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COP30: Governo Federal reúne bancos públicos e rede hoteleira em Belém para acelerar acesso a crédito
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Evento é realizado em parceria com Governo do Estado e Prefeitura de Belém. A capital paraense sediará a COP30 em novembro de 2025 e deve receber 50 mil pessoas no período
Nesta terça-feira (18), empresários da rede hoteleira de Belém (PA) se reuniram com representantes de instituições financeiras públicas para detalhamento das linhas de financiamento disponíveis para o setor. O evento articulado pela Secretaria Extraordinária para a COP30 (Secop), vinculada à Casa Civil da Presidência da República, em parceria com governo do estado e município, teve por finalidade acelerar o processo de ampliação da oferta de hospedagem durante a COP30, Convenção da ONU sobre Mudança do Clima, que acontecerá na capital paraense em novembro de 2025.
De acordo com dados da Secop, são aproximadamente 16 mil leitos, em cerca de 100 hotéis passíveis de tomada de crédito. O secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia, destacou a ampla adesão de representantes do setor hoteleiro. “A participação da classe empresarial foi grande e acredito que renderá resultados muito positivos para construção, reformas, retrofitagem, ampliação, aquisição de mobiliário, e até mesmo para garantir capital de giro para os empreendimentos de hotelaria”.
O ministro do turismo sinalizou que o Governo Federal articulou juntou aos bancos condições mais favoráveis de financiamento. “Nós estamos reunindo diretores e vice-presidentes dos bancos para apresentar um conjunto de linhas de crédito aos representantes do trade turístico de Belém. Dialogamos com essas instituições para que seja oferecido crédito com condições especiais e redução da burocracia”, pontuou Celso Sabino.
Após a abertura do evento, os empresários se reuniram com os representantes dos bancos para rodadas de negociação. O encontro teve presença do ministro do Turismo, Celso Sabino, do secretário-extraordinário para a COP30, Valter Correia da Silva, da vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, e do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, além de agentes do BNDES, Caixa, Banco do Brasil, Banco do Pará e Banco da Amazônia.
Na ocasião, o prefeito Edmilson Rodrigues assinou decreto que permite a renegociação de dívidas municipais de empresas do setor hoteleiro. A medida permite que os empresários consigam acessar os créditos e condições oferecidas pelos bancos
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Lula inaugura a nova Ponte de Xambioá no Araguaia
Presidente Lula inaugura a Ponte de Xambioá, obra estratégica que liga Tocantins e Pará e impulsiona o desenvolvimento logístico do Norte. A cerimônia está marcada para a próxima terça-feira, 18.
Xambioá (TO) se prepara para viver um dos momentos mais aguardados das últimas décadas: a inauguração oficial da Ponte de Xambioá, marcada para a próxima terça-feira, 18, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A grandiosa estrutura de 1.724 metros, erguida sobre o rio Araguaia, liga definitivamente os municípios de Xambioá, no Tocantins, e São Geraldo do Araguaia, no Pará. A obra representa um marco para a infraestrutura nacional e para o desenvolvimento da região Norte, integrando um corredor logístico essencial para o escoamento de grãos.
Considerada uma das obras mais importantes do país no segmento de transportes, a Ponte de Xambioá recebeu investimento superior a R$ 230 milhões, valor que inclui a construção da ponte e dos acessos viários. A etapa final, responsável por conectar a estrutura de forma segura à malha rodoviária, foi concluída em 2025 após aporte de mais R$ 28,6 milhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com isso, a ligação física entre Tocantins e Pará está completamente viabilizada.

Ponte de Xambioá, ligação estratégica entre Tocantins e Pará
A entrega da ponte traz profundas transformações para a logística nacional. Ela consolida um trecho estratégico do corredor da BR-155, principal rota utilizada para o escoamento da produção agrícola do Matopiba — região formada por partes de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, reconhecida como uma das fronteiras agrícolas mais dinâmicas do Brasil. A estrutura substitui de maneira definitiva o antigo sistema de balsas, reduzindo custos, tempo de viagem e riscos enfrentados pelos transportadores.
Mais do que travessia: um eixo de desenvolvimento regional
Além da travessia sobre o Araguaia, o projeto da Ponte de Xambioá inclui intervenções urbanas fundamentais para o município, como ruas marginais e um contorno viário projetado para melhorar o fluxo de veículos pesados. A obra reduz significativamente o tráfego de caminhões dentro da área urbana de Xambioá, oferecendo mais segurança para os moradores e maior organização no trânsito da cidade.
Esses investimentos ampliam a capacidade de circulação e criam condições para um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável da região. O novo contorno viário também prepara o município para receber novos empreendimentos e para acompanhar o crescimento natural da economia local, impulsionada por sua localização estratégica.
Para especialistas e para o setor produtivo, a ponte representa a abertura de um ciclo de oportunidades. A substituição das balsas por uma ligação rodoviária permanente corrige um gargalo histórico enfrentado por motoristas e produtores rurais, que dependiam de um sistema lento e frequentemente sujeito a interrupções por fatores climáticos.
