Turismo
Estação Téti é o novo destino das famílias em Caxias do Sul
Arte, cultura e um café de brincar dão o tom do novo empreendimento, criado para proporcionar experiências inesquecíveis a crianças, adolescentes e suas famílias

Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, passa a contar, a partir de 6 de julho, com um novo destino cultural pensado especialmente para crianças, adolescentes e suas famílias: o Estação Téti, centro cultural e de experiências lúdicas que propõe uma vivência afetiva e criativa no coração da cidade.
Com uma proposta inovadora que integra arte, cultura e gastronomia em um ambiente voltado à infância e à convivência familiar, o Estação Téti será apresentado no sábado, 5 de julho, às 10h30, durante um brunch especial para familiares, convidados e imprensa. Situado junto à antiga Estação Férrea — patrimônio histórico e um dos ícones turísticos de Caxias do Sul, o espaço será aberto ao público no domingo, 6 de julho, a partir das 9h.
Posicionado como um centro cultural e de experiências lúdicas para crianças, adolescentes e suas famílias, o Estação Téti celebra o livre brincar e a convivência entre gerações por meio da arte, da criatividade e da imaginação. O funcionamento será de terça à sexta, das 13h às 20h, e aos finais de semana, das 9h às 20h.
Fruto da expansão do Festival Téti – Arte e Cultura para a Infância, que há anos encanta famílias com uma programação artística plural e transformadora, o Estação Téti nasce para ser um centro permanente de cultura da infância, onde o brincar livre é reconhecido como linguagem fundamental de expressão, aprendizado e cidadania.
Um espaço para viver a infância em sua plenitude
Idealizado pelas empresárias Cali Troian e Cris Biazus, o Estação Téti se estrutura a partir de pilares que valorizam a arte como direito, o brincar como potência e a infância como território de criação. As crianças são protagonistas e convidam os adultos a redescobrirem o mundo com olhos curiosos.
Com inspiração nas abordagens pedagógicas de Reggio Emilia, Montessori e Waldorf, a arquitetura do espaço — assinada por Franciele Granada e Rodrigo Gregoletto, do Studio 618 — promove a autonomia, o acolhimento e o encantamento, criando ambientes que estimulam o movimento, a convivência e a imaginação. Cada metro quadrado é um convite à descoberta, com espaços integrados que combinam cultura, educação não formal, gastronomia e vínculos afetivos.
Ambientes que encantam e despertam sentidos
- Café de Brincar – Um espaço encantador onde sabores e afetos se encontram. Com um cardápio criativo e inclusivo, convida adultos e crianças a desfrutarem juntos de lanches, doces e cafés em um clima lúdico e acolhedor.
- Ateliê Maker – Ambiente interativo voltado à criação e experimentação. Nele, crianças e adolescentes exploram a sustentabilidade, a arte e a criatividade por meio de oficinas práticas que valorizam o fazer com as próprias mãos.
- Palco Téti – O coração artístico do espaço, com uma programação viva que une música, teatro, contação de histórias e experiências cênicas capazes de emocionar e transformar.
- Adole – Espaço pensado para pré-adolescentes, com atividades, jogos e rodas de conversa que estimulam a expressão, a autonomia e o pertencimento.
- Curumim – Espaço mágico para a primeira infância, o espaço conta brinquedos sensoriais e propostas lúdicas que promovem o desenvolvimento motor, emocional e social dos pequenos.
- Bibliotéti – Espaço de leitura com acervo concebido pela equipe cultural do Teti
Muito além de um espaço de lazer, o Estação Téti é um território de construção de memórias e fortalecimento de vínculos. Um lugar onde o brincar desconstruído ganha protagonismo, favorecendo a imaginação, a criatividade, a escuta ativa e o respeito às infâncias diversas.
Com a palavra, as idealizadoras do Estação Téti:
“Um centro cultural é um sonho se concretizando, como uma expansão do Festival Téti. Propomos uma curadoria única para entregar experiências de qualidade para crianças, adolescentes e suas famílias, a partir de programas e eventos pensados para oferecer conteúdos artísticos e educativos de excelência. O Estação Téti é um local para os pais terem tempo de qualidade com seus filhos, onde todos podem se conectar por meio do brincar e da criatividade. A ideia é proporcionarmos momentos encontros genuínos, marcados pela diversão, pela convivência e pelo relaxamento.” Cali Troian
“O Téti é um local onde experiências simples se transformam em vivências extraordinárias, tanto pela essência do espaço quanto pela interação entre crianças e adultos. Temos como objetivo proporcionar experiências memoráveis às famílias. Para isso, cada cantinho é um convite para as descobertas, independentemente da faixa etária. O café, por exemplo, é um espaço acolhedor e um convite para soltar a imaginação, confeitando doces e desfrutando de momentos especiais e sabores inesquecíveis.” Cris Biazus

