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Opinião e Editorial

Emoção, cuidado e recomeço: nos bastidores da inauguração da Casa da Mulher Brasileira em Palmas

A solenidade de inauguração da Casa da Mulher Brasileira nesta sexta-feira, 28, foi marcada por emoção e simbolismo. O Portal Jaciara Barros acompanhou tudo de perto — e as fotos revelam quem esteve lá para viver esse momento histórico.

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Foto: Edu Fortes

Era como se o sol tivesse escolhido brilhar com mais força naquele dia. A cidade acordou com um perfume diferente no ar – cheiro de recomeço, de esperança bordada com coragem feminina. Nos bastidores da inauguração da tão sonhada Casa da Mulher Brasileira, cada olhar, cada gesto, cada riso contido ou escancarado era testemunha de um momento histórico.

E agora é oficial: a Casa da Mulher Brasileira está de portas abertas na Capital. A Prefeitura de Palmas inaugurou o equipamento público na manhã desta sexta-feira, 28. A partir de agora, o local está pronto para atender o público feminino de forma multidisciplinar, com serviços voltados para acolher, apoiar e contribuir com o enfrentamento à violência contra as mulheres.

A unidade da Capital está localizada na Quadra ACSE-90 (902 Sul), Avenida NS-02, e ocupa uma área de 6.825 m², com 1.349,48 m² de área construída. O investimento total é de R$ 6,6 milhões, sendo mais de R$ 1 milhão de contrapartida da Prefeitura de Palmas e o restante oriundo do Ministério das Mulheres.

Durante a solenidade de entrega, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou os serviços disponíveis no local, reforçando a importância de um espaço seguro, que acolhe com dignidade e humanidade.

Nos bastidores, os olhos marejados de muitas mulheres denunciavam mais do que emoção: revelavam o peso do caminho percorrido até ali. Profissionais, voluntárias, autoridades, mulheres anônimas e gigantes, todas reunidas sob o mesmo teto, costurando um novo capítulo da história com fios de empatia e força.

As fotos não mentem: mostram quem esteve presente. Rostos conhecidos e desconhecidos, mãos que se apertaram com firmeza, sorrisos que escaparam. No vídeo Mulheres que choraram por si e por outras que ainda não conseguiram chegar até ali. Mulheres que celebraram não apenas um prédio novo, mas um símbolo vivo de resistência e dignidade.

Entre abraços apertados e discursos tocantes, a certeza era uma só: a Casa da Mulher Brasileira não é apenas um espaço físico. É um marco. É o santuário onde o “não estás sozinha” ecoa forte e claro.

E naquele bastidor cheio de vida, não havia como não se emocionar. Porque quando uma mulher é acolhida, ouvida e respeitada, todas nós ganhamos um pouco mais de mundo.

Bem-vindas a essa nova casa. Que ela seja farol em meio à tempestade. E que todas as fotos daquele dia sejam lembradas como o retrato de um tempo em que, finalmente, o cuidado virou política — e o amor virou abrigo.

Texto e Fotos: Jaciara Barros

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