Governo do Tocantins
Emissão de Atestado de Antecedentes Criminais passa a ser gratuita no Tocantins
Extinção do pagamento da Certidão de Antecedentes Criminais foi publicada no Diário Oficial do Estado e já está em vigor

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins, por meio do Instituto de Identificação, informa que a cobrança da taxa para emissão da Certidão de Antecedentes Criminais (CAC) foi revogada. A medida foi oficializada pela Lei nº 4.761, de 11 de julho de 2025, que alterou a Lei nº 1.287, de 28 de dezembro de 2001, retirando a previsão da Taxa de Serviços Estaduais (TSE) para este serviço. A extinção do pagamento foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e já está em vigor.
Com a revogação da taxa, os cidadãos passam a ter acesso gratuito a um documento frequentemente exigido em processos seletivos, concursos públicos, contratações e outras situações administrativas. Antes da mudança, o serviço era tarifado como parte da Tabela de Taxas de Serviços Estaduais.
A diretora do Instituto de Identificação, Elaine Monteiro Tonon, explica que a extinção da taxa para emissão da Certidão de Antecedentes Criminais é uma medida que facilita o acesso ao documento, beneficiando toda a população. “A revogação da taxa elimina um custo que muitas pessoas enfrentavam para obter a certidão, tornando o serviço mais acessível e desburocratizado. Nosso objetivo é garantir que todos tenham facilidade para emitir a documentação, sem nenhum custo”, destaca.
Certidão
A Certidão de Antecedentes Criminais é um documento que atesta a inexistência de condenações criminais transitadas em julgado para a pessoa consultada, indicando “nada consta” quando não há registros definitivos. Ela é emitida com base em dados oficiais e serve como comprovação da situação criminal do cidadão.
Governo do Tocantins
Veículos Reboques: Detran/TO alerta condutores sobre as regras para o uso de carretinhas
Descubra o que a legislação de trânsito as carretinhas, que são consideradas veículos e devem ser registradas no órgão

Muitos condutores fazem o uso de carretinhas para o transporte de equipamentos e materiais que não cabem dentro do veículo, principalmente neste mês de julho, época em que a temporada de praias e período de férias escolares acontecem.
O Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) alerta os condutores que a carretinha é considerada um veículo, do tipo reboque, conforme art. 120 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o que significa que elas estão sujeitas às determinações das leis de trânsito, como obrigatoriedade de registro no Detran; limites de peso no transporte de reboques; e categoria específica da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para que sejam conduzidas.
Processo de registro
Para registrar as carretinhas, os proprietários devem procurar o Detran/TO para realizar o processo de primeiro emplacamento em até 30 dias após a emissão da nota fiscal de compra. O interessado deve apresentar a nota fiscal, o documento de identidade e o comprovante de endereço.
No órgão, o proprietário abre o processo onde será gerado a taxa do primeiro emplacamento, o nada consta e também o licenciamento, com o custo de R$ 179,89. Vale ressaltar que as carretinhas não pagam o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), somente o licenciamento, anualmente.
Logo após, o usuário é encaminhado para a empresa de primeiro emplacamento. Feito esses procedimentos, ele retorna ao Detran/TO para finalizar o registro. No ato final, será gerado o Certificado de Registro de Veículo (CRV) da carretinha.
Compra de reboques usados
Em caso de carretinhas compradas em segunda mão, o usuário realiza o processo de transferência de propriedade, que segue o mesmo procedimento para os veículos automotores.
O vendedor registra a intenção de venda e faz o comunicado de venda, ambos podem ser feitos digitalmente pelo vendedor no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT), sem a necessidade de se deslocar até o Detran. Os documentos a serem apresentados devem ser o documento de identidade e o comprovante de endereço.
As carretinhas devem estar com o Certificado de Registro de Veículo (CRV) ou a Autorização para Transferência de Propriedade de Veículos (ATPV) preenchido, datado, assinado e reconhecido por tabelião com o selo “autenticidade”.
No órgão, ele abre o processo, onde será a taxa de R$ 117,97 pela transferência e o nada consta. Feita a abertura do processo no órgão, o comprador é encaminhado para realizar vistoria veicular e pagar uma taxa no valor de R$ 165,00. Feita a vistoria, o adquirente retorna ao órgão para receber o novo Certificado de Registro de Veículo (CRV).
Acompanhamento do processo
Nestes casos de compra de carretinhas usadas, o Detran Tocantins orienta que o vendedor acompanhe o processo de transferência de propriedade junto ao comprador e mantenha assegurado consigo o comunicado de venda, a fim de se prevenir contra possíveis transtornos jurídicos e administrativos, como no caso de o veículo que transporta a carretinha comercializada ter se envolvido em sinistro de trânsito ou cometido alguma infração.
