Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa destaca desenvolvimento socioeconômico aliado à preservação ambiental na solenidade em comemoração aos 35 anos do Naturatins

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, prestigiou na manhã desta sexta-feira, 19, na sede do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), a solenidade em comemoração aos 35 anos de criação do órgão ambiental. Na ocasião, foram entregues o novo espaço de atendimento ao público, além de cinco novas embarcações para fortalecer o trabalho da fiscalização. Também foi formalizada a assinatura da Ordem de Serviço (OS) para reforma e adequação da sede da Área de Proteção Ambiental (APA) Serra do Lajeado.
O governador Wanderlei Barbosa destacou a importância do equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente, enfatizando a responsabilidade de cuidar dos recursos naturais para garantir um desenvolvimento sustentável. “O Naturatins tem uma história de 35 anos dedicados ao meio ambiente do Tocantins. Acreditamos que o desafio do Estado é crescer economicamente de forma sustentável, preservando nossos recursos naturais. O crescimento econômico é um indicador positivo, mas só tem real valor quando acompanhado pelo cuidado ambiental demonstrado pelo Governo do Estado por meio dos órgãos competentes”, ressaltou o Governador, ao enaltecer a importância dos servidores pelos serviços prestados aos tocantinenses e pela contribuição com o desenvolvimento sustentável do Tocantins.
O presidente do Naturatins, Renato Jayme, destacou a atuação da instituição e expressou sua gratidão aos servidores pelo desempenho na implementação de políticas ambientais, contribuindo para o fortalecimento da gestão ambiental. “Hoje é um dia especial de celebração. Ao longo de mais de três décadas, o órgão ambiental tem sido essencial na implementação de políticas públicas, na conservação das Unidades de Conservação e no desenvolvimento de projetos essenciais para a preservação dos recursos naturais. Quero expressar um agradecimento especial a todos os servidores, desde o pessoal do administrativo, fiscais, analistas, inspetores, equipe técnica e gerentes, todos vocês que contribuem para melhorar e cumprir cada vez mais nossa missão institucional”, ressaltou.
O secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Marcello Lelis, ressaltou a importância dada pelo governador Wanderlei Barbosa à questão ambiental em seu governo, e ressaltou a integração entre o Naturatins e a Semarh para fortalecer a gestão da política ambiental do Tocantins. “Enquanto a Semarh formula a política ambiental, o Naturatins executa. A colaboração diária entre esses órgãos é fundamental para o desenvolvimento sustentável do Estado”, frisou.
Novo espaço de atendimento
A ocasião foi marcada pela entrega do novo espaço de atendimento ao público, refletindo a modernização do serviço público e a evolução contínua do Naturatins.
Para o presidente Renato Jayme, o novo espaço otimiza a experiência dos cidadãos e garante excelência na resolução das demandas ambientais. “A nova estrutura é resultado do nosso empenho em modernizar processos e aprimorar a interação com o público externo”, enfatizou o gestor. Além da revitalização do espaço físico, houve também a incorporação de novos mobiliários e computadores, a fim de oferecer maior conforto também para a equipe de servidores que atuam na Gerência de Atendimento e Análise Técnica (Gerência de Protocolo).
As novas instalações contam com recursos da ordem de R$ 1.135.170,96. Desse montante, o investimento na reforma predial, no valor de R$ 669.375,84, foi realizado por meio da Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto).
Ordem de Serviço
Com investimentos de R$ 632.039,68, o governador Wanderlei Barbosa, o presidente do Naturatins, Renato Jayme; e o titular da Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), Márcio Pinheiro Rodrigues, assinaram a Ordem de Serviço para reforma e adequação da sede da APA serra do Lajeado.
Novas embarcações
Na ocasião, também foram entregues cinco kits de embarcações com reboque e motor 30 HP, para fortalecer o trabalho da fiscalização. O valor investido nessas aquisições foi de R$ 143.725,10.
Homenagens
Na oportunidade, os servidores Gino Machado de Oliveira e Nilza Verônica Amaral, representando todos os servidores que fazem parte da história do Naturatins há mais de 20 anos, e também a ex-servidora Vanessa Braz, foram homenageados com certificados de reconhecimento, pelos serviços prestados e da significativa contribuição para o desenvolvimento e o aprimoramento do órgão ambiental.
