Governo do Brasil
Eleições no Congresso Nacional: Câmara e Senado definem seus novos presidentes neste sábado, 1º de fevereiro

Neste sábado, 1º de fevereiro, o Congresso Nacional vive um dia decisivo com a eleição dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. As votações, que ocorrerão às 10h na Câmara e às 16h no Senado, definirão não apenas os novos líderes do Legislativo, mas também os rumos políticos do Brasil no próximo biênio. Além de serem cargos estratégicos para o funcionamento do Congresso, as presidências e as mesas diretoras terão papel fundamental nas articulações nacionais e na construção de coligações que poderão influenciar diretamente a sucessão presidencial em 2026.
Hugo Motta e Davi Alcolumbre: os favoritos
Na Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) desponta como o grande favorito. Com o apoio de uma ampla coalizão de 17 partidos, que vai do PL ao PT, Motta representa a continuidade do modelo de governabilidade articulado pelo atual presidente da Casa, Arthur Lira. Deputado desde 2011, sua candidatura é vista como um ponto de convergência para partidos que buscam preservar espaços estratégicos e evitar o isolamento político.
No Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) liderou as articulações com o apoio de partidos como PT, PL, PP, MDB e PSD, além de contar com o respaldo do atual presidente, Rodrigo Pacheco. Senador desde 2015, Alcolumbre já ocupou a presidência da Casa entre 2019 e 2021, consolidando-se como um articulador político habilidoso, capaz de negociar com diversas forças em prol da estabilidade institucional.
O papel estratégico das mesas diretoras
Mais do que as presidências, as mesas diretoras da Câmara e do Senado possuem relevância crucial para os próximos dois anos. Cargos como primeiro e segundo vice-presidente, além das secretarias, desempenham funções administrativas e políticas que influenciam diretamente o dia a dia das Casas Legislativas.
Outros candidatos e disputas simbólicas
Embora Hugo Motta e Davi Alcolumbre sejam considerados favoritos, as eleições contam com outros candidatos, que, segundo Elias Tavares, têm papel mais simbólico do que competitivo. Na Câmara, nomes como Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marcelo van Hattem (Novo-RS) se lançaram para fortalecer pautas ideológicas e posicionar suas respectivas legendas como alternativas. No Senado, Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE) seguem a mesma estratégia.
O que está em jogo
As eleições deste sábado definirão os rumos do Legislativo e, consequentemente, da política nacional. Com a votação da Câmara às 10h e do Senado às 16h, o Brasil conhecerá os novos presidentes e as composições das mesas diretoras, que terão influência direta em questões como as reformas tributária e administrativa, além de diretrizes de impacto regional e setorial.
A posse dos novos presidentes está marcada para o dia 1º de fevereiro, data em que se inicia oficialmente o novo biênio do Congresso. A expectativa é que os resultados das eleições deste sábado tenham impacto direto na pauta legislativa, incluindo temas sensíveis como reformas tributárias, políticas sociais e o orçamento federal. O plenário do Congresso será palco de uma movimentação intensa, com líderes partidários, deputados e senadores em busca de acordos que garantam os votos necessários para suas candidaturas. Acompanhe ao longo do dia as atualizações sobre os desdobramentos das eleições e os nomes que assumirão os principais cargos do Legislativo brasileiro.
Governo do Brasil
Governo Federal lança programa “Aqui é Brasil” para acolher brasileiros repatriados
Governo lança o programa Aqui é Brasil para oferecer acolhimento humanizado a brasileiros repatriados ou deportados.

O Governo Federal lançou, nesta quarta-feira, 6 de julho, o programa Aqui é Brasil, voltado ao acolhimento humanizado de brasileiros repatriados ou deportados em situação de vulnerabilidade. A iniciativa foi apresentada no Espaço Cultural da Anatel, em Brasília, e cumpre determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com duração inicial de 12 meses e investimento de R$ 15 milhões por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED), o programa Aqui é Brasil representa um marco na política de reintegração de cidadãos que retornam ao país, especialmente diante do endurecimento das leis migratórias nos Estados Unidos.
Acolhimento humanizado e reintegração social
Coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o programa atua em quatro eixos estratégicos:
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Acolhimento emergencial nos aeroportos
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Reintegração social e econômica
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Fortalecimento da governança migratória
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Promoção de parcerias multissetoriais
Desde o desembarque, os repatriados recebem apoio psicossocial, abrigo, alimentação, transporte, assistência em saúde e ajuda na regularização documental. O programa também busca estimular a autonomia e inclusão socioeconômica dos retornados.
