Tocantins
Governo do Tocantins fecha semestre com êxito no fortalecimento da cadeia do turismo

Investimentos, capacitações, diagnóstico, fiscalização e pesquisas foram focos da Secretaria de Turismo em todos os municípios e regiões turísticas do Estado
O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), fechou com êxito o primeiro semestre, com o lançamento da Temporada de Praia 2023, que trouxe o slogan: Vem ser feliz no Tocantins. A programação contemplou mais de 50 municípios com aporte financeiro para garantir uma melhor estrutura aos municípios praianos, com shows nacionais nas principais praias do Tocantins e muito entretenimento para os visitantes.
Nesses seis meses de 2023, foram realizadas ações na gestão do turismo que abrangeram as regiões turísticas do Tocantins. Os trabalhos de ordenamento e expansão do turismo envolveram todas as sete regiões. A Secretaria de Estado do Turismo também atendeu demandas de todos os municípios que buscaram orientação e respaldo para a execução de seus projetos, bem como realizou a reestruturação das instâncias de Governanças Regionais nas sete regiões turísticas a exemplo de Bico do Papagaio, Encantos do Jalapão, Lagos e praias do Cantão, Serras e Lago, Serras Gerais e Vale dos Grandes Rios, o que resultou na inclusão de 35 municípios no Mapa do Turismo Brasileiro.
Capacitações e pesquisa
Com os objetivos de suprir a demanda do turismo local e aumentar a renda das comunidades, a Setur realizou, nos meses de maio e junho, uma série de capacitações do projeto Cama e Café nos municípios tocantinenses, principalmente nos que tiveram uma programação de temporada de praia, que consiste em um projeto de hospedagem alternativa que visa garantir a oferta de mais acomodações nas cidades.
Foram capacitadas 70 pessoas, de janeiro a junho, sendo que 86 leitos já estavam disponíveis para receber os turistas. A equipe técnica da Setur percorreu nove municípios, dentre eles: Tupiratins, Buriti do Tocantins, São Sebastião, Itaguatins, Maurilândia, Carrasco Bonito, Xambioá, Aurora e Almas.
No quesito pesquisa, durante o mês de julho, a Setur visitou 18 cidades com maior fluxo de turistas para realizar levantamento de dados sobre o perfil dos veranistas e da movimentação financeira dos barraqueiros e dos ambulantes que trabalharam durante a temporada. Um diagnóstico para medir a satisfação do público bem como a qualidade das estruturas oferecidas também foi realizado, durante a temporada de praia, em mais de 40 municípios.
Cadastur
A Setur também realizou visitas técnicas em municípios que compõem as regiões turísticas. A ação ocorreu nos estabelecimentos que estão incluídos no Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) para lembrá-los da renovação do cadastro, além de sensibilizar os empreendimentos que ainda não fazem parte do sistema, gerenciado pelo Ministério do Turismo (Mtur). Nesse primeiro semestre, houve o cadastro inicial de 141 empreendimentos e três pessoas físicas (guias de turismo), além da renovação de 82 empresas. Foram realizados 380 atendimentos.
Participação e organização de eventos
O órgão também participou de diversos eventos como a 11ª edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia em 2023 (Fita); a Feira Agrosudeste – Agrotecnológica, realizada no município de Almas; a Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2023), além da participação com estandes dos atrativos turísticos do Tocantins nas feiras e festas dos municípios.
Ainda no primeiro semestre, a Setur participou, ativamente, da construção do Plano Plurianual (PPA 2024/2027), nos desafios do eixo temático: Desenvolvimento produtivo, economia criativa, emprego e renda. A participação no evento Mulheres das Águas 2, em Natividade, o apoio e o suporte para realização promocional, em âmbitos nacional e internacional, das principais regiões turísticas do Tocantins (Encantos do Jalapão, Serras e Lago), por meio da 9ª edição Rally do Jalapão; e a promoção turística com influenciadores digitais foram ações que também contaram com a presença da Setur.
Esse volume de ações, segundo o secretário de Estado do Turismo, Hercy Filho, foi possível, porque o governador Wanderlei Barbosa tem uma administração voltada para a estruturação e a revitalização municipal, uma vez que seu trabalho tem, por meio de parcerias com os municípios, alavancando o turismo em todos os seus aspectos. “A nossa avaliação desses seis primeiros meses de 2023 de intenso trabalho é altamente positiva e tem superado as nossas expectativas na questão do fortalecimento da cadeia do turismo. Estamos finalizando uma temporada de praia com muito sucesso. Isso é fruto de um trabalho de união de forças por parte do Governo, parlamentares e dos gestores municipais”, ressalta o gestor, destacando ainda que uma das maiores características do Governo do Tocantins é a inclusão.
