Opinião e Editorial
Folia ou furada? Reclame AQUI lista golpes mais comuns no Carnaval; veja dicas de proteção

De Norte a Sul do Brasil, data será comemorada no início de março. Plataforma também dá dicas de como evitar as ciladas para aproveitar o máximo das festas
O Carnaval 2025 está chegando! Época de festa, alegria e muita curtição. Mas, no meio da folia, tem um detalhe que ninguém pode esquecer: a segurança. Com a movimentação intensa nas ruas, nos blocos e nos desfiles de Norte a Sul do Brasil, oportunistas e criminosos aproveitam a distração dos foliões para aplicar golpes.
Para enfrentar e aproveitar essa época com tranquilidade, o Reclame AQUI lista os golpes mais comuns do Carnaval e traz algumas dicas fáceis para os foliões aproveitarem as festas sem preocupações
Quais são os principais golpes no Carnaval?
1. Golpe da maquininha
O golpe da maquininha de cartão é uma fraude que ocorre durante pagamentos com cartão. A fraude pode ser aplicada em qualquer estabelecimento, mas passa mais despercebida em locais movimentados como blocos de Carnaval, bares e restaurantes. O objetivo dos criminosos é sempre o mesmo: fazer o consumidor pagar mais do que devia e roubar seus dados bancários.
Dá uma olhada nas artimanhas mais usadas:
- roubo de dados: os golpistas usam maquininhas adulteradas para copiar os dados do cartão da vítima, como senha, número e até código de segurança;
- troca de cartão: nesse caso, você entrega o cartão ao vendedor e a compra é passada normalmente na maquininha. O problema é que o falso vendedor fica de olho na senha e devolve ao consumidor um cartão de outra pessoa. Daí, com o cartão e a senha em mãos, o golpista pode fazer compras indevidas.
- cobrança duplicada: O golpista diz que a transação falhou e pede para efetuar o pagamento de novo. No fim, é aquela promoção inversa que ninguém gosta: pague 2 e leve 1;
- alteração do valor da compra: comprar uma cerveja de R$ 10? Mas na pressa não percebe que o valor digitado foi R$ 100 ou até mais!
2. Aproximação indesejada
O golpe do cartão por aproximação explora a tecnologia NFC, Near Field Communication, que permite pagamentos rápidos sem a necessidade de inserir o cartão na maquininha ou digitar uma senha. Embora a tecnologia NFC seja segura e facilite a vida de muita gente, também pode ser explorada pelos golpistas.
No caso mais comum, os criminosos se aproveitam a distração das pessoas no meio da multidão, passam maquininhas perto do bolso ou da bolsa e pronto: pagamento feito sem que se perceba!
3. Golpe do PIX
O PIX ganhou o coração dos brasileiros. O problema é que, da mesma forma que o meio de pagamento facilitou a vida dos consumidores, também deixou a rotina dos criminosos mais prática. Na época do Carnaval, o golpe mais comum usando o PIX é a criação de QR Codes falsos, que redirecionam o pagamento para contas de golpistas.
4. Roubo de celulares
Não é nenhuma novidade que durante o Carnaval, as ocorrências de roubo e furto de celular se intensificam ainda mais. E olha: o problema não está apenas na perda do bem material, afinal de contas, o celular é uma ferramenta que também viabiliza golpes financeiros.
Ou seja: quando os golpistas pegam o aparelho desbloqueado, especialmente quando estão em uso e desbloqueados, eles conseguem explorar dados sensíveis armazenados no smartphone para ter acesso a aplicativos de bancos, carteiras digitais e redes sociais.
Como se proteger de golpes no Carnaval?
No meio da agitação dos blocos, da música alta e das ruas cheias é fácil deixar a guarda baixar. Acredite: isso pode acontecer com qualquer um. De toda forma, não precisa abandonar a folia com medo de golpes. Veja só algumas dicas do Reclame AQUI para curtir o Carnaval com segurança.
