Cultura
Confere Música e Festival Bem Ali se unem para impulsionar a cena musical independente do Tocantins


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Entre os dias 06 e 12 de julho, produtores, músicos, técnicos e DJ ‘s têm encontro marcado na 5ª edição da Confere Música, o principal evento de capacitação da cena musical independente do Tocantins. Organizada pelos jornalistas culturais Cecília Santos e Philipe Ramos, este ano a Confere integra a programação do Festival Bem Ali 2023 e acontece 100% presencialmente pela primeira vez desde a sua criação em 2020.
Com o objetivo de estimular conexões, capacitar e acelerar a cena da música independente do Tocantins, ao longo da programação, os participantes terão acesso a uma agenda de oficinas, debates e mentorias que promovem discussões sobre o cenário musical e seus principais desafios, abordando temas relacionados ao universo do entretenimento e da música da região amazônica.
O evento será realizado na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e terá início no dia 06/07, às 19h, com a oficina O que faz um DJ? – Bate papo sobre construção de DJset, pesquisa musical e gestão de vibe’ ministrada pelo jornalista e DJ Sosti Reis (MG). Produtor e integrante do coletivo Masterplano (Belo Horizonte), Supololo é o nome de DJ do pesquisador, apaixonado pela amérika latina e pelas sensações que fogem da imagem pré estabelecida de música dos trópicos. A percussão, as paisagens sonoras urbanas e os rituais obscuros guiam o seu trabalho. Reggaeton, perreo, cumbia, techno e telenovelas são referências constantes em seus sets. Na semana seguinte, no dia 11 de julho, também às 19h, haverá uma mesa de discussão com o tema “Como fazer projetos e participar de editais?” com a participação do produtor cultural Leonardo Beltrão. Mineiro, com atuação há vários anos no mercado cultural, Leonardo tem experiência no desenvolvimento, na produção e na gestão de projetos culturais. Foi parecerista do Ministério da Cultura (MinC) e do Fundo Estadual de Cultura e atuou junto à instituições e projetos como Inhotim, Sesc Palladium, Conexão Vivo, Fundação Clóvis Salgado / Palácio das Artes, Nexo Investimento Social, plataforma Prosas. Na Secretaria Municipal de Cultura de BH, foi responsável por coordenar os editais do Fundo e do Incentivo Fiscal da Diretoria de Fomento e Economia da Cultura.
No dia seguinte (12 de julho), no mesmo horário (19h), Leonardo aprofunda o tema na oficina ‘Como fazer projetos’. Com três horas de duração, a programação proporcionará uma mentoria aos participantes, que poderão compartilhar suas ideias e dúvidas com o produtor cultural. Toda a programação da Confere é gratuita, mas as vagas para as oficinas são limitadas. As inscrições podem ser feitas por meio da plataforma Sympla.
A Confere
A Confere Música surgiu durante o período de pandemia do novo coronavírus, ainda em 2020, e ao todo a conferência já teve seis quatro edições e envolveu mais de mil pessoas. Ao longo de suas quatro edições, a conferência vem promovendo discussões que buscam encontrar soluções, ideias e e enfrentar os desafios da música regional, oferecendo alternativas para impulsionar o que acontece fora do eixo Sul-Sudeste. As oficinas são voltadas para a profissionalização de artistas da região Norte, proporcionando um espaço para a construção de parcerias e colaborações em projetos futuros.
“Encontramos na proposta uma alternativa para levar incentivos aos artistas locais e demais estados do Norte. Nós ficamos todo esse tempo carente de eventos, então temos o objetivo de movimentar a cena local, mesmo que seja de forma virtual, porque essa é nossa atual realidade, apesar da vacina”, aposta Cecília Santos.
A conferência já foi contemplada com o Prêmio Aldir Blanc Tocantins do Governo do Estado do Tocantins e este ano faz parte da programação do Festival Bem Ali, que recebeu o patrocínio da Funarte. Com data marcada para o dia 05 de agosto, o festival promete agitar a cidade com shows das bandas Far From Alaska (São Paulo/Rio Grande do Norte), Hellbenders (Goias), The Mönic (São Paulo), além das bandas tocantinenses Wizened Tree, Boca de Cantora, Os Piabas, Big Marias e Móia Cumbia.