Hercy Filho acrescentou ainda que o governador Wanderlei Barbosa, empenhado em promover a geração de emprego e renda, vê no turismo um pilar fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Tocantins. “Nesse sentido, o governador nos deu todas as condições para impulsionar as ações em prol do ordenamento da atividade turística nas regiões. Um esforço conjunto de toda a equipe de técnicos da Setur, que se empenharam para desenvolver um trabalho sério e eficiente a fim de colher bons frutos, a médio e longo prazo”, concluiu.
Governo do Tocantins
Em Portugal, governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa
Governador Wanderlei Barbosa articula parceria com a Universidade de Lisboa para trabalhos de iniciação científica e pesquisa em conjunto com a Unitins – Foto: Tharson Lopes/Governo do Tocantins

O objetivo é estreitar os laços entre as instituições para promover trabalhos de iniciação científica e pesquisa. “Esta é uma oportunidade de realizar pesquisas e formações conjuntas, abrir horizontes e trocar experiências que vão gerar um impacto muito positivo para as duas instituições”, ressaltou o governador Wanderlei Barbosa, durante a visita.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, que participou do encontro por videochamada, reforçou a importância da iniciativa. “É uma possibilidade de avançar com o intercâmbio institucional de acadêmicos, como também ampliarmos as pesquisas e os eventos científicos”, pontuou.
Na ocasião, também foi discutida uma parceria com a Escola de Governo do Tocantins (Egov) e a Escola de Gestão Fazendária (Egefaz), para ofertar capacitações na área de gestão pública para os servidores do Estado.
O secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson, enfatizou que esta é uma ação estratégica que vai possibilitar resultados na área de gestão. “Ofertar esse tipo de qualificação fomenta a qualidade do trabalho desenvolvido pelos nossos servidores, que desempenham um papel tão significativo e propositivo para o Governo do Tocantins”, salientou.
“Este é mais um passo, do ponto de vista internacional, para a nossa instituição. Para nós, é importante estreitar laços com as instituições de ensino do Tocantins”, evidenciou o coordenador do departamento administração pública do ISCSP, João Catarino.
Instituto superior de ciências sociais e políticas
O ISCSP é uma unidade da Universidade de Lisboa, fundada em 1906. É uma das instituições de ensino superior mais antigas de Portugal dedicadas às ciências sociais e políticas.
O Instituto oferece formação acadêmica em áreas como Ciência Política, Relações Internacionais, Administração Pública, Antropologia, Serviço Social, Sociologia, Gestão, Recursos Humanos e Comunicação Social. Dispõe de cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento, além de investigação científica, por meio de centros como o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP).
Governo do Tocantins
Governador Wanderlei Barbosa reforça compromisso com o campo em acordo histórico para governança fundiária

Com o objetivo de garantir segurança jurídica aos produtores rurais e avançar na regularização fundiária no Tocantins, o presidente do Republicanos e governador, Wanderlei Barbosa, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), que contempla a governança fundiária de aproximadamente 1,9 milhão de hectares no estado.
A iniciativa vai permitir a identificação, mapeamento e a titulação de imóveis rurais em diversas regiões do Tocantins, beneficiando diretamente famílias que vivem e produzem no campo.
O ACT prevê a criação de uma Unidade Estadual de Cadastro, além do intercâmbio de tecnologias e informações entre os órgãos envolvidos, otimizando processos e promovendo mais transparência e agilidade nos pedidos de regularização.
“Temos muitos projetos de assentamento em andamento e já publicamos edital para asfaltar trechos de vias estaduais, com previsão de início das obras em agosto. Desenvolvemos diversas ações em parceria porque, aqui no Tocantins, valorizamos o trabalho conjunto”, afirmou o governador.
