Tocantins
Estudo do IBGE aponta que 22,4% das mulheres tocantinenses de 15 a 24 anos não trabalhavam e não estudavam

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 8, a terceira edição do estudo Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil. De acordo com o levantamento, em 2022, entre as mulheres tocantinenses de 15 a 24 anos, 22,4% não estavam ocupadas, não estudavam e não estavam em treinamento, enquanto entre os homens na mesma faixa etária esse percentual foi de 10%.
No Tocantins, as mulheres dedicaram aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos quase o dobro de tempo que os homens (19,7 horas contra 11,5 horas). O indicador “número médio de horas semanais dedicadas aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos” é de extrema importância para dar visibilidade ao trabalho não remunerado, realizado, principalmente, pelas mulheres.
Importante ressaltar que o número médio de horas dedicadas aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos pouco se alterou quando se considera apenas os homens ocupados no mercado de trabalho (10,7 horas). Ao mesmo tempo, esse número é cerca de 2,5 horas a menos para mulheres ocupadas em comparação com o número médio de horas do total de mulheres (17,2 horas).
A maior dedicação às atividades de cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos acaba por restringir uma participação mais ampla das mulheres no mercado de trabalho. Entre as mulheres tocantinenses de 15 a 24 anos, 22,4% não estavam ocupadas, não estudavam e não estavam em treinamento, enquanto entre os homens na mesma faixa etária esse percentual foi de 10%.
Saúde da mulher
A saúde da mulher também foi um dos temas abordados pelo estudo. A pandemia de Covid-19 provocou aumento no número de mortes e queda nos nascimentos. Segundo as estatísticas de nascidos vivos, no Tocantins, houve uma redução de aproximadamente 1.922 nascimentos entre 2010 e 2022, o que representa cerca de 7,9% de diminuição. Em 2010, foram registrados 24.471 nascimentos contra 22.549, em 2022. Percebe-se que, no período, ocorreram algumas variações tímidas com quedas, principalmente, em 2016 (23.870), devido à crise do zika vírus; e em 2020, devido a pandemia (23.729).
De acordo com o estudo, o número de nascidos vivos por grupos de idade apresenta cenários distintos entre 2010 e 2022, sendo o maior valor observado no grupo de mães entre 20 e 29 anos, mas com trajetória de queda. Ao mesmo tempo, observa-se a tendência de aumento de nascimentos no grupo de idade das mulheres entre 30 e 39 anos e de 40 e 49 anos, que passaram de 4.431 para 6.658 e de 319 para 722 nascimentos no mesmo período, respectivamente.
A postergação da decisão de ter filhos para idades mais avançadas alinha-se à tendência de aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho e ao aumento da escolarização. Outro dado que reflete esse cenário é a queda da taxa específica de fecundidade de mulheres de 15 a 19 anos. Em 2011, o indicador era de 87,7%, apresentando declínio nos anos subsequentes, até chegar em 2022 a 73,2%.
A razão de mortalidade materna compreende as mortes de mães atribuídas a causas ligadas à gestação, parto e puerpério (até 42 dias após o parto), por 100 mil nascidos vivos. A análise dos dados revelou que no Tocantins, em 2010, o indicador foi de 76,8 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Em 2018, a razão de mortalidade materna registrou o menor patamar (31,6 mortes por 100 mil nascidos vivos) e, em 2021, com o período crítico da pandemia, o maior (227,4 óbitos). Em 2022, a taxa recuou, registrando 102 mortes por 100 mil nascidos vivos.
Expectativa de vida
A esperança de vida aos 60 anos é o número médio de anos de vida esperados para uma pessoa ao completar essa idade. Conforme o estudo, esse indicador se apresenta maior para mulheres, durante toda a série histórica, alcançando 23,4 anos em 2022 contra 20,5 para os homens. Em 2011, quando se iniciou o levantamento, a média de anos para os idosos era de 21,8 para mulheres e 19,4 para os homens.