Normas de instalação
O Detran/TO lembra que nem todos os veículos podem transitar com as carretinhas. Somente podem realizar o transporte de reboques, os veículos possuem capacidade para tracioná-los. Para saber, o proprietário deve checar o manual do veículo estas informações, na qual também deve constar as especificações dos pontos de fixação do engate traseiro e a indicação da capacidade máxima de tração e também sobre altura, largura e dimensões.
Os engates devem ser fabricados por empresas homologadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
Categorias de CNH para transportes de carretinhas
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determina que o engate de reboques é permitido para condutores habilitados na categoria B (carro) se o peso total bruto dela for até 3.500 kg. Acima deste peso, a exigência é categoria C, D e E, conforme resolução 789/2020 do Contran.
O trânsito de carretinhas não é permitido para ciclomotor. Veículos categoria A devem possuir pelo menos 120 cilindradas para transportar carretinhas, sendo assim permitidos somente para motocicletas e motonetas, conforme estabelece a resolução 914 do Contran, Além disso, a carretinha deve ser especialmente projetada e homologada para uso em motocicletas, seguindo as normas do CONTRAN, respeitando a Capacidade Máxima de Tração (CMT) da moto, indicada pelo fabricante.
Elementos de identificação
As carretinhas para circularem também devem atender a algumas regras como a presença de elementos de identificação. Elas devem ter o ano de fabricação e o chassi gravados na estrutura veicular; para-choque traseiro; protetores das rodas traseiras; iluminação da placa, lanterna traseira cor vermelha; faixas refletivas.
Penalidades
O uso de engate de reboque que não atenda aos requisitos técnicos ou que não esteja instalado de acordo com as normas estabelecidas é considerado infração grave. A penalidade é a multa de R$195,23, além de cinco pontos na carteira de habilitação.
O art. 230 do CTB também fala que conduzir veículo (neste caso carretinhas) com itens de identificação violados ou falsificados, sem placas, com placas ilegíveis, com características alteradas, sem equipamentos obrigatórios ou com equipamentos em desacordo com as normas é infração de trânsito gravíssima com multa no valor de R$ 293,47; sete pontos na habilitação e retenção do veículo até regularização.
Taxas
Primeiro emplacamento, nada consta e licenciamento – R$ 179,89
Transferência e nada consta – R$ 117,97
Vistoria – R$ 165,00
Governo do Tocantins
Casos de sarampo em Campos Lindos sobem para seis
Tocantins confirma seis casos de sarampo em Campos Lindos. Pacientes não vacinados, SES-TO envia equipes de contenção e reforça alerta.

Na semana passada, o Portal Jaciara Barros noticiou os dois primeiros casos suspeitos. Com a confirmação de novos casos de sarampo em Campos Lindos, o município recebeu mais dois profissionais da SES-TO, totalizando dez técnicos atuando com o Ministério da Saúde e a equipe municipal.
Ações contra os casos de sarampo em Campos Lindos
Entre as medidas emergenciais estão o isolamento dos infectados e vacinação de pessoas próximas. A SES-TO emitiu uma nota técnica para os 139 municípios do estado, com orientações para vigilância, além de um informativo voltado aos profissionais das áreas técnicas municipais.
O sarampo é altamente contagioso e transmitido por via aérea. Os sintomas incluem febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, tosse, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de seis dias antes até quatro dias após o aparecimento do exantema. Casos graves podem resultar em pneumonia, encefalite e morte.
Vacinação contra os casos de sarampo em Campos Lindos
No Tocantins, a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) está disponível pelo SUS. Em 2024, a cobertura vacinal foi de 93% na primeira dose e 80% na segunda, abaixo do ideal de 95%. Em 2025, os dados preliminares apontam 86% para a primeira dose e 55% para a segunda. As mais de 300 salas de vacinação do estado estão abastecidas com imunizantes.
A imunização é indicada para pessoas de 12 meses a 59 anos. Crianças de 6 meses a menores de 1 ano podem receber a dose em áreas com surto. Adolescentes e adultos com esquema vacinal incompleto devem atualizar sua caderneta de vacinação.
Prevenção e cuidados com o sarampo
Além da vacina, o isolamento é crucial para conter os casos de sarampo em Campos Lindos. A recomendação é evitar trabalho ou escola por pelo menos quatro dias após o surgimento das manchas, além de evitar contato com gestantes e crianças pequenas.
Também são recomendadas: higienização frequente das mãos, uso de lenços descartáveis, cobrir a boca ao tossir ou espirrar, distanciamento em locais de atendimento e limpeza de superfícies.