1. Use o aplicativo “Celular Seguro”
Em primeiro lugar, o app Celular Seguro é uma ferramenta desenvolvida pelo Governo Federal para ajudar os usuários a agir de forma rápida e eficiente em casos de roubo, furto ou perda de celulares. Ele permite emitir alerta para bloquear a linha telefônica, contas bancárias vinculadas e até o aparelho por meio do bloqueio do IMEI.
2. Guarde muito bem os pertences
Celular no bolso de trás da calça no meio da muvuca não é o lugar mais seguro do mundo. O ideal é usar acessórios mais robustos, como pochetes ou doleiras, sempre voltados para a parte frontal do corpo. Lá guarde de forma mais segura o celular, o dinheiro, os cartões e a chave de casa.
3. Atenção ao usar cartões
Muitos golpes estão ligados ao uso do cartão, como roubo de dados, troca de cartão, valor errado na maquininha, aproximação indevida e por aí vai. Apesar dos riscos, existem algumas medidas de segurança para evitar fraudes.
Para evitar a aproximação indevida, por exemplo, use capas de bloqueio NFC. E na hora de passar o cartão na maquininha, nunca entregue o pertence ao vendedor e confira o valor digitado antes de inserir a sua senha. Além disso, nada de sair por aí sem conferir se o cartão que colocou no bolso é seu mesmo, combinado?
Outra dica importante é levar apenas o essencial na carteira. Isto é, evite andar com todos os cartões e uma grande quantia em dinheiro.
4. Reforce a segurança dos apps de bancos
Antes de tudo, vale esclarecer que os aplicativos de banco são extremamente seguros. O problema é que os golpistas aproveitam as informações que o próprio usuário deixa salvas no aparelho para acessar contas de forma indevida. Por exemplo: login automático no app do banco, senhas salvas no rascunho do e-mail, foto do cartão e imagens de documentos oficiais na galeria e por aí vai. Então, a dica de ouro aqui é dificultar a vida dos golpistas para evitar a invasão de contas. Nesse contexto, vale desativar o login automático do app do banco, redes sociais e e-mail.
Outra dica legal é configurar limites por transações e pagamentos no aplicativo do banco. Se pretende gastar apenas R$ 200 durante festa, por exemplo, altere os parâmetros da sua conta antes de sair de casa. Assim, caso algum golpista tenha acesso ao seu aparelho, ele fica impossibilitado de fazer grandes movimentações na sua conta. Aliás, se possível, fique de olho nas transações em tempo real pelo aplicativo. Dessa forma, você consegue identificar indícios de golpe na mesma hora.
Confira o vídeo do Reclame AQUI com os principais golpes aplicados no Carnaval e como se proteger! Link
Opinião e Editorial
Juliana Marins: uma alma viajante que agora descansa em paz
Juliana Marins, apaixonada por paisagens naturais, conheceu o Jalapão em 2024 e compartilhava suas viagens pelo mundo com leveza nas redes sociais.




fotos tiradas do seu instagram ajulianamarins
A aventura que virou tragédia
Embarcou em fevereiro num mochilão pelo sudeste asiático — provando comidas, conhecendo culturas e postando cada etapa: Filipinas, Vietnã, Tailândia. Em junho, chegou à Indonésia: o destino final antes da tragédia.
No dia 20 de junho, por volta das 6h30 da manhã, Juliana começou a subida ao Monte Rinjani (3.726 m), vulcão ativo em Lombok. Durante uma parada para descanso, ela escorregou e caiu — estima-se que tenha despencado entre 300 m e 600 m em desnível, segundo diferentes fontes.
Quatro dias de mobilização e esperança
Turistas ouviram seus gritos e usaram drones para localizá-la a cerca de 500 m abaixo da trilha. A família enfrentou informações confusas — incluindo relatos de que ela teria água e comida e que o resgate era iminente, versões depois questionadas pela irmã, Mariana Marins.
Condições climáticas adversas — neblina, terreno íngreme e areia solta — impediram o acesso imediato. Helicópteros chegaram a ser cogitados, mas as autoridades locais os descartaram por segurança.