Além das apresentações musicais, o festival, que acontece no Shopping Capim Dourado, também contará com a participação da companhia Circo os Kaco (Tocantins), um palco eletrônico com a Terach Project e a grande final da Batalha do Cultural, a maior disputa de rap da cidade, reunindo os principais MC’s tocantinenses
SERVIÇO:
Quando: 06/07 às 19h
Oficina: O que faz um DJ? bate papo sobre construção de DJset, pesquisa musical e gestão de vibe – Sosti Reis (MG)
Gratuito
Quando: 11/07 às 19h
Mesa: Como fazer projetos e participar de editais? com o produtor cultural Leonardo Beltrão (MG)
Gratuito
Quando: 12/07 às 19h
Oficina: Mentoria sobre como fazer projetos – Leonardo Beltrão
Gratuito
Cultura
Vozes Silenciadas estreia no Tribunal de Justiça do Tocantins


Vozes Silenciadas estreia no Tribunal de Justiça do Tocantins com Meire Maria Monteiro e Grupo Vozes de Ébano
Memória, justiça e representatividade
O espetáculo é uma realização do Poder Judiciário do Tocantins, da Comissão de Gestão da Memória e da Esmat. A proposta é valorizar a memória histórica e promover debates sobre justiça social e igualdade racial. Vozes Silenciadas transforma o palco em espaço de reflexão sobre o passado e o presente das mulheres negras brasileiras.
A história real de Paula
Interpretada por Meire Maria Monteiro e pelo Grupo Vozes de Ébano, Paula foi uma mulher escravizada que, em 1858, conquistou sua liberdade na Justiça, trinta anos antes da Lei Áurea. Seu processo tramitou na antiga Comarca de São João da Palma, atual Paranã, e hoje integra os arquivos históricos do Judiciário tocantinense.
A arte negra em cena
O espetáculo une música ao vivo, performance e depoimentos poéticos. Canções como O Canto das Três Raças, Zumbi e A Carne criam atmosfera de resistência e memória. Um dos momentos mais marcantes é quando Paula afirma, em cena, que não aceita ser vista como resto da história, mas como raiz e voz, reafirmando seu protagonismo.
Reflexão e futuro
Idealizado pela desembargadora Ângela Issa Haonat, o projeto convida o público a refletir sobre as “Paulas” de hoje, mulheres negras que seguem enfrentando desigualdades estruturais. Ao ocupar o TJTO, o espetáculo reforça o papel do Judiciário na preservação de memórias e no compromisso com a igualdade racial.
Serviço
Espetáculo: Vozes Silenciadas
Data: Segunda-feira, 17 de novembro
Horário: 19h
Local: Auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins
Entrada: Franca
Classificação: Livre
Ficha técnica
Idealização: Desembargadora Ângela Issa Haonat
Pesquisa: Cynthia Aires e Whebert Araújo
Dramaturgia: Cinthia Abreu e Fran Santos
Direção geral: Whebert Araújo e Valdeir Santana
Atriz: Meire Maria Monteiro
Grupo Vozes de Ébano: Cinthia Abreu, Fran Santos e Malusa
Direção musical: Mello Júnior
Banda: Japa, Cleyton Silva e Renato Rezende
Realização: TJTO, Comissão de Gestão da Memória e Esmat
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Cultura
Tocantins em Concerto encerra turnê nacional em Porto Velho


Tocantins em Concerto encerra turnê nacional em Porto Velho, reunindo mais de mil pessoas e levando o som do Cerrado às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O som do Cerrado ecoa pelo Brasil
Sob a direção artística do maestro Bruno Barreto, o espetáculo lotou o teatro e coroou uma jornada de música, intercâmbio e emoção que percorreu cidades das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, totalizando mais de mil pessoas beneficiadas diretamente nas apresentações presenciais. Entre as canções que ecoaram no teatro, composições de Juraildes da Cruz, Lucimar, Dorivã e Braguinha Barroso ganharam novos contornos com arranjos sinfônicos executados pela orquestra formada por músicos residentes no Tocantins.
O público vibrou, cantou e se emocionou com o espetáculo que fez da música uma ponte entre biomas, sotaques e identidades culturais, fortalecendo o diálogo entre o Cerrado e a Amazônia.
Vozes que emocionam
O músico e compositor Bado, um dos grandes nomes da música regional e convidado especial da apresentação em Porto Velho, celebrou o encontro entre artistas e povos do Norte do país. “Participar do Tocantins em Concerto foi uma experiência de profunda emoção. É um projeto que resgata nossas raízes, mas também aponta para o futuro, mostrando como a música popular e a orquestral podem dialogar de maneira harmoniosa e grandiosa. Senti uma energia linda do público, um reconhecimento da força da nossa arte regional”, afirmou.
O maestro Marcelo Yamasaki, da Orquestra Villa-Lobos, também destacou a importância da iniciativa como espaço de valorização da música brasileira. “O Tocantins em Concerto é um projeto de altíssimo nível artístico e simbólico. Ele representa uma vitória da música que nasce do chão do Brasil, das tradições e das comunidades que moldam a nossa identidade. Ver músicos do Tocantins cruzando o país e levando esse som para o Norte e o Nordeste é algo inspirador”, destacou.
