Economia
Com 41 agências no Tocantins, cooperativas de crédito oferecem oportunidades e desenvolvem municípios

Força do modelo de negócios é evidenciado no tema da comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo Financeiro de 2022
Com o tema “Empodere seu futuro financeiro com uma cooperativa de crédito”, o Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito – WOCCU, comemora nesta quinta-feira, 20, o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC). Ações e eventos serão realizados no mundo todo para destacar a data e ressaltar a contribuição do modelo de negócio ou para tornar realidade os sonhos pessoais e profissionais dos associados, bem como para valorizar propósitos que fazem parte da essência dessas instituições. No Tocantins o impacto do cooperativismo de crédito é de 53 mil cooperados e mais de 1 bilhão de ativos administrados.
Elissa McCarter LaBorde, presidente e CEO da WOCCU assinala a motivação que levou a escolha do tema. “Ainda há 1,4 bilhão de pessoas em todo o mundo que não têm conta bancária. As cooperativas de crédito realmente têm o modelo de negócios perfeito para impulsionar seu futuro financeiro. O tema não poderia ser mais oportuno. Esperamos que todo o nosso movimento global seja célebre e promova essa mensagem na quinta-feira, 20 de outubro”, salienta.
Conforme explica o presidente do Sistema OCB/TO, Ricardo Khouri, o modelo cooperativista não almeja apenas o lucro, mas também o desenvolvimento social e coletivo das comunidades, movimentando a economia regional e oferecendo oportunidade e segurança. “As cooperativas desenvolvem regiões do Tocantins em que instituições financeiras tradicionais não conseguem alcançar”, frisa.
Abrangência
A abrangência internacional das cooperativas de crédito é evidenciada pelo WOCCU. A entidade internacional representa 375 milhões de associados em 86 mil cooperativas de crédito, localizadas em 118 países. A taxa de penetração do segmento, calculada dividindo o número total de membros de cooperativas de crédito pela população em idade economicamente ativa, em 2020 (último estudo publicado), foi de 12,18%. No Brasil, essa taxa foi de 8,13%. O índice vem registrando crescimento constante desde 2017, quando atingiu 6,66%
O Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo de 2020, editado pelo Banco Central do Brasil, também mostra que o crescimento anual da carteira de crédito do SNCC foi maior que o do Sistema Financeiro Nacional (SFN) nos últimos quatro anos, ficando com 35% do total contra 15%. Além disso, os depósitos do SNCC aumentaram 42,4% no ano, enquanto no SFN (exceto SNCC) o crescimento foi de 25,7%. No mesmo período, o número de associados às cooperativas de crédito aumentou de 9,6 milhões para 14,6 milhões, sendo 12,3 milhões de pessoas físicas e 2,2 milhões de pessoas jurídicas.
Nos últimos cinco anos, a quantidade de pontos de atendimento cresceu de 4.929 para 7.247. Este total de unidades coloca o cooperativismo de crédito como a principal rede de atendimento do país. Além disso, nos últimos anos, foram fechadas em todo o país 3.863 agências bancárias e 87 postos de atendimento bancário (PAB) e abertos 1.899 postos de atendimento cooperativos (PAC). Desses, 332 foram abertos em 284 municípios onde não havia presença de cooperativa de crédito e 31 em outros 30 municípios que também não possuíam presença de cooperativas e perderam unidades de atendimento bancário.
Presença
Estar presente nas comunidades é uma característica das cooperativas de crédito, o que favorece um relacionamento mais próximo com o associado, enfatizando o elo comum entre seus membros e a presença na vida social da comunidade, principalmente em cidades com menor população.
A capilaridade local da poupança também é uma característica que habilita as cooperativas de crédito como alavancas do desenvolvimento regional. Em estudo divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), constatou-se que cidades brasileiras com presença de cooperativas de crédito possuem incremento no Produto Interno Bruto (PIB) per capita de 5,6%, com a criação de 6,2% a mais de empregos e aumento de 15,7% no número de estabelecimentos comerciais. O estudo da Fipe revela ainda que cada R$ 1,00 concedido em crédito pelas cooperativas gera R$ 2,45 no PIB da economia.
Economia
Tarifa de 50% dos EUA ameaça agro e exportações do Brasil
Tarifa de 50% dos EUA pode afetar agronegócio, indústria e exportações brasileiras. Tocantins também sente os reflexos indiretos da medida.

