Brasil
Cresce perspectiva do Brasil receber novos investimentos dos EUA, afirma Rui Costa após reunião com embaixadora
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o Brasil espera receber investimentos da Parceria para Infraestrutura e Investimento Global (PGI) do Governo dos Estados Unidos, o PGI. Em agenda com a embaixadora norte-americana no Brasil, Elizabeth Bagley, nesta quinta-feira (22), no Palácio do Planalto, ele apresentou oportunidades de parcerias entre os dois países em áreas como saneamento, linhas de transmissão, energia renovável, entre outras que fazem parte da carteira de projetos do Novo PAC.
Elizabeth Bagley pontuou que os Estados Unidos querem ampliar parcerias com o Brasil e contam com o PGI como oportuna ferramenta nesse sentido. A sinalização é de que o presidente Joe Biden deve participar da reunião da cúpula do G20 no Brasil, em novembro, quando seriam celebradas as novas parcerias. O PGI foi lançado com o objetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável em países emergentes.
O posicionamento do Brasil em fortalecer a produção de energias renováveis foi um dos pontos destacados como uma “concordância de visões” entre os dois países. Na oportunidade, Bagley disse ao ministro que seu país celebra com entusiasmo os 200 anos de relações diplomáticas com o Brasil. Um aceno, já concretizado, foi a inauguração, neste ano, em São Paulo, do primeiro escritório na América Latina da Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (DFC).
Comércio Bilateral
Eles também conversaram sobre a próxima edição do CEO Fórum Brasil – EUA, prevista, de acordo com a embaixadora, para acontecer em 2025 em Washington. O evento, que tradicionalmente reúne CEOs de empresas e representantes dos governos dos dois países, para discutir a promoção do comércio bilateral, aconteceu pela última vez em 2023 em Brasília.
Fundo Amazônia
Ainda no contexto de estreitar parcerias, a embaixadora afirmou ao ministro da Casa Civil que a efetivação de novo repasse do governo americano ao Fundo Amazônia deve acontecer ainda em 2024, como parte do compromisso de 500 milhões de dólares feito pelo presidente Biden em abril de 2023.