Desfecho que entristece o Brasil
Após quatro dias de buscas intensas — com até 50 profissionais envolvidos — o corpo de Juliana foi encontrado por drone e resgatado até a base de Sembalun no dia 24 de junho. As autoridades locais confirmaram que ela foi encontrada “sem sinais de vida”.
A Embaixada do Brasil em Jacarta cooperou com as equipes locais, e o Itamaraty prestou apoio à família. No Instagram, amigos e parentes agradeceram pelas milhões de mensagens recebidas durante os dias de angústia.
Legado e reflexões
Juliana Marins morava em Niterói e, além de publicitária, era dançarina de pole dance, apaixonada por fotografia e narrativa audiovisual. Sua jornada marcou o Jalapão como um dos momentos mais belos de sua vida, e suas postagens inspiraram muitos a viajar e se conectarem com a energia do mundo.
Hoje, o Monte Rinjani abriga uma lição dolorosa: natureza e aventura podem ser belas e transformadoras, mas exigem respeito aos limites e à imprevisibilidade — sobretudo em alturas extremas e terrenos traiçoeiros.
Que Juliana descanse em paz, guardada na lembrança de quem sentiu seu brilho. Que essa história sirva também de alerta — ao mundo e aos exploradores — sobre os riscos de se aventurar sem todos os cuidados.
Nossas condolências à família, amigos e admiradores — que encontrem conforto na memória vibrante da jovem que viveu intensamente.
Opinião e Editorial
Campanha por Ana Caroline: doações de sangue são essenciais para nova cirurgia oncológica
Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.

Nas próximas semanas, Ana Caroline da Silva Ribeiro Sousa passará por uma nova cirurgia oncológica no fígado. Com fé e esperança na recuperação, ela inicia uma mobilização solidária em busca de doações de sangue, fundamentais para o sucesso do procedimento.
Em sintonia com o Junho Vermelho, mês dedicado à conscientização sobre a importância da doação de sangue, Ana Caroline faz um apelo à população: quem puder doar, que procure o Hemocentro mais próximo e informe seu nome no momento da doação.
Para aqueles que não podem doar, o pedido é simples e igualmente valioso: compartilhar essa mensagem com o maior número de pessoas possível.
➤ Requisitos básicos para doar:
-
Apresentar documento oficial com foto
-
Ter entre 16 e 69 anos de idade
-
Pesar no mínimo 50 kg
-
Estar em boas condições de saúde
-
Não ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas 3 horas
Qualquer tipo sanguíneo é bem-vindo.
Dúvidas? Entre em contato com o Hemocentro pelo telefone 0800 642 8822.

Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.
A solidariedade pode salvar vidas — e neste momento, pode salvar a vida da Ana Caroline.
Opinião e Editorial
A teoria da internet morta: uma reflexão sobre o futuro do mundo digital
A teoria da “internet morta” aponta para a perda de liberdade online devido à comercialização, vigilância governamental e censura, mas a Web 3.0 oferece esperança.

Nos últimos meses, o TikTok tem sido um dos maiores alvos dessa enxurrada de conteúdo gerado por IA. É comum que um a cada dois ou três vídeos no app seja totalmente criado por inteligência artificial – desde o roteiro, passando pela narração, até as imagens. Alguns usuários já estão chamando isso de “slime de IA” – porque, de tanto aparecer, parece que gruda no seu feed.
É importante ressaltar, também, que a teoria da internet morta não afirma que a maioria das interações pessoais na internet são falsas. Em contrapartida, ela levanta outra questão, a de que a internet não é mais um espaço para os seres humanos, feita por seres humanos e, portanto, esse espaço, anteriormente amado pela humanidade, se perdeu.
A comercialização e a perda de liberdade
Um dos exemplos mais claros dessa transformação pode ser observado nas redes sociais. Plataformas como Facebook, Instagram e YouTube, que inicialmente eram espaços de troca livre e de criação de conteúdo independente, agora priorizam o conteúdo pago e impulsionado por algoritmos. Segundo um estudo de 2023 da Pew Research Center, 64% dos usuários de redes sociais afirmam que as empresas controlam o que veem online com base em algoritmos de recomendação, geralmente favorecendo conteúdos patrocinados ou com maior potencial de gerar lucro.