Um dado que explica a diferença de quase 3 anos na esperança de vida dos idosos e idosas tocantinenses é o cuidado com a saúde. A taxa de mortalidade dos homens por doenças cardiovasculares, câncer, diabetes ou doenças respiratórias crônicas (15,6%), por exemplo, foi superior em 3,7 pontos percentuais a das mulheres (11,9%), em 2022. Esse padrão também foi observado durante toda a série histórica.
A taxa de homicídios, que entre os homens supera consideravelmente a das mulheres, é outro indicador que também explica a diferença na expectativa de vida. Dados disponíveis no Sistema de Informação de Mortalidade – SIM, do Ministério da Saúde, mostram que em 2021 a taxa de mortalidade dos homens foi de 49,6% por 100 mil habitantes, o que representa, em números absolutos, 401 mortes. A das mulheres, por sua vez, foi de 4,9%, ou seja, 39 óbitos.
Mulheres no poder
A publicação traz dados ainda sobre o acesso às estruturas de poder e aos processos de tomada de decisão. Um dos indicadores usados é a proporção de cadeiras ocupadas por elas nas casas legislativas e no Poder Executivo. Ressalta-se a queda da participação de mulheres tocantinenses na Câmara Federal. Elas eram 37,5%, em 2017; passou para 25%, em 2020; e 0%, ou seja, nenhuma representatividade feminina, em 2023. Sendo que das 221 candidaturas para a Câmara dos Deputados, 60 (37,3%) foram de mulheres.
Quando analisada a situação das Câmaras de Vereadores do Tocantins, em 2023 apenas 16,4% das cadeiras eram ocupadas por mulheres. Em 2016, a representação era um pouco menor: 15,6%. Já em relação ao cargo máximo do Poder Executivo local, as mulheres ocupavam 14,4% das prefeituras tocantinenses, em 2020, ano da última eleição. Em relação a 2016, houve queda, pois a representação era de 17,3%.
Cenário nacional
No Brasil, em 2022, enquanto as mulheres dedicaram, em média, 21,3 horas semanais aos afazeres domésticos e/ou cuidado de pessoas, os homens gastaram 11,7 horas. A taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho foi de 53,3% enquanto a dos homens foi de 73,2%. Isso equivale a uma diferença de 19,9 pontos percentuais (p.p.). Além disso, a taxa de informalidade delas (39,6%) era maior que a deles (37,3%).
Em 2020, com a pandemia de Covid-19, a razão de mortalidade materna cresceu 29% na comparação com o ano anterior no Brasil, atingindo a marca de 74,7 óbitos por 100 mil nascidos vivos. No ano seguinte, essa proporção foi de 117,4/100 mil. Em 2022, a razão de mortalidade materna caiu, sendo estimada em 57,7 a cada 100 mil nascidos vivos.
Sobre o estudo
O estudo Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil sistematiza informações fundamentais para análise das condições de vida das mulheres no país. Com periodicidade trienal, a terceira edição da publicação traz 44 dos 51 indicadores propostos pelo Conjunto Mínimo de Indicadores de Gênero (CMIG), elaborado na Comissão de Estatística das Nações Unidas, além de indicadores adicionais, construídos devido à relevância para a realidade brasileira. O estudo utiliza, além das pesquisas do IBGE, bases do Ministério da Saúde, do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, por exemplo.
Tocantins
PF Tocantins inaugura Central de Atendimento no Capim Dourado
Polícia Federal no Tocantins inaugura Central de Atendimento ao Público no Capim Dourado Shopping, com DELEMIG, DELEARM e DELESP em estrutura moderna de 270 m² e 16 salas.

A Superintendência Regional da Polícia Federal no Tocantins inaugurou nesta sexta-feira (22/08/2025) a Central de Atendimento ao Público no Capim Dourado Shopping, em Palmas. A solenidade contou com a presença do superintendente regional, Reginaldo Donizetti Gallan Batista, e do delegado regional executivo, Max Eduardo Alves Ribeiro.
PF Tocantins inaugura Central: estrutura moderna e serviços reunidos
Com aproximadamente 270 m² e 16 salas amplas, a unidade passa a abrigar três delegacias especializadas, concentrando serviços de alta demanda da corporação:
- DELEMIG — Delegacia de Polícia de Migração: regularização migratória e emissão de passaportes.
