Senado Federal
Eduardo Gomes assume Presidência do Senado com viagem de Alcolumbre ao exterior

O vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes (PL-TO), tornou-se o primeiro parlamentar tocantinense a assumir a Presidência da Casa, ocupando o cargo interinamente durante o afastamento do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP). A mudança temporária ocorre em razão da viagem oficial de Alcolumbre ao Japão e ao Vietnã, acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os dias 22 e 30 de março.
A autorização para a viagem foi aprovada pelo plenário do Senado na última terça-feira, dia 18. Durante esse período, Eduardo Gomes será responsável por conduzir os trabalhos legislativos e as deliberações no Senado. “Minha expectativa com relação a qualquer cargo que a gente assuma é que sejamos os primeiros de muitos e que outros tocantinenses também possam ser. Qualquer um que assuma é importante”, afirmou.
O momento tem mobilizado diversos prefeitos, deputados e líderes políticos, que estão se deslocando para Brasília com o objetivo de prestigiar e despachar com o senador, reconhecendo a importância histórica dessa etapa de sua trajetória.
Pautas do Tocantins em destaque
Enquanto ocupar a presidência do Senado, Eduardo Gomes pretende dar andamento a agendas de interesse do Tocantins. Entre os temas prioritários estão a conclusão da BR-235, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), melhorias nas estradas da região do Bico do Papagaio e a renegociação de passivos do Estado junto ao governo federal. O senador destacou que pretende aproveitar a oportunidade para reforçar a visibilidade do Tocantins e assegurar avanços estruturais que beneficiem a população.
Agenda no Senado
Além das pautas tocantinenses, o período na Presidência coincide com sessões importantes na Casa. Na terça-feira, 25, o plenário votará a Medida Provisória que libera um crédito extraordinário de R$ 118,2 milhões ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para estudos relacionados às bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul, em resposta às enchentes de 2024.
Na quarta-feira, 26, será apreciada uma proposta de alteração na Lei Maria da Penha, que estabelece o uso obrigatório de monitoramento eletrônico para agressores durante a vigência de medidas protetivas. Já na quinta-feira, 27, o Senado realizará a entrega do Diploma Bertha Lutz, honraria concedida a personalidades que se destacaram na defesa dos direitos das mulheres.
A interinidade de Eduardo Gomes terminará com o retorno do presidente Davi Alcolumbre no final do mês. Até lá, ele terá a oportunidade de consolidar a relevância do Tocantins no cenário político nacional, ao mesmo tempo em que lidera debates e deliberações cruciais para o país.
Senado Federal
Congresso derruba veto e vítimas do zika vírus receberão pensão especial

O Congresso Nacional retomou o projeto de lei que prevê indenização por dano moral e também pensão especial a vítimas do Zika vírus. O PL 6.064/2023 tinha sido integralmente vetado pelo presidente da República. Mas nesta terça-feira (17), deputados e senadores votaram pela derrubada do Veto 2, de 2025, e agora a lei será promulgada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
O projeto foi originalmente apresentado pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), em 2015, quando ela ainda era deputada federal. A redação aprovada pelo Congresso Nacional, no final de 2024, não estabelece um limite de idade para os beneficiários. O texto prevê indenização única por danos morais de R$ 50 mil e uma pensão paga mensalmente até o fim da vida de R$ 7.786,02, o que equivale ao teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Ambos os valores serão corrigidos pela inflação (pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e livres de imposto de renda.
A pensão vitalícia pode ser acumulada com benefícios previdenciários de até um salário-mínimo e com o BPC. E a revisão a cada dois anos exigida para a PcD continuar recebendo o BPC será extinta para os casos de deficiência causada pelo vírus Zika na gestação.
Além disso, o projeto aumenta em 60 dias o direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade de mães (inclusive para as adotivas) de crianças nessas condições, e em 20 dias o direito à licença-paternidade.
Senadores
Durante a sessão, Mara declarou ser “estarrecedor” que, após dez anos de luta e espera, o governo tenha vetado a iniciativa. Segundo ela, essas famílias vêem sofrendo há mais de dez anos com a “omissão” do Estado, com filhos que são 100% dependentes de cuidados que demandam tempo, desgaste e recursos financeiros. Para ela, o Congresso faz justiça com essas famílias.
— O projeto foi protocolado em 2015 para que essas mães, essas famílias pudessem ter, não só a pensão, mas uma indenização pelo que aconteceu porque a gente está falando de uma omissão do Estado, por não ter conseguido combater o mosquito e por não ter saneamento básico decente para o povo brasileiro e a consequência disso foi o surto sim, de Zika vírus — registrou.
