Economia
Construção civil no Tocantins: expectativa de crescimento exige atenção redobrada com segurança elétrica durante obras

Para evitar acidentes, especialista diz que profissionais da construção civil como pedreiros, serventes e pintores, devem seguir dicas de segurança
Com um cenário aquecido em 2022 e com o fim do período chuvoso se aproximando no Tocantins, a construção civil tende a seguir sua tendência de expansão no Estado em 2023. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no Brasil a expectativa de crescimento é alta, com previsão de aumento de 4,5%, impulsionada pela estabilidade do preço dos materiais de construção e pela melhora na economia do País.
Com a perspectiva de mais obras e mais trabalhadores empregados, a Energisa Tocantins alerta para a importância de se tomar medidas de segurança envolvendo a rede elétrica na hora de construir, obedecendo a distância segura, e ao manusear os equipamentos próximos aos fios de energia. Em 2022, por exemplo, a empresa identificou casos de acidentes envolvendo a rede elétrica e que poderiam ser evitados.
“Em um deles fomos acionados, por meio do Centro de Operações Integrado (COI), para atender uma ocorrência de acidente em nossa rede. Quando a equipe chegou no local, foi constatado que um trabalhador da construção civil estava no 1º piso da edificação e recebeu um choque elétrico ao movimentar uma barra de ferro de seis metros em direção da rede elétrica”, contou a Coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalho na Energisa Tocantins Luciana Santos Teixeira.
Ela destaca que situações como esta podem ser evitadas, caso os profissionais da construção civil como pedreiros, serventes e pintores, sigam dicas preventivas de segurança. “É importante que todos estejam conscientes sobre as distâncias mínimas de segurança da rede elétrica. Para garantir a segurança, é necessário manter uma distância mínima de três metros, especialmente quando estiver manuseando barras de ferro ou utilizando andaimes. Também é importante ressaltar que não se deve tentar mexer na fiação de forma a afastá-la do local da construção, sob nenhuma hipótese. Apenas as equipes da concessionária de energia estão autorizadas e preparadas para realizar esse tipo de trabalho”, disse.
Outro ponto destacado pela profissional de segurança é de que, mesmo sem haver contato direto dos equipamentos com os fios, a proximidade de um equipamento ou ferramenta de trabalho com a rede pode causar uma descarga por indução elétrica, provocando lesões ou até mesmo a morte de um profissional. “Por isso, é fundamental que os cuidados com a rede elétrica sejam redobrados durante as obras e que as orientações de profissionais capacitados sejam sempre seguidas”.
Confira abaixo algumas orientações de segurança que podem ser instituídas em obras aqui no Tocantins e que podem evitar acidentes com a rede elétrica:
- Manter distância segura da rede elétrica, principalmente ao movimentar materiais metálicos, como barras de ferro e arames;
- Caso não seja possível o distanciamento, é preciso solicitar a proteção das partes energizadas da rede com risco de contato acidental;
- Evitar o uso de extensores nos cabos ao fazer a pintura de fachadas, pois eles poderão se aproximar ou tocar na rede elétrica;
- Planejar como os andaimes serão colocados, com sinalização correta quando estiver próxima à rede de energia;
- Ter cuidado ao manobrar caminhões para que não encostem ou danifiquem a rede elétrica;
- Nunca basculhar caminhões caçamba debaixo da rede elétrica;
- No momento de instalar ou consertar antenas, escolher um lugar afastado dos fios, observar quando o tempo estiver bom, sem chuva. Caso a antena caia na fiação, nunca segurar ou tentar recuperar;
- Consultar sempre um profissional capacitado para este tipo de serviço ou a sua Concessionária de Energia.
Caso algum cliente ou construtora necessite dos serviços da Energisa em relação a obras, a solicitação deve ser feita com antecedência. Os prazos para atendimento variam de acordo com os serviços e documentação apresentada. Os canais de comunicação são:
Sebrae
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Faet e Senar
Eleição FAET 2026 terá chapa única liderada por Paulo Carneiro
Eleição FAET 2026 terá chapa única “Aliança pelo Agro”, liderada por Paulo Carneiro. Diretoria será responsável pelo mandato de 2026 a 2029.