A partir do novo acordo, serão realizados mutirões técnicos com foco em georreferenciamento, cadastro e titulação das terras, etapa essencial para garantir o direito à propriedade aos produtores e promover o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Governo do Tocantins
Governo do Tocantins contribui para o resgate da língua Inỹ entre o povo Karajá-Xambioá

A aldeia Ixybiowa, do povo Karajá-Xambioá, em Santa Fé do Araguaia, será transformada numa sala de aula ao ar livre a partir desta terça-feira, 1° de julho. Até o dia nove, um grupo, comandado por Mairu Karajá, desenvolverá a fase inicial do projeto “Inỹrybè – Fortalecimento e Revitalização da Cultura Inỹ”, com foco no resgate da língua materna. A Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT) apoia a realização do trabalho de campo com suporte logístico.
O diretor de Proteção aos Povos Originários da SEPOT, Igor Pankará, ressalta que apoiar ações como o projeto é uma das atribuições da pasta, visando ao fortalecimento da identidade e do modo de vida dos povos indígenas. “A proteção dos povos originários passa pela preservação dos seus costumes, e contribuir para que as atividades de campo sejam realizadas é uma forma de fortalecer o povo e o seu território”, explica o diretor.
Contemplado pelo Edital 31/2024, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o projeto propõe uma imersão linguística e cultural intensa, com aulas planejadas a partir do cotidiano da comunidade para ensinar o alfabeto, números e nomes dos frutos típicos da região, por exemplo. Outro ponto que também receberá atenção é o grafismo, para que haja entendimento da função de cada elemento e como desenhar. Transmissão oral, visual e material de apoio impresso serão usados no decorrer do projeto, que também tem como meta a produção de materiais pedagógicos para as escolas indígenas.
Mairu Karajá explica que a língua é um componente essencial da identidade dos povos originários e que vem se perdendo em muitas comunidades, restando poucos falantes – geralmente os anciãos, como é o caso das cinco aldeias que serão impactadas pelo projeto. Mairu lembra que muitos indígenas até compreendem a língua, mas não conseguem se comunicar.
As histórias contadas pelos anciãos na língua Inỹ farão parte da metodologia de ensino. As aulas têm como público prioritário pessoas de 10 a 40 anos e serão voltadas a toda comunidade, incluindo lideranças e professores. Após a imersão, a comunidade poderá contar com material impresso e videoaulas gravadas. Mairu diz que a intenção é retornar ao território a cada seis meses para mensurar os avanços da iniciativa.
Legado
Ciente da sua responsabilidade social, Mairu Karajá, nascido na aldeia São Domingos, na região do Araguaia, estado do Mato Grosso, relata que certa vez se deu conta que ele próprio estava deixando de falar o Inỹ e que não havia muito material disponível na sua língua materna. Junto com este despertar, veio a preocupação de como seria a realidade do povo Karajá dentro de 50 anos. “Precisamos manter a língua viva em memória dos nossos antepassados. A língua é um elo muito forte para entender a nossa cultura”, observa.
Mairu acredita que o processo de resgate e revitalização da língua também afetará a autoestima da população, especialmente entre os mais jovens. “A negação da nossa língua, muitas vezes, está relacionada a necessidade de se adequar à cultura fora do território. É essencial que nosso povo entenda a importância das duas línguas, sendo o Português a segunda língua, para esse resgate de pertencimento ancestral”, considera.
Atenção internacional
O projeto junto aos Karajá-Xambioá é apenas a base de uma aspiração maior: a criação de um instituto que seja referência para outras línguas indígenas do Brasil. Mairu Karajá informa que até o ano de 2032 estamos na “Década Internacional das Línguas Indígenas”, uma iniciativa da Unesco e da Organização das Nações Unidas, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as línguas dos povos originários de todos os continentes e mobilizar esforços para que sejam preservadas. “Essa demonstração de apoio institucional, como o da SEPOT e da Funai, é muito importante para que tenhamos projetos mais robustos”, enfatizou Mairu, acrescentando que o aporte financeiro, por meio de parcerias e editais como os da Lei Aldir Blanc/Secult, faz toda a diferença.
Equipe
Mairu Karajá, formado em Relações Internacionais, é mestre em Direito e faz doutorado na mesma área. A equipe de campo conta com a expertise da linguista Clarissa Prado; da antropóloga Marília Moraes; do advogado e antropólogo Henrique Entratice; e da professora auxiliar Tuinaki Karajá. Todo o trabalho será registrado pela equipe de comunicação, formada por Milena Kanela, Nandiala Karajá e Wellis Carvalho.
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