Agronegócio
“Fundo JBS pela Amazônia” amplia suporte a projetos no bioma com apoio da Aviagen
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Jaciara Barros
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Com o apoio da Aviagen América Latina e outras empresas, Fundo tem R$ 62,2 milhões comprometidos em 19 projetos
A Aviagen® América Latina reafirma seu compromisso com a sustentabilidade ambiental ao apoiar o Fundo JBS pela Amazônia. Criado em 2020, o Fundo JBS pela Amazônia é uma organização civil brasileira sem fins lucrativos que promove e financia iniciativas voltadas para o desenvolvimento sustentável do Bioma Amazônico – região vital para a sustentabilidade do planeta devido ao seu papel significativo na produção de oxigênio e absorção do dióxido de carbono, um dos principais gases do efeito estufa.
A Aviagen América Latina, uma apoiadora dedicada do Fundo, realizou uma doação total de R$ 1,5 milhão nos últimos 3 anos. Esses projetos concentram-se em áreas vitais, como conservação, restauração florestal, biodiversidade dos ecossistemas da região, desenvolvimento comunitário e avanço da ciência e tecnologia.
Em colaboração com a Aviagen América Latina e outras empresas, o Fundo JBS pela Amazônia destinou um total de R$ 62,2 milhões para apoiar 19 projetos até 2026. Essas iniciativas atendem 90 negócios (comunitários e individuais), beneficiando mais de 4 mil famílias e conservando mais de 1,9 milhão de hectares conservados e/ou sob manejo melhorado/recuperado. São apoiadas 19 unidades de conservação e Terras Indígenas.
“Estamos muito satisfeitos com a forma como o Fundo vem fazendo a gestão dos projetos, de forma muito transparente e profissional. Temos orgulho de nos unirmos à JBS para promover o desenvolvimento sustentável da região amazônica, melhorando a vida dos habitantes que ali vivem com a criação e fomento de oportunidades econômicas para a região”, destaca o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Lauandos.
Destacando a vital importância dessa aliança, a presidente do Fundo JBS pela Amazônia, Joanita Maestri Karoleski, declara: “Nossa colaboração com a Aviagen tem sido fundamental para o desenvolvimento dos projetos apoiados pelo Fundo. Levamos recursos para áreas que precisam ser regeneradas e também para a geração de valor das cadeias da bioeconomia. O investimento privado atua em conjunto com as políticas públicas, criando melhores condições para o desenvolvimento socioeconômico do bioma. Somente o trabalho em conjunto é capaz de gerar escala e impacto”.
Fundo JBS e os projetos para a Amazônia
Aqui estão exemplos da diversidade de projetos apoiados pelo Fundo JBS para a Amazônia. Cada projeto é concebido para atender a desafios ambientais, sociais e econômicos específicos da região, com o objetivo primordial de promover o desenvolvimento sustentável e a conservação do Bioma Amazônico.
RestaurAmazônia: em colaboração com a Fundação Solidaridad e co-financiamento da Elanco Foundation, o projeto apoia cerca de 1.500 famílias de agricultores por meio da restauração de áreas degradadas na região amazônica. Para isso, o projeto foca na implantação de sistemas agroflorestais com cultivo de cacau e na promoção de boas práticas agrícolas na pecuária. O RestaurAmazônia busca criar um impacto ambiental positivo, melhorar a subsistência das famílias agricultoras e promover práticas sustentáveis.
Programa Economias Comunitárias Inclusivas: este programa tem como foco o fortalecimento da cadeia produtiva do açaí em algumas comunidades amazônicas. Abrange a certificação de produtos, a implantação de uma fábrica para produção de polpa, ampliação do portfólio de produtos de maior valor agregado, construção de escolas e a qualificação de jovens e mulheres para atuar nas atividades ligadas ao açaí. O objetivo final é aumentar a renda de 240 famílias locais e estabelecer um modelo de bioeconomia inclusiva, que possa ser usado em outras cadeias. Implementado em conjunto por diversas entidades, como Amazonbai, Instituto Interelos, IEB, Universidade Estadual do Amapá e Instituto Terroá.