Naturatins
Com a criação do Tocantins, surgiu a necessidade de ter uma instituição com competência técnica para promover estudos, pesquisas e experimentos, com foco na proteção, na fiscalização e no controle ambiental. O objetivo era que a mais nova unidade administrativa do país crescesse e se consolidasse economicamente, porém de forma sustentável, utilizando racionalmente os seus recursos ambientais.
Assim, em 21 de abril de 1989, por meio da Lei n° 29, foi criada a Fundação Natureza do Tocantins, tendo como primeiro presidente o ambientalista goiano Leolídio Di Ramos Caiado. Em 26 de julho de 1996, com a publicação da Lei n° 858, a fundação se tornou uma autarquia, passando a se chamar Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Já em 1997, ganhou sede própria, onde funciona até hoje, com prédio ampliado e anexo.
Governo do Tocantins
Em Portugal, governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa para trabalhos de iniciação científica e pesquisa em conjunto com a Unitins – Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins

O objetivo é estreitar os laços entre as instituições para promover trabalhos de iniciação científica e pesquisa. “Esta é uma oportunidade de realizar pesquisas e formações conjuntas, abrir horizontes e trocar experiências que vão gerar um impacto muito positivo para as duas instituições”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa, durante a visita.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, que participou do encontro por videochamada, reforçou a importância da iniciativa. “É uma possibilidade de avançar com o intercâmbio institucional de acadêmicos, como também ampliarmos as pesquisas e os eventos científicos”, pontuou.
Na ocasião, também foi discutida uma parceria com a Escola de Governo do Tocantins (Egov) e a Escola de Gestão Fazendária (Egefaz), para ofertar capacitações na área de gestão pública para os servidores do Estado.
O secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, enfatizou que esta é uma ação estratégica que vai possibilitar resultados na área de gestão. “Ofertar esse tipo de qualificação fomenta a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos servidores, que desempenham um papel tão significativo e propositivo para o Governo do Tocantins”, salientou.
“Este é mais um passo, do ponto de vista internacional, para a nossa instituição. Para nós, é importante estreitar laços com as instituições de ensino do Tocantins”, evidenciou o coordenador do departamento administração pública do ISCSP, João Catarino.
Instituto superior de ciências sociais e políticas
O ISCSP é uma unidade da Universidade de Lisboa, fundada em 1906. É uma das instituições de ensino superior mais antigas de Portugal dedicadas às ciências sociais e políticas.
O Instituto oferece formação acadêmica em áreas como Ciência Política, Relações Internacionais, Administração Pública, Antropologia, Serviço Social, Sociologia, Gestão, Recursos Humanos e Comunicação Social. Dispõe de cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento, além de investigação científica, por meio de centros como o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP).
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa reforça compromisso com o campo em acordo histórico para governança fundiária

Com o objetivo de garantir segurança jurídica aos produtores rurais e avançar na regularização fundiária no Tocantins, o presidente do Republicanos e governador, Wanderlei Barbosa, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), que contempla a governança fundiária de aproximadamente 1,9 milhão de hectares no estado.
A iniciativa vai permitir a identificação, mapeamento e a titulação de imóveis rurais em diversas regiões do Tocantins, beneficiando diretamente famílias que vivem e produzem no campo.
O ACT prevê a criação de uma Unidade Estadual de Cadastro, além do intercâmbio de tecnologias e informações entre os órgãos envolvidos, otimizando processos e promovendo mais transparência e agilidade nos pedidos de regularização.
“Temos muitos projetos de assentamento em andamento e já publicamos edital para asfaltar trechos de vias estaduais, com previsão de início das obras em agosto. Desenvolvemos diversas ações em parceria porque, aqui no Tocantins, valorizamos o trabalho conjunto”, afirmou o governador.
