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Cottagecore: tendência valoriza estética escapista na decoração
Com perfil campestre, estilo traz sentimentos de aconchego e a amplifica naturalidade na decoração de interiores. Arquiteta da A.Yoshii recomenda como aplicar essa tendência em casa

A estética cottagecore é uma tendência que ganhou destaque e viralizou nas redes sociais por defender um estilo de vida que envolve sentimentos de nostalgia, acolhimento e simplicidade. A palavra vem da junção de cottage, que significa “casa de campo”, com o core, representando o que é essencial, remetendo a uma vida campestre, idílica, tranquila e próspera.
Na decoração, essa tendência ganha uma roupagem escapista, unindo itens vintage e naturais. “É uma decoração afetiva, um movimento cultural que foca em um estilo de vida ligado à simplicidade do campo, contemplando bem-estar e aconchego. Esse estilo se destaca em casa ao trazer peças vintage integradas aos elementos da natureza. A combinação desses itens cria ambientes exclusivos”, explica a arquiteta do Grupo A.Yoshii em Campinas (SP), Lorena Santos.
Luz natural, boa ventilação, materiais como madeira, pedras e tecidos leves, móveis rústicos e vintage, além de cores suaves e terrosas, tornam os ambientes acolhedores e caracterizam a estética cottagecore. Para saber como aplicar esses elementos na decoração, confira três dicas essenciais para deixar a sua casa com um ar campestre:
Biofilia floral
A ideia do cottagecore é trazer um pedaço de casa de campo para a cidade. “É possível adotar essa estética mesmo vivendo em um centro urbano, Basta trazer elementos da natureza, principalmente aproveitando o conceito da biofilia. As flores são os destaques aqui, podendo estar presentes em todos os ambientes, como cozinha, sala, quarto, varanda e banheiros. Com arranjos vivos, plantas ou secas, elas trazem cores ao ambiente e destacam a atmosfera campestre”, explica.
Além das plantas, a estética floral é utilizada em outros itens de decoração, como tapeçaria, quadros e louças. “A estampa floral é uma marca registrada do estilo cottagecore e pode ser usada sem erro. Uma ideia bacana é utilizar papéis de parede em quartos ou lavabos, deixando o ambiente único e exclusivo, como no exemplo do decorado Evidence, em Campinas (SP). Aqui, o quarto da menina ganha esse ar cottagecore com um papel de parede floral em verde e cortinas em tule”, destaca.
Tecidos leves e naturais
Outra dica fácil e interessante para aplicar em casa é usar itens de tapeçaria, almofadas, roupas de cama, cortinas e toalhas em tecidos naturais e leves, como algodão, tule e linho. “As estampas florais, de frutas, bordadas em tons claros, como off-white, bege, verde, azul ou terrosos, são ideais para compor os ambientes. Essa decoração pode ser produzida com almofadas bordadas, toalhas de renda, colchas ou mantas estilo handmade, cortinas leves de tule, linho e palha. Esses materiais contribuem para a entrada de luz natural, trazendo ao ambiente um ar iluminado, bucólico e fresco do campo”, observa.
Itens vintage e rústicos
Para realçar ainda mais a estética cottagecore em sua decoração, a utilização de móveis vintage é essencial. “Sugiro explorar peças que contem uma história, que tragam para o ambiente um ar nostálgico, escapista e que remetam a memórias afetivas. Móveis antigos ou com elementos naturais, como treliça de palha ou madeira, são amplamente usados. Cristaleiras, penteadeiras, poltronas e cabeceiras de cama podem dar um toque especial ao ambiente”, diz.
Para ajudar a transformar os ambientes, outra dica é investir nas paredes, que podem receber acabamentos ou pinturas com texturas irregulares, vigas de madeira à mostra, entre outros elementos. “Assoalhos em tábuas ou laminados que transmitam a sensação de casa de campo também são boas opções. Cestos de vime, vasos de cerâmica, baús, espelhos antigos e aparadores ou pias vintages com cubas em cerâmica e bancadas de madeira trazem harmonia e tranquilidade a casa”, finaliza a arquiteta.
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Filme “Sobre Dora e Dores” será gravado no Tocantins
Cenaberta seleciona ator para o filme “Sobre Dora e Dores”, que terá 80% das cenas gravadas em Marianópolis do Tocantins. Inscrições até 27/06.

