Economia
Força Mulher qualifica 192 empreendedoras da região Sudeste do Tocantins

Com o apoio do Sebrae, mulheres de 15 municípios receberão o diploma do projeto na próxima sexta-feira, 07.
O empreendedorismo feminino continua ganhando destaque em todo o estado com as formaturas do Projeto Força Mulher. A solenidade ocorrerá na cidade de Dianópolis no Auditório do Colégio João D´Abreu, a partir das 08h. A formatura contemplará mulheres dos municípios de Almas, Arraias, Aurora do Tocantins, Combinado, Conceição do Tocantins, Dianópolis, Lavandeira, Natividade, Novo Alegre, Novo Jardim, Paranã, Ponte Alta do Bom Jesus, Porto Alegre, Pindorama e Taguatinga.
Para Ludiane Oliveira, confeiteira residente em Taguatinga e formanda do projeto Força Mulher, as experiências e conhecimentos proporcionados pelo Sebrae foram de grande ajuda. “Acho maravilhoso o apoio, porque foi através do Sebrae que eu me tornei quem eu sou hoje. Eu já tinha participado de outros cursos, então foi onde juntei conhecimento para chegar onde estou. Inclusive agradeço a todos da equipe pelo empenho em mudar a história de mulheres como mudou a minha”, compartilha a empreendedora.
De acordo com Moisés Gomes, superintendente do Sebrae Tocantins, a formatura fechará o primeiro ciclo do projeto Força Mulher. “O desafio do Sebrae agora é continuar lado a lado dessas guerreiras, apoiando em ações de acesso ao mercado e ao microcrédito. Celebramos essa conquista juntamente com toda a equipe Sebrae e também com os nossos parceiros que nos ajudaram a tornar este projeto em realidade na vida destas mulheres”, enfatiza.
Força Mulher
Como alternativa para vencer a crise econômica agravada pela pandemia, o Sebrae idealizou, em 2021, o projeto Força Mulher. O objetivo é proporcionar às mulheres tocantinenses, em situação de vulnerabilidade social, condições necessárias à abertura de novos negócios. O Força Mulher tem como parceiro as Prefeituras Municipais, por meio dos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS) e conta com o apoio do Sistema Fieto/Senai, Sistema Fecomércio/Senac, Sistema Faet/Senar. (Assessoria de Imprensa do Sebrae Tocantins)
Sebrae
Turismo religioso avança em Porto Nacional com apoio do Sebrae Tocantins
Iniciativas da instituição resultam em novo roteiro turístico, surgimento de empreendimentos e consolidação de eventos na cidade

Faet e Senar
Eleição FAET 2026 terá chapa única liderada por Paulo Carneiro
Eleição FAET 2026 terá chapa única “Aliança pelo Agro”, liderada por Paulo Carneiro. Diretoria será responsável pelo mandato de 2026 a 2029.

A eleição FAET 2026 já tem sua configuração definida: uma única chapa foi registrada para concorrer à diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), com votação marcada para o dia 3 de outubro. A “Aliança pelo Agro”, encabeçada pelo atual presidente da entidade, Paulo Carneiro, foi oficialmente registrada nesta segunda-feira, 14 de julho, na sede da FAET, em Palmas.
Segundo o presidente, a composição da chapa única reforça o alinhamento e o compromisso com o fortalecimento do setor agropecuário no Tocantins. “Essa composição representa a confirmação da unidade deste grupo em benefício do produtor rural tocantinense e também a certeza de que estamos no caminho certo para fortalecer cada vez mais a entidade, que é a representação maior do agro do nosso estado”, afirmou Carneiro.
Registro da chapa na eleição FAET 2026
Durante o ato de registro da chapa “Aliança pelo Agro”, foram entregues à Comissão Eleitoral a ficha de qualificação e todos os documentos exigidos dos membros da nova diretoria e do Conselho Fiscal. A documentação foi protocolada de forma presencial e cumpre todos os requisitos estatutários.
A diretoria eleita será responsável pela gestão da FAET entre os anos de 2026 a 2029, conduzindo ações voltadas ao fortalecimento do setor agropecuário, qualificação de produtores e defesa institucional.
Composição da chapa única na eleição FAET 2026
Diretoria – Titulares
- Presidente: Paulo Carneiro
- 1º Vice-presidente: Frederico Sodré dos Santos
- 2º Vice-presidente: José Eduardo Guimarães Mota
- 1º Secretário: Vanderlei Silva
- 2º Secretário: Francisco Carlos Assi Tozzatti
- 1º Tesoureiro: Eurípedes Martins Costa
- 2º Tesoureiro: Darcy Dário Drews
Diretoria – Suplentes
- Simone da Silva Sandri Rocha
- Paulo Vieira Labre
- Jhonatha Araújo Silva
- Fabrício Henrique Ribeiro Cândido
- Flávia Caroline Germendorff
Conselho Fiscal – Titulares
- Jackson Souza Lima
- Valdemar Batista Nepomuceno
- Ozenira Caldeira Marques
- Cleiton Marinho de Brito
- Marcos Antônio Feitoza da Costa
Conselho Fiscal – Suplentes
- Raimundo Nonato Pessoa da Silva
- Mércio Viana de Oliveira
- Edilson Gabino de Sousa
- Saulo Soares
- Gilvânia Barros Camarço
Continuidade da liderança na eleição FAET 2026
Paulo Carneiro já lidera a FAET e segue como o principal nome do setor no estado. Sua recondução à presidência demonstra apoio maciço dos sindicatos rurais, cooperativas e produtores, refletindo uma gestão marcada por estabilidade, investimento em capacitação e representatividade nacional junto à CNA.
Além disso, a permanência de Carneiro fortalece o diálogo com instituições federais, estaduais e o sistema S, como o SENAR, parceiro direto nas ações educativas voltadas ao produtor rural.
Impacto da eleição FAET 2026 no agro tocantinense
A FAET é um dos pilares do agronegócio tocantinense. Sua diretoria atua diretamente na formulação de políticas públicas, defesa de pautas como crédito rural, infraestrutura, regularização fundiária e inovação tecnológica no campo.
A eleição FAET 2026, mesmo com chapa única, é decisiva para o futuro da federação e representa um novo ciclo de trabalho.
Saiba mais
Economia
Tarifa de 50% dos EUA ameaça agro e exportações do Brasil
Tarifa de 50% dos EUA pode afetar agronegócio, indústria e exportações brasileiras. Tocantins também sente os reflexos indiretos da medida.

