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Governo do Tocantins celebra redução de 31,56% no desmatamento do bioma Cerrado no Estado, em junho de 2024

O Governo do Tocantins celebrou nesta segunda-feira, 8, a redução de 31,56% de área desmatada no bioma Cerrado e a redução de outros 7,79% no bioma Amazônia do território tocantinense no mês de junho de 2024, comparado ao ano passado. No último trimestre, os registros apontam a redução de 14,38% e 2,31% da área desmatada nos respectivos biomas no Estado.
O levantamento realizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), membro do Grupo de Trabalho para Orientações das Ações de Combate ao Desmatamento Ilegal do Tocantins, tem como fonte os registros do sistema de alerta Deter do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que aponta evidências de alteração da cobertura florestal, para dar suporte à fiscalização e ao controle de desmatamento e degradação florestal, ações realizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelos demais órgãos do setor.
O secretário Marcello Lelis expressou satisfação com a redução da área desmatada em ambos os biomas no Estado e ressaltou que, “é com grande alegria que recebemos o indicador da redução de 31,56% do desmatamento no bioma Cerrado do Tocantins no mês de junho e das demais quedas de registros. São resultados significativos. Os indicadores de redução no bioma Amazônia sinalizam que estamos no rumo certo e podemos avançar. O Governo do Tocantins investe em ações integradas, como o acordo pactuado pelo Desmatamento Ilegal Zero no Estado, com representantes de diversos setores da economia e do setor produtivo”.
Marcello Lelis acrescentou que, “no primeiro semestre, por meio do Grupo de Trabalho de Combate ao Desmatamento, o Estado operacionalizou a fiscalização de áreas apontadas no monitoramento do Ministério Público Estadual. Em paralelo, a gestão das políticas públicas ambientais do Tocantins investiu R$ 1,8 milhão na estruturando o Cigma [Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente]; e segue investindo no desenvolvimento do módulo de análise do Cadastro Ambiental Rural, previsto para ser entregue neste segundo semestre. Além disso, firmamos cooperação técnica e estabelecemos parcerias para alcançarmos a meta de eliminação do desmatamento ilegal no Estado”.
Em junho, o Governo do Tocantins, por intermédio do Grupo de Trabalho de Combate ao Desmatamento Ilegal, que é composto pela Semarh, pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), pelo Ministério Público Estadual (MPE), pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), lançou a Estratégia de Combate ao Desmatamento Ilegal, que trata do compromisso robusto e de ações definidas para aprimorar o monitoramento e a fiscalização no Estado.
Em seguida, os órgãos ambientais seguiram para uma operação em campo, planejada com dados do sistema de monitoramento, que indicou desmatamento em Reserva Legal e Área de Preservação Permanente (APP), na região de Guaraí. Nesta primeira etapa de operações, 130 propriedades serão visitadas pelas equipes de fiscalização, para verificar se as alterações da vegetação ocorreram em áreas autorizadas ou não e adotar as medidas cabíveis.
Ações integradas
Para conter o desmatamento, o Estado do Tocantins publicou a Portaria n° 2/2023, criando o Grupo de Trabalho para Orientações das Ações de Combate ao Desmatamento Ilegal, composto pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), pelo Ministério Público Estadual (MPE), pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Tocantins (Ibama/TO).
O Grupo levantou as áreas autorizadas para o desmatamento (2019-2024), estabeleceu a atualização do banco de dados das Autorizações de Exploração Florestal (AEFs) e definiu as ações de fiscalização contra o desmatamento ilegal, com base no Painel de Monitoramento do Desmatamento do MPE, em imóveis que desmataram em 2023 e 2024, acima de 100 hectares e imóveis que possuíam autorização, mas também desmataram acima de 100 hectares fora da área autorizada. O GT vai compilar o resultado das operações de fiscalização.
