Nesta segunda-feira, 17, a Prefeitura de Palmas iniciou a coleta das armadilhas utilizadas para capturar ovos do mosquito Aedes aegypti, as ovitrampas. Os dispositivos foram distribuídos em 19 quadras da Capital, entre dias 12 e 14 de fevereiro, conforme dados epidemiológicos de monitoramento dos casos confirmados de arboviroses (dengue, zika e chikungunya) e estão sendo retirados antes dos ovos eclodirem. Saiba mais aqui.
As ovitrampas são armadilhas que simulam um ambiente ideal para a postura dos ovos do Aedes aegypti. Elas consistem em um recipiente com água e uma palheta de madeira ou papel, onde as fêmeas do mosquito depositam seus ovos. Esse método permite que a equipe de vigilância identifique a presença do vetor em determinada área antes mesmo do surgimento de novos casos da doença, possibilitando ações mais rápidas de controle.
A bióloga da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), Lara Betânia, explicou que os dispositivos fazem parte de uma pesquisa de monitoramento e são instalados em imóveis comerciais ou residenciais situados em um raio de até 300 metros do mapeamento feito pela UVCZ. “Primeiramente, um agente realiza uma visita para informar o morador ou proprietário sobre o trabalho e solicitar autorização para a instalação da armadilha no imóvel”, afirmou.
A recepcionista Irany Pereira, 21 anos, trabalha em um prédio onde a armadilha foi instalada e destacou a importância da ação. “Eu já tive dengue e sei como é. Os agentes da UVCZ explicaram como essa pesquisa contribui para o controle da doença”, disse.
Neste ciclo de instalação, as ovitrampas foram direcionadas para as seguintes regiões: Arno 32 (305 Norte), Arno 31 (303 Norte), Arno 12 (105 Norte), Arno 21 (203 Norte), ACSU-NO 40 (301 Norte), ACSU-NO 10 (101 Norte), Arno 23 (207 Norte), ACSO 1 e ACNO 11 (103 Norte), Arno 33 (307 Norte), Jardim Aureny III, União Sul, Bertaville, Arse 12 (106 Sul), Arse 21 (204 Sul), Arse 23 (208 Sul), Arse 24 (210 Sul), Arse 32 (306 Sul), Arse 22 (206 Sul) e Arse 14 (110 Sul).
Mobilização contra o Aedes aegypti
Além da coleta das armadilhas, a Prefeitura também reforçou a limpeza de praças e áreas públicas na Arse 14 (110 Sul) e convocou os moradores a participar de uma força-tarefa contra o mosquito. A ação inclui a remoção de lixo e entulho dos imóveis, evitando que esses materiais se tornem criadouros do Aedes aegypti. Para contribuir, basta separar objetos que possam acumular água e deixá-los na frente das residências, para que a equipe da Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana faça o recolhimento.
As próximas ações ocorrerão na Arse 32 (306 Sul), a partir do dia 24 de março, na Arse 24 (210 Sul), no dia 31 de março, e na Arse 23 (208 Sul), com início em 7 de abril. Para garantir que os resíduos sejam coletados, a Prefeitura orienta os moradores a realizarem o descarte antes da data programada para cada bairro. A participação da comunidade é essencial para eliminar focos do mosquito e reduzir os casos de dengue, zika e chikungunya na cidade.
