Turismo
EUA emitem recorde de vistos de turismo para brasileiros, com 75 mil permissões em um único mês

Conclusão é de levantamento realizado pela Dell’Ome Law Firm com base em dados divulgados pelo Departamento de Estado norte-americano. Advogada especializada em imigração alerta para a cilada de tentar reverter visto de turista para permanecer em solo americano.
Os postos consulares americanos no Brasil acabam de bater um novo número recorde. Em apenas um único mês, janeiro/2023, as autoridades emitiram cerca de 75 mil vistos de turistas. O aumento é de 27% comprado com o recorde anterior de 59 mil autorizações para viagens a turismo para os EUA, registrado em março de 2018. Na análise de Liz Dell’Ome, advogada especialista em imigração de brasileiros para os EUA e fundadora da Dell’Ome Law Firm, o recorde atual de tem outros fatores motivadores que não só o da demanda reprimida pela pandemia da Covid-19.
“A retomada para o turismo pode considerar diferentes fatores, entre eles o novo marco cambial no Brasil, que mudou para US$ 10 mil o valor que pode-se entrar e sair do Brasil. Além disso, visitar o país como turista é uma forma de viver uma parte da experiência e analisar as possibilidades para viver nos Estados Unidos”, comenta Liz. “O que não pode acontecer, é tentar partir para um visto de permanência a partir do documento de viagem”, alerta.
A busca pelos serviços especializados do escritório depois de tentativas frustradas como a citada por Liz, além de encarecer o processo, pode chegar até a inviabilizá-lo. “Recebemos diversos pedidos para assumir um processo que já tenha sido negado ou que esteja a caminho de ser rejeitado”, relata a advogada. “O problema é que tentar remediar uma situação irregular ou um procedimento que começou de forma errada pode encarecer um processo, com taxas oficias e honorários, e inclusive inviabilizar um projeto imigratório que em outras circunstâncias, feito de forma correta, poderia ser muito bem-sucedido”, finaliza.
Vistos B1/B2 emitidos para Brasileiros
Ano Fiscal 2018
Out 45.845
Nov 41.455
Dez 44.593
Jan 50.779
Fev 40.480
Mar 59.483
Abr 57.379
Mai 49,857
Jun 46.040
Jul 52.590
Ago 52.820
Set 37.730
Ano Fiscal 2019
Out 44.508
Nov 40.817
Dez 43.480
Jan 48.390
Fev 46.944
Mar 43.215
Abr 52.983
Mai 53,590
Jun 39.493
Jul 44.362
Ago 52.001
Set 44.196
Ano Fiscal 2020
Out 43.951
Nov 34.042
Dez 36.439
Jan 43.226
Fev 33.409
Mar 23.301
Abr 28
Mai 22
Jun 13
Jul 18
Ago 38
Set 57
Ano Fiscal 2021
Out 67
Nov 100
Dez 130
Jan 82
Fev 116
Mar 189
Abr 221
Mai 370
Jun 474
Jul 472
Ago 588
Set 926
Ano Fiscal 2022
Out 1.083
Nov 24.044
Dez 43.096
Jan 46.905
Fev 63,763
Mar 70.156
Abr 65.488
Mai 73.078
Jun 53.047
Jul 63.125
Ago 71.847
Set 58.056
Ano Fiscal 2023
Out 58.576
Nov 56.477
Dez 68.077
Jan 75.341
Gastronomia
Ateliê Pop Queens abre inscrições para oficinas gratuitas de biscoito em Palmas
Projeto valoriza o cerrado tocantinense e a cultura negra por meio da arte acessível

O Coletivo Pop Queens está com inscrições abertas para as oficinas gratuitas do projeto Ateliê Pop Queens, uma iniciativa que une arte, identidade e cultura popular tocantinense. Liderado pelas artesãs Layanne Martins Aires e Julia Maria Guedes, duas mulheres negras comprometidas com o fortalecimento da cultura local, o projeto será realizado neste semestre em Palmas, com aulas presenciais e vagas limitadas.
Com apoio da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, e operacionalizado pela Secretaria da Cultura do Tocantins, o projeto oferece ensino de técnicas de modelagem em biscoito com um toque especial: os participantes irão desenvolver uma capivara no estilo funko pop, unindo o imaginário do cerrado ao universo da cultura pop.
Ao todo, serão oferecidas 80 vagas, divididas em turmas de 6 a 8 pessoas. Cada turma participará de duas aulas de 4 horas de duração, em dados a serem informados após o encerramento das inscrições. O curso é aberto ao público em geral e não há restrição de idade, crianças menores de 14 anos devem estar acompanhadas por um responsável.
Os escritórios têm como objetivo democratizar o acesso à arte, fortalecer o sentimento de pertencimento e incentivar a criatividade de forma lúdica e representativa, promovendo a valorização da cultura do Tocantins e suas expressões populares.
As inscrições já estão disponíveis por meio de um formulário online. Após o preenchimento, os participantes selecionados serão contatados via WhatsApp com detalhes sobre local e cronograma.
Inscreva-se aqui:
https://docs.google.com/forms/ d/e/ 1FAIpQLSdmbCMlWKQ6fDqLzB2qKSZC ZHrw5vMP_sSS0_2_zGyd_EEfQA/ viewform?usp=header
Instagram do ateliê https://www.instagram.com/ popqueenss/
Contatos para agendamento de entrevistas: Julia Maria 6399246-1365 / Layanne Martins 6398431-3741

