Saúde e Bem Estar
Dia Nacional Contra Sífilis e Sífilis Congênita: diagnóstico precoce evita complicações

Celebrado no terceiro sábado de outubro, o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita busca enfatizar a importância do diagnóstico e do tratamento adequado para a doença durante a gestação e como Infecção Sexualmente Transmissível (IST), independente do gênero. Indicadores do Ministério da Saúde (MS) revelam que foram registrados 79.587 casos de sífilis adquirida em 2022, no Brasil. Em grávidas, foram contabilizadas 31.090 ocorrências.
Sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. A condição tem cura e ocorre exclusivamente em seres humanos, segundo o MS. A principal via de transmissão é o contato sexual, seguido pela transmissão para o feto durante o período de gestação de uma mãe com sífilis não tratada. O sangue contaminado também é um vetor da doença.
“A sífilis passa por estágios distintos. A fase primária é caracterizada por uma úlcera indolor, chamada de cancro, que surge no local da entrada da bactéria, geralmente nos genitais, ânus e boca. No estágio secundário, que ocorre após semanas ou meses sem tratamento, a doença pode causar lesões de pele, febre, dor de garganta, manchas avermelhadas na pele e outros sintomas”, explica o infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Marcelo Cordeiro.
A condição continua a evoluir para a fase latente, caso não haja tratamento. Neste estágio, a doença não apresenta sinais evidentes, ainda que a bactéria continue agindo. Em alguns casos, a infecção pode chegar até a fase terciária, que pode causar danos graves aos órgãos internos, sistema nervoso e outras partes do corpo. Já a sífilis congênita pode causar complicações para o bebê, incluindo defeitos de nascimento, atraso no desenvolvimento e problemas neurológicos, entre outros.
“O importante é ressaltar que a sífilis é uma doença curável com tratamento adequado à base de antibióticos. Portanto, é fundamental que a doença seja diagnosticada e tratada o mais cedo possível para prevenir complicações e a transmissão para outras pessoas”, destaca o especialista.
Prevenção e diagnóstico
De acordo com o Ministério da Saúde, o uso de preservativos sexuais (masculinos ou femininos) durante as relações é a maneira mais segura de prevenir a transmissão da doença. Além disso, é indicado o acompanhamento das gestantes e dos parceiros sexuais durante o pré-natal. Já o diagnóstico da sífilis envolve uma combinação de testes laboratoriais e avaliação clínica.
“No caso dos exames laboratoriais, há um teste de triagem que detecta a presença de anticorpos produzidos pelo organismo em resposta à infecção pela bactéria. Há, ainda, outros testes que são confirmatórios, utilizados para reafirmar resultados positivos de testes de triagem. Em casos específicos, amostras de líquidos corporais, como líquor (líquido cefalorraquidiano), podem ser coletadas e testadas”, explica o infectologista.
Os chamados testes treponêmicos são os principais exames confirmatórios, já que podem identificar anticorpos específicos para a bactéria causadora da sífilis (em geral, IgM e IgG) no soro sanguíneo. O exame é considerado simples e também pode ser feito em recém-nascidos.
Além dos testes, segundo Marcelo Cordeiro, os médicos realizam um exame físico detalhado em bebês e crianças para identificar possíveis sinais de sífilis congênita, como lesões cutâneas, alterações ósseas, hepatomegalia (aumento do fígado), entre outros.
Saúde e Bem Estar
Campanha Sedação e Anestesia Seguras valoriza papel do médico anestesista no Tocantins

A Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado do Tocantins (Coopanest-TO) aderiu à Campanha Sedação e Anestesia Seguras: Exija um Médico Anestesista, uma ação nacional que busca alertar a população e os profissionais de saúde sobre a importância da presença do anestesiologista em todos os procedimentos que envolvam sedação ou anestesia.
Anestesiologista: um especialista essencial para a segurança do paciente
De acordo com estudos da American Society of Anesthesiologists, a presença de um anestesiologista pode reduzir em até 50% o risco de complicações graves durante cirurgias e procedimentos invasivos. Isso reforça a urgência de conscientizar a população para exigir esse profissional nos momentos em que sua saúde está em jogo.
Palavras do presidente da Coopanest-TO
Para o presidente da cooperativa, Dr. Tássio Pontes, a campanha está alinhada a um novo movimento de fortalecimento da identidade cooperativista e valorização da especialidade médica.
“A ação integra o nosso novo projeto de valorização da marca, que visa reconhecer o trabalho dos cooperados, ampliar a visibilidade da anestesiologia e fortalecer o modelo cooperativista médico. Estamos empenhados em mostrar o papel fundamental do anestesiologista no cuidado com a vida.”
Campanha Sedação e Anestesia Seguras se espalha pelo Tocantins
Com o apoio do CRM-TO (Conselho Regional de Medicina do Tocantins), da SAETO (Sociedade de Anestesiologia do Estado do Tocantins) e da Febracan, a campanha está sendo divulgada por meio de outdoors em Palmas, Gurupi e Araguaína, redes sociais e no novo site da Coopanest-TO.
A campanha inclui mensagens diretas ao público, como:
- “Vai fazer algum procedimento? Exija um médico anestesista!”
- “Sedação e anestesia seguras só com quem é especialista.”
Entenda mais sobre a campanha
A iniciativa reforça que a anestesia é um processo complexo e não deve ser banalizado. O objetivo é proteger vidas, garantindo que qualquer procedimento, por menor que pareça, seja realizado com o máximo de segurança.
O movimento ganha ainda mais força por estar conectado a uma pauta nacional: a defesa da atuação médica qualificada e do modelo cooperativista, que valoriza o trabalho em rede e o cuidado centrado no paciente.
Links úteis
Chamada para ação
🔍 Vai passar por um procedimento com sedação? Informe-se. Valorize sua segurança. Exija um médico anestesista.
📢 Compartilhe essa campanha com amigos, familiares e profissionais de saúde.
📰 Leia mais no Portal Jaciara Barros e conheça os detalhes dessa mobilização essencial para a saúde tocantinense.
Saúde e Bem Estar
Julho Amarelo alerta para o avanço silencioso das hepatites virais
Campanha Julho Amarelo reforça a importância do diagnóstico precoce e da prevenção contra as hepatites virais no Brasil.

O Julho Amarelo é uma campanha nacional de conscientização sobre as hepatites virais, doenças silenciosas que continuam a ameaçar a saúde pública no Brasil. De 2000 a 2023, foram registrados mais de 785 mil casos confirmados e quase 90 mil mortes por complicações dessas infecções, segundo o Ministério da Saúde.
Julho Amarelo destaca a importância do diagnóstico precoce
As hepatites virais são frequentemente chamadas de “doenças silenciosas” porque não apresentam sintomas por muitos anos, mesmo quando o fígado já está comprometido. “A pessoa se sente bem, sem febre, dor ou qualquer sinal aparente. Esse silêncio pode durar anos”, explica o infectologista Marcelo Cordeiro, do Sabin Diagnóstico e Saúde.
Formas de contágio das hepatites virais
O Julho Amarelo também é uma oportunidade para reforçar o conhecimento sobre as formas de transmissão:
- Hepatite A e E: Transmissão por água e alimentos contaminados; no caso da hepatite A, também por via sexual.
- Hepatite B, C e D: Transmissão por contato com sangue, relações sexuais sem proteção e compartilhamento de objetos como agulhas e alicates.
Prevenção e vacinação
Há formas eficazes de prevenção. A vacinação contra as hepatites A e B está disponível no SUS e é uma das estratégias mais seguras. Além disso, o uso de preservativos, não compartilhar objetos pessoais e a correta esterilização de materiais são medidas essenciais.
Importância da testagem precoce
A testagem precoce é um dos pilares da campanha Julho Amarelo. Exames simples de sangue podem identificar a presença do vírus antes dos sintomas e permitir o início do tratamento. “O diagnóstico é feito por exames específicos que detectam o vírus, os anticorpos ou alterações hepáticas”, esclarece Cordeiro.
Quando fazer os exames
A frequência da testagem varia conforme o risco do paciente. Grupos mais vulneráveis — como pessoas com ISTs, imunossuprimidos e aqueles que mantêm relações sexuais desprotegidas — devem se testar com maior frequência:
- Hepatite B: a cada seis meses
- Hepatite C: pelo menos uma vez por ano
Tratamento das hepatites virais
O tratamento depende do tipo de hepatite:
- Hepatites A e E: geralmente não exigem medicamentos; o organismo elimina o vírus naturalmente com repouso e hidratação.
- Hepatite B: pode ser monitorada ou tratada com antivirais, conforme a gravidade.
- Hepatite C: tem cura em mais de 95% dos casos, com antivirais orais modernos e acessíveis.
Links úteis
O Portal Jaciara Barros apoia o Julho Amarelo e incentiva a população a fazer o teste, vacinar-se e se proteger contra as hepatites virais. Prevenção salva vidas!
Saúde e Bem Estar
Osteoporose: entenda a doença que fragiliza os ossos e saiba como prevenir
Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra

A APM Cursos (Academia de Cursos Médicos) realiza, no próximo dia 04, a partir das 7 horas da manhã, no Sindicato dos Médicos, em Palmas, uma aula sobre osteoporose. A atividade será conduzida pelo médico Dr. Frederico Barra e vai abordar os principais cuidados, fatores de risco e formas de prevenção da doença. A iniciativa, focada em especialistas da área, ocorre durante a inauguração da APM Cursos na Capital.
A osteoporose é uma condição de saúde pública que, segundo o Ministério da Saúde, atinge parte da população acima dos 50 anos. Ainda de acordo com o órgão, em torno de 50% das mulheres e 20% dos homens nessa faixa etária sofrerão alguma fratura osteoporótica ao longo da vida. Entre as complicações estão dor crônica, deformidades, perda de autonomia e até aumento do risco de morte.
O ortopedista Dr. Elton Stecca Santana explica que a osteoporose é uma doença silenciosa e progressiva. Segundo ele, o problema é que a maioria das pessoas só descobre a enfermidade depois de apresentar uma fratura. “Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são tão importantes”, alerta o especialista.
Fatores de risco e sintomas
Ainda, conforme o médico, a osteoporose pode ser causada por diferentes fatores. Entre eles estão doenças endócrinas, como diabetes e hiperparatireoidismo, além de deficiência de cálcio e vitamina D, sedentarismo, menopausa, alimentação inadequada, tabagismo, anorexia nervosa, alcoolismo e o uso prolongado de alguns medicamentos. Doenças como câncer, HIV, artrite reumatóide, hemofilia, insuficiência renal e talassemia também elevam o risco.
Sobre os sintomas, Dr. Elton Stecca destaca que a evolução da doença é muitas vezes imperceptível nas fases iniciais. “Com o tempo, o paciente pode começar a sentir dores ósseas, perceber redução da estatura e alterações na postura, como o surgimento da cifose, que é a famosa corcunda”, acrescenta.
Prevenção e cuidados diários
O tratamento da osteoporose envolve tanto medidas não medicamentosas quanto medicamentosas. A boa notícia é que mudanças no estilo de vida podem fazer grande diferença na prevenção. Entre as recomendações estão:
* Alimentação rica em cálcio: Inclua leite, queijos, iogurtes e vegetais de folhas escuras, como brócolis, couve e espinafre.
* Vitamina D: A exposição ao sol, de 20 a 30 minutos por dia, principalmente no início da manhã, ajuda na produção da vitamina essencial para a fixação do cálcio nos ossos.
* Atividade física: Caminhadas, musculação e exercícios de impacto fortalecem os ossos e melhoram o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.
* Evitar álcool e cigarro: Esses fatores aceleram a perda de massa óssea.
* Ambiente seguro: A adoção de medidas simples dentro de casa, como instalação de corrimãos e uso de tapetes antiderrapantes, contribui para evitar quedas.

Doença será tema de aula promovida, no dia 04 de julho, pela APM Cursos; evento terá a participação do médico Dr. Frederico Barra
O ortopedista ainda reforça a importância da avaliação médica regular, especialmente para mulheres na menopausa e pessoas com histórico familiar de osteoporose. “A densitometria óssea é o exame indicado para medir a densidade mineral dos ossos e deve ser feita a partir dos 65 anos. No entanto, também é indicado para mulheres mais jovens (a partir da menopausa) e homens a partir dos 50 anos que apresentem histórico familiar, fraturas anteriores, uso de certos medicamentos como corticóides, doenças que afetam a saúde óssea, baixo peso, entre outros fatores de risco”, orienta.
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