Economia
FS e VLI realizam operação pioneira de transporte de etanol de milho pela Ferrovia Norte-Sul

Trata-se da primeira carga de etanol de milho a chegar ao Porto de Itaqui, no Maranhão
A FS, uma das maiores produtoras de etanol do Brasil, estruturou, junto com a VLI, uma operação piloto na qual inaugura uma rota inédita para o embarque de etanol de milho: 870 metros cúbicos de combustível saíram do Porto Nacional, em Tocantins, para o Porto de Itaqui, no Maranhão. Dessa forma, a FS acessa uma parte do nordeste onde, até então, não chegava, com a possibilidade de atender a região no período de entressafra, quando há escassez do produto.
O objetivo é diversificar o portfólio da companhia e construir relacionamentos. “Essa operação reforça nossa posição como player de atuação nacional, com capacidade de atendimento dos clientes em todas as regiões do país”, comenta o diretor comercial de Etanol e Energia da FS, Paulo Trucco. O uso do modal ferroviário, que tem menor impacto ambiental, também está em consonância com a visão da FS de se tornar o maior produtor de combustível carbono negativo do mundo.
Essa foi a primeira operação de transporte de etanol de milho realizada pela VLI em direção ao Porto de Itaqui. A companhia é referência no transporte de combustíveis pelo modal ferroviário no corredor Centro-Norte, sendo responsável por grande parte do abastecimento do mercado tocantinense, e agora soma mais um produto ao seu portfólio.
“A operação é multimodal e envolve o transporte do combustível por rodovias de Sorriso (MT) a Porto Nacional, de onde inicia-se o transporte ferroviário até o Porto de Itaqui (MA). Em geral, o etanol de milho tende a ser consumido nas regiões sudeste e sul, mas conseguimos, junto ao cliente, viabilizar este transporte pelo corredor Centro-Norte de forma segura, ágil e eficiente”, afirma o gerente Comercial de Combustíveis na VLI, João Carlos Souza.
Operado pela VLI, o corredor Centro-Norte é um dos mais importantes canais de escoamento do agronegócio brasileiro em direção aos portos do sistema Norte. No primeiro semestre deste ano, a movimentação de cargas no corredor aumentou 7% em relação ao mesmo período de 2021, alcançando 6,6 milhões de toneladas. Soja, milho, celulose e combustíveis estão entre os principais produtos transportados de forma segura, eficiente e sustentável pela companhia.
De acordo com a União da Indústria da Cana de Açúcar e Bioenergia (Unica), a produção de etanol a base de milho na safra 2022/23 na região centro-sul chegou a mais de 1 milhão de litros, dados de janeiro a setembro. Desse volume, 70% é de etanol hidratado e 29,8% de etanol anidro. O produto é distribuído para o mercado interno.
Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Por dois anos consecutivos presente no ranking 100 Open Corps – que reconhece o estímulo à inovação aberta –, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste
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Agronegócio
7° Simpósio de Reprodução Bovina destaca avanços tecnológicos e atrai grande público em Palmas

O 7º Simpósio de Reprodução Bovina movimentou a pecuária tocantinense na sexta-feira, 12, reunindo cerca de 500 participantes no auditório da Ulbra, em Palmas. Produtores, pesquisadores, consultores e estudantes acompanharam um dia de debates sobre os desafios e as novas tecnologias aplicadas à reprodução bovina, com palestrantes de referência no Brasil e no exterior.
De acordo com dados do Governo do Estado, o Tocantins vem batendo recordes na produção de gado e hoje ocupa a 9ª posição no ranking nacional de produção de carne bovina. Em 2023, o rebanho estadual alcançou a marca de 11,3 milhões de cabeças, número que continua em expansão e coloca o estado com média de oito a nove bovinos por habitante. Esses resultados reforçam o potencial da região e a importância de eventos técnicos como o simpósio para a evolução da pecuária local.
A programação contou com especialistas nacionais e internacionais: o professor da USP Pietro Baruselli, que falou sobre as transformações no manejo reprodutivo de novilhas; o argentino Gabriel Bó, presidente do Instituto de Reprodução Animal de Córdoba (IRAC), que trouxe reflexões sobre biotecnologia e protocolos de IATF; Rodolfo Mingoti, especialista em fisiologia e sanidade reprodutiva; Isabella Cavalcante, que discutiu tendências da pecuária de corte; Pedro Veiga, com foco em resultados reprodutivos em fazendas de cria; e Márcio de Oliveira Rezende, que apresentou a identificação individual bovina como ferramenta de sanidade.
O médico veterinário Pietro Baruselli destacou as mudanças no manejo reprodutivo das novilhas ao longo das últimas décadas. “Hoje inseminamos novilhas zebuínas já a partir de um ano de idade, resultado da evolução no manejo nutricional, na genética e na seleção dos animais. Isso exige ajustes nos protocolos de sincronização para manter a eficiência reprodutiva. A categoria novilha continua sendo desafiadora, mas é essencial para garantir avanços genéticos e produtivos nas fazendas”, explicou.
O argentino Gabriel Bó ressaltou a importância do uso da biotecnologia para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de anestro das vacas.“Se utilizarmos apenas touros, no máximo 5% das vacas emprenham nos primeiros 21 dias da estação de monta. Com as biotecnologias atuais, esse índice pode chegar a 60%, impactando diretamente no peso à desmama e na qualidade da carne. Isso pode representar até meio bezerro a mais por vaca em serviço, o que é extremamente relevante para a pecuária latino-americana”, destacou.
Para Danilo Pincinato, gestor da Clivar Reprodução Bovina e organizador do simpósio, o resultado superou as expectativas. “Ver o auditório cheio e o interesse do público foi gratificante. Tivemos palestras de altíssimo nível e muito conteúdo prático para o campo. Além do aprendizado, o evento também proporcionou networking e novos negócios. Já começamos a pensar nos desafios e novidades da próxima edição”, afirmou.
A médica veterinária Isabela Bonavigo, participante do simpósio, avaliou a experiência como positiva. “Foi minha primeira vez no evento e fiquei impressionada com a qualidade. O Tocantins precisa de iniciativas como esta, que aproximam os produtores das principais referências da reprodução bovina”, disse.
Instituições parceiras também destacaram a relevância do encontro. Fabrício Vasconcelos, do SENAR Tocantins, lembrou que técnicos e instrutores da instituição participaram das atividades. “Eles acompanharam as atualizações mais recentes em inseminação e reprodução, conhecimento que será aplicado nas propriedades e vai contribuir para otimizar a produção e aumentar a rentabilidade do produtor rural”, explicou.
Já Josely Sobreira, médico veterinário e gerente de demanda da MSD Saúde Animal, reforçou o papel da inovação. “Para a MSD, é fundamental estar presente. Nossa história está ligada ao desenvolvimento de tecnologias para a pecuária, e hoje o grande desafio é aliar biotecnologia, manejo eficiente e gestão para reduzir custos e aumentar a produtividade das fazendas”, pontuou.
O evento foi realizado pela Clivar Reprodução Bovina, em parceria com a MSD Saúde Animal e o Senar Tocantins, e contou com apoio da Remate 63, Cargill/Nutron, Ulbra Palmas, ST Repro, Pronto Fibra, MF Cast e SmartPEC.
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