O senador Romário (PL-RJ) afirmou que derrubar o veto foi “um golaço da cidadania”.
— Essa pensão não é favor, é justiça. Vai garantir tratamentos, alimentação especial, remédios, terapias, equipamentos e tudo o que essas crianças precisam todos os dias. Sem ela, o peso recai inteiramente sobre mães e pais que já carregam uma luta sem trégua há dez anos. Para se ter ideia, uma lata da fórmula, que é a única alimentação possível para essas crianças, custa 200 reais. São necessárias 20 latas por mês. Só aí já são 4 mil reais.
Ele também ressaltou a mobilização das famílias que se deslocaram a Brasília com as crianças para cobrar dos parlamentares a derrubada do veto.
Mobilização
A derrubada foi acompanhada e comemorada pelas mães de filhos acometidos pelo vírus Zika que estavam na galeria do Plenário. Desde a rejeição do projeto pelo Executivo, elas se mobilizaram e estiveram presentes em Brasília conversando com os parlamentares e pedindo a reversão do veto.
Quando o projeto foi vetado, o governo chegou a editar uma medida provisória (MP 1.287/2025) que prevê apenas uma parcela única de R$ 60 mil. Na ocasião, a senadora considerou a alternativa “uma afronta à dignidade dessas famílias”.
O texto editado pelo governo em 9 de janeiro cria um apoio financeiro de R$ 60 mil para crianças de até 10 anos que nasceram com deficiência causada pelo vírus Zika durante a gestação.
Ao informar sobre o acordo para a derrubada do veto, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), reiterou o compromisso do governo de orientação pela derrubada do dispositivo, “orientado pelo próprio presidente Lula”.
— O veto foi aportado por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece que matérias sem fonte financeira respectiva por risco de crime de responsabilidade deveriam ser vetados — esclareceu Randolfe.
Justificativa do veto
Na mensagem em que justificou o veto ao PL 6.064/2023, a presidência da República apontou, entre outros problemas, que a proposta “cria despesa obrigatória de caráter continuado e benefício tributário e amplia benefício da seguridade social, sem a devida estimativa de impacto orçamentário e financeiro, identificação da fonte de custeio, indicação de medida de compensação e sem a fixação de cláusula de vigência para o benefício tributário”.
O governo também argumentou que, “ao dispensar da reavaliação periódica os beneficiários do benefício de prestação continuada concedido em virtude de deficiência decorrente de síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, a proposição diverge da abordagem biopsicossocial da deficiência, contraria a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e cria tratamento não isonômico em relação às demais pessoas com deficiência”.
Fonte: Agência Senado
Senado Federal
11º Fórum Parlamentar do BRICS: Parlamentares discutem saúde global, desenvolvimento econômico e reforçam a cooperação multilateral

O Senado Federal sediou, entre os dias 3 e 5 de junho de 2025, o 11º Fórum Parlamentar do BRICS, reunindo parlamentares dos países membros e parceiros para discutir temas cruciais para a cooperação internacional. O evento, realizado no Plenário do Senado, contou com duas sessões de trabalho centrais: a primeira abordou a “Aliança Interparlamentar do BRICS pela Saúde Global”, enquanto a segunda tratou da “Ação Parlamentar do BRICS em Busca de Novos Caminhos para o Desenvolvimento Econômico”.
Acordo Multilateral para Enfrentamento de Pandemias
Parlamentares do 11º Fórum Parlamentar do BRICS reforçaram nesta quarta-feira (4) a necessidade de um grande acordo multilateral entre os países do bloco para o enfrentamento conjunto de futuras pandemias. Segundo os participantes, a ideia é fortalecer a prevenção e o combate a epidemias, promover o acesso equitativo às vacinas e estabelecer um modelo de cooperação baseado na ação solidária.
A reunião faz parte do esforço dos legisladores em consolidar uma aliança interparlamentar do BRICS por uma nova agenda de saúde global. O parlamentar Poobalan Govender, do Conselho Nacional de Províncias da África do Sul, destacou a atuação de seu país junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) para a quebra de patentes de vacinas locais, possibilitando o acesso rápido e a preços razoáveis à população. “A Covid-19 nos lembrou que, em um mundo interconectado e globalizado, ninguém está seguro, até que todos estejam seguros”, frisou.