A eleição FAET 2026 já tem sua configuração definida: uma única chapa foi registrada para concorrer à diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), com votação marcada para o dia 3 de outubro. A “Aliança pelo Agro”, encabeçada pelo atual presidente da entidade, Paulo Carneiro, foi oficialmente registrada nesta segunda-feira, 14 de julho, na sede da FAET, em Palmas.
Segundo o presidente, a composição da chapa única reforça o alinhamento e o compromisso com o fortalecimento do setor agropecuário no Tocantins. “Essa composição representa a confirmação da unidade deste grupo em benefício do produtor rural tocantinense e também a certeza de que estamos no caminho certo para fortalecer cada vez mais a entidade, que é a representação maior do agro do nosso estado”, afirmou Carneiro.
Registro da chapa na eleição FAET 2026
Durante o ato de registro da chapa “Aliança pelo Agro”, foram entregues à Comissão Eleitoral a ficha de qualificação e todos os documentos exigidos dos membros da nova diretoria e do Conselho Fiscal. A documentação foi protocolada de forma presencial e cumpre todos os requisitos estatutários.
A diretoria eleita será responsável pela gestão da FAET entre os anos de 2026 a 2029, conduzindo ações voltadas ao fortalecimento do setor agropecuário, qualificação de produtores e defesa institucional.
Composição da chapa única na eleição FAET 2026
Diretoria – Titulares
- Presidente: Paulo Carneiro
- 1º Vice-presidente: Frederico Sodré dos Santos
- 2º Vice-presidente: José Eduardo Guimarães Mota
- 1º Secretário: Vanderlei Silva
- 2º Secretário: Francisco Carlos Assi Tozzatti
- 1º Tesoureiro: Eurípedes Martins Costa
- 2º Tesoureiro: Darcy Dário Drews
Diretoria – Suplentes
- Simone da Silva Sandri Rocha
- Paulo Vieira Labre
- Jhonatha Araújo Silva
- Fabrício Henrique Ribeiro Cândido
- Flávia Caroline Germendorff
Conselho Fiscal – Titulares
- Jackson Souza Lima
- Valdemar Batista Nepomuceno
- Ozenira Caldeira Marques
- Cleiton Marinho de Brito
- Marcos Antônio Feitoza da Costa
Conselho Fiscal – Suplentes
- Raimundo Nonato Pessoa da Silva
- Mércio Viana de Oliveira
- Edilson Gabino de Sousa
- Saulo Soares
- Gilvânia Barros Camarço
Continuidade da liderança na eleição FAET 2026
Paulo Carneiro já lidera a FAET e segue como o principal nome do setor no estado. Sua recondução à presidência demonstra apoio maciço dos sindicatos rurais, cooperativas e produtores, refletindo uma gestão marcada por estabilidade, investimento em capacitação e representatividade nacional junto à CNA.
Além disso, a permanência de Carneiro fortalece o diálogo com instituições federais, estaduais e o sistema S, como o SENAR, parceiro direto nas ações educativas voltadas ao produtor rural.
Impacto da eleição FAET 2026 no agro tocantinense
A FAET é um dos pilares do agronegócio tocantinense. Sua diretoria atua diretamente na formulação de políticas públicas, defesa de pautas como crédito rural, infraestrutura, regularização fundiária e inovação tecnológica no campo.
A eleição FAET 2026, mesmo com chapa única, é decisiva para o futuro da federação e representa um novo ciclo de trabalho.
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Economia
Tarifa de 50% dos EUA ameaça agro e exportações do Brasil
Tarifa de 50% dos EUA pode afetar agronegócio, indústria e exportações brasileiras. Tocantins também sente os reflexos indiretos da medida.

Medida proposta por Donald Trump acende alerta em estados exportadores e pode afetar o Tocantins indiretamente
Brasil exportou US$ 35 bilhões aos EUA em 2024
Com os Estados Unidos figurando como o segundo principal parceiro comercial do Brasil, o volume exportado em 2024 ultrapassou US$ 35 bilhões. Os principais estados exportadores para o país norte-americano são:
- São Paulo – Aviões, peças industriais, automóveis e suco de laranja
- Minas Gerais – Café, minério de ferro, pedras preciosas
- Paraná – Açúcar, etanol, carnes e maquinário
- Rio Grande do Sul – Fumo, calçados e grãos
- Santa Catarina – Carnes processadas, móveis e tecidos
Produtos brasileiros na mira da tarifa de 50% dos EUA
A medida atinge diretamente produtos que compõem a base da pauta exportadora brasileira, como:
- Carne bovina
- Suco de laranja
- Café
- Aviões regionais da Embraer
- Cobre, aço e alumínio
O aumento da tarifa pode elevar os preços nos Estados Unidos, mas, sobretudo, prejudicar a competitividade dos produtos brasileiros, levando à perda de espaço em mercados internacionais.
Impactos no Tocantins: efeito indireto, mas preocupante
Embora o Tocantins não esteja entre os maiores exportadores para os EUA, a tarifa de 50% dos EUA pode provocar reflexos indiretos significativos. A economia do estado depende fortemente do agronegócio, com destaque para:
- Soja – Cerca de 89% da pauta de exportação
- Carne bovina – Aproximadamente 10%
- Milho e arroz – Volumes menores, porém estratégicos
Além disso, insumos agrícolas, peças industriais e fertilizantes — parte deles originários dos EUA ou impactados por tarifas em cadeias integradas — podem se tornar mais caros para o produtor tocantinense.
Entre as possíveis consequências estão:
- Redução da demanda internacional por carne bovina
- Pressão sobre os preços pagos aos produtores locais
- Aumento no custo de produção agrícola
- Dificuldade de acesso a novos mercados no curto e médio prazo
Importações brasileiras dos EUA somaram US$ 40 bilhões em 2024
Do outro lado da balança, o Brasil importou cerca de US$ 40 bilhões dos Estados Unidos. Os principais estados importadores foram:
- São Paulo – 17,4% do total, com destaque para combustíveis, fármacos e tecnologia
- Rio de Janeiro – Petróleo refinado e produtos químicos
- Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – Insumos industriais, gás natural e fertilizantes
O aumento dos custos desses produtos pode impactar negativamente setores industriais e agrícolas, com repercussões em cadeia para estados como o Tocantins.
Governo brasileiro reage à proposta de Trump
O governo Lula já manifestou repúdio à proposta e estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Retaliações comerciais também estão sendo analisadas, embora não esteja claro se produtos com presença no Tocantins serão incluídos.
Mesmo sendo, por enquanto, apenas uma promessa de campanha, a tarifa de 50% dos EUA já gera incertezas e movimenta os bastidores do comércio exterior brasileiro. A orientação de especialistas é que estados e produtores se preparem, buscando diversificar mercados e fortalecer cadeias produtivas regionais.
Cautela e planejamento são essenciais
A medida proposta por Trump acende um sinal de alerta. Enquanto os grandes polos exportadores enfrentam perdas diretas, estados como o Tocantins precisam se preparar para os efeitos indiretos. A diversificação de mercados, o estímulo à produção local e o fortalecimento da indústria regional serão fundamentais para minimizar os impactos da tarifa de 50% dos EUA.
Por Jaciara Barros
Portal Jaciara Barros – Jornalismo com olhar local e impacto global
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