Opinião e Editorial
Date me Docs: Cansaço de aplicativos faz com que pessoas compartilhem currículos amorosos. Entenda o fenômeno!
81% dos usuários brasileiros passam mais tempo dando curtidas nas redes sociais do que investindo em conversas

O desgaste dos aplicativos de relacionamento está fazendo com que algumas pessoas mudem a estratégia para encontrar um amor. Essa técnica, conhecida como date me docs, é o compartilhamento de documentos com informações detalhadas sobre o perfil da pessoa, geralmente usando o Google Docs ou o Notion. O formato é parecido com um currículo usado para procurar emprego, contudo, não existe regra para o que colocar no documento, mas o comum é conter foto, interesses, descrição de personalidade e o que considera um parceiro ideal. Esse arquivo é compartilhado em uma rede de contatos ou disponibilizado na internet.
Segundo Maicon Paiva, fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar, essa prática é uma forma nova para novos caminhos amorosos. “Quando fiquei sabendo que havia pessoas usando essa estratégia para encontrar um amor para a vida, me lembrou o início dos aplicativos de relacionamento, que foi visto como um facilitador e, claro, uma revolução na forma de começar um relacionamento. Mas agora, o date me docs é uma nova porta que se abre. Mas é importante ficar atento de qualquer forma! Quando se trata de relacionamentos, principalmente os que se iniciam pela internet, é importante ter alguns cuidados. Uma Consulta Espiritual pode ajudar a entender o momento amoroso que está sendo vivido e ver se a relação tem futuro, diz o especialista.
Diferente dos aplicativos de relacionamento, que tem a proposta de facilitar o encontro entre duas pessoas através do resumo de um perfil com algumas fotos e poucas palavras, o date me docs vai na direção oposta, permite oferecer mais informações com detalhes sobre quem é a pessoa que está se “candidatando” para ocupar algumas das diversas vagas disponibilizadas por pessoas solteiras, para ter uma ideia da profundidade desses documentos, algumas escrevem currículos amorosos com até 2 mil palavras.
A razão para a fuga dos aplicativos de relacionamento está ligada a experiências negativas. Segundo dados da Pew Research Center, no ano passado, 46% dos usuários que usam apps de relacionamento disseram ter tido experiências negativas no geral. O cansaço das telas, de trocar mensagem o tempo todo e da facilidade com que as interações são abandonadas, são alguns dos motivos por que algumas pessoas preferem outras abordagens para iniciar um relacionamento.
Um exemplo da falta de iniciativa dos usuários nos aplicativos, que gera experiências ruins, é de uma pesquisa do Happn, ao mostrar que 81% dos usuários brasileiros passam mais tempo dando curtidas do que investindo em conversas. Esse dado mostra a possibilidade da pessoa criar novos caminhos onde pessoas se sintam mais confortáveis para se relacionar afetivamente.
No mundo de relações líquidas, pode parecer complicado encontrar um amor que pareça sincero, mas talvez com apoio espiritual seja mais fácil saber por onde começar essa busca. Por outro lado, para quem já tem uma pessoa especial, mantê-la do seu lado pode ser um desafio, então, para as duas situações, os trabalhos do Espaço Recomeçar podem ajudar. Saiba mais aqui!
Sobre o Espaço Recomeçar
Desde 2002, o Espaço Recomeçar auxilia pessoas por meio de Trabalhos Espirituais. Seu fundador, Maicon Paiva, é um renomado Espiritualista paulistano e sentiu a necessidade de auxiliar as pessoas em suas vidas. Seguindo a tradição da leitura de Búzios e Tarô, ele e sua equipe auxiliam com Limpezas Espirituais e Amarrações Amorosas. Nos anos de trabalho, o Espaço Recomeçar já auxiliou mais de 35 mil pessoas e está aberto para receber você! Além de atender no Brasil, Maicon Paiva também atende pessoas de países do mundo inteiro, como Portugal e Espanha. Tudo de forma confiável, online e com a privacidade necessária para o(a) consulente. Confira nossos serviços através do site, clicando aqui!
Opinião e Editorial
Bovarismo: a insatisfação que nunca sai de moda
O bovarismo, nascido na literatura, revela a eterna insatisfação humana. Hoje, ele vive nas redes sociais, no consumo e na busca por perfeição.