Em 2024, a fiscalização do Naturatins e do BPMA emitiu 143 autos de infração para imóveis que desmataram, totalizando uma área de mais de 3,4 mil hectares; o Ibama embargou 135 imóveis em 2023 e o GT prepara um balanço das operações de fiscalização. Por meio do Acordo entre o Governo do Estado e a Tocantins Carbono SPE LTDA, foram investidos recursos na ordem de R$ 4 milhões para o desenvolvimento do módulo de análise do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do módulo do Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Neste ano, foi realizado um workshop com os servidores do Naturatins, para levantar os gargalos e as dificuldades do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (Sigam). Outra discussão retomada este ano no Coema-TO é a regulamentação da Lei n° 3.804/2021, que trata do licenciamento ambiental, bem como do projeto de Lei do Código Florestal, elaborado pelo Coema-TO, que retornou às discussões na Assembleia Legislativa do Estado, com a participação desta Secretaria.
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Oficina de instrumentos andinos oferece imersão gratuita na cultura musical da américa do sul

Os sons que ecoam pelas cordilheiras e vales da América do Sul serão o foco de uma experiência cultural única. Na próxima segunda-feira, 14 de julho, a partir das 19h30, o Patio de Chile sediará a Oficina de Instrumentos Andinos. O evento, conduzido por um trio de músicos com mais de 20 anos de carreira – Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro –, é um convite aberto a todos os interessados em explorar a rica linguagem musical do continente.
A oficina foi criada a partir de décadas de pesquisa e prática musical, com o objetivo de apresentar ao público a diversidade de instrumentos de sopro e cordas que formam a identidade sonora de países andinos. Os participantes terão a oportunidade não apenas de aprender sobre a teoria, mas também de interagir fisicamente com os instrumentos.
A oficina faz parte da contrapartida do edital da PNAB 2025 do projeto que vem sendo realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc/PAAR 2024, do Ministério da Cultura, operacionalizados pela Secretaria da Cultura do Tocantins.
O Módulo I da oficina é prático e interativo, incluindo:
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Apresentação teórica e funcional de instrumentos como quenas, zampoñas, antaras e rondadores.
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Manuseio dos instrumentos para uma maior conexão e aprendizado.
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Uma atividade prática guiada para experimentar os sons dos instrumentos de sopro.
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Uma demonstração fascinante sobre a confecção artesanal de uma quena e uma zampoña, incluindo técnicas de afinação e uso.
“A música andina carrega a história e a alma do nosso povo. Queremos compartilhar não apenas as melodias, mas o conhecimento por trás de cada som, cada sopro”, explica Nacha Moretto, uma das idealizadoras do projeto. “É uma oportunidade para as pessoas se conectarem com essa cultura de uma forma muito mais profunda, sentindo a música em suas próprias mãos.”
A oficina é destinada a músicos, estudantes, pesquisadores e a todos os amantes da cultura latino-americana, sem necessidade de conhecimento musical prévio.
SERVIÇO:
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O quê: Oficina de Instrumentos Andinos 2025
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Quando: 14 de julho (Segunda-feira)
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Horário: A partir das 19h30
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Onde: Patio de Chile – 1203 Sul
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Quanto: Entrada Franca
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Link para inscrição: https://forms.gle/
zkQLQ7Lzbor6C2f37
Sobre os oficineiros:
Nacha Moretto, Jorge Menares e Chico Pedro são músicos e pesquisadores dedicados à divulgação da cultura latino-americana. Com mais de duas décadas de experiência individual e em conjunto, eles unem seus conhecimentos para criar projetos que valorizam e difundem as tradições musicais do continente, promovendo a troca de saberes e a prática instrumental.
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Espetáculo ‘Minha Voz é Resistência’ celebra o Julho das Pretas em Paraíso
Show da nova temporada será nesta semana em celebração ao “Julho das Pretas”

Em celebração ao Julho das Pretas, o grupo Vozes de Ébano apresenta o espetáculo gratuito “Minha Voz é Resistência” nesta quarta-feira, 10 de julho, às 19h30, no Teatro Cora Coralina, em Paraíso do Tocantins. A apresentação marca o encerramento da primeira etapa da segunda temporada do show, que tem emocionado plateias com sua força cênico-musical e protagonismo negro.