Pesca Justa e Sustentável: em parceria com a ASPROC (Associação dos Produtores Rurais de Carauari), o projeto busca fortalecer a cadeia do pescado com apoio à infraestrutura em entreposto e embarcações para facilitar o beneficiamento, armazenamento e transporte do pescado obtido em diversas comunidades. O projeto beneficia 450 famílias, residentes em 55 comunidades ribeirinhas da região do Médio Juruá, no Amazonas, gerando aumento da produção e da renda.
AMAZ (Aceleradora & Investimentos de Impacto): liderada pelo Idesam (Instituto de Desenvolvimento da Amazônia), o programa visa acelerar o crescimento de aproximadamente 30 startups. Os participantes do programa receberão suporte, treinamento e orientações em desenvolvimento de negócios. O principal objetivo do projeto é fomentar um próspero ecossistema empreendedor dentro da cadeia da biodiversidade, fundamental para a preservação e sustentabilidade da floresta amazônica.
Destravando Crédito para a Bioeconomia da floresta: por meio de uma estratégica colaboração com o Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus), o projeto visa facilitar o acesso do crédito rural para 2.500 famílias produtoras das cadeias da bioeconomia de base florestal (castanha do Pará, açaí, pescado, madeira, óleos e resinas). O objetivo é possibilitar que essas famílias envolvidas em atividades produtivas sustentáveis obtenham recursos financeiros e apoio para melhorar seus negócios e meios de subsistência. O projeto busca promover o empoderamento econômico e fortalecer o desenvolvimento sustentável dessas comunidades dependentes da floresta.
Geoflora: em parceria técnica com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), tem como objetivo o avanço da pesquisa e desenvolvimento tecnológico para aumentar o valor agregado dos produtos derivados da Floresta Amazônica. Seu foco é explorar novas matérias-primas e ingredientes da bioeconomia para aumentar o potencial econômico e a sustentabilidade da região. Além disso, o projeto abrange programas dedicados ao monitoramento da redução de emissões no campo, monitoramento do desmatamento, promoção da inovação social e fomento ao desenvolvimento de tecnologias renováveis. O objetivo é alavancar o conhecimento científico e a inovação para apoiar a conservação e o uso responsável dos recursos da Amazônia, promovendo o bem-estar social e ambiental.
Mãos indígenas, floresta em pé: iniciativa de apoio à bioeconomia indígena, com foco nas cadeias de castanha e do artesanato. Também estabelece uma rede de sementes e mudas florestais, com o envolvimento direto de jovens e mulheres indígenas. O projeto visa fortalecer o desenvolvimento de 100 iniciativas econômicas indígenas em colaboração com associações e cooperativas. Para implementar o programa, Forest Trends, Greendata e Ecoporé trabalharão juntos para promover meios de subsistência sustentáveis, fortalecimento econômico e preservação cultural nas comunidades indígenas.
Inovamazônia: o projeto visa coordenar pesquisas com foco em produtos plant-based, com o objetivo de descobrir novos ingredientes que possam ser utilizados pela indústria alimentícia. Também identificará corantes, aromas e saborizantes, fibras, espessantes e gomas que podem melhorar os aspectos nutricionais e sensoriais de diversos produtos. Já foram selecionadas 7 pesquisas nas seguintes cadeias: açaí, babauçu, cacau, castanha do Brasil, cupuaçu, guaraná e tucumã. O projeto busca oferecer à indústria alimentícia opções inovadoras e sustentáveis para o desenvolvimento de ingredientes e conta com o apoio da GFI Brasil
Bioplástico: este projeto desenvolve a pesquisa já existente sobre bioplásticos de fibras amazônicas, com foco na criação de um produto biodegradável e na promoção da Economia Circular. A proposta é desenvolver um material sustentável (biocomposto) a partir de fibras derivadas do ouriço da castanha do Pará, que podem ser utilizadas para substituição parcial e/ou total do polipropileno (PP). Ao aproveitar as propriedades únicas dessas fibras, o projeto visa criar uma alternativa ecológica aos plásticos tradicionais, contribuindo para uma abordagem mais sustentável e circular de materiais e gestão de resíduos. Tem o apoio da WTT, UEA – Universidade do Estado do Amazonas, UFPR – Universidade Federal do Paraná, UFV – Universidade Federal de Viçosa, Idesam e Tutiplast.