- DELEARM — Delegacia de Controle de Armas de Fogo: controle de armas para defesa pessoal, Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CAC).
- DELESP — Delegacia de Controle de Serviços e Produtos: fiscalização de segurança privada, vigilantes patrimoniais e produtos químicos.
Segundo a instituição, a nova Central representa um avanço na prestação de serviços à população, ampliando a eficiência do atendimento e a cidadania em áreas sensíveis, como documentação, segurança e regulação.
Atendimento ao público e valorização de servidores
Além de facilitar o acesso aos serviços da PF em um ponto central da capital, a ampliação também fortalece a valorização de servidores e colaboradores, garantindo melhores condições de trabalho, conforto e um ambiente propício ao desenvolvimento profissional e à excelência no serviço público.
“A nova estrutura reforça o compromisso da Polícia Federal no Tocantins com a segurança, a cidadania e a eficiência do atendimento ao público.”
- Unidade: Central de Atendimento ao Público da Polícia Federal – Palmas/TO
- Local: Capim Dourado Shopping – Palmas/TO
- Delegacias: DELEMIG, DELEARM e DELESP
- Estrutura: 270 m² e 16 salas
Fontes e recursos
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Governo do Tocantins
Wanderlei Barbosa destaca Tocantins no LIDE 2025
Governador integra painel sobre sustentabilidade e mudanças climáticas no 24º Fórum Empresarial LIDE, reforça proteção ambiental e potencialidades do Tocantins.

LIDE 2025: O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado da primeira‑dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, participou na manhã desta sexta‑feira, 22, do 24º Fórum Empresarial LIDE, no Rio de Janeiro RJ. O chefe do Executivo integrou o painel “Sustentabilidade e mudanças climáticas: adaptação às mudanças climáticas, os riscos aos biomas e ao agronegócio”, onde apresentou potencialidades do Estado e reforçou o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a proteção ambiental.
“No Tocantins, temos fortalecido os órgãos de controle ambiental. Somos o estado que mais reduziu a degradação ilegal e, neste ano, registramos grande redução nos focos de incêndio. Defendo produzir e exportar de maneira sustentável. Seguirei trabalhando para que o Tocantins siga como referência para investidores, com segurança jurídica e ambiental.” — Wanderlei Barbosa, governador do Tocantins
O evento reúne autoridades políticas e lideranças empresariais para debater estratégias que conciliem economia e preservação. O governador também destacou a relevância da COP30, em Belém PA, como espaço para aprofundar o debate climático e a integração com o setor produtivo.
Relacionado: veja nossa cobertura do 9º Salão do Turismo 2025, com os atrativos do Tocantins em destaque.
Contexto climático e oportunidades — Wanderlei Barbosa LIDE 2025
O debate sobre mudanças climáticas deixou de ser um tema restrito à ciência e passou a permear o planejamento econômico e social dos estados. Para o Tocantins — situado entre biomas estratégicos, com transições entre Cerrado e Amazônia, e abrigando ecossistemas singulares como a Ilha do Bananal —, os desafios são duplos: adaptar-se a eventos extremos, como secas prolongadas e queimadas, e, ao mesmo tempo, aproveitar as oportunidades de uma economia verde que valoriza produção responsável, rastreabilidade e conservação.
Nesse cenário, ganham relevância políticas de prevenção a incêndios, manejo integrado do fogo com base em ciência, fortalecimento de sistemas de alerta e integração entre órgãos ambientais, defesa civil e setor produtivo. O avanço de práticas como recuperação de áreas degradadas, agropecuária de baixo carbono e logística mais eficiente também compõe a agenda de competitividade com sustentabilidade.
Eixos da estratégia sustentável do Tocantins — Wanderlei Barbosa LIDE 2025
- Proteção de biomas: expansão e gestão efetiva de áreas protegidas, corredores ecológicos e apoio a comunidades tradicionais e povos indígenas que guardam conhecimento e biodiversidade.
- Transição energética: estímulo a hubs de energia solar e outras fontes renováveis, com atração de investimentos e integração às cadeias produtivas locais.