Produção da Cenaberta abre seleção para ator protagonista; gravações serão em Marianópolis
A produtora Cenaberta Filmes abriu processo seletivo para o elenco principal do longa-metragem “Sobre Dora e Dores”, que será gravado majoritariamente em Marianópolis do Tocantins. Com direção e roteiro de Kaká Nogueira e Bell Gama, o filme é baseado na obra da escritora Lita Maria.
O drama terá como protagonista a consagrada atriz Marcélia Cartaxo, vencedora do Urso de Prata no Festival de Berlim por sua atuação em “A Hora da Estrela” (1986). A realização é da Cenaberta Produções Culturais, com apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Tocantins e Ministério da Cultura, com recursos da Lei Paulo Gustavo.
Seleção aberta para personagem Dedé da Pinhola
Está aberto o processo seletivo para o papel de Dedé da Pinhola, personagem com papel central na narrativa. Podem se inscrever atores entre 22 e 28 anos, por meio do formulário disponível neste link ou na bio do Instagram da produtora: @cenaberta.com.br. As inscrições vão até o dia 27 de junho.
Sobre o personagem Dedé
Dedé é um jovem serralheiro do fictício povoado Campineira do Anu Preto, amigo de infância e futuro par romântico de Dora. É um personagem marcado por dualidades: entre a gentileza e a estupidez, entre coragem e medo, e entre obediência e rebeldia.
Marianópolis no centro das gravações
O filme terá cerca de 80% das cenas gravadas em Marianópolis, com previsão para setembro de 2025. O prefeito Saulo Barbosa, a primeira-dama Sônia e o secretário de Cultura Pablo comemoraram a escolha do município para sediar as filmagens.
“É uma novidade e uma grande alegria para Marianópolis. Esse movimento cultural vai enriquecer ainda mais a identidade da nossa cidade”, declarou o prefeito.
Sinopse do longa
No sertão nortista das décadas de 70 e 80, a benzedeira e carpideira Dona Cota adota a órfã Dora e passa a transmitir seus saberes enquanto enfrenta perdas, dores e transformações. O filme é uma celebração da ancestralidade feminina e das raízes culturais do Norte brasileiro.
Fomento cultural
“Sobre Dora e Dores” é financiado pela Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), com execução da Cenaberta Produções Culturais. O projeto reforça o compromisso com a descentralização da produção cinematográfica no Brasil.
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Curta Sol de Mandacaru será exibido no CineSesc
Curta Sol de Mandacaru será exibido no CineSesc Palmas no mês do orgulho LGBTQIAPN+. Entrada gratuita e roda de conversa com artistas locais.

Produção tocantinense integra a programação do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+
No próximo sábado, 14 de junho, às 17h, o CineSesc Palmas recebe a exibição gratuita do curta Sol de Mandacaru, documentário dirigido pelo jornalista tocantinense Victor Emmanuel, que retrata a cultura ballroom em Palmas e suas potentes expressões de identidade, arte e resistência.
A atividade faz parte da programação especial do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ e contará com uma roda de conversa logo após a exibição, com a participação de Guilherme Gandara e Ana Franco, representantes do Coletivo Toca Ballroom.
Ballroom no Tocantins: arte, política e pertencimento
O curta acompanha a preparação da Sol de Mandacaru Ball, primeira kiki ball do estado, organizada pelas casas Casa de Mandacaru e House of Mamba Negra. A produção dá visibilidade às vivências da comunidade LGBTQIAPN+ no Norte do país, revelando a cultura ballroom como uma ferramenta de expressão política, estética e afetiva.
“É um passo importante para dar visibilidade às vivências que por tanto tempo foram marginalizadas. O curta nasce do desejo de documentar não só um evento, mas um momento histórico que afirma que estamos aqui, resistimos e criamos”, destaca o diretor Victor Emmanuel.
Sesc reafirma compromisso com a diversidade
Para o diretor de Programas Sociais do Sesc Tocantins, Albacir Dias, a exibição reafirma o compromisso da instituição com a valorização da diversidade cultural e das expressões periféricas. “Promover um espaço de escuta, visibilidade e acolhimento é parte da missão do Sesc. O curta reafirma nosso apoio à luta por igualdade e respeito à diversidade”, afirma.
A cultura ballroom, nascida nas comunidades negras e latinas LGBTQIAP+ nos Estados Unidos, floresce no Tocantins com força própria, misturando arte, identidade e ancestralidade em uma cena que ganha cada vez mais visibilidade.