Doenças Tropicais e Solidariedade
Harivansh Narayan Singh, da Câmara Alta do Parlamento da Índia, defendeu a cooperação multilateral para enfrentar doenças tropicais negligenciadas, como malária e dengue, que afetam principalmente a população de baixa renda. Ele destacou que seu país busca a cobertura integral de saúde e já reduziu o custo desse serviço para 125 milhões de famílias.
Já Mohammad Rashidi, da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã, afirmou que a cooperação em saúde deve ser um ponto de convergência entre os países. “Temos que desenvolver um novo modelo multilateral de saúde baseado na solidariedade, na justiça e no livre conhecimento. Esse modelo pode ser realizado por um fundo global ou uma aliança médica, além do compartilhamento de tecnologia”, reforçou.
Ação Parlamentar pelo Desenvolvimento Econômico
A segunda sessão do Fórum Parlamentar abordou a importância de promover o desenvolvimento econômico sustentável entre os países do BRICS. Durante os debates, foram discutidas estratégias para o comércio, investimentos e inovação, com foco em soluções para um crescimento econômico global mais equitativo e inclusivo.
Além das sessões de trabalho, o Fórum incluiu reuniões preparatórias, como o Encontro dos Presidentes das Comissões de Relações Exteriores dos Parlamentos do BRICS e o II Fórum de Mulheres Parlamentares do BRICS, que discutiram temas como o fortalecimento do multilateralismo, a promoção dos direitos das mulheres e a importância da cooperação internacional.
Ao final do evento, os parlamentares assinaram uma declaração conjunta reafirmando o compromisso com uma governança global mais inclusiva e sustentável. A declaração destacou o papel fundamental dos parlamentos na construção de soluções para os desafios globais e no fortalecimento da cooperação entre os países membros do BRICS.
O 11º Fórum Parlamentar do BRICS consolidou-se como um marco para o fortalecimento do papel do Legislativo na cooperação internacional, reafirmando a importância da união dos parlamentos na busca de soluções para os desafios do mundo contemporâneo.
Senado Federal
Eduardo Gomes representa o Senado no Fórum de Seguros Brasil-França e defende regulação equilibrada da inteligência artificial

O vice-presidente do Senado Federal e presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, participou de um debate, nesta terça-feira, 4, no 1º Fórum de Seguros Brasil–França, realizado em Paris. Em missão oficial, o parlamentar representou o Senado em um importante painel sobre inteligência artificial, segurança cibernética e combate à fraude, reforçando o compromisso do Brasil com uma regulação moderna e responsável para as novas tecnologias.
O painel “Regulamentação da IA, segurança cibernética e combate à fraude” reuniu especialistas e líderes do setor público e privado dos dois países, com foco nos desafios e oportunidades de regulamentação da inteligência artificial. Eduardo Gomes defendeu um modelo equilibrado, que proporcione segurança jurídica sem travar a inovação.
“É possível e necessário regulamentar a inteligência artificial com responsabilidade, protegendo os dados dos cidadãos, garantindo a ética no uso das tecnologias e, ao mesmo tempo, estimulando o desenvolvimento e a competitividade do setor produtivo brasileiro”, afirmou o senador.
A regulação da IA, segundo os participantes, precisa considerar as diferenças entre os modelos jurídicos do Brasil e da União Europeia. Enquanto os países europeus já adotam regras mais rígidas com base na Lei de Inteligência Artificial da UE, o Brasil avança na construção de um marco legal próprio, alinhado à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas ainda enfrenta desafios como a fragmentação regulatória e a necessidade de fortalecimento da governança.
Além de Eduardo Gomes, o painel contou com a participação de Richard Vinhosa (CEO da EZZE Seguros) e Marie Aude Thépaut (CEO da CNP Assurances), com moderação de Arthur Ravier, da France Assureurs.
A abertura do evento contou com nomes como Florence Lustman (France Assureurs), Dyogo Oliveira (CNseg), Marie-Aude Thépaut (CNP), Ricardo Alban (CNI) e o embaixador Laudemar Aguiar, do Ministério das Relações Exteriores. Também marcou presença o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
A comitiva brasileira teve forte representação do Tocantins. A convite da ApexBrasil, secretários estaduais acompanharam o fórum e participaram da missão oficial à França: Carlos Humberto Lima (Indústria e Comércio), Deocleciano Gomes Filho (Casa Civil), Márcio Anderson Rocha (Comunicação) e Odilon Coelho (Indústria e Comércio).
Para Eduardo Gomes, o evento fortalece o diálogo internacional e amplia o protagonismo do Brasil e do Tocantins no debate sobre inovação tecnológica e segurança no ambiente digital.
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