na diplomacia internacional, Alexandre de Moraes virou o centro de uma disputa geopolítica que envolve democracia, censura, regulação das redes e liberdade de expressão. Mas seu apoio mais fiel continua sendo o mesmo: os caciques do Centrão, que veem nele um guardião do equilíbrio — ou da conveniência.
Ao contrário da ideia de que Moraes é apenas um inimigo da direita ou um aliado da esquerda, ele é, na prática, o operador jurídico de um pacto político costurado por quem manda em Brasília. E quem manda, neste momento, ainda é o Centrão.
Opinião e Editorial
Bovarismo: a insatisfação que nunca sai de moda
O bovarismo, nascido na literatura, revela a eterna insatisfação humana. Hoje, ele vive nas redes sociais, no consumo e na busca por perfeição.

Emma era uma jovem entediada com seu casamento e com a vida provinciana. Apaixonada por romances românticos, esperava um amor arrebatador, aventuras luxuosas e emoções intensas. Ao não encontrar nada disso, mergulhou em dívidas, traições e angústias — até seu fim trágico.
Muitos vivem versões filtradas de si mesmos, projetando uma vida que não corresponde à realidade. É a nova forma de escapismo: trocar a frustração por curtidas, mesmo que o vazio continue ali.
A publicidade explora desejos, oferecendo soluções mágicas para a falta de sentido. O resultado? Compras por impulso, endividamento e uma sensação constante de que “ainda falta alguma coisa”.
Emma não queria apenas amar, mas também viver — intensamente, livremente. Em uma sociedade patriarcal, esse desejo era considerado escandaloso. Seu drama revela o preço que mulheres pagam ao tentar escapar do destino que lhes foi traçado.
Hoje, como ontem, o bovarismo é um convite à reflexão: o que está por trás da nossa constante sensação de “não ser suficiente”?
Senado Federal
Eduardo Gomes homenageia Siqueira Campos: “Seu legado segue vivo”
Senador Eduardo Gomes presta homenagem a Siqueira Campos, criador do Tocantins, no dia em que completaria 97 anos. Legado do ex-governador é exaltado.

“Ele foi mais que o criador do Tocantins. Foi um líder nato, que sonhou alto e lutou até ver nosso Estado nascer. Deixou sua marca nas cidades, nas obras e, principalmente, nas pessoas. Tocou vidas. Transformou histórias. E vai ser sempre lembrado por tudo isso”, afirmou o senador.
Legado político e afetivo
Siqueira Campos foi o primeiro governador do Tocantins e comandou o Executivo estadual em quatro mandatos. Além de fundar o Estado em 1988, foi responsável por traçar seus primeiros rumos administrativos, políticos e institucionais. Sua trajetória o tornou símbolo da identidade tocantinense.
No vídeo publicado nas redes sociais, Eduardo Gomes também destacou o legado pessoal do líder político: “Sua presença faz falta, mas o seu legado segue vivo. Levo comigo esse exemplo de força, espírito público e amor pelo Tocantins. Parabéns, Siqueira Campos”.
Parceria e amizade no Senado
Siqueira foi suplente de Eduardo Gomes e chegou a assumir uma cadeira no Senado Federal em 2019, aos 90 anos, durante o afastamento temporário do titular. Foi um retorno simbólico a um dos palcos mais marcantes de sua atuação política, coroando décadas de serviço público e reafirmando seu papel histórico.
Um nome que marcou gerações
O nome de José Wilson Siqueira Campos permanece fortemente vinculado à criação do Tocantins e ao sonho de autonomia da região norte de Goiás. Sua liderança política consolidou não apenas um novo Estado, mas também uma nova identidade para seu povo. Seu falecimento, em julho de 2023, marcou o fim de um ciclo, mas seu legado continua inspirando lideranças e cidadãos tocantinenses.
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