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Governo do Tocantins destaca urgência de financiamento climático para combater incêndios na Amazônia Legal na COP 29

Representando o Governo do Tocantins durante a 29ª Conferência das Partes (COP 29), realizada em Baku, no Azerbaijão, a diretora de Inteligência Ambiental, Clima e Florestas da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh), Cristiane Peres, destacou, na sexta-feira, 15, a necessidade de avanços no financiamento climático para fortalecer os esforços no combate aos incêndios florestais na Amazônia Legal.
“Os estados, sozinhos, não conseguem arcar com os custos do combate e da recuperação das áreas devastadas. Precisamos de recursos internacionais e maior apoio federal para enfrentar os impactos das mudanças climáticas,” afirmou.
Durante o painel “Em tempos de mudanças climáticas: desafios do combate aos incêndios florestais na temporada de fogo na Amazônia Legal”, foram discutidas estratégias, avanços e obstáculos enfrentados pelos estados. Cristiane Peres apresentou um panorama técnico das iniciativas do Tocantins, destacando os desafios logísticos, a necessidade de adaptação climática e os esforços para proteger o bioma.
O Tocantins tem investido em ações preventivas e na integração com iniciativas federais e municipais. Um exemplo significativo é o programa de queima prescrita, que começa em janeiro em áreas de preservação, envolvendo comunidades locais. Essa medida tem contribuído para reduzir focos de incêndios em regiões estratégicas, como a Serra do Lajeado, protegendo não apenas a biodiversidade, mas melhorando, também, a qualidade do ar na capital Palmas.
Além disso, em 2024, o Governo do Tocantins contratou 116 brigadistas para reforçar a resposta emergencial, somando esforços às brigadas municipais. Ações de educação ambiental também alcançaram mais de 60 mil pessoas e 12 mil propriedades rurais, fortalecendo a conscientização sobre o uso do fogo e a prevenção de queimadas. Entretanto, desafios persistem. “O Tocantins é enorme, com 139 municípios e 17 mil km² de extensão. É humanamente impossível cobrir todo o território com brigadistas e bombeiros,” explicou Cristiane. Em áreas de difícil acesso, como a Ilha do Bananal, as limitações logísticas e a baixa regeneração florestal dificultam o controle de incêndios.
Outro ponto crítico identificado foi a falta de preparo de proprietários rurais para lidar com situações de risco. Para 2025, o Tocantins planeja intensificar a capacitação dessas comunidades para que possam atuar como brigadistas locais, contribuindo de forma mais efetiva para a prevenção e resposta em áreas remotas.
Integração e financiamento climático
A diretora de Inteligência Ambiental, Clima e Florestas destacou a importância da integração entre governos estaduais e federal, citando o Sistema de Monitoramento Ambiental Integrado (Siman) como uma ferramenta essencial para a comunicação rápida e eficiente entre instituições durante situações de emergência.
A diretora também reforçou a necessidade urgente de financiamento climático para apoiar ações de prevenção e recuperação de áreas devastadas. “Sem recursos adicionais, tanto internacionais quanto federais, será impossível implementar ações estruturantes à altura dos desafios impostos pelas mudanças climáticas,” alertou Cristiane Peres.
O Tocantins já traça estratégias para 2025 com foco em ampliar as brigadas municipais, fortalecer parcerias internacionais e mobilizar recursos financeiros para projetos de recuperação de áreas queimadas. A implementação do projeto “Mundo Amazônico”, liderado pelo Corpo de Bombeiros, busca melhorar a infraestrutura e as práticas de combate ao fogo no estado, aliando tecnologia, capacitação e ações integradas.
O Estado também trabalha na atualização do plano de combate a incêndios florestais e em ações para preparar comunidades locais, com o objetivo de ampliar sua capacidade de resposta. Essa mobilização comunitária, aliada a políticas públicas estratégicas, promete fortalecer o Tocantins diante dos desafios ambientais.
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TorresmoFest acontece de 26 a 29 no Capim Dourado
Festival TorresmoFest acontece de 26 a 29 de junho em Palmas, no Capim Dourado Shopping, com entrada gratuita e shows ao vivo.