Medida proposta por Donald Trump acende alerta em estados exportadores e pode afetar o Tocantins indiretamente
Brasil exportou US$ 35 bilhões aos EUA em 2024
Com os Estados Unidos figurando como o segundo principal parceiro comercial do Brasil, o volume exportado em 2024 ultrapassou US$ 35 bilhões. Os principais estados exportadores para o país norte-americano são:
- São Paulo – Aviões, peças industriais, automóveis e suco de laranja
- Minas Gerais – Café, minério de ferro, pedras preciosas
- Paraná – Açúcar, etanol, carnes e maquinário
- Rio Grande do Sul – Fumo, calçados e grãos
- Santa Catarina – Carnes processadas, móveis e tecidos
Produtos brasileiros na mira da tarifa de 50% dos EUA
A medida atinge diretamente produtos que compõem a base da pauta exportadora brasileira, como:
- Carne bovina
- Suco de laranja
- Café
- Aviões regionais da Embraer
- Cobre, aço e alumínio
O aumento da tarifa pode elevar os preços nos Estados Unidos, mas, sobretudo, prejudicar a competitividade dos produtos brasileiros, levando à perda de espaço em mercados internacionais.
Impactos no Tocantins: efeito indireto, mas preocupante
Embora o Tocantins não esteja entre os maiores exportadores para os EUA, a tarifa de 50% dos EUA pode provocar reflexos indiretos significativos. A economia do estado depende fortemente do agronegócio, com destaque para:
- Soja – Cerca de 89% da pauta de exportação
- Carne bovina – Aproximadamente 10%
- Milho e arroz – Volumes menores, porém estratégicos
Além disso, insumos agrícolas, peças industriais e fertilizantes — parte deles originários dos EUA ou impactados por tarifas em cadeias integradas — podem se tornar mais caros para o produtor tocantinense.
Entre as possíveis consequências estão:
- Redução da demanda internacional por carne bovina
- Pressão sobre os preços pagos aos produtores locais
- Aumento no custo de produção agrícola
- Dificuldade de acesso a novos mercados no curto e médio prazo
Importações brasileiras dos EUA somaram US$ 40 bilhões em 2024
Do outro lado da balança, o Brasil importou cerca de US$ 40 bilhões dos Estados Unidos. Os principais estados importadores foram:
- São Paulo – 17,4% do total, com destaque para combustíveis, fármacos e tecnologia
- Rio de Janeiro – Petróleo refinado e produtos químicos
- Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia – Insumos industriais, gás natural e fertilizantes
O aumento dos custos desses produtos pode impactar negativamente setores industriais e agrícolas, com repercussões em cadeia para estados como o Tocantins.
Governo brasileiro reage à proposta de Trump
O governo Lula já manifestou repúdio à proposta e estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC). Retaliações comerciais também estão sendo analisadas, embora não esteja claro se produtos com presença no Tocantins serão incluídos.
Mesmo sendo, por enquanto, apenas uma promessa de campanha, a tarifa de 50% dos EUA já gera incertezas e movimenta os bastidores do comércio exterior brasileiro. A orientação de especialistas é que estados e produtores se preparem, buscando diversificar mercados e fortalecer cadeias produtivas regionais.
Cautela e planejamento são essenciais
A medida proposta por Trump acende um sinal de alerta. Enquanto os grandes polos exportadores enfrentam perdas diretas, estados como o Tocantins precisam se preparar para os efeitos indiretos. A diversificação de mercados, o estímulo à produção local e o fortalecimento da indústria regional serão fundamentais para minimizar os impactos da tarifa de 50% dos EUA.
Por Jaciara Barros
Portal Jaciara Barros – Jornalismo com olhar local e impacto global
-
Turismo4 dias atrás
Som das Águas movimenta finais de tarde no Lago de Palmas
-
Faet e Senar22 horas atrás
Eleição FAET 2026 terá chapa única liderada por Paulo Carneiro
-
Turismo4 dias atrás
Descobertas ao redor: o valor de viver o que está ao alcance dos olhos
-
Moda e Estilo4 dias atrás
Letslo apresenta conceito “Íntimo” e reposiciona o vestir como ato de autocuidado
-
Turismo4 dias atrás
Muito além da estadia