Emma era uma jovem entediada com seu casamento e com a vida provinciana. Apaixonada por romances românticos, esperava um amor arrebatador, aventuras luxuosas e emoções intensas. Ao não encontrar nada disso, mergulhou em dívidas, traições e angústias — até seu fim trágico.
Muitos vivem versões filtradas de si mesmos, projetando uma vida que não corresponde à realidade. É a nova forma de escapismo: trocar a frustração por curtidas, mesmo que o vazio continue ali.
A publicidade explora desejos, oferecendo soluções mágicas para a falta de sentido. O resultado? Compras por impulso, endividamento e uma sensação constante de que “ainda falta alguma coisa”.
Emma não queria apenas amar, mas também viver — intensamente, livremente. Em uma sociedade patriarcal, esse desejo era considerado escandaloso. Seu drama revela o preço que mulheres pagam ao tentar escapar do destino que lhes foi traçado.
Hoje, como ontem, o bovarismo é um convite à reflexão: o que está por trás da nossa constante sensação de “não ser suficiente”?
Opinião e Editorial
Juliana Marins: uma alma viajante que agora descansa em paz
Juliana Marins, apaixonada por paisagens naturais, conheceu o Jalapão em 2024 e compartilhava suas viagens pelo mundo com leveza nas redes sociais.




fotos tiradas do seu instagram ajulianamarins
A aventura que virou tragédia
Embarcou em fevereiro num mochilão pelo sudeste asiático — provando comidas, conhecendo culturas e postando cada etapa: Filipinas, Vietnã, Tailândia. Em junho, chegou à Indonésia: o destino final antes da tragédia.
No dia 20 de junho, por volta das 6h30 da manhã, Juliana começou a subida ao Monte Rinjani (3.726 m), vulcão ativo em Lombok. Durante uma parada para descanso, ela escorregou e caiu — estima-se que tenha despencado entre 300 m e 600 m em desnível, segundo diferentes fontes.
Quatro dias de mobilização e esperança
Turistas ouviram seus gritos e usaram drones para localizá-la a cerca de 500 m abaixo da trilha. A família enfrentou informações confusas — incluindo relatos de que ela teria água e comida e que o resgate era iminente, versões depois questionadas pela irmã, Mariana Marins.
Condições climáticas adversas — neblina, terreno íngreme e areia solta — impediram o acesso imediato. Helicópteros chegaram a ser cogitados, mas as autoridades locais os descartaram por segurança.
Desfecho que entristece o Brasil
Após quatro dias de buscas intensas — com até 50 profissionais envolvidos — o corpo de Juliana foi encontrado por drone e resgatado até a base de Sembalun no dia 24 de junho. As autoridades locais confirmaram que ela foi encontrada “sem sinais de vida”.
A Embaixada do Brasil em Jacarta cooperou com as equipes locais, e o Itamaraty prestou apoio à família. No Instagram, amigos e parentes agradeceram pelas milhões de mensagens recebidas durante os dias de angústia.
Legado e reflexões
Juliana Marins morava em Niterói e, além de publicitária, era dançarina de pole dance, apaixonada por fotografia e narrativa audiovisual. Sua jornada marcou o Jalapão como um dos momentos mais belos de sua vida, e suas postagens inspiraram muitos a viajar e se conectarem com a energia do mundo.
Hoje, o Monte Rinjani abriga uma lição dolorosa: natureza e aventura podem ser belas e transformadoras, mas exigem respeito aos limites e à imprevisibilidade — sobretudo em alturas extremas e terrenos traiçoeiros.
Que Juliana descanse em paz, guardada na lembrança de quem sentiu seu brilho. Que essa história sirva também de alerta — ao mundo e aos exploradores — sobre os riscos de se aventurar sem todos os cuidados.
Nossas condolências à família, amigos e admiradores — que encontrem conforto na memória vibrante da jovem que viveu intensamente.
Opinião e Editorial
Campanha por Ana Caroline: doações de sangue são essenciais para nova cirurgia oncológica
Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.

Nas próximas semanas, Ana Caroline da Silva Ribeiro Sousa passará por uma nova cirurgia oncológica no fígado. Com fé e esperança na recuperação, ela inicia uma mobilização solidária em busca de doações de sangue, fundamentais para o sucesso do procedimento.
Em sintonia com o Junho Vermelho, mês dedicado à conscientização sobre a importância da doação de sangue, Ana Caroline faz um apelo à população: quem puder doar, que procure o Hemocentro mais próximo e informe seu nome no momento da doação.
Para aqueles que não podem doar, o pedido é simples e igualmente valioso: compartilhar essa mensagem com o maior número de pessoas possível.
➤ Requisitos básicos para doar:
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Apresentar documento oficial com foto
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Ter entre 16 e 69 anos de idade
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Pesar no mínimo 50 kg
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Estar em boas condições de saúde
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Não ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas 3 horas
Qualquer tipo sanguíneo é bem-vindo.
Dúvidas? Entre em contato com o Hemocentro pelo telefone 0800 642 8822.

Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.
A solidariedade pode salvar vidas — e neste momento, pode salvar a vida da Ana Caroline.
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