Um barco desliza lentamente por um cenário deslumbrante. À beira do Lago de Palmas, o público contempla o pôr do sol ao som do saxofonista Bruno Barreto, regendo melodias suaves enquanto a luz dourada do entardecer pinta o céu.
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A experiência, ao mesmo tempo sensorial e estética, une música, natureza e uma atmosfera de contemplação, criando o que muitos chamam de verdadeira “sunset vibe”. Tudo isso acontece diante de um dos mais belos pores do sol do Brasil, à margem da Prainha do Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas.
Essa magia faz parte da nova temporada do projeto Som das Águas, que acontece todas as quintas-feiras dos meses de julho e agosto, a partir das 17h30. O evento é gratuito e aberto à comunidade, reunindo estudantes, professores, servidores, turistas e moradores da capital.
Segundo o professor da UFT Francisco Pereira de Sousa, o Som das Águas, mais do que uma atividade cultural, também carrega uma importante missão educativa:
“O projeto promove uma mensagem de educação ambiental, com ações de conscientização sobre o uso responsável dos espaços naturais e a preservação da fauna e da flora locais.”
Dicas para aproveitar a experiência
Para curtir sua tarde de encantamento e reflexão com mais conforto, leve:
hapéu ou boné; óculos escuros; repelente; garrafa de água; canga ou esteira para sentar na areia.
Reflexão
Embora encantador, o evento ainda carece de estrutura para se consolidar como um produto turístico de referência. Boa música e um pôr do sol magnífico são atrativos naturais — mas é preciso planejamento, investimento e promoção estratégica.
Algumas medidas simples podem fazer a diferença: instalação de banheiros ecológicos e bebedouros; sinalização turística e orientações ambientais no local; barracas padronizadas com comida regional leve, bebidas e artesanato; espaço com estrutura mínima de apoio ao público, como bancos e som ambiente.
Com esses ajustes, o Som das Águas pode se firmar como uma das experiências culturais mais marcantes da capital tocantinense — unindo arte, bem-estar e consciência ambiental.
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Turismo
Descobertas ao redor: o valor de viver o que está ao alcance dos olhos
Por Arlete Carvalho -Jornalista, Diretora de Finanças da Abrajet Nacional

Era o último fim de semana de junho quando encarei, pela primeira vez, o desafio de andar num quadriciclo em meio à natureza exuberante de Socorro (SP). A aventura aconteceu sob os cuidados da equipe do Parque Aui Mauê, que oferece experiências de ecoturismo com segurança, acolhimento e muita adrenalina. Tudo muito novo, empolgante, encantador. E, acima de tudo, revelador.
Entre uma curva e outra, pedras, poeira e cenários maravilhosos, fui tomada por um pensamento quase incômodo: por que só agora? Há anos tenho acesso a um quadriciclo na fazenda de uma pessoa próxima. Nunca dei muita atenção. Sempre havia algo mais urgente, ou mais cômodo, ou simplesmente deixava para depois. Era como se aquilo, por estar tão próximo, perdesse o brilho do inédito.
A experiência, proporcionada aos participantes da reunião do Conselho Nacional da Abrajet e do V Fórum de Turismo da Abrajet São Paulo, me fez pensar sobre o que significa, de fato, aprender e viver. Aprendemos muito ouvindo – com os conselhos dos mais velhos, os ensinamentos dos professores, as histórias dos amigos. Também aprendemos pela leitura – mergulhando nas experiências dos outros, ampliando nosso repertório. Mas existe uma terceira via, a mais marcante de todas: aprender pela vivência. Sentir, experimentar, arriscar, errar e acertar. E, muitas vezes, isso está ao nosso redor, só esperando um olhar mais atento, uma vontade de sair da rotina.
Socorro me socorreu, proporcionou-me essa redescoberta. O passeio promovido pela equipe do Parque Aui Mauê não foi apenas uma diversão de fim de semana, mas um lembrete de que há beleza e aprendizado em coisas simples e próximas. Não é preciso cruzar fronteiras para viver o novo – às vezes, basta atravessar o portão da fazenda, aceitar um convite antigo, dizer “sim” a algo que estava ali o tempo todo.
A gente vive correndo atrás de grandes aventuras, esquecendo que algumas delas estão logo ali, no quintal da vida. Talvez valha a pena parar um pouco, olhar em volta e perguntar: o que estou deixando de viver por achar que já conheço?
Uma outra pergunta, agora direcionada aos paulistas, em especial aos socorrenses, vocês conhecem e aproveitam as coisas boas, acolhida, comida e passeios maravilhosos que o Socorro oferece? Detalhe: Socorre está a apenas 120 km da capital São Paulo.
Ah, a propósito, façam fotos. Eu fiquem tão empolgada que só fiz fotos dos companheiros de passeio, nenhuma minha.
Tudo sobre as vivências que o Parque Aui Mauê oferecer, entre elas o passeio de quadriciclo e detalhes de como chegar ou marcar sua atividade com antecedência, você pode encontrar clicando aqui. (https://auimaue.com.br/)
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