Saúde e Bem Estar
Dezembro Vermelho: conheça mitos e verdades sobre HIV

Especialista em sexualidade e parceiro da WinSocial esclarece principais dúvidas sobre o tema
Desde 2017, o mês de dezembro marca uma grande mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A campanha é instituída pela Lei nº 13.504/2017 e constitui um conjunto de atividades de conscientização, prevenção e assistência às pessoas portadoras dessas doenças, com o apoio do Sistema Único de Saúde e de diversas entidades da sociedade civil.
Ainda que essa luta coletiva já aconteça há 5 anos por meio de inúmeras campanhas de alcance nacional, o tema ainda é considerado um tabu na sociedade e as dúvidas são muitas a respeito da prevenção, transmissão e do convívio com as infecções.
João Geraldo, especialista em sexualidade e parceiro da WinSocial, plataforma digital de seguro de vida para pessoas com condições crônicas, explica alguns mitos e verdades sobre o tema:
- Todos os portadores de HIV têm Aids – MITO
HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. Já a Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, causada pelo vírus HIV, caracterizada pelo enfraquecimento do sistema imunológico. Portanto, ser portador do vírus HIV não é a mesma coisa que ter Aids, visto que a Aids trata-se da manifestação da infecção, que pode não ocorrer. Existem diversos soropositivos (pessoas portadoras do vírus HIV) que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença.
- Um teste para HIV pode dar falso negativo – VERDADE
Caso a pessoa tenha feito o teste em menos de 30 dias após uma relação sexual desprotegida, existe a possibilidade do resultado ser falso negativo, ainda que haja a infecção. Isso acontece devido à “janela imunológica”, período entre a infecção e a produção de anticorpos do próprio organismo que pode comprometer o resultado do exame. Sendo assim, os profissionais da área da saúde recomendam a realização do teste três meses depois desse primeiro exame.
- Beijo na boca transmite HIV – MITO
O vírus do HIV não é transmitido por meio da saliva, pelo contato ou compartilhamento de objetos, alimentos ou utilizar o mesmo banheiro. O HIV está presente em fluidos como sangue, esperma e secreção vaginal. Para haver a transmissão, o fluido contaminado de uma pessoa precisa entrar no organismo de outra por meio de uma relação sexual, ou ainda através do compartilhamento de seringas, de acidentes com objetos perfurocortantes contaminados.
- Pessoas com HIV podem ter filhos sem o vírus – VERDADE
Casais que vivem com HIV ou casais chamados de sorodiferentes/
“Com tantos canais de informação de alcance das massas, é essencial trazermos cada vez mais conteúdos educativos para desmistificar, não só o HIV, mas as demais ISTs, já que essa é realmente uma luta coletiva de educação para aqueles que ainda não conhecem as doenças e como se prevenir e, também, de acolhimento para os soropositivos que, muitas vezes, encontram o preconceito como grande barreira na sociedade”, comenta João.
Sobre João
João Geraldo Netto é especialista em Sexualidade Humana. Vive com HIV desde 2001 e fez parte da “Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids”. Ativista de Direitos Humanos, desenvolveu uma estratégia de comunicação digital em saúde que reúne a “Rede Mundial de Pessoas que Vivem e Convivem com HIV” – para acolhimento, orientação, ajuda mútua e fortalecimento do autocuidado das pessoas afetadas pelo vírus – e o canal Super Indetectável no YouTube, para disseminar informações científicas e conhecimento sobre Direitos Humanos, sexualidade, saúde sexual e a pandemia de Aids. Por sete anos foi assessor técnico do Ministério da Saúde, onde atuou na produção, desenvolvimento e implantação de políticas públicas sobre infecções sexualmente transmissíveis. Atualmente, é mobilizador social, professor e consultor em projetos de organizações governamentais, iniciativa privada e terceiro setor no Brasil e exterior.
Sobre a WinSocial
A WinSocial é uma plataforma digital de seguro para pessoas com condições crônicas, como diabetes, obesidade, hipertensão, câncer (mama, próstata e pele não melanoma) e HIV. Fundada em 2018, com o objetivo de inovar o ecossistema de seguros no país e promover a inclusão de clientes que, normalmente, não são atendidos por outras marcas tradicionais, a WinSocial valoriza e recompensa as atitudes saudáveis por meio da acessibilidade ao seguro e precificação personalizada. Além disso, a insurtech faz parte da MAG Seguros, do Grupo Mongeral Aegon, que soma mais de 185 anos de atuação no Brasil e mais de 5.8 milhões de clientes no País, foi vencedora do Diabetes Innovation Challange 2021 com o seguro mais inclusivo para Diabetes e, hoje, tem como objetivo aumentar 600% a base de segurados em até 12 meses.
Saúde e Bem Estar
Campanha Sedação e Anestesia Seguras valoriza papel do médico anestesista no Tocantins

A Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado do Tocantins (Coopanest-TO) aderiu à Campanha Sedação e Anestesia Seguras: Exija um Médico Anestesista, uma ação nacional que busca alertar a população e os profissionais de saúde sobre a importância da presença do anestesiologista em todos os procedimentos que envolvam sedação ou anestesia.
Anestesiologista: um especialista essencial para a segurança do paciente
De acordo com estudos da American Society of Anesthesiologists, a presença de um anestesiologista pode reduzir em até 50% o risco de complicações graves durante cirurgias e procedimentos invasivos. Isso reforça a urgência de conscientizar a população para exigir esse profissional nos momentos em que sua saúde está em jogo.
Palavras do presidente da Coopanest-TO
Para o presidente da cooperativa, Dr. Tássio Pontes, a campanha está alinhada a um novo movimento de fortalecimento da identidade cooperativista e valorização da especialidade médica.
“A ação integra o nosso novo projeto de valorização da marca, que visa reconhecer o trabalho dos cooperados, ampliar a visibilidade da anestesiologia e fortalecer o modelo cooperativista médico. Estamos empenhados em mostrar o papel fundamental do anestesiologista no cuidado com a vida.”
Campanha Sedação e Anestesia Seguras se espalha pelo Tocantins
Com o apoio do CRM-TO (Conselho Regional de Medicina do Tocantins), da SAETO (Sociedade de Anestesiologia do Estado do Tocantins) e da Febracan, a campanha está sendo divulgada por meio de outdoors em Palmas, Gurupi e Araguaína, redes sociais e no novo site da Coopanest-TO.
A campanha inclui mensagens diretas ao público, como:
- “Vai fazer algum procedimento? Exija um médico anestesista!”
- “Sedação e anestesia seguras só com quem é especialista.”
Entenda mais sobre a campanha
A iniciativa reforça que a anestesia é um processo complexo e não deve ser banalizado. O objetivo é proteger vidas, garantindo que qualquer procedimento, por menor que pareça, seja realizado com o máximo de segurança.
O movimento ganha ainda mais força por estar conectado a uma pauta nacional: a defesa da atuação médica qualificada e do modelo cooperativista, que valoriza o trabalho em rede e o cuidado centrado no paciente.
Links úteis
Chamada para ação
🔍 Vai passar por um procedimento com sedação? Informe-se. Valorize sua segurança. Exija um médico anestesista.
📢 Compartilhe essa campanha com amigos, familiares e profissionais de saúde.
📰 Leia mais no Portal Jaciara Barros e conheça os detalhes dessa mobilização essencial para a saúde tocantinense.
Saúde e Bem Estar
Julho Amarelo alerta para o avanço silencioso das hepatites virais
Campanha Julho Amarelo reforça a importância do diagnóstico precoce e da prevenção contra as hepatites virais no Brasil.

O Julho Amarelo é uma campanha nacional de conscientização sobre as hepatites virais, doenças silenciosas que continuam a ameaçar a saúde pública no Brasil. De 2000 a 2023, foram registrados mais de 785 mil casos confirmados e quase 90 mil mortes por complicações dessas infecções, segundo o Ministério da Saúde.
Julho Amarelo destaca a importância do diagnóstico precoce
As hepatites virais são frequentemente chamadas de “doenças silenciosas” porque não apresentam sintomas por muitos anos, mesmo quando o fígado já está comprometido. “A pessoa se sente bem, sem febre, dor ou qualquer sinal aparente. Esse silêncio pode durar anos”, explica o infectologista Marcelo Cordeiro, do Sabin Diagnóstico e Saúde.
Formas de contágio das hepatites virais
O Julho Amarelo também é uma oportunidade para reforçar o conhecimento sobre as formas de transmissão:
- Hepatite A e E: Transmissão por água e alimentos contaminados; no caso da hepatite A, também por via sexual.
- Hepatite B, C e D: Transmissão por contato com sangue, relações sexuais sem proteção e compartilhamento de objetos como agulhas e alicates.
Prevenção e vacinação
Há formas eficazes de prevenção. A vacinação contra as hepatites A e B está disponível no SUS e é uma das estratégias mais seguras. Além disso, o uso de preservativos, não compartilhar objetos pessoais e a correta esterilização de materiais são medidas essenciais.
Importância da testagem precoce
A testagem precoce é um dos pilares da campanha Julho Amarelo. Exames simples de sangue podem identificar a presença do vírus antes dos sintomas e permitir o início do tratamento. “O diagnóstico é feito por exames específicos que detectam o vírus, os anticorpos ou alterações hepáticas”, esclarece Cordeiro.
Quando fazer os exames
A frequência da testagem varia conforme o risco do paciente. Grupos mais vulneráveis — como pessoas com ISTs, imunossuprimidos e aqueles que mantêm relações sexuais desprotegidas — devem se testar com maior frequência:
- Hepatite B: a cada seis meses
- Hepatite C: pelo menos uma vez por ano
Tratamento das hepatites virais
O tratamento depende do tipo de hepatite:
- Hepatites A e E: geralmente não exigem medicamentos; o organismo elimina o vírus naturalmente com repouso e hidratação.
- Hepatite B: pode ser monitorada ou tratada com antivirais, conforme a gravidade.
- Hepatite C: tem cura em mais de 95% dos casos, com antivirais orais modernos e acessíveis.
Links úteis
O Portal Jaciara Barros apoia o Julho Amarelo e incentiva a população a fazer o teste, vacinar-se e se proteger contra as hepatites virais. Prevenção salva vidas!
Saúde e Bem Estar
Osteoporose: entenda a doença que fragiliza os ossos e saiba como prevenir
Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra

A APM Cursos (Academia de Cursos Médicos) realiza, no próximo dia 04, a partir das 7 horas da manhã, no Sindicato dos Médicos, em Palmas, uma aula sobre osteoporose. A atividade será conduzida pelo médico Dr. Frederico Barra e vai abordar os principais cuidados, fatores de risco e formas de prevenção da doença. A iniciativa, focada em especialistas da área, ocorre durante a inauguração da APM Cursos na Capital.
A osteoporose é uma condição de saúde pública que, segundo o Ministério da Saúde, atinge parte da população acima dos 50 anos. Ainda de acordo com o órgão, em torno de 50% das mulheres e 20% dos homens nessa faixa etária sofrerão alguma fratura osteoporótica ao longo da vida. Entre as complicações estão dor crônica, deformidades, perda de autonomia e até aumento do risco de morte.
O ortopedista Dr. Elton Stecca Santana explica que a osteoporose é uma doença silenciosa e progressiva. Segundo ele, o problema é que a maioria das pessoas só descobre a enfermidade depois de apresentar uma fratura. “Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são tão importantes”, alerta o especialista.
Fatores de risco e sintomas
Ainda, conforme o médico, a osteoporose pode ser causada por diferentes fatores. Entre eles estão doenças endócrinas, como diabetes e hiperparatireoidismo, além de deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo, menopausa, alimentação inadequada, tabagismo, anorexia nervosa, alcoolismo e o uso prolongado de alguns medicamentos. Doenças como câncer, HIV, artrite reumatóide, hemofilia, insuficiência renal e talassemia também elevam o risco.
Sobre os sintomas, Dr. Elton Stecca destaca que a evolução da doença é muitas vezes imperceptível nas fases iniciais. “Com o tempo, o paciente pode começar a sentir dores ósseas, perceber redução da estatura e alterações na postura, como o surgimento da cifose, que é a famosa corcunda”, acrescenta.
Prevenção e cuidados diários
O tratamento da osteoporose envolve tanto medidas não medicamentosas quanto medicamentosas. A boa notícia é que mudanças no estilo de vida podem fazer grande diferença na prevenção. Entre as recomendações estão:
* Alimentação rica em cálcio: Inclua leite, queijos, iogurtes e vegetais de folhas escuras, como brócolis, couve e espinafre.
* Vitamina D: A exposição ao sol, de 20 a 30 minutos por dia, principalmente no início da manhã, ajuda na produção da vitamina essencial para a fixação do cálcio nos ossos.
* Atividade física: Caminhadas, musculação e exercícios de impacto fortalecem os ossos e melhoram o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.
* Evitar álcool e cigarro: Esses fatores aceleram a perda de massa óssea.
* Ambiente seguro: A adoção de medidas simples dentro de casa, como instalação de corrimãos e uso de tapetes antiderrapantes, contribui para evitar quedas.

Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra
O ortopedista ainda reforça a importância da avaliação médica regular, especialmente para mulheres na menopausa e pessoas com histórico familiar de osteoporose. “A densitometria óssea é o exame indicado para medir a densidade mineral dos ossos e deve ser feita a partir dos 65 anos. No entanto, também é indicado para mulheres mais jovens (a partir da menopausa) e homens a partir dos 50 anos que apresentem histórico familiar, fraturas anteriores, uso de certos medicamentos como corticóides, doenças que afetam a saúde óssea, baixo peso, entre outros fatores de risco”, orienta.
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