Programação
- Evento: Exibição do curta “Sol de Mandacaru” + Roda de Conversa
- Data: Sábado, 14 de junho
- Horário: 17h
- Local: CineSesc – Centro de Atividades Norte, Palmas (TO)
- Entrada: Gratuita
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Sarau da Companhia A Barraca celebra 23 anos de história e apresenta formatura do projeto “Para Elas” em Palmas

A arte e cultura promovida por mulheres será celebrada em grande estilo no dia 27 de junho, às 20 horas, na Casa do Sol, em Palmas (TO), durante o Sarau da Companhia A Barraca. O evento, gratuito e aberto ao público, contará com apresentações de poesia, teatro e música, reunindo artistas da companhia e alunas do projeto “Para Elas – Núcleo Experimental de Formação da Companhia A Barraca”.
O sarau marca dois momentos especiais para o grupo: a comemoração dos 23 anos de trajetória da Companhia A Barraca, a mais antiga em atividade no estado do Tocantins, e a formatura das participantes do projeto “Para Elas”, que ao longo dos últimos três meses participaram de uma intensa capacitação artística voltada à formação de mulheres artistas e produtoras culturais.
As oficinas do projeto “Para Elas” foram conduzidas pelas artistas e instrutoras Ana Kamila Castaño, Cinthia Abreu, Cleuda Milhomem, Iva de Oliveira, Leidiane Martins, Magna Carneiro e Sheyla Virginio. Foram ofertadas formação gratuita em diversas áreas culturais, abrangendo oficinas e estágio voluntário em Produção Executiva, Gestão Cultural, Teatro, Contação de Histórias e Oficina de Atuação para Cinema, dentre outras atividades, no período de abril a junho, combinando atividades presenciais e online, mentorias e eventos formativos.
Idealizado pela atriz, diretora e arte-educadora Sheyla Virginio, o projeto proporcionou vivências em artes cênicas com foco no protagonismo feminino. “Nosso objetivo foi criar um espaço seguro e criativo, onde essas mulheres pudessem desenvolver suas vozes artísticas e também se fortalecer como sujeitos políticos. O sarau será o ápice desse processo coletivo e uma forma de devolver à comunidade toda a potência que essas alunas construíram”, destaca Sheyla.
A atriz e arte-educadora Ana Kamila Castaño, que ministrou oficina de Contação de Histórias, explica que foram trabalhados exercícios que envolviam o corpo, a escuta e o compartilhamento de histórias pessoais. “Foi emocionante ver como, ao longo das semanas, essas mulheres se apropriavam do espaço, do palco e de si mesmas”, conta Magna. Para Iva de Oliveira, que integrou a equipe da mesma Oficina, afirmou o resultado será visível no palco: “Elas vêm com uma força cênica e poética impressionante. O público pode esperar um espetáculo de muita sensibilidade e potência feminina”.
Sarau
A noite contará ainda com performances de artistas convidadas e integrantes da Companhia A Barraca. Segundo a atriz e arte-educadora Cleuda Milhomem, o momento é simbólico para o grupo, que tem uma história marcada pelo compromisso com o teatro popular e com as causas sociais. “Desde o início, nossa proposta sempre foi usar a arte como instrumento de mudança. Ver a nova geração ocupando esse espaço, especialmente mulheres que enfrentam tantas barreiras, é uma afirmação de que seguimos no caminho certo”.
O evento será realizado na Casa do Sol, por meio de uma parceria com a produtora cultural Raia e o espaço cultural parceiro da Companhia A Barraca. A programação incluirá ainda apresentação musical com a artista Jackie Melo. A idéia é de reunir artistas, coletivos culturais, comunidade local e amantes da arte. A entrada é gratuita e a classificação é livre.
Projeto
O projeto Para Elas é patrocinado pelo edital Projetos Culturais Palmas, da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), com apoio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult) e patrocínio do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (MinC).
Sobre a Companhia A Barraca
Com mais de 20 anos de história, a Companhia A Barraca é um coletivo artístico formado essencialmente por mulheres, atuando em diversas frentes da cultura, como teatro, audiovisual, produção cultural, educação e direitos humanos.
Serviço – Sarau da Companhia A Barraca
Data: 27 de junho de 2025
Horário: 20 horas
Local: Casa do Sol – Palmas (TO) – 110 Norte
Programação: apresentações de poesia, teatro e música
Entrada gratuita
Classificação livre
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