Cotidiano
Fraternidade sem Fronteiras está com caravanas abertas para ajuda humanitária no continente africano
São quatro destinos em projetos da ONG no Malawi, Madagascar, Moçambique e Senegal
A Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) está com vagas abertas para quem quiser participar das caravanas ao longo do ano de 2025. São quatro destinos diferentes em projetos de ajuda humanitária nos países africanos: Malawi, Madagascar, Moçambique e Senegal. Três destas caravanas são para atendimentos na área da saúde aos acolhidos no Projeto Nação Ubuntu, no Malawi, e no Acolher Moçambique, em Moçambique.
“Para as caravanas da saúde temos uma necessidade grande para a participação de médicos que podem ser de qualquer especialidade, incluindo pediatras, ginecologistas, clínicos gerais…Nós tentamos ir para uma caravana com no mínimo 10 profissionais da medicina para atender em torno de duas mil pessoas”, explica Giovanna Gadia, coordenadora geral de caravanas da FSF, que complementa dizendo que as caravanas de saúde não são exclusivas para médicos, mas para todos os profissionais da área da saúde, entre eles dentistas, farmacêuticos, enfermeiros psicólogos e fisioterapeutas.
Para os Projetos Ação Madagascar, em Madagascar e Chemin du Futur, no Senegal, as caravanas agendadas são gerais, ou seja, qualquer profissional de qualquer área de atuação pode participar. Além das gerais e de saúde, outras caravanas são da espiritualidade, pedagógica e de artes.
“As caravanas são sempre de muita esperança e amor para atender populações com tantas e diferentes necessidades”, resume Giovanna.
Caravanas da Fraternidade sem Fronteiras: é vivenciar uma experiência fraterna ao viajar para conhecer de perto os acolhidos, colaboradores e o dia-a-dia nos centros de acolhimento dos projetos da FSF. As caravanas são organizadas com a participação de padrinhos/madrinhas voluntários para Moçambique, Madagascar, Burundi, Senegal e Malawi, na África. Para participar é preciso ser madrinha ou padrinho de um dos projetos da FSF e ter mais de 18 anos. Todos os custos da viagem são de responsabilidade do caravaneiro.
Mais informações e inscrições: https://www.
Agenda 2025:
Projeto Acolher Moçambique, em Moçambique
Caravana Geral: 26/05 a 05/06
Caravana da Espiritualidade: 21/07 a 31/07
Caravana da Saúde: 09/08 a 19/08
Caravana Arte sem Fronteiras: 25/08 a 05/09
Projeto Ação Madagascar, em Madagascar
Caravana Geral: 14/06 a 30/06
Projeto Nação Ubuntu, no Malawi:
Caravana da Saúde: 28/06 a 11/07
Caravana Pedagógica: 15/07 a 30/07
Caravana da Saúde: 15/09 a 30/09
Projeto Chemin du futur, no Senegal
Caravana Geral: 01/11 a 12/11
Conteúdo Religioso
Um marco histórico de fé e comunhão com o povo Xerente
A Arquidiocese de Palmas inaugurou a primeira capela em aldeia indígena, na Aldeia Krite, marcando um momento histórico de fé e comunhão com o povo Xerente.

A Arquidiocese de Palmas viveu um momento histórico de grande significado espiritual e cultural nesta sexta-feira, 21 de junho, com a inauguração da primeira capela construída dentro de uma aldeia indígena em seu território. A comunidade contemplada foi a Aldeia Krite, situada no município de Tocantínia (TO), lar do povo indígena Xerente.
Esse sonho, alimentado ao longo dos anos por missionários e moradores desde a criação da Arquidiocese, finalmente tornou-se realidade. A cerimônia de inauguração contou com uma celebração eucarística especial, que incluiu a bênção do altar, presidida pelo arcebispo Dom Pedro Brito Guimarães.
O momento reuniu membros do clero, fiéis leigos e lideranças indígenas locais, numa demonstração de fé profunda, alegria comunitária e respeito mútuo. A capela, mais do que um espaço físico de oração, simboliza o compromisso da Igreja com os povos originários, valorizando sua espiritualidade e promovendo a diversidade cultural no caminho da evangelização.
A Capela da Aldeia Krite nasce como um espaço de acolhimento, fé e unidade — um sinal de que, quando a fé se enraíza no coração de um povo, ela floresce em comunhão, esperança e transformação.
Opinião e Editorial
Campanha por Ana Caroline: doações de sangue são essenciais para nova cirurgia oncológica
Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.

Nas próximas semanas, Ana Caroline da Silva Ribeiro Sousa passará por uma nova cirurgia oncológica no fígado. Com fé e esperança na recuperação, ela inicia uma mobilização solidária em busca de doações de sangue, fundamentais para o sucesso do procedimento.
Em sintonia com o Junho Vermelho, mês dedicado à conscientização sobre a importância da doação de sangue, Ana Caroline faz um apelo à população: quem puder doar, que procure o Hemocentro mais próximo e informe seu nome no momento da doação.
Para aqueles que não podem doar, o pedido é simples e igualmente valioso: compartilhar essa mensagem com o maior número de pessoas possível.
➤ Requisitos básicos para doar:
Apresentar documento oficial com foto
Ter entre 16 e 69 anos de idade
Pesar no mínimo 50 kg
Estar em boas condições de saúde
Não ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas 3 horas
Qualquer tipo sanguíneo é bem-vindo.
Dúvidas? Entre em contato com o Hemocentro pelo telefone 0800 642 8822.

Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.
A solidariedade pode salvar vidas — e neste momento, pode salvar a vida da Ana Caroline.
Senado Federal
Congresso derruba veto e vítimas do zika vírus receberão pensão especial

O Congresso Nacional retomou o projeto de lei que prevê indenização por dano moral e também pensão especial a vítimas do Zika vírus. O PL 6.064/2023 tinha sido integralmente vetado pelo presidente da República. Mas nesta terça-feira (17), deputados e senadores votaram pela derrubada do Veto 2, de 2025, e agora a lei será promulgada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
O projeto foi originalmente apresentado pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), em 2015, quando ela ainda era deputada federal. A redação aprovada pelo Congresso Nacional, no final de 2024, não estabelece um limite de idade para os beneficiários. O texto prevê indenização única por danos morais de R$ 50 mil e uma pensão paga mensalmente até o fim da vida de R$ 7.786,02, o que equivale ao teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Ambos os valores serão corrigidos pela inflação (pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e livres de imposto de renda.
A pensão vitalícia pode ser acumulada com benefícios previdenciários de até um salário-mínimo e com o BPC. E a revisão a cada dois anos exigida para a PcD continuar recebendo o BPC será extinta para os casos de deficiência causada pelo vírus Zika na gestação.
Além disso, o projeto aumenta em 60 dias o direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade de mães (inclusive para as adotivas) de crianças nessas condições, e em 20 dias o direito à licença-paternidade.
Senadores
Durante a sessão, Mara declarou ser “estarrecedor” que, após dez anos de luta e espera, o governo tenha vetado a iniciativa. Segundo ela, essas famílias vêem sofrendo há mais de dez anos com a “omissão” do Estado, com filhos que são 100% dependentes de cuidados que demandam tempo, desgaste e recursos financeiros. Para ela, o Congresso faz justiça com essas famílias.
— O projeto foi protocolado em 2015 para que essas mães, essas famílias pudessem ter, não só a pensão, mas uma indenização pelo que aconteceu porque a gente está falando de uma omissão do Estado, por não ter conseguido combater o mosquito e por não ter saneamento básico decente para o povo brasileiro e a consequência disso foi o surto sim, de Zika vírus — registrou.
O senador Romário (PL-RJ) afirmou que derrubar o veto foi “um golaço da cidadania”.
— Essa pensão não é favor, é justiça. Vai garantir tratamentos, alimentação especial, remédios, terapias, equipamentos e tudo o que essas crianças precisam todos os dias. Sem ela, o peso recai inteiramente sobre mães e pais que já carregam uma luta sem trégua há dez anos. Para se ter ideia, uma lata da fórmula, que é a única alimentação possível para essas crianças, custa 200 reais. São necessárias 20 latas por mês. Só aí já são 4 mil reais.
Ele também ressaltou a mobilização das famílias que se deslocaram a Brasília com as crianças para cobrar dos parlamentares a derrubada do veto.
Mobilização
A derrubada foi acompanhada e comemorada pelas mães de filhos acometidos pelo vírus Zika que estavam na galeria do Plenário. Desde a rejeição do projeto pelo Executivo, elas se mobilizaram e estiveram presentes em Brasília conversando com os parlamentares e pedindo a reversão do veto.
Quando o projeto foi vetado, o governo chegou a editar uma medida provisória (MP 1.287/2025) que prevê apenas uma parcela única de R$ 60 mil. Na ocasião, a senadora considerou a alternativa “uma afronta à dignidade dessas famílias”.
O texto editado pelo governo em 9 de janeiro cria um apoio financeiro de R$ 60 mil para crianças de até 10 anos que nasceram com deficiência causada pelo vírus Zika durante a gestação.
Ao informar sobre o acordo para a derrubada do veto, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), reiterou o compromisso do governo de orientação pela derrubada do dispositivo, “orientado pelo próprio presidente Lula”.
— O veto foi aportado por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece que matérias sem fonte financeira respectiva por risco de crime de responsabilidade deveriam ser vetados — esclareceu Randolfe.
Justificativa do veto
Na mensagem em que justificou o veto ao PL 6.064/2023, a presidência da República apontou, entre outros problemas, que a proposta “cria despesa obrigatória de caráter continuado e benefício tributário e amplia benefício da seguridade social, sem a devida estimativa de impacto orçamentário e financeiro, identificação da fonte de custeio, indicação de medida de compensação e sem a fixação de cláusula de vigência para o benefício tributário”.
O governo também argumentou que, “ao dispensar da reavaliação periódica os beneficiários do benefício de prestação continuada concedido em virtude de deficiência decorrente de síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, a proposição diverge da abordagem biopsicossocial da deficiência, contraria a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e cria tratamento não isonômico em relação às demais pessoas com deficiência”.
Fonte: Agência Senado
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