Governo do Brasil
Frederico Siqueira Filho assume Comunicações
Lula nomeia Frederico Siqueira Filho como novo ministro das Comunicações após recusa de Pedro Lucas Fernandes.

Frederico Siqueira Filho nas Comunicações é a nova aposta do governo Lula. Ligado ao União Brasil, o engenheiro assume o ministério após crise política com a recusa do deputado Pedro Lucas Fernandes (MA).
Nomeação técnica com peso político
Na manhã desta quinta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou a nomeação de Frederico Siqueira Filho como novo ministro das Comunicações. O anúncio encerra dias de incerteza e impasses políticos após a saída de Juscelino Filho, que deixou o cargo ao ser indiciado pela Polícia Federal.
Siqueira Filho ocupava a presidência da Telebras e foi indicado ao novo posto pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A escolha reforça o perfil técnico do novo ministro, que também conta com o respaldo de lideranças políticas da base governista.
Carta aberta e compromissos firmados
“Recebo com orgulho e senso de responsabilidade o convite do presidente Lula para assumir o Ministério das Comunicações”, declarou o novo ministro em carta aberta. Siqueira afirmou que pretende manter o foco em uma gestão técnica, orientada por resultados e voltada à ampliação do acesso digital em todo o país.
Entre os compromissos anunciados por ele, estão:
Levar conectividade às escolas públicas;
Ampliar o acesso ao 5G;
Conectar comunidades da Amazônia;
Agilizar concessões de rádios e canais de TV;
Implementar a nova geração da televisão digital: a TV 3.0.
O novo ministro também elogiou a atuação de seu antecessor, Juscelino Filho, e enalteceu o compromisso do presidente Lula com a comunicação pública e inclusiva.
Crise interna no União Brasil
A nomeação de Frederico foi precedida por uma recusa pública: o deputado Pedro Lucas Fernandes, líder da bancada do União Brasil na Câmara, rejeitou o convite feito por Lula para assumir a pasta. O gesto expôs divisões internas no partido e dificultou as negociações políticas.
Com a escolha de um nome técnico, o Planalto tenta driblar o desgaste e manter o equilíbrio entre as demandas políticas e a necessidade de uma gestão eficaz.