Proteínas da Amazônia: este projeto visa pesquisar e desenvolver métodos de extração de proteínas da torta de castanha e cupuaçu, eventualmente utilizando-as como fontes sustentáveis e nutritivas de proteínas na indústria alimentícia. Seu foco é otimizar as técnicas de extração e processamento para criar extratos de proteína de alta qualidade, adequados para diversos produtos alimentícios. Esta pesquisa contribui para a exploração de ingredientes indígenas da Amazônia e promove abordagens sustentáveis e inovadoras para a produção de alimentos e nutrição. Com apoio do Senai Cetiqt, Embrapii, Reca, Instituto Belterra e Mahta.
Painel da Floresta: esta iniciativa se concentra na organização e integração de dados para gerar inteligência que possa orientar políticas e nortear investimentos nas cadeias de açaí, babaçu e cacau, fornecendo informações valiosas sobre essas indústrias florestais específicas. A inteligência reunida pode ser usada por formuladores de políticas, investidores e partes interessadas para tomar decisões e desenvolver estratégias que apoiem o desenvolvimento sustentável e o crescimento dos setores de açaí, babaçu e cacau. Essa abordagem baseada em dados contribui para o gerenciamento eficaz dos recursos florestais, ao mesmo tempo em que promove o progresso socioeconômico. Visite Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura e Uma Concertação pela Amazônia para saber mais.
ATERs para Amazônia: este estudo tem como foco o aprimoramento dos programas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) nas cadeias produtivas de açaí, castanha, pescado, cacau e andiroba. O objetivo é aumentar a eficácia da ATER, garantindo que atendam às especificidades destas cadeias. Leia mais no Instituto Escolhas.
Educação Resex: em colaboração com o Instituto de Estudos Amazônicos (IEA) e o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), o projeto visa oferecer educação especializada e oportunidades de treinamento para atender às necessidades dos jovens que vivem nas Reservas Extrativistas e na Reserva Extrativista Chico Mendes (Resex). O objetivo é equipá-los com as habilidades e conhecimentos para seguir carreiras de sucesso no setor, promovendo o desenvolvimento sustentável e melhorando os meios de subsistência na região.
Novas Tecnologias para Embarcações Ribeirinhas: em parceria com a Emerge Brasil, o projeto tem como foco a pesquisa para a eletrificação de pequenas embarcações como forma de melhorar a acessibilidade, logística e a qualidade de vida da população amazônica. Ao fazer a transição de motores tradicionais baseados em combustível para propulsão elétrica limpa e sustentável, o projeto visa reduzir o impacto ambiental e promover um meio de transporte mais sustentável. Além disso, a iniciativa busca estimular o desenvolvimento de novos mercados relacionados às tecnologias de barcos elétricos na Amazônia, incentivando a inovação e criando oportunidades econômicas.
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Sobre o Fundo JBS pela Amazônia
Criado em 2020, o Fundo JBS pela Amazônia é uma organização sem fins lucrativos que apoia e financia projetos que promovem a conservação ambiental e o investimento de impacto na Amazônia. Os três eixos de atuação são Ciência e Tecnologia, Cadeias Produtivas e Bioeconomia. Juntos, eles fortalecem, sobretudo, as cadeias produtivas ligadas à agricultura familiar, apoiam o acesso a recursos financeiros para negócios que valorizam a floresta em pé e incentivam a ciência e a tecnologia em projetos voltados para a mobilidade, conectividade e energia. A instituição é aberta a contribuições e parcerias de associações da iniciativa privada, terceiro setor e grupos multistakeholders. A JBS se compromete a igualar a contribuição feita a cada doação até atingir R$ 500 milhões.
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Aprosoja Tocantins participa do CNMA em São Paulo
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24/10/2025Por
Jaciara Barros
Aprosoja Tocantins marca presença no CNMA 2025, evento que celebrou 10 anos de protagonismo feminino no agro e debateu inovação e sustentabilidade.
A Aprosoja Tocantins marcou presença no 10º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), realizado nos dias 22 e 23 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O evento, que reuniu cerca de 3 mil participantes, celebrou dez anos de trajetória sob o tema “CNMA 10 + 10 | 2025–2035: Mulheres que mudam o mundo para melhor”, reafirmando-se como o principal espaço de liderança feminina do agro brasileiro.