Um barco desliza lentamente por um cenário deslumbrante. À beira do Lago de Palmas, o público contempla o pôr do sol ao som do saxofonista Bruno Barreto, regendo melodias suaves enquanto a luz dourada do entardecer pinta o céu.
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A experiência, ao mesmo tempo sensorial e estética, une música, natureza e uma atmosfera de contemplação, criando o que muitos chamam de verdadeira “sunset vibe”. Tudo isso acontece diante de um dos mais belos pores do sol do Brasil, à margem da Prainha do Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas.
Essa magia faz parte da nova temporada do projeto Som das Águas, que acontece todas as quintas-feiras dos meses de julho e agosto, a partir das 17h30. O evento é gratuito e aberto à comunidade, reunindo estudantes, professores, servidores, turistas e moradores da capital.
Segundo o professor da UFT Francisco Pereira de Sousa, o Som das Águas, mais do que uma atividade cultural, também carrega uma importante missão educativa:
“O projeto promove uma mensagem de educação ambiental, com ações de conscientização sobre o uso responsável dos espaços naturais e a preservação da fauna e da flora locais.”
Dicas para aproveitar a experiência
Para curtir sua tarde de encantamento e reflexão com mais conforto, leve:
hapéu ou boné; óculos escuros; repelente; garrafa de água; canga ou esteira para sentar na areia.
Reflexão
Embora encantador, o evento ainda carece de estrutura para se consolidar como um produto turístico de referência. Boa música e um pôr do sol magnífico são atrativos naturais — mas é preciso planejamento, investimento e promoção estratégica.
Algumas medidas simples podem fazer a diferença: instalação de banheiros ecológicos e bebedouros; sinalização turística e orientações ambientais no local; barracas padronizadas com comida regional leve, bebidas e artesanato; espaço com estrutura mínima de apoio ao público, como bancos e som ambiente.
Com esses ajustes, o Som das Águas pode se firmar como uma das experiências culturais mais marcantes da capital tocantinense — unindo arte, bem-estar e consciência ambiental.
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Turismo
Descobertas ao redor: o valor de viver o que está ao alcance dos olhos
Por Arlete Carvalho -Jornalista, Diretora de Finanças da Abrajet Nacional

Era o último fim de semana de junho quando encarei, pela primeira vez, o desafio de andar num quadriciclo em meio à natureza exuberante de Socorro (SP). A aventura aconteceu sob os cuidados da equipe do Parque Aui Mauê, que oferece experiências de ecoturismo com segurança, acolhimento e muita adrenalina. Tudo muito novo, empolgante, encantador. E, acima de tudo, revelador.
Entre uma curva e outra, pedras, poeira e cenários maravilhosos, fui tomada por um pensamento quase incômodo: por que só agora? Há anos tenho acesso a um quadriciclo na fazenda de uma pessoa próxima. Nunca dei muita atenção. Sempre havia algo mais urgente, ou mais cômodo, ou simplesmente deixava para depois. Era como se aquilo, por estar tão próximo, perdesse o brilho do inédito.
A experiência, proporcionada aos participantes da reunião do Conselho Nacional da Abrajet e do V Fórum de Turismo da Abrajet São Paulo, me fez pensar sobre o que significa, de fato, aprender e viver. Aprendemos muito ouvindo – com os conselhos dos mais velhos, os ensinamentos dos professores, as histórias dos amigos. Também aprendemos pela leitura – mergulhando nas experiências dos outros, ampliando nosso repertório. Mas existe uma terceira via, a mais marcante de todas: aprender pela vivência. Sentir, experimentar, arriscar, errar e acertar. E, muitas vezes, isso está ao nosso redor, só esperando um olhar mais atento, uma vontade de sair da rotina.
Socorro me socorreu, proporcionou-me essa redescoberta. O passeio promovido pela equipe do Parque Aui Mauê não foi apenas uma diversão de fim de semana, mas um lembrete de que há beleza e aprendizado em coisas simples e próximas. Não é preciso cruzar fronteiras para viver o novo – às vezes, basta atravessar o portão da fazenda, aceitar um convite antigo, dizer “sim” a algo que estava ali o tempo todo.
A gente vive correndo atrás de grandes aventuras, esquecendo que algumas delas estão logo ali, no quintal da vida. Talvez valha a pena parar um pouco, olhar em volta e perguntar: o que estou deixando de viver por achar que já conheço?
Uma outra pergunta, agora direcionada aos paulistas, em especial aos socorrenses, vocês conhecem e aproveitam as coisas boas, acolhida, comida e passeios maravilhosos que o Socorro oferece? Detalhe: Socorre está a apenas 120 km da capital São Paulo.
Ah, a propósito, façam fotos. Eu fiquem tão empolgada que só fiz fotos dos companheiros de passeio, nenhuma minha.
Tudo sobre as vivências que o Parque Aui Mauê oferecer, entre elas o passeio de quadriciclo e detalhes de como chegar ou marcar sua atividade com antecedência, você pode encontrar clicando aqui. (https://auimaue.com.br/)
Turismo
Muito além da estadia
Por Arlete Carvalho -Jornalista, Diretora de Finanças da Abrajet Nacional

Receber bem é uma arte que vai além de abrir as portas — é um gesto de generosidade, cuidado e empatia. Seja em casa, no ambiente de trabalho ou em um hotel ou pousada, o verdadeiro acolhimento se revela nos detalhes: no sorriso, no olhar atencioso, na escuta generosa e no desejo sincero de fazer o outro se sentir parte.
Em Socorro (SP), essa arte floresce com naturalidade. A cidade, envolta pelas montanhas da Serra da Mantiqueira, acolhe como quem convida para sentar na varanda e tomar um café coado na hora. Ali, cada espaço tem alma. O hotel que é extensão do lar dos anfitriões, a pousada onde cada quarto carrega histórias, o restaurante que serve comida com afeto…
O trade turístico de Socorro domina essa arte com maestria. Os profissionais, a maioria deles também moradores e empreendedores locais, entendem que hospitalidade é interação. É fazer o visitante se sentir único, mesmo em meio a tantos. É transformar o destino em lembrança inesquecível.
O município, a 120 km da capital São Paulo, oferece um menu variado de atividades turísticas e de lazer que vão desde o tranquilo apreciar do pôr-do-sol à adrenalina do voo de tirolesa ou rafting no Rio Peixe. E as hospedagens são um capítulo a parte, onde o turista pode escolher entre pousadas e hotéis Fazenda ou urbano. Todos preparados para orientações sobre o que fazer ou aonde ir, dependendo o gosto do visitante.
No site https://socorro.tur.br/ estão disponibilizadas todas as informações que facilitam a programação de uma visita ao município.
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