Redução de custos logísticos e mais competitividade
A inauguração da Ponte de Xambioá promete impactar diretamente o custo do frete e a eficiência logística da região Norte e de todo o corredor do Matopiba. A ligação permanente diminui filas, elimina a necessidade de espera pela travessia fluvial e reduz significativamente o tempo de deslocamento entre Tocantins, Pará e os portos localizados mais ao norte do país.
Para o presidente do Sindicato Rural de Xambioá, José Ricardo Almeida, o impacto econômico será expressivo. “Com a ponte, eliminamos um gargalo histórico. A redução no tempo de viagem e a garantia de um fluxo contínuo devem diminuir substancialmente o custo do frete para escoar a produção rumo aos portos do Norte e Nordeste”, destaca.
Além dos ganhos no escoamento agrícola, a ponte estimula a circulação de pessoas, fortalece o comércio regional, facilita o acesso a serviços e amplia a integração entre comunidades antes separadas pelo rio. A obra também fortalece o eixo de ligação entre as regiões Norte e Centro-Oeste, ampliando a competitividade econômica de todo o entorno.
Marco histórico para Tocantins e Pará
Há décadas esperada pela população, a entrega da Ponte de Xambioá simboliza o fechamento de um ciclo de demandas antigas das comunidades locais, gestores públicos e empresários. A obra traz respostas concretas para problemas que afetavam o desenvolvimento do Vale do Araguaia, representando uma conquista para toda a região.
A integração permanente entre Tocantins e Pará reforça o papel estratégico do Araguaia na economia nacional e fortalece o potencial da BR-155 como um dos principais corredores logísticos do país. A presença do presidente Lula na inauguração destaca a relevância do empreendimento e marca um momento de celebração para os moradores da região.
Com infraestrutura moderna, fluxos mais rápidos e maior segurança, a ponte inaugura uma nova etapa para Xambioá e para todo o Matopiba, preparando a região para crescer com mais força, competitividade e conectividade.
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COP30 Belém: Portugal investe e Lula faz apelo global
COP30 Belém: Portugal anuncia investimento e Lula convoca líderes mundiais a agir pela Amazônia e pela transição climática.
O governo brasileiro, sob o comando do presidente Lula, prometeu contribuir com US$ 1 bilhão, enquanto a Indonésia já havia se comprometido com valor idêntico. O aporte português foi recebido como sinal de engajamento europeu na luta climática.
Portugal reforça compromisso ambiental
O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, confirmou durante a abertura da COP30 um aporte de € 1 milhão ao Tropical Forests Forever Facility (TFFF) — fundo internacional voltado à conservação de florestas tropicais.
Montenegro declarou que “Portugal ficará como um país fundador” do mecanismo e que o governo português pretende “participar desde o início de uma iniciativa concreta de preservação florestal, alinhada ao desenvolvimento sustentável e à justiça climática”. A iniciativa posiciona Portugal como um dos primeiros países europeus a assumir compromisso financeiro direto com o TFFF, reforçando os laços entre conservação, financiamento climático e cooperação internacional.
O investimento foi recebido positivamente pelo Brasil e pela comunidade internacional como um sinal de que o continente europeu passa a dar passos mais visíveis na agenda de financiamento para florestas tropicais.
Lula exalta papel da Amazônia e critica inércia global
Ao abrir a sessão plenária, Lula classificou a COP30 como “a COP da verdade” e cobrou que os países “levem a sério os alertas da ciência”. Citando que 2024 foi o primeiro ano com a temperatura média global acima de 1,5°C, o presidente referiu o relatório do PNUMA, segundo o qual o planeta ruma a 2,5°C até 2100, e o Mapa do Caminho Baku-Belém, que projeta mais de 250 mil mortes por ano e queda de até 30% do PIB global se a inação persistir.
Ele também apontou dois descompassos a superar — a distância entre diplomacia e vida real e o descompasso entre geopolítica e urgência climática — e defendeu acelerar a transição energética e proteger a natureza como as formas mais efetivas de conter o aquecimento.
Apelo por justiça climática e união global
No momento mais simbólico de seu discurso de abertura da Cúpula dos Líderes da COP30, Lula evocou a crença dos povos indígenas Yanomami — de que “cabe aos seres humanos sustentar o céu, para que ele não caia sobre a Terra” — para ilustrar a responsabilidade coletiva diante da crise climática.
Ele reforçou que “temos que abraçar um novo modelo de desenvolvimento mais justo, resiliente e de baixo carbono” e declarou: “Espero que esta Cúpula contribua para empurrar o céu para cima e ampliar nossa visão para além do que enxergamos hoje”.
O presidente ainda destacou que a justiça climática está diretamente ligada ao combate à fome, à pobreza e às desigualdades sociais, e chamou atenção para o papel das comunidades tradicionais e povos indígenas na defesa da floresta.
