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Da suspeita ao diagnóstico: o papel das unidades de saúde no atendimento à dengue, chikungunya e zika
Durante o período chuvoso é comum o aumento nas ocorrências de casos de dengue, chikungunya e zika. O último monitoramento semanal realizado pela Secretaria Municipal da Saúde (Semus) confirmou 55 casos suspeitos de dengue entre os dias 24 e 30 de dezembro de 2023. Com objetivo de esclarecer as dúvidas da população, a Semus esclarece como é realizado o atendimento aos pacientes que apresentam os sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
A enfermeira analista da Superintendência de Atenção Primária e Vigilância em Saúde (Supavs) da Semus, Raimunda Alves de Sousa Farias, destaca que as Unidades de Saúde da Família (USF) são a porta de entrada para o atendimento de pacientes com suspeita de dengue, chikungunya e zika. “Ao apresentar sintomas como febre, náusea ou vômito, dor de cabeça e dor ao movimentar os olhos, é fundamental que o cidadão busque a unidade de saúde o mais rápido possível”, afirma.
Raimunda explica que ao chegar na USF, primeiramente. o paciente passa pela triagem para a verificação dos sinais vitais. Após esse processo, o indivíduo é encaminhado para o atendimento com o médico ou enfermeiro que irá realizar a notificação na plataforma Notifica SUS, tanto para a suspeita de dengue, como para zika ou chikungunya.
Além disso, o profissional de saúde solicitará pedidos de exames para confirmar ou descartar a existência das doenças vetoriais transmitidas pelo mosquito. Para realizar os exames de laboratório, o paciente deverá comparecer à sua unidade de saúde de referência com o pedido de exame e a notificação realizada devidamente impressa.
Classificação de risco para dengue
Os pacientes que manifestam sintomas de dengue passam por uma categorização em quatro grupos distintos, denominados A, B, C e D. No grupo A, encontram-se aqueles com sinais leves, sem condição especial, sem risco social e sem comorbidades; no grupo B, estão os indivíduos sem sinais de alarme, com condição especial ou com risco social e com comorbidades; no grupo C, a pessoa apresenta sinais de alarme, porém, sem a presença de sinais de gravidade; enquanto no grupo D, o paciente encontra-se em estado grave, com o comprometimento dos órgãos e podendo haver sangramento.