A presidente da Aprosoja Tocantins, Caroline Barcellos, participou ativamente das atividades e ressaltou a importância do congresso para o fortalecimento da presença feminina no setor. “O CNMA é um ambiente de aprendizado e inspiração, que reforça o papel das mulheres no campo e amplia nossas conexões. É gratificante ver tantas lideranças, como Tereza Cristina, Carminha Missio e Soninha Bonato, compartilhando experiências e apontando caminhos para um agro cada vez mais inovador e competitivo”, destacou.
A programação do congresso abordou temas como inovação, sustentabilidade, gestão e futuro do agro, com arenas temáticas sobre saúde vegetal, proteína animal e liderança transformadora. A Vila CNMA também foi destaque, promovendo o empreendedorismo e a valorização de pequenos produtores rurais.
Para a vice-diretora financeira da Aprosoja Tocantins, Cristiane Mioto, o evento proporcionou um importante intercâmbio de experiências. “Participo do Congresso há quatro anos e sempre é uma grande oportunidade de aprendizado e networking. Notei uma edição mais enxuta, com menos estandes e público, reflexo do momento atual, mas o ambiente de trocas e conexões continua sendo o grande diferencial”, afirmou.
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GIIR Agro em Palmas foca inovação e sustentabilidade
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24/10/2025Por
Jaciara Barros
GIIR Agro, agronegócio, inovação no campo, sustentabilidade, recuperação judicial produtor rural, Palmas, Tocantins, agro 2025, gestão no agronegócio
Palmas recebe no próximo dia 31 de outubro a 2ª edição do GIIR Agro, encontro que se consolida como um dos mais relevantes espaços de diálogo sobre inovação, gestão e sustentabilidade no agronegócio brasileiro. O evento acontece na Chácara Recantto do Petrel, a partir das 17 horas, reunindo produtores rurais, pecuaristas, empresários, investidores, representantes do judiciário e startups ligadas ao setor.
Com o propósito de transformar a realidade do campo por meio do conhecimento e da tecnologia, o GIIR Agro propõe um ambiente de integração entre diferentes elos da cadeia produtiva — do produtor ao investidor, magistrado e empreendedor rural. O encontro combina conteúdo técnico de excelência, transmissão ao vivo e networking qualificado, além da tradicional Confraternização GIIR Agro Fogo de Chão.
Idealizado pela advogada e administradora judicial Jéssica Farias, o evento nasce da convicção de que conhecimento e conexão são as bases para um agronegócio mais sólido e sustentável. “O GIIR Agro é uma oportunidade de unir o setor produtivo e o judiciário em torno de soluções inteligentes para os desafios do campo. Queremos fortalecer produtores, estimular a inovação e criar pontes entre a realidade rural e as exigências de um mercado cada vez mais competitivo e responsável”, destaca Jéssica.
Programação e palestrantes
Entre os palestrantes confirmados estão nomes de destaque do cenário jurídico nacional:
- Marcello do Amaral Perino — Juiz Substituto em Segundo Grau do TJSP, com atuação na Primeira Vara Empresarial Regional das 1ª, 6ª e 9ª RAJs do TJSP;
- Clarissa Somesom Tauk — Juíza de Direito do TJSP e Secretária-Geral do Fórum Nacional de Recuperação Empresarial e Falências (FONAREF/CNJ);
- Ronaldo Vieira Francisco — Membro do MPMS, Coordenador-Adjunto do NUREF e integrante da Comissão Técnica Especial do Agronegócio do CNJ;
- Umbelina Lopes Pereira Rodrigues — Juíza Titular da 2ª Vara Criminal e Execuções Penais de Porto Nacional (TJTO), formadora pela Enfam com enfoque em mediação e métodos ativos de aprendizagem;
- Jorge Nicola Júnior — Advogado e especialista em reestruturação empresarial, que abordará o tema “Recuperação judicial do produtor rural: desafios e oportunidades”.
De acordo com Jéssica, o evento alia debate técnico, troca de experiências e geração de oportunidades. Além das palestras, o público terá acesso a painéis, mentorias e espaços de relacionamento com empresas e instituições voltadas à inovação no campo.
