A estudante da Universidade Federal do Tocantins (UFT) Isabela Enumo, que viveu uma situação que reflete a imprudência no trânsito, falou de uma de suas experiências como pedestre. “Eu olhei, esperei o sinal fechar e fui atravessar na faixa. Mesmo assim, um carro quase me atropelou. O motorista não freou e eu tive que voltar correndo para a calçada. Foi desesperador”, relata.
Casos como o de Isabela reforçam um alerta: a segurança no trânsito é responsabilidade de todos. A Prefeitura destaca que não apenas os condutores devem estar atentos, mas também os pedestres, que precisam usar as faixas de travessia, respeitar os semáforos e evitar o uso do celular ao caminhar. Pequenas distrações podem ter consequências fatais.
O gerente de Educação para o Trânsito da pasta, Antônio Gonçalves Portelinha Neto, reforça o alerta à população. “Todos precisam se lembrar que o trânsito é formado por pessoas, independentemente do meio de locomoção utilizado”, destaca.
O que diz a lei
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) traz como premissa que os veículos de maior porte possuem responsabilidade em relação aos veículos de menor porte, os motorizados pelos não motorizados e, todos, pela integridade dos pedestres. Portanto, o cuidado com o pedestre no trânsito é fator primordial a ser observado pelos condutores de qualquer veículo, principalmente nos momentos de travessia de uma avenida da Capital.
O pedestre, por sua vez, possui responsabilidade no trânsito, não devendo, por exemplo, andar nas pistas destinadas a veículos, exceto no momento de cruzá-las quando for permitido ou andar fora da faixa própria e passarela. É válido ressaltar que o pedestre sempre terá prioridade de passagem nas faixas delimitadas para travessia de via quando não houver semáforo.
Os condutores, portanto, devem estar atentos à velocidade do veículo quando se aproximarem desses locais. O pedestre, por sua vez, para resguardar a sua segurança, deve parar e observar o fluxo de veículos, dando sinal de vida e indicando que irá realizar a passagem.
