Economia
Commerzbank encerra operações como banco no Brasil após reestruturação global em 2021

O banco alemão Commerzbank iniciou suas operações no Brasil em 2016, disponibilizando suas principais linhas de negócios, como capital de giro e câmbio, e alcançando o pico de R$ 1,784 bilhão em ativos em 2019. Entretanto, recentemente, a instituição encerrou suas atividades no país. A aprovação do cancelamento da autorização de banco múltiplo pelo Banco Central permitiu a abertura de uma representação no país, fazendo com que o Commerzbank deixasse de operar como banco, passando a ter somente um escritório no Brasil.
Commerzbank leaves Brazil.
O banco alemão Commerzbank iniciou suas operações no Brasil em 2016, disponibilizando suas principais linhas de negócios, como capital de giro e câmbio, e alcançando o pico de R$ 1,784 bilhão em ativos em 2019. Entretanto, recentemente, a instituição encerrou suas atividades no país. A aprovação do cancelamento da autorização de banco múltiplo pelo Banco Central permitiu a abertura de uma representação no país, fazendo com que o Commerzbank deixasse de operar como banco, passando a ter somente um escritório no Brasil.
No início de 2021, o Commerzbank anunciou uma reestruturação global que incluiu a saída de 15 países, incluindo o Brasil. Por meio do seu balanço de 2022, o banco informou que a liquidação da última operação comercial foi encerrada em agosto do ano anterior, com a liquidação operacional prevista para setembro de 2023.
O Commerzbank, fundado em 1870, é o segundo maior banco comercial na Alemanha, atendendo cerca de 11 milhões de clientes privados e 1 milhão de clientes corporativos em 50 países ao redor do mundo. A sede do banco alemão no Brasil está localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo. Antes de se tornar um banco, oferecendo serviços de transferências, pagamentos, operações de câmbio, comércio exterior e remessas, o Commerzbank já atuava há 60 anos no Brasil com um escritório de representação, e agora voltará às suas raízes.
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Sebrae
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Agronegócio
7° Simpósio de Reprodução Bovina destaca avanços tecnológicos e atrai grande público em Palmas

O 7º Simpósio de Reprodução Bovina movimentou a pecuária tocantinense na sexta-feira, 12, reunindo cerca de 500 participantes no auditório da Ulbra, em Palmas. Produtores, pesquisadores, consultores e estudantes acompanharam um dia de debates sobre os desafios e as novas tecnologias aplicadas à reprodução bovina, com palestrantes de referência no Brasil e no exterior.
De acordo com dados do Governo do Estado, o Tocantins vem batendo recordes na produção de gado e hoje ocupa a 9ª posição no ranking nacional de produção de carne bovina. Em 2023, o rebanho estadual alcançou a marca de 11,3 milhões de cabeças, número que continua em expansão e coloca o estado com média de oito a nove bovinos por habitante. Esses resultados reforçam o potencial da região e a importância de eventos técnicos como o simpósio para a evolução da pecuária local.
A programação contou com especialistas nacionais e internacionais: o professor da USP Pietro Baruselli, que falou sobre as transformações no manejo reprodutivo de novilhas; o argentino Gabriel Bó, presidente do Instituto de Reprodução Animal de Córdoba (IRAC), que trouxe reflexões sobre biotecnologia e protocolos de IATF; Rodolfo Mingoti, especialista em fisiologia e sanidade reprodutiva; Isabella Cavalcante, que discutiu tendências da pecuária de corte; Pedro Veiga, com foco em resultados reprodutivos em fazendas de cria; e Márcio de Oliveira Rezende, que apresentou a identificação individual bovina como ferramenta de sanidade.
O médico veterinário Pietro Baruselli destacou as mudanças no manejo reprodutivo das novilhas ao longo das últimas décadas. “Hoje inseminamos novilhas zebuínas já a partir de um ano de idade, resultado da evolução no manejo nutricional, na genética e na seleção dos animais. Isso exige ajustes nos protocolos de sincronização para manter a eficiência reprodutiva. A categoria novilha continua sendo desafiadora, mas é essencial para garantir avanços genéticos e produtivos nas fazendas”, explicou.
O argentino Gabriel Bó ressaltou a importância do uso da biotecnologia para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de anestro das vacas.“Se utilizarmos apenas touros, no máximo 5% das vacas emprenham nos primeiros 21 dias da estação de monta. Com as biotecnologias atuais, esse índice pode chegar a 60%, impactando diretamente no peso à desmama e na qualidade da carne. Isso pode representar até meio bezerro a mais por vaca em serviço, o que é extremamente relevante para a pecuária latino-americana”, destacou.
Para Danilo Pincinato, gestor da Clivar Reprodução Bovina e organizador do simpósio, o resultado superou as expectativas. “Ver o auditório cheio e o interesse do público foi gratificante. Tivemos palestras de altíssimo nível e muito conteúdo prático para o campo. Além do aprendizado, o evento também proporcionou networking e novos negócios. Já começamos a pensar nos desafios e novidades da próxima edição”, afirmou.
A médica veterinária Isabela Bonavigo, participante do simpósio, avaliou a experiência como positiva. “Foi minha primeira vez no evento e fiquei impressionada com a qualidade. O Tocantins precisa de iniciativas como esta, que aproximam os produtores das principais referências da reprodução bovina”, disse.
Instituições parceiras também destacaram a relevância do encontro. Fabrício Vasconcelos, do SENAR Tocantins, lembrou que técnicos e instrutores da instituição participaram das atividades. “Eles acompanharam as atualizações mais recentes em inseminação e reprodução, conhecimento que será aplicado nas propriedades e vai contribuir para otimizar a produção e aumentar a rentabilidade do produtor rural”, explicou.
Já Josely Sobreira, médico veterinário e gerente de demanda da MSD Saúde Animal, reforçou o papel da inovação. “Para a MSD, é fundamental estar presente. Nossa história está ligada ao desenvolvimento de tecnologias para a pecuária, e hoje o grande desafio é aliar biotecnologia, manejo eficiente e gestão para reduzir custos e aumentar a produtividade das fazendas”, pontuou.
O evento foi realizado pela Clivar Reprodução Bovina, em parceria com a MSD Saúde Animal e o Senar Tocantins, e contou com apoio da Remate 63, Cargill/Nutron, Ulbra Palmas, ST Repro, Pronto Fibra, MF Cast e SmartPEC.
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