Medida proposta por Donald Trump acende alerta em estados exportadores e pode afetar o Tocantins indiretamente
Brasil exportou US$ 35 bilhões aos EUA em 2024
Com os Estados Unidos figurando como o segundo principal parceiro comercial do Brasil, o volume exportado em 2024 ultrapassou US$ 35 bilhões. Os principais estados exportadores para o país norte-americano são:
- São Paulo – Aviões, peças industriais, automóveis e suco de laranja
- Minas Gerais – Café, minério de ferro, pedras preciosas
- Paraná – Açúcar, etanol, carnes e maquinário
- Rio Grande do Sul – Fumo, calçados e grãos
- Santa Catarina – Carnes processadas, móveis e tecidos
Produtos brasileiros na mira da tarifa de 50% dos EUA
A medida atinge diretamente produtos que compõem a base da pauta exportadora brasileira, como:
- Carne bovina
- Suco de laranja
- Café
- Aviões regionais da Embraer
- Cobre, aço e alumínio
O aumento da tarifa pode elevar os preços nos Estados Unidos, mas, sobretudo, prejudicar a competitividade dos produtos brasileiros, levando à perda de espaço em mercados internacionais.
Impactos no Tocantins: efeito indireto, mas preocupante
Embora o Tocantins não esteja entre os maiores exportadores para os EUA, a tarifa de 50% dos EUA pode provocar reflexos indiretos significativos. A economia do estado depende fortemente do agronegócio, com destaque para:
- Soja – Cerca de 89% da pauta de exportação
- Carne bovina – Aproximadamente 10%
- Milho e arroz – Volumes menores, porém estratégicos
Além disso, insumos agrícolas, peças industriais e fertilizantes — parte deles originários dos EUA ou impactados por tarifas em cadeias integradas — podem se tornar mais caros para o produtor tocantinense.
Entre as possíveis consequências estão:
- Redução da demanda internacional por carne bovina
- Pressão sobre os preços pagos aos produtores locais
- Aumento no custo de produção agrícola
- Dificuldade de acesso a novos mercados no curto e médio prazo
Importações brasileiras dos EUA somaram US$ 40 bilhões em 2024
Do outro lado da balança, o Brasil importou cerca de US$ 40 bilhões dos Estados Unidos. Os principais estados importadores foram:
- São Paulo – 17,4% do total, com destaque para combustíveis, fármacos e tecnologia
- Rio de Janeiro – Petróleo refinado e produtos químicos
- Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – Insumos industriais, gás natural e fertilizantes
O aumento dos custos desses produtos pode impactar negativamente setores industriais e agrícolas, com repercussões em cadeia para estados como o Tocantins.
Governo brasileiro reage à proposta de Trump
O governo Lula já manifestou repúdio à proposta e estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Retaliações comerciais também estão sendo analisadas, embora não esteja claro se produtos com presença no Tocantins serão incluídos.
Mesmo sendo, por enquanto, apenas uma promessa de campanha, a tarifa de 50% dos EUA já gera incertezas e movimenta os bastidores do comércio exterior brasileiro. A orientação de especialistas é que estados e produtores se preparem, buscando diversificar mercados e fortalecer cadeias produtivas regionais.
Cautela e planejamento são essenciais
A medida proposta por Trump acende um sinal de alerta. Enquanto os grandes polos exportadores enfrentam perdas diretas, estados como o Tocantins precisam se preparar para os efeitos indiretos. A diversificação de mercados, o estímulo à produção local e o fortalecimento da indústria regional serão fundamentais para minimizar os impactos da tarifa de 50% dos EUA.
Por Jaciara Barros
Portal Jaciara Barros – Jornalismo com olhar local e impacto global
Economia
Mais perto do público: concessionárias se reinventam para crescer em meio à competitividade do setor automotivo
Experiência de compra mais próxima e acessível ao consumidor é a mais nova tendência

O setor automotivo brasileiro vive uma fase de retomada e expansão. Em 2024, as vendas de veículos leves cresceram 14%, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que projeta nova alta de 5% em 2025. Esse crescimento vem acompanhado da reestruturação da rede de concessionárias, que ultrapassou 8 mil pontos de venda, o maior número em mais de uma década.
Ainda segundo a Fenabrave, somente em 2024, foram abertas mais de 530 novas lojas do segmento, um indicativo da confiança do setor no crescimento contínuo do mercado automotivo brasileiro. Apesar de aquecido, o setor é cada vez mais competitivo, reunindo mais de 40 marcas e cerca de 3,5 mil modelos. Essa movimentação também se reflete no Tocantins. A partir de 14 de julho, a capital Palmas passa a contar com uma nova concessionária, com conceito totalmente inovador.
A nova loja da Autovia Fiat será inaugurada no Capim Dourado Shopping e integra um modelo de atendimento que vem ganhando força no país: concessionárias instaladas em locais de grande circulação, com foco na conveniência e no relacionamento direto com o público. A estratégia acompanha as transformações do varejo automotivo, cada vez mais voltado à experiência de compra em ambientes acessíveis e integrados à rotina dos consumidores.
Com estrutura pensada para oferecer conforto, praticidade e interação com os produtos, o espaço reúne veículos novos, seminovos e acessórios. Durante a inauguração, o público poderá conhecer de perto a nova Fiat Titano 2026, que chega ao mercado com motor Multijet 2.2 de 200 cavalos, câmbio automático de oito marchas, tração integral, direção elétrica, freios a disco nas quatro rodas e pacote de segurança com sistema ADAS. O modelo, que já está em pré-venda, será um dos destaques do evento.
Para a gerente da Autovia Fiat, Maria Tereza Corrêa, a unidade é mais um passo para aproximar a marca do público tocantinense. “Nossa proposta é oferecer um atendimento personalizado em um ambiente moderno e multifuncional, que também será palco de eventos, lançamentos e ações promocionais, proporcionando uma experiência que vai além da compra. Queremos estar perto do cliente, nos antecipando às necessidades dele”, afirmou.
Para o Capim Dourado Shopping, a chegada da Fiat reforça o movimento de diversificação de serviços e ampliação da experiência dos frequentadores, é o que explica o superintendente Diego Góes. “A presença de uma das maiores marcas de veículos do país reforça o nosso compromisso em oferecer praticidade e variedade aos nossos clientes. Essa parceria agrega valor ao nosso mix e fortalece o shopping como um ponto de encontro entre grandes marcas e o público da capital”, destacou. Líder absoluta em vendas no Brasil em 2025, a Fiat agora estará ainda mais perto dos clientes.
Energisa
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