Segundo a SES-TO, não há tratamento específico para o sarampo. Medicamentos são usados apenas para aliviar os sintomas. Em caso de suspeita, a população deve buscar atendimento médico imediatamente.
Governo do Tocantins
Sarampo no Tocantins: dois casos são registrados em Campos Lindos
Dois casos de sarampo no Tocantins são registrados em Campos Lindos; SES reforça vacinação e ações de contenção para evitar avanço da doença.

Casos em Campos Lindos são os primeiros registrados no estado
A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) confirmou nesta segunda-feira, 21, dois casos de sarampo com resultado positivo para IgM reagente, analisados pelo Laboratório de Saúde Pública do Estado (Lacen-TO). Os registros foram feitos no município de Campos Lindos, a 299 km de Palmas.
Os pacientes são uma criança de quatro anos e uma mulher de 29 anos, ambos não vacinados. Eles apresentaram sintomas clássicos da doença e seguem em isolamento domiciliar. Amostras foram enviadas à Fiocruz, no Rio de Janeiro, para confirmação definitiva.
Assim que a suspeita foi registrada, na sexta-feira, 18, a SES-TO mobilizou quatro profissionais de vigilância em saúde para o município com o objetivo de aplicar medidas de contenção, como vacinação de contatos e orientações sobre isolamento. Na segunda-feira, 21, mais quatro técnicos da SES-TO e quatro profissionais do Ministério da Saúde reforçaram as ações na região. A pasta também prepara uma nota técnica e informativos que serão encaminhados aos 139 municípios tocantinenses com orientações às equipes de vigilância.
Com os registros em Campos Lindos, o Tocantins contabiliza o sexto e o sétimo caso de sarampo no Brasil em 2025. Até o momento, também foram confirmados casos no Distrito Federal (1), Rio de Janeiro (2), São Paulo (1) e Rio Grande do Sul (1).
Ministério da Saúde atua junto com SES-TO na contenção do sarampo no Tocantins
Desde a notificação, a SES-TO mobilizou equipes técnicas para atuar na contenção, orientação e vacinação no município. Técnicos do Ministério da Saúde também participam das ações. Além disso, uma nota técnica será enviada aos 139 municípios com diretrizes para as áreas de vigilância.
Informações oficiais sobre sarampo no site do Ministério da Saúde
Doença altamente contagiosa
A SES-TO destaca que o sarampo é uma doença infecciosa viral, grave e altamente transmissível, especialmente por via aérea — por meio da fala, tosse, espirro ou respiração. O período de incubação varia entre sete e 14 dias, e a transmissão pode ocorrer desde seis dias antes até quatro dias após o aparecimento dos sintomas, que incluem febre alta, manchas vermelhas pelo corpo (exantema), tosse, coriza e conjuntivite. Casos mais graves podem evoluir para pneumonia, encefalite e até óbito.
Vacinação é a principal forma de prevenção do Sarampo
A principal forma de prevenção continua sendo a vacinação. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente as vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e tetraviral (que inclui a varicela). A recomendação é que todas as pessoas de 12 meses a 59 anos estejam imunizadas. Em regiões com surto da doença, a imunização pode ser antecipada para crianças a partir dos seis meses de idade.
No Tocantins, a cobertura vacinal em 2024 alcançou 93% na primeira dose da tríplice viral e apenas 80% na segunda, quando o ideal preconizado é de 95%. Em 2025, até o momento, os índices estão em 86% para a primeira dose e 55% para a segunda. A SES-TO reforça que as mais de 300 salas de vacinação no estado estão abastecidas com o imunizante.
Outras medidas de prevenção
Além da imunização, o isolamento de casos suspeitos ou confirmados é essencial para evitar a disseminação do vírus. A recomendação é que o paciente permaneça afastado de atividades escolares e laborais por pelo menos quatro dias após o surgimento das manchas no corpo. Também é indicado evitar o contato com pessoas mais vulneráveis, como crianças e gestantes.
Outras medidas importantes incluem: higienização frequente das mãos, uso de lenços descartáveis, etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar, distanciamento social em ambientes de saúde e limpeza regular de superfícies.
Tratamento e orientação
A SES-TO reforça que não há tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos utilizados visam apenas aliviar os sintomas. Em caso de sinais da doença, a recomendação é procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação médica e orientações adequadas.
A Secretaria segue monitorando os casos e mantendo a população informada sobre os desdobramentos. A mobilização preventiva, sobretudo pela vacinação, é fundamental para evitar a reintrodução do vírus em território tocantinense.
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