Ações interministeriais e dados dos repatriados
A operação do programa Aqui é Brasil envolve articulação entre diversos órgãos do governo, como os ministérios da Saúde, Justiça e Segurança Pública, Desenvolvimento Social, Relações Exteriores, além da Defensoria Pública da União, Polícia Federal, estados, municípios e organismos internacionais como a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Desde fevereiro de 2025, o governo já acolheu 1.223 brasileiros repatriados, sendo a maioria homens (949). A faixa etária predominante é de 18 a 29 anos (35%). Os estados que mais receberam repatriados foram Minas Gerais, Rondônia, São Paulo, Goiás e Espírito Santo.
Dos retornados, 74,2% afirmaram que pretendem trabalhar no Brasil; 18,3% desejam conciliar trabalho e estudo; e apenas 4,97% se dedicariam exclusivamente aos estudos. A maioria tem ensino médio completo ou incompleto.
Proteção de direitos e políticas públicas
A criação do programa Aqui é Brasil reforça o compromisso do Estado com os direitos humanos e a dignidade dos brasileiros em retorno forçado. A política está alinhada à Agenda 2030 da ONU, ao Pacto Global para a Migração e ao Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).
Além de oferecer uma resposta emergencial, o programa se estrutura como política pública duradoura, com base em dados coletados diretamente com os repatriados. O objetivo é garantir que nenhum cidadão brasileiro, ao retornar ao país, seja deixado sem apoio ou acesso aos seus direitos fundamentais.
Laços familiares e realidade nos EUA
A maioria dos repatriados morou por tempo curto nos Estados Unidos, especialmente em estados como Massachusetts, Texas, Flórida e Nova Jersey. Segundo o levantamento, 81,5% trabalhavam em jornadas superiores a 8 horas diárias, frequentemente em condições precárias.
Apesar do retorno, muitos deixaram familiares nos EUA: 21,13% disseram ter deixado ao menos um parente, enquanto 14,88% relataram ter deixado cinco ou mais.
Governo do Brasil
Ministro Vieira de Mello Filho é eleito presidente do TST para o biênio 2025/2027
Ministro Vieira de Mello Filho é eleito presidente do TST para o biênio 2025/2027. Posse da nova administração está marcada para 25 de setembro.

A posse da nova administração está marcada para 25 de setembro
4/8/2025 – O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho (TST) elegeu, nesta segunda-feira (4), os ministros que vão compor a nova direção da Justiça do Trabalho nos próximos dois anos. O ministro Vieira de Mello Filho foi escolhido para a presidência do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). A vice-presidência será ocupada pelo ministro Caputo Bastos. O ministro José Roberto Pimenta será o novo corregedor-geral da Justiça do Trabalho.
A posse está marcada para 25 de setembro de 2025. O atual presidente, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, se aposentará em 1º de outubro, ao atingir a idade-limite de 75 anos para o exercício da magistratura. Durante a sessão, ele desejou êxito à nova administração.
Eleição
De acordo com o Regimento Interno do TST, os cargos de direção (presidente e vice-presidente) são preenchidos mediante eleição, em que concorrem os ministros mais antigos do Tribunal, em número correspondente ao dos cargos. Já o corregedor-geral da Justiça do Trabalho é escolhido entre a primeira quinta parte dos ministros mais antigos. Em ambos, a escolha é feita pela maioria absoluta dos integrantes do TST (27 ministros), por votação secreta.
Pronunciamentos
Ao agradecer a confiança do colegiado, o próximo presidente do TST, ministro Vieira de Mello Filho, reafirmou o compromisso com a valorização da Justiça do Trabalho e o papel essencial dela na promoção da justiça social em um país historicamente marcado pela desigualdade. O ministro compartilhou uma memória pessoal marcante: desde os 21 anos de idade, seu único sonho era ser juiz do trabalho. Ele relembrou a trajetória do pai, também ministro do TST, que se aposentou após perder a visão e foi sua inspiração na escolha pela magistratura trabalhista. “Recebo essa função com muita humildade, respeito e responsabilidade, que é um compromisso de vida e de história de família”, afirmou.
O ministro Caputo Bastos, eleito vice-presidente, também manifestou gratidão e ressaltou que atuará em sintonia com a nova administração, com foco no fortalecimento da Justiça do Trabalho.
Já o ministro José Roberto Freire Pimenta, futuro corregedor-geral da Justiça do Trabalho, agradeceu a escolha e destacou que este é um momento de reafirmação institucional. Segundo ele, a Corregedoria atuará de forma firme para garantir que os princípios da justiça social e do combate às desigualdades sigam presentes em todas as instâncias da Justiça do Trabalho.