Circulação nacional
Desde a estreia em Palmas (TO), no início de outubro, o Tocantins em Concerto percorreu uma rota cultural que incluiu Araguaína (TO), Goiânia (GO), Maceió (AL), Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO), promovendo não apenas concertos gratuitos, mas também oficinas educativas e masterclasses com músicos e estudantes locais.
O balanço final registra mais de 1 mil pessoas alcançadas diretamente nas apresentações e centenas de participantes nas atividades formativas, reafirmando o compromisso do projeto com a democratização da cultura e o fortalecimento da identidade musical tocantinense.
Do Tocantins para o Brasil
O maestro Bruno Barreto, diretor artístico do projeto, destacou que o Tocantins em Concerto cumpriu sua missão de levar o som do Cerrado para diferentes cantos do país, celebrando a diversidade cultural e democratizando o acesso à arte. “Encerramos essa turnê com o coração cheio. Em cada cidade, encontramos públicos curiosos, emocionados e receptivos à proposta de unir o popular ao erudito. Isso é democratizar a cultura: criar pontes entre lugares, histórias e sensibilidades”, afirmou.
Ele também ressaltou o impacto social da iniciativa: “Mais do que concertos, promovemos encontros — entre o Cerrado e a Amazônia, entre tradição e inovação, entre artistas e plateias. O Tocantins em Concerto mostrou que a nossa música tem força, tem alma e merece estar nos grandes palcos do Brasil.”
Sobre o projeto
Realizado pela Associação Viva Música, o Tocantins em Concerto foi patrocinado pela Petrobras, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, via Ministério da Cultura. Selecionado na maior chamada pública da história da Petrobras — o edital Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos —, o projeto foi o único do Tocantins contemplado na categoria Produção e Circulação.
Durante toda a turnê, o concerto reafirmou o compromisso com a acessibilidade, garantindo interpretação em Libras e ações voltadas a crianças e jovens com deficiência, além de incentivar a formação musical e o intercâmbio artístico em todas as cidades visitadas.
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Exposição do Povo Krahô encanta público na COP30


Mostra de Emerson Silva sobre o Povo Krahô celebra a cultura indígena do Tocantins e emociona o público durante a COP30, em Belém.Exposição do Povo Krahô encanta público durante a COP30 em Belém
O evento ocorre de 10 a 21 de novembro e reúne chefes de Estado, ministros, diplomatas, cientistas, ativistas e representantes de mais de 190 países.
Arte tocantinense na COP30
Além das discussões globais sobre o clima, a COP30 também é palco de manifestações culturais que celebram a diversidade amazônica.
Entre elas, está a Exposição do Povo Krahô, em cartaz no Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso, selecionada pelo Sesc Pará dentro do projeto Sesc Amazônia das Artes 2025.
Segundo Emerson Silva, a decisão de manter a mostra em Belém durante a COP30 partiu do Sesc Pará, como forma de ampliar o acesso do público internacional à arte tocantinense.
“É uma honra ter um trabalho que poderá ser visto por pessoas do mundo inteiro durante a COP30. A cultura indígena é essencial nos debates sobre o meio ambiente e o clima”, destacou o artista.
Histórias e saberes do Povo Krahô
A Exposição do Povo Krahô retrata a cosmologia, o cotidiano e os rituais da etnia por meio de fotografias, documentário e livro bilíngue.
O projeto foi viabilizado com recursos próprios e apoio da Secretaria de Cultura do Tocantins, via Lei Paulo Gustavo, além de incentivo do Projeto Sesc Cultura ConVida.
A mostra já foi exibida em Palmas, São Luís e Teresina, ampliando o alcance da cultura tocantinense e promovendo o diálogo entre arte, ancestralidade e sustentabilidade.
Trajetória do artista
Com mais de 23 anos de carreira, o fotojornalista Emerson Silva é um dos principais nomes da fotografia tocantinense.
Ele já participou de exposições nacionais e internacionais, como Women That Make a Difference, na sede da ONU em Genebra, e o Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Atualmente, Emerson integra a Associação de Arte Ninho Cultural e o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI/IFTO), além de colaborar com o WWF Brasil e o MAM-SP.
A cultura indígena como pilar da sustentabilidade
Para Emerson, expor a arte do Povo Krahô durante a COP30 é uma forma de reforçar a importância dos povos originários na preservação ambiental.
“A voz indígena sempre foi central na defesa do planeta. Ao conhecer a cultura Krahô, entendemos o valor da convivência respeitosa com a natureza”, afirmou.
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