Nova temporada, novas emoções
A nova fase do espetáculo traz arranjos inéditos, cenas renovadas e músicas autorais que refletem as vivências da equipe após a primeira temporada. Segundo as cantoras e produtoras Cinthia Abreu, Malusa e Fran Santos, o espetáculo cresceu, amadureceu e está ainda mais potente, mantendo a missão de contar histórias negras por meio da música, do corpo e da palavra.
Representatividade e inclusão
O projeto envolve mais de 50 profissionais, com cerca de 90% de mulheres e 80% de pessoas negras, incluindo pessoas trans e com deficiência. Além da apresentação em Paraíso, o espetáculo passou por Porto Nacional e Palmas, reafirmando seu compromisso com a valorização da cultura negra no Tocantins.
Julho das Pretas e empoderamento negro
O espetáculo integra as ações do Julho das Pretas, movimento criado para dar visibilidade às pautas das mulheres negras no Brasil. No Tocantins, onde 75% da população se identifica como negra, os dados mostram que ainda há baixa representatividade e altos índices de violência. “Colocamos nossa arte a serviço dessa luta”, afirma Cinthia Abreu.
Homenagens e inspirações
A nova temporada homenageia ícones como Elza Soares, Alcione, Leci Brandão, Iza e Liniker, além de incorporar textos de autoras como Conceição Evaristo e Carolina Maria de Jesus. A apresentação conta com banda ao vivo, iluminação cênica, sonoplastia, video mapping e intérprete de Libras, garantindo acessibilidade e imersão total.
Serviço
📍 Paraíso do Tocantins – 10 de julho (quarta), às 19h30
📌 Local: Teatro Cora Coralina – Entrada Franca
📧 Contato: vozesdebano@gmail.com | Instagram: @vozesdebano
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Festival de Circo de Taquaruçu movimenta economia criativa
Festival de Circo de Taquaruçu gera R$ 22 mil em lucros e atrai público de 13 estados, fortalecendo turismo, inclusão e sustentabilidade.

O Festival Internacional de Circo de Taquaruçu, em sua 12ª edição, reafirma seu papel como motor da economia criativa e da cultura regional. A pesquisa realizada pela produção do evento revelou que comerciantes locais obtiveram lucros entre R$ 250 e R$ 5 mil, somando mais de R$ 22 mil. Com público vindo de 13 estados, o festival também impulsionou o turismo e reforçou seu compromisso com inclusão e sustentabilidade.
Lucros diretos e confiança no retorno
Mais de 90% dos comerciantes entrevistados afirmaram ter tido lucro durante o evento, a maioria entre R$ 1.000 e R$ 5.000. Os investimentos para participar chegaram a R$ 15 mil, principalmente em mercadorias e estrutura. Um dos empreendedores relatou retorno de 60% sobre o valor investido, destacando o potencial do festival como espaço de negócios.
Turismo cultural e público fiel
A pesquisa com o público mostrou que 70% dos visitantes são de Palmas e 30% de outros estados. Mais de 40% participaram pela primeira vez, mas uma parcela significativa acompanha o festival há várias edições. Metade dos visitantes pernoitou em Taquaruçu, movimentando o setor de hospedagem.
Satisfação e consumo elevado
A maioria absoluta do público recomendaria o evento e retornaria em edições futuras. O gasto médio diário ficou entre R$ 50 e R$ 150, com muitos visitantes ultrapassando esse valor. Além dos espetáculos, os participantes também visitaram atrativos turísticos da região, ampliando o impacto econômico local.
Sustentabilidade e acessibilidade em destaque
A edição 2025 fortaleceu a política de lixo zero, com coleta seletiva, compostagem e copos reutilizáveis. Também garantiu acessibilidade com rampas, banheiros adaptados, Libras, audiodescrição e monitores especializados. Nove profissionais com deficiência atuaram na organização, reforçando o compromisso com a inclusão em todos os níveis.
Expansão e valorização cultural
Além de gerar renda, o festival fomenta a cultura, mobiliza a comunidade e projeta Taquaruçu no cenário nacional. Com base nos resultados da pesquisa, o evento consolida-se como modelo de gestão cultural integrada e sustentável, com potencial para crescer ainda mais nas próximas edições.
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