Conheça os integrantes da próxima administração
Ministro Vieira de Mello Filho
Luiz Philippe Vieira de Mello Filho é ministro do TST desde 2006. Nasceu em Belo Horizonte (MG) e é formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ingressou na magistratura trabalhista em 1987 e, como desembargador do TRT da 3ª Região, foi 11 vezes convocado para o TST. No biênio 2018-2020, dirigiu a Enamat e, de 2020 a 2022, foi vice-presidente do TST. De 2021 a 2023, representou o Tribunal no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). É o atual corregedor-geral da Justiça do Trabalho. Confira o currículo completo.
Ministro Caputo Bastos
Guilherme Augusto Caputo Bastos nasceu em Juiz de Fora (MG) e é bacharel em Ciências Econômicas pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), com pós-graduações em Direito do Trabalho e em Direito Material e Processual do Trabalho e doutorado em Direito Desportivo. Ingressou na magistratura trabalhista em 1989 e, como desembargador convocado, atuou no TST em períodos descontínuos. Em 4 de outubro de 2007, tomou posse como ministro do TST. Exerceu o cargo de corregedor-geral do Trabalho em 2022 e atualmente representa o Tribunal no CNJ. Confira o currículo completo.
Ministro José Roberto Pimenta
José Roberto Freire Pimenta é mineiro de São Sebastião do Paraíso e bacharel em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde se tornou especialista e doutor em Direito Constitucional. Ingressou na magistratura trabalhista em 1988, e atuou como magistrado em Minas Gerais por quase 22 anos, até ser nomeado ministro do TST em setembro de 2010. Paralelamente, exerce o magistério na pós-graduação em Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) e no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). Confira o currículo completo.
Governo do Brasil
Alexandre de Moraes e o Centrão: quem sustenta o ministro no STF
Apoiado por caciques do Centrão, Moraes mantém protagonismo no STF.

Indicado por Michel Temer em 2017, Alexandre de Moraes chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o carimbo de “jurista técnico”, mas sua trajetória sempre esteve entrelaçada com os bastidores da política. Hoje, sua força no cenário institucional não vem apenas da toga — vem principalmente do apoio sólido do Centrão, que o protege de críticas tanto da direita quanto da esquerda.
O minitro do pacto político
Moraes não é um outsider do sistema. Antes de chegar ao Supremo, foi secretário de Segurança Pública de São Paulo nos governos do PSDB, nomeado por Geraldo Alckmin e ligado diretamente a Aécio Neves. Em 2016, assumiu o Ministério da Justiça no governo de Michel Temer, que o indicaria para a vaga no STF após a morte de Teori Zavascki.
O apoio à sua indicação foi articulado junto a nomes fortes do MDB, do PSDB e de partidos que hoje compõem o Centrão, como PP, Republicanos e União Brasil. Foi essa costura política que garantiu os 55 votos no Senado para sua aprovação.
Hoje, apesar de ser criticado por bolsonaristas, Moraes é sustentado por figuras que também apoiaram o ex-presidente. O motivo é claro: ele se tornou uma peça central de equilíbrio no tabuleiro institucional brasileiro.
Lula evita o embate direto
No governo Lula, Moraes permanece intocado. O presidente, mesmo pressionado por setores da esquerda que veem excessos no STF, evita qualquer embate direto. Ao ser questionado sobre decisões de Moraes ou sobre os pedidos de sanções internacionais, Lula recorre sempre ao discurso da independência entre os Poderes.
A blindagem não é gratuita. Moraes tem sido um dos fiadores da estabilidade institucional frente aos arroubos autoritários da extrema-direita. Ao mesmo tempo, atua como barreira de contenção para projetos polêmicos do Congresso, como o chamado “PL da Censura”.
Trump e as pressões internacionais
O protagonismo de Alexandre de Moraes chegou ao cenário global. Donald Trump já teria sinalizado o desejo de conversar com o ministro, de acordo com fontes diplomáticas. O motivo? As conexões entre o trumpismo e o bolsonarismo, e os reflexos de decisões do STF sobre o 8 de Janeiro.
Parlamentares republicanos nos Estados Unidos pressionam a Casa Branca a aplicar sanções contra o ministro, acusando-o de violar liberdades individuais no Brasil. Enquanto isso, o Itamaraty busca proteger a imagem institucional do país e evitar que as tensões contaminem negociações comerciais — como a discussão sobre taxas de importação e acordos bilaterais.
Entre Brasília e Washington
Com um pé no Palácio e outro na diplomacia internacional, Alexandre de Moraes virou o centro de uma disputa geopolítica que envolve democracia, censura, regulação das redes e liberdade de expressão. Mas seu apoio mais fiel continua sendo o mesmo: os caciques do Centrão, que veem nele um guardião do equilíbrio — ou da conveniência.
Ao contrário da ideia de que Moraes é apenas um inimigo da direita ou um aliado da esquerda, ele é, na prática, o operador jurídico de um pacto político costurado por quem manda em Brasília. E quem manda, neste momento, ainda é o Centrão.
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