Esse modelo de negócios está restringindo a visibilidade de publicações de usuários comuns, favorecendo conteúdos de empresas e influenciadores pagos. Esse fenômeno tem sido amplamente criticado por comprometer a espontaneidade e a diversidade de opiniões e expressões que a internet um dia proporcionou. A internet “morta”, então, seria aquela em que a liberdade de expressão e a democratização da informação são limitadas por interesses comerciais.
A vigilância e o controle governamental
Outro exemplo alarmante da “internet morta” é a crescente vigilância digital e o controle governamental sobre a internet. Países como a China e a Rússia já implementam sistemas de monitoramento digital robustos, com uma censura em larga escala. Na China, por exemplo, a “Great Firewall” bloqueia o acesso a plataformas como Facebook, Google e Twitter, além de monitorar constantemente a atividade online dos cidadãos.
Nos Estados Unidos, o debate sobre a privacidade digital ganhou força, especialmente após a revelação de programas de vigilância em massa pela Agência Nacional de Segurança (NSA). O monitoramento de dados pessoais pelos governos e pelas empresas de tecnologia tem gerado preocupações sobre a liberdade individual e a segurança online, um aspecto crucial da teoria da internet morta.
A censura e a manipulação de informações
A manipulação da informação também tem se tornado um tema central na teoria da “internet morta”. Em várias partes do mundo, especialmente em tempos de crise política, governantes e empresas de tecnologia têm sido acusados de manipular ou censurar conteúdos que não se alinham com seus interesses. No Brasil, por exemplo, durante as eleições de 2018 e 2022, houve inúmeras alegações de disseminação de fake news e manipulação de plataformas digitais para influenciar o voto da população.
Em 2021, o caso de WhatsApp e Telegram bloqueando conteúdos considerados “falsos” ou “enganosos” levantou debates sobre os limites da liberdade de expressão online. Embora as medidas de combate à desinformação sejam necessárias, muitos argumentam que essas ações também podem ser vistas como uma forma de censura, o que afeta a pluralidade de vozes e pontos de vista na web.
A Revolução da Web 3.0 e a possível restauração
Apesar de os exemplos apontados indicarem uma possível morte da internet original, existe uma corrente de otimismo no campo digital. A ascensão da Web 3.0, também conhecida como a internet descentralizada, traz esperanças de que a liberdade online ainda possa ser resgatada. Tecnologias como blockchain e contratos inteligentes têm o potencial de devolver o controle dos dados para os usuários, em vez de depender exclusivamente de gigantes da tecnologia como Google, Amazon e Facebook.
Proponentes dessa nova versão da internet acreditam que a Web 3.0 pode restaurar a autonomia e a liberdade online, com sistemas que possibilitam maior privacidade e controle sobre as informações pessoais. Exemplos disso incluem plataformas descentralizadas de mídia social como Mastodon e sistemas de pagamento via criptomoedas, que operam fora do alcance de bancos e governos.
O futuro da Internet está nas nossas mãos
Embora a teoria da internet morta tenha ganhado força com o crescente controle sobre a web, o conceito de uma internet viva, descentralizada e democrática ainda é possível. Iniciativas para preservar a liberdade online, como a Campanha por uma Internet Livre promovida pela Fundação Wikimedia e a Defesa da Privacidade Digital realizada por ONGs, estão sendo fundamentais para resistir às ameaças de regulação excessiva.
O futuro da internet dependerá, em grande parte, da capacidade de usuários e organizações de pressionamr por mais transparência, justiça e liberdade no mundo digital. A luta pela preservação dos ideais da internet original continua, e o cenário da “internet morta” pode ser apenas uma fase transitória até uma nova revolução digital.
Relatório da Europol: Um relatório da Europol, agência de segurança da União Europeia, publicado em 2022, já alertava: especialistas estimam que até 90% de todo o conteúdo na internet poderá ser produzido por IA até 2026. Repetindo: 90%!
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