O Capim Dourado Shopping, em Palmas, recebe mais uma edição do TorresmoFest, o maior festival gastronômico do Brasil dedicado à proteína suína. De 26 a 29 de junho, o evento promete uma imersão em sabores tradicionais, música ao vivo e diversão para toda a família — tudo com entrada gratuita.
Gastronomia de respeito e estrutura completa
Reconhecido em todo o país, o TorresmoFest já passou por mais de 500 cidades e reuniu mais de 8 milhões de visitantes. Em Palmas, o festival acontece no estacionamento do shopping, das 12h às 23h, com estrutura ao ar livre, espaço kids e shows gratuitos.
No cardápio, os apaixonados por carne suína vão encontrar:
- Torresmo tradicional
- Costela no fogo de chão
- Pancetta
- Leitão à pururuca
- Joelho de porco
- Feijão tropeiro
- Sanduíches artesanais
Shows ao vivo agitam o evento
Quinta-feira (26/06)
- 20h00: Especial Charlie Brown Jr. – Tauan Lemos
Sexta-feira (27/06)
- 20h00: Cover Coldplay – Rubinho Gabba
Sábado (28/06)
- 17h00: Wagner Torres (Sertanejo)
- 20h00: Cover U2 – Rubinho Gabba
Domingo (29/06)
- 13h30: Sandro Peretto (Voz e Violão)
- 16h30: Black Mouth (Rock Nacional)
- 19h30: Especial Beatles – Banda Pepperland
Um evento para toda a família
“O TorresmoFest é mais que um festival gastronômico. É um momento para reunir amigos, curtir boa música e vivenciar uma experiência única com toda a família. Estamos felizes em trazer novamente esse evento para Palmas,” afirmou Diego Góes, superintendente do Capim Dourado Shopping.
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Equipe de Produção das músicas Akwē em Ação grava canções tradicionais na Aldeia Morrão
Equipe Akwē em Ação grava músicas tradicionais na Aldeia Morrão, valorizando a cultura e identidade do povo Xerente no Tocantins.

Com o compromisso de valorizar e preservar a cultura ancestral do povo Xerente, a equipe de produção das músicas Akwē em Ação realizou uma importante expedição até a Aldeia Morrão, localizada no território indígena Xerente, no Tocantins. O objetivo da missão foi gravar músicas tradicionais indígenas, entoadas pelos próprios membros da comunidade, registrando cantos que atravessam gerações.
O produtor de gravação e demais integrantes da equipe se deslocaram até a aldeia levando equipamentos e estrutura necessários para captar, com qualidade, os sons, vozes e ritmos que expressam a identidade e espiritualidade do povo Akwē (Xerente). As gravações fazem parte de um projeto que une cultura, memória e resistência, buscando ecoar a força da música indígena além das fronteiras territoriais.
As canções, que serão lançadas futuramente em formato físico e digital, integram um movimento de salvaguarda do patrimônio imaterial indígena, além de dar visibilidade à riqueza cultural dos povos originários do Brasil.
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Fotolyricas do Cerrado ganha versão impressa em 2025
Angel Lima lança versão impressa de Fotolyricas do Cerrado, livro de haikais e fotos sobre o bioma tocantinense, com tiragem para escolas públicas.

A jornalista e artista visual Angel Lima lança em 2025 a versão impressa de seu primeiro livro autoral, Fotolyricas do Cerrado. A obra, que une haikais e fotografias do bioma cerrado, revela um olhar poético e visual sobre o Tocantins. A publicação marca uma nova etapa do projeto iniciado com o lançamento da versão digital em dezembro de 2024.
Livro terá distribuição para escolas públicas
Com apoio da Lei Paulo Gustavo Tocantins, por meio da Secretaria da Cultura e do Ministério da Cultura, a versão impressa de Fotolyricas do Cerrado terá parte da tiragem distribuída para bibliotecas de escolas públicas em diferentes municípios tocantinenses, por meio de parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc/TO).
“A distribuição para bibliotecas públicas é uma das contrapartidas do projeto, mas o público em geral também poderá adquirir o livro em livrarias de Palmas e pela internet”, ressalta a autora.
Natureza em verso e imagem
Em Fotolyricas do Cerrado, Angel entrelaça poesia e fotografia em uma proposta sensível e documental. Os haikais e imagens capturam a essência do Cerrado, abordando desde os ciclos naturais até contrastes simbólicos, como o fogo, a chuva e a resistência da semente.
A obra busca despertar um olhar mais atento e afetuoso para o bioma, promovendo consciência ambiental e valorização cultural.
Sobre a autora
Angel Lima é jornalista, fotógrafa e pesquisadora. Atua com temas ligados às culturas originárias, relações de gênero, natureza e territórios. É mestranda em Comunicação e Sociedade (PPGCom/UFT), com especializações em Estudos Latino-Americanos, Documentação Audiovisual e Ensino de Comunicação.
Com mais de 20 anos de trajetória na comunicação, Angel une técnica, sensibilidade e crítica em suas criações.
Ficha técnica
- Poemas e fotos: Angel Lima
- Apresentação e revisão: Luciana Andradito
- Prefácio: Ivan Cupertino
- Diagramação: Jackie Melo
- Capa: Angel Lima e Jackie Melo
- Assessoria de comunicação: Henrique Lopes
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