A partir do novo acordo, serão realizados mutirões técnicos com foco em georreferenciamento, cadastro e titulação das terras, etapa essencial para garantir o direito à propriedade aos produtores e promover o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins contribui para o resgate da língua Inỹ entre o povo Karajá-Xambioá

A aldeia Ixybiowa, do povo Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, será transformada numa sala de aula ao ar livre a partir desta terça-feira, 1° de julho. Até o dia nove, um grupo, comandado por Mairu Karajá, desenvolverá a fase inicial do projeto “Inỹrybè – Fortalecimento e Revitalização da Cultura Inỹ”, com foco no resgate da língua materna. A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT) apoia a realização do trabalho de campo com suporte logístico.
O diretor de Proteção aos Povos Originários da SEPOT, Igor Pankará, ressalta que apoiar ações como o projeto é uma das atribuições da pasta, visando ao fortalecimento da identidade e do modo de vida dos povos indígenas. “A proteção dos povos originários passa pela preservação dos seus costumes, e contribuir para que as atividades de campo sejam realizadas é uma forma de fortalecer o povo e o seu território”, explica o diretor.
Contemplado pelo Edital 31/2024, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o projeto propõe uma imersão linguística e cultural intensa, com aulas planejadas a partir do cotidiano da comunidade para ensinar o alfabeto, números e nomes dos frutos típicos da região, por exemplo. Outro ponto que também receberá atenção é o grafismo, para que haja entendimento da função de cada elemento e como desenhar. Transmissão oral, visual e material de apoio impresso serão usados no decorrer do projeto, que também tem como meta a produção de materiais pedagógicos para as escolas indígenas.
Mairu Karajá explica que a língua é um componente essencial da identidade dos povos originários e que vem se perdendo em muitas comunidades, restando poucos falantes – geralmente os anciãos, como é o caso das cinco aldeias que serão impactadas pelo projeto. Mairu lembra que muitos indígenas até compreendem a língua, mas não conseguem se comunicar.
As histórias contadas pelos anciãos na língua Inỹ farão parte da metodologia de ensino. As aulas têm como público prioritário pessoas de 10 a 40 anos e serão voltadas a toda comunidade, incluindo lideranças e professores. Após a imersão, a comunidade poderá contar com material impresso e videoaulas gravadas. Mairu diz que a intenção é retornar ao território a cada seis meses para mensurar os avanços da iniciativa.
Legado
Ciente da sua responsabilidade social, Mairu Karajá, nascido na aldeia São Domingos, na região do Araguaia, estado do Mato Grosso, relata que certa vez se deu conta que ele próprio estava deixando de falar o Inỹ e que não havia muito material disponível na sua língua materna. Junto com este despertar, veio a preocupação de como seria a realidade do povo Karajá dentro de 50 anos. “Precisamos manter a língua viva em memória dos nossos antepassados. A língua é um elo muito forte para entender a nossa cultura”, observa.
Mairu acredita que o processo de resgate e revitalização da língua também afetará a autoestima da população, especialmente entre os mais jovens. “A negação da nossa língua, muitas vezes, está relacionada a necessidade de se adequar à cultura fora do território. É essencial que nosso povo entenda a importância das duas línguas, sendo o Português a segunda língua, para esse resgate de pertencimento ancestral”, considera.
Atenção internacional
O projeto junto aos Karajá-Xambioá é apenas a base de uma aspiração maior: a criação de um instituto que seja referência para outras línguas indígenas do Brasil. Mairu Karajá informa que até o ano de 2032 estamos na “Década Internacional das Línguas Indígenas”, uma iniciativa da Unesco e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as línguas dos povos originários de todos os continentes e mobilizar esforços para que sejam preservadas. “Essa demonstração de apoio institucional, como o da SEPOT e da Funai, é muito importante para que tenhamos projetos mais robustos”, enfatizou Mairu, acrescentando que o aporte financeiro, por meio de parcerias e editais como os da Lei Aldir Blanc/Secult, faz toda a diferença.
Equipe
Mairu Karajá, formado em Relações Internacionais, é mestre em Direito e faz doutorado na mesma área. A equipe de campo conta com a expertise da linguista Clarissa Prado; da antropóloga Marília Moraes; do advogado e antropólogo Henrique Entratice; e da professora auxiliar Tuinaki Karajá. Todo o trabalho será registrado pela equipe de comunicação, formada por Milena Kanela, Nandiala Karajá e Wellis Carvalho.
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