- Logística verde: ganhos de eficiência em corredores rodoviários e ferroviários — com destaque para a Ferrovia Norte‑Sul — e integração com portos do Arco Norte, reduzindo emissões na etapa de escoamento.
- Inovação e tecnologia: difusão de monitoramento por satélite, IoT no campo, rastreabilidade e certificações que atendam às exigências de mercados nacionais e internacionais.
- Turismo de natureza: consolidação de destinos como Jalapão, Serras Gerais, Cantão e Palmas, com foco em experiências sustentáveis, inclusão produtiva e respeito a limites ambientais.
- Governança e segurança jurídica: diálogo permanente com o setor privado, transparência regulatória e agilização de licenças com critérios técnicos e socioambientais claros.
Adaptação e mitigação na prática — LIDE 2025
A construção de resiliência passa por ações concretas no território. Entre as frentes priorizadas estão o manejo integrado do fogo (com calendário preventivo e brigadas capacitadas), a regularização ambiental com apoio a produtores para adesão ao CAR e aos Programas de Regularização Ambiental; e a ampliação de práticas como Integração Lavoura‑Pecuária‑Floresta (ILPF), plantio direto e eficiência hídrica na irrigação.
Essas medidas reduzem emissões, aumentam a produtividade e minimizam riscos climáticos, gerando competitividade. Ao conectar finanças verdes — como linhas de crédito voltadas a recuperação de pastagens e sistemas agroflorestais — com assistência técnica, o Estado cria um ambiente propício para que pequenos, médios e grandes produtores avancem em direção a uma transição justa.
Potencialidades setoriais do Tocantins — LIDE 2025
O Tocantins reúne atributos que o colocam no radar de investidores: disponibilidade de terras aptas, localização estratégica no centro do país, conexão com a Norte‑Sul e com os corredores de exportação do Arco Norte, e um ecossistema crescente de agrotechs e startups focadas em produtividade e sustentabilidade. A base econômica tem pilares na agropecuária, mas se diversifica em serviços, turismo, energia e bioeconomia do Cerrado.
No turismo, há espaço para ampliar a permanência média dos visitantes com roteiros integrados que conciliem natureza, cultura e gastronomia local. Na energia, a alta incidência solar favorece geração distribuída e empreendimentos em maior escala. Na bioeconomia, cadeias de valor ligadas a frutos e óleos do Cerrado, mel e extrativismo sustentável podem agregar renda e fortalecer identidades locais.
Mercados, rastreabilidade e exigências internacionais — Wanderlei Barbosa LIDE 2025
Mercados consumidores, especialmente na União Europeia e em parceiros da Ásia, têm elevado as exigências sobre rastreabilidade, conformidade ambiental e direitos socioambientais nas cadeias de fornecimento. Ao posicionar‑se com segurança jurídica e instrumentos de monitoramento, o Tocantins sinaliza ao investidor que a expansão da produção pode ocorrer com baixo risco regulatório e aderência a boas práticas, reduzindo custos de transação.
Quem participou do painel — LIDE 2025
Moderado pelo jornalista Carlos José Marques, o painel contou com a presença do governador de Goiás, Ronaldo Caiado; do governador do Acre, Gladson Cameli; do CEO da CEDAE, Aguinaldo Ballon; do secretário fluminense de Meio Ambiente, Bernardo Rossi; do empresário Francisco Matturro; da administradora Grazielle Parenti; da bióloga e ex‑ministra Izabella Teixeira; do empresário e ambientalista Roberto Klabin; e do economista Tirso Meirelles.
Programação e agenda do LIDE 2025 — Wanderlei Barbosa
A conferência começou na quinta, 21, e seguiu até esta sexta, 22, com debates sobre inovação, energia renovável, combustíveis limpos e economia circular, encerrando com conferência do ministro Alexandre de Moraes sobre “O Brasil de hoje e o Brasil do amanhã”. O 24º LIDE reforça a necessidade de parcerias público‑privadas para acelerar projetos com impacto socioambiental positivo e gerar competitividade.