COP30 Belém como marco histórico
Ao sediar pela primeira vez uma conferência global sobre o clima no coração da Amazônia, o Brasil marca um momento inédito na trajetória das COP30. Desde a realização da primeira reunião das Partes da United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC) em Berlim, em 1995, esta conferência já passou por dezenas de edições — mas nenhuma havia sido realizada em uma região tão diretamente conectada ao principal sumidouro de carbono do planeta.
A escolha de Belém, no Pará, não se trata apenas de uma mudança geográfica: é simbólica. Conforme destaca a plataforma oficial de divulgação da COP30, a cidade “oferece ao mundo uma plataforma única para discutir soluções climáticas, ancoradas no coração da Amazônia”.
Analistas apontam que o evento pode representar um ponto de virada, não apenas para revisar compromissos, mas para mudar o modo como florestas tropicais, justiça climática e agenda de desenvolvimento são tratados globalmente. Americas Quarterly+1
Por que Belém e por que agora
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A cidade de Belém e a região amazônica simbolizam múltiplos desafios ambientais e sociais: desmatamento, perda de biodiversidade, vulnerabilidade de comunidades tradicionais, bem como riqueza natural incomparável. Americas Quarterly+1
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A preparação para a COP30 inclui investimentos em infraestrutura urbana, mobilidade e governança local, reforçando que o evento busca também gerar legado para o território anfitrião — e não apenas um palco para discursos.
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A realização da COP30 no Brasil ocorre num momento em que a própria UNFCCC exige aceleração: relatórios recentes apontam que embora progressos existam, não estão no ritmo necessário para alcançar os objetivos do Acordo de Paris.
O esperado legado
Com a COP30 em Belém, espera-se que se avancem compromissos mais firmes em três frentes principais:
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Financiamento climático — fundos para adaptação, mitigação e participação de países vulneráveis.
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Transição energética — acelerar a saída dos combustíveis fósseis e adotar fontes renováveis com justiça social.
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Metas de descarbonização e florestas tropicais — valorizar florestas como ativos no combate à mudança do clima, integrando povos indígenas e comunidades tradicionais nas decisões.
Em Belém, ciência, política e espiritualidade se cruzam: a Amazônia, com sua diversidade e complexidade, oferece um palco onde o discurso de proteção ambiental se vincula diretamente à vida das pessoas e das comunidades que convivem com ela. Este contexto torna a COP30 não apenas mais um encontro diplomático, mas um marco histórico — uma convocação global para agir com urgência, responsabilidade e equidade.
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Renan Filho visita obras das pontes de Xambioá e Aguiarnópolis
Renan Filho visita obras das pontes de Xambioá e Aguiarnópolis
Ministro dos Transportes acompanha obras estratégicas no Tocantins durante a caravana Rota COP30
Renan Filho vistoria ponte sobre o rio Araguaia, em Xambioá
Durante a agenda, Renan Filho visitou o canteiro de obras da ponte sobre o rio Araguaia, que conecta Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA). Com investimento de R$ 28 milhões via Novo PAC, a estrutura é considerada um marco logístico e social para o Norte do Brasil, ligando de forma definitiva os estados do Tocantins e Pará.
Segundo o Ministério, a ponte fortalecerá o corredor de transporte da BR-153 e facilitará o escoamento da produção agropecuária e industrial da região. O projeto integra a estratégia de desenvolvimento sustentável alinhada à Rota COP30, que percorre estados amazônicos até Belém (PA), sede da Conferência do Clima de 2025.
Ponte de Aguiarnópolis – Estreito avança 75%
Ainda no Tocantins, Renan Filho acompanhou o andamento das obras da nova ponte sobre o rio Tocantins, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). A obra já atingiu 75% de execução e está prevista para ser entregue em dezembro de 2025. Com 630 metros de extensão e 19 metros de largura, a estrutura recebeu investimento total de R$ 171,1 milhões e terá um vão livre de 154 metros.
Para o ministro, o projeto reforça o papel estratégico do Tocantins na integração rodoviária nacional. “Estas pontes são fundamentais para o desenvolvimento regional, ampliam a competitividade do agronegócio e fortalecem os laços entre o Cerrado e a Amazônia”, afirmou Renan Filho.
Rota COP30 conecta infraestrutura e sustentabilidade
A caravana do Ministério dos Transportes percorre estados da região amazônica até Belém, promovendo ações voltadas à sustentabilidade e à integração logística. No Tocantins, a visita de Renan Filho reafirma o compromisso com obras estruturantes e de impacto socioeconômico.
O ministro destacou que as obras têm foco na mobilidade verde e no fortalecimento da economia de baixo carbono, em consonância com os eixos da COP30. “Infraestrutura sustentável é o caminho para o futuro do Brasil”, disse o ministro durante a coletiva de imprensa realizada no Sest Senat, em Palmas.
Serviço
- Evento: Rota COP30 – Ministério dos Transportes no Tocantins
- Data: Quarta-feira, 5 de novembro de 2025
- Horário: 17h30
- Local: Sest Senat – Rodovia TO-050 – Plano Diretor Sul, Palmas (TO)
- Fonte: Assessoria Especial de Comunicação – Ministério dos Transportes
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