Serviço
- Evento: GIIR Agro – 2ª edição
- Data: 31 de outubro de 2025
- Local: Chácara Recantto do Petrel, Palmas (TO)
- Horário: A partir das 17h
- Transmissão: Ao vivo
- Inscrições: www.giiragro.com.br
Com transmissão ao vivo e um público formado por líderes do setor, o GIIR Agro se consolida como um evento essencial para quem busca sustentabilidade, inovação e segurança jurídica no agronegócio.
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Financiamento rural em colapso e lições do Tocantins
Por Rafael Pacheco Soares
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23/10/2025Por
Jaciara Barros
A recuperação judicial deixou de ser um recurso emergencial para se tornar um instrumento moderno e legítimo de equilíbrio econômico e continuidade produtiva. No campo, especialmente no Tocantins, ela tem representado a oportunidade real de reorganizar passivos, preservar patrimônios e manter a atividade rural em um ambiente de crédito cada vez mais complexo e desigual.
O agronegócio brasileiro vive um paradoxo: produz mais, exporta mais Rafael Pacheco Soarese, ao mesmo tempo, enfrenta um sistema financeiro que se tornou oneroso e imprevisível. O produtor rural, que sempre sustentou a economia nacional, tem arcado com os efeitos de uma conjuntura de juros elevados, aumento no custo dos insumos e flutuações cambiais intensas, fatores que não refletem má gestão, mas distorções estruturais no modelo de financiamento rural.
Nos últimos anos, o crédito no campo evoluiu rapidamente, com instrumentos como a Cédula de Produto Rural (CPR), a Cédula de Crédito Bancário (CCB) e os contratos de barter (permuta). Embora tenham ampliado o acesso ao capital, esses mecanismos trouxeram riscos adicionais, especialmente em um cenário de volatilidade econômica e ausência de mecanismos adequados de proteção contratual e cambial.
No Tocantins, o reflexo dessa realidade é visível: cresce o número de produtores que recorrem à recuperação judicial não como fuga, mas como estratégia de reestruturação. A Lei nº 14.112/2020 fortaleceu esse direito ao consolidar a possibilidade de o produtor rural, inclusive pessoa física, utilizar o instituto para reorganizar dívidas e garantir a continuidade da atividade produtiva. Trata-se de uma ferramenta que preserva a função social da propriedade e assegura o cumprimento do papel econômico do setor.
Casos recentes no Tocantins reforçam a maturidade do instituto. Quando bem conduzida, a recuperação judicial não representa falência ou fragilidade, mas sim planejamento, estratégia e visão de longo prazo. É uma forma legítima de promover diálogo com credores, renegociar passivos e restabelecer o equilíbrio financeiro sem interromper a produção.
As experiências regionais demonstram que, ao contrário do estigma que ainda persiste em parte da sociedade, a recuperação judicial fortalece o produtor. Ela garante previsibilidade, reestrutura cadeias produtivas e protege empregos, pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável.
O cenário atual exige não apenas mecanismos de financiamento mais justos, mas também segurança jurídica e assessoria especializada. A advocacia que atua nesse campo tem papel central: transformar o instituto da recuperação judicial em um instrumento de reconstrução e prosperidade, capaz de corrigir desequilíbrios criados por um sistema financeiro que nem sempre se adapta às realidades do campo.
Em Tocantins, assim como em todo o Brasil, a mensagem é clara: o produtor rural não é o culpado pela crise; é a vítima de um modelo que precisa evoluir. E é justamente por meio da recuperação judicial que muitos têm reencontrado o caminho da estabilidade, da continuidade e da confiança no futuro.
Rafael Pacheco Soares
Advogado do Mestre Medeiros Advogados Associados, com atuação nas áreas de Direito Empresarial e Recuperação Judicial e Falência.
Pós-graduado em Direito Empresarial com ênfase em Reestruturação e Recuperação Judicial pela Universidade de Cuiabá (UNIC).
Autor de artigos jurídicos sobre reestruturação empresarial, atuou como Administrador Judicial e assessorou empresas em processos de alta complexidade, contribuindo para o desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis na área empresarial.

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