Próximos passos — LIDE 2025 e COP30
Com a proximidade da COP30 e a intensificação das regras de mercado relacionadas a clima e biodiversidade, o Tocantins tende a ampliar sua vitrine de projetos escaláveis: créditos de carbono jurisdicionais, pagamento por serviços ambientais, restauração de nascentes e matas ciliares, regularização fundiária com inclusão produtiva, fortalecimento de cooperativas e atração de capital paciente para infraestrutura verde. A participação no LIDE, no Rio, soma‑se a uma estratégia de internacionalização que inclui missões e fóruns setoriais — a exemplo do encontro com investidores no LIDE Brazil Morocco Forum, em Marrakech.
Ao articular ambiente de negócios, proteção ambiental e qualidade de vida, o governo estadual busca posicionar o Tocantins como porta de entrada para investimentos sustentáveis no Matopiba. O objetivo é claro: crescer com base científica, respeitando limites ecológicos e elevando a renda e as oportunidades para a população.
Serviço
- Evento 24º Fórum Empresarial LIDE
- Quando 21 e 22 de agosto
- Onde Rio de Janeiro RJ
- Tema do painel Sustentabilidade e mudanças climáticas; riscos aos biomas e ao agronegócio
Fontes e recursos
Leia também
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa determina agilidade no reparo da ponte Palmas-Luzimangues
Chefe do Executivo realiza vistoria técnica do aterro e da via da ponte sobre o Lago de Palmas, etapa essencial para o início da duplicação da estrutura, nesta terça-feira, 26

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado do presidente da Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), Márcio Pinheiro, realiza na próxima terça-feira, 26, uma visita técnica de verificação aos trabalhos de reparos em andamento no aterro e na via superior da Ponte Governador José Wilson Siqueira Campos, que liga Palmas a Luzimangues, distrito de Porto Nacional. As intervenções são consideradas fundamentais para garantir a segurança da estrutura e viabilizar o início da construção da duplicação da ponte.
“Determinei à Ageto a recuperação imediata do aterro da ponte sobre o Lago de Palmas para evitar erosões e garantir a segurança para a reestruturação, que é a prioridade do Governo. Esses reparos são fundamentais para viabilizar a duplicação da ponte com a segurança necessária. A visita permitirá acompanhar de perto o andamento dos trabalhos”, destaca o governador Wanderlei Barbosa.
O presidente da Ageto, Márcio Pinheiro, ressalta que os ajustes irão assegurar a estabilidade da estrutura. “Neste momento estamos fazendo ajustes no aterro para corrigir pontos de erosão e trabalhando na ampliação da retirada da defensa na parte superior. Também já executamos serviços debaixo d’água para avaliar as condições da base da ponte, que é o que iremos verificar durante a visita técnica com o governador Wanderlei Barbosa, a empresa responsável pelos trabalhos e a equipe técnica da Ageto. Depois que todo o aterro estiver refeito, continuaremos com as intervenções na parte superior da pista”, explica.
Ponte sobre o Lago de Palmas
As obras iniciais de duplicação das vias e readequação da ponte Governador José Wilson Siqueira Campos, entre Palmas e Luzimangues, envolvem a ampliação da ponte principal para quatro pistas e a instalação de passarelas para pedestres e ciclistas, engastadas sob o tabuleiro da estrutura. No local, a remoção das proteções laterais da ponte está em andamento como parte da análise estrutural dos estudos técnicos, previstos para serem concluídos até o final deste ano, e que são necessários para o início dos trabalhos. Após a conclusão deste estudo do projeto, a empresa seguirá com a readequação das faixas de rodagem, acostamentos, ciclovias e a instalação da sinalização da ponte. As obras de duplicação estão previstas para começar ainda este ano.
Para viabilizar a execução dos serviços, foram investidos R$ 250 milhões, provenientes de empréstimo com o Banco de Brasília (BRB), que contemplam também a duplicação de trecho da TO-080, entre Luzimangues e Paraíso. O processo licitatório foi efetuado pela Ageto, que selecionou a empresa EHL LTDA como responsável pela elaboração e execução do projeto.
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