Economia
Indústria de sorvete cresceu mais de 21% nos últimos dois anos no Tocantins

Comemorado no dia 23 de setembro, o Dia do Sorvete se dá um dia após o início da primavera, época em que a temperatura começa a se elevar e as pessoas veem no produto, uma oportunidade de refrescância em forma de sabor. No Tocantins, a primeira indústria do segmento foi aberta em 1989 e hoje o estado conta com cerca de 38 fábricas, distribuídas em Palmas (09), Araguaína (08), Paraíso (06) e Gurupi (04). Todos os empreendimentos catalogados se classificam como micro e pequenas empresas.
Catiane Munaretto é proprietária da gelateria Andrea Vogt, em Palmas, onde comercializa e fabrica gelatos, açaí e picolés há quase três anos. “No início da gestão do comércio procuramos o Sebrae e fomos muito bem assessorados, traçamos projetos, buscamos soluções e novas ideias e isso nos ajudou na evolução da gelateria. Hoje seguimos com os pés no chão, mas estamos consolidados, firmes e seguros”, detalha.
O analista técnico do Sebrae, Francisco Ramos, explica que além das fábricas, os produtos são vendidos pelo comércio e por vendedores ambulantes. “Moramos em um estado que o clima é totalmente favorável para o consumo de iguarias geladas. Os pequenos negócios devem tentar se destacar em um ambiente competitivo por meio da inovação, preparar uma apresentação de produto diferenciada, isso vale tanto para o conteúdo quanto para a embalagem. E o Sebrae oferece oficinas e consultorias tecnológicas voltadas para esta questão”, frisa
“Os dados destacam o crescimento nos serviços, e isso significa o aumento no consumo, o que traz novas oportunidades para quem deseja investir na área. O Sebrae pode ajudar este empresário desde o plano de negócio, o qual deve ser pensado de forma estratégica, pois é necessário estudar o público que ele deseja atingir para ter sucesso nas vendas até na orientação para crédito”, finaliza o analista.
Energisa
Orientações de segurança sobre riscos da rede elétrica são temas de palestras gratuitas em Porto Nacional
Ação do Projeto Ligados também realizará troca de lâmpadas e sorteio de geladeiras e ventiladores em caminhão da Energisa

Sebrae
Sebrae Tocantins leva empresários e gestores à Barcelona em missão internacional sobre cidades inteligentes
Edital seleciona 20 participantes para o maior congresso do mundo em inovação urbana, com visitas técnicas a polos de referência europeus

Agronegócio
7° Simpósio de Reprodução Bovina destaca avanços tecnológicos e atrai grande público em Palmas

O 7º Simpósio de Reprodução Bovina movimentou a pecuária tocantinense na sexta-feira, 12, reunindo cerca de 500 participantes no auditório da Ulbra, em Palmas. Produtores, pesquisadores, consultores e estudantes acompanharam um dia de debates sobre os desafios e as novas tecnologias aplicadas à reprodução bovina, com palestrantes de referência no Brasil e no exterior.
De acordo com dados do Governo do Estado, o Tocantins vem batendo recordes na produção de gado e hoje ocupa a 9ª posição no ranking nacional de produção de carne bovina. Em 2023, o rebanho estadual alcançou a marca de 11,3 milhões de cabeças, número que continua em expansão e coloca o estado com média de oito a nove bovinos por habitante. Esses resultados reforçam o potencial da região e a importância de eventos técnicos como o simpósio para a evolução da pecuária local.
A programação contou com especialistas nacionais e internacionais: o professor da USP Pietro Baruselli, que falou sobre as transformações no manejo reprodutivo de novilhas; o argentino Gabriel Bó, presidente do Instituto de Reprodução Animal de Córdoba (IRAC), que trouxe reflexões sobre biotecnologia e protocolos de IATF; Rodolfo Mingoti, especialista em fisiologia e sanidade reprodutiva; Isabella Cavalcante, que discutiu tendências da pecuária de corte; Pedro Veiga, com foco em resultados reprodutivos em fazendas de cria; e Márcio de Oliveira Rezende, que apresentou a identificação individual bovina como ferramenta de sanidade.
O médico veterinário Pietro Baruselli destacou as mudanças no manejo reprodutivo das novilhas ao longo das últimas décadas. “Hoje inseminamos novilhas zebuínas já a partir de um ano de idade, resultado da evolução no manejo nutricional, na genética e na seleção dos animais. Isso exige ajustes nos protocolos de sincronização para manter a eficiência reprodutiva. A categoria novilha continua sendo desafiadora, mas é essencial para garantir avanços genéticos e produtivos nas fazendas”, explicou.
O argentino Gabriel Bó ressaltou a importância do uso da biotecnologia para aumentar a taxa de prenhez e reduzir o tempo de anestro das vacas.“Se utilizarmos apenas touros, no máximo 5% das vacas emprenham nos primeiros 21 dias da estação de monta. Com as biotecnologias atuais, esse índice pode chegar a 60%, impactando diretamente no peso à desmama e na qualidade da carne. Isso pode representar até meio bezerro a mais por vaca em serviço, o que é extremamente relevante para a pecuária latino-americana”, destacou.
Para Danilo Pincinato, gestor da Clivar Reprodução Bovina e organizador do simpósio, o resultado superou as expectativas. “Ver o auditório cheio e o interesse do público foi gratificante. Tivemos palestras de altíssimo nível e muito conteúdo prático para o campo. Além do aprendizado, o evento também proporcionou networking e novos negócios. Já começamos a pensar nos desafios e novidades da próxima edição”, afirmou.
A médica veterinária Isabela Bonavigo, participante do simpósio, avaliou a experiência como positiva. “Foi minha primeira vez no evento e fiquei impressionada com a qualidade. O Tocantins precisa de iniciativas como esta, que aproximam os produtores das principais referências da reprodução bovina”, disse.
Instituições parceiras também destacaram a relevância do encontro. Fabrício Vasconcelos, do SENAR Tocantins, lembrou que técnicos e instrutores da instituição participaram das atividades. “Eles acompanharam as atualizações mais recentes em inseminação e reprodução, conhecimento que será aplicado nas propriedades e vai contribuir para otimizar a produção e aumentar a rentabilidade do produtor rural”, explicou.
Já Josely Sobreira, médico veterinário e gerente de demanda da MSD Saúde Animal, reforçou o papel da inovação. “Para a MSD, é fundamental estar presente. Nossa história está ligada ao desenvolvimento de tecnologias para a pecuária, e hoje o grande desafio é aliar biotecnologia, manejo eficiente e gestão para reduzir custos e aumentar a produtividade das fazendas”, pontuou.
O evento foi realizado pela Clivar Reprodução Bovina, em parceria com a MSD Saúde Animal e o Senar Tocantins, e contou com apoio da Remate 63, Cargill/Nutron, Ulbra Palmas, ST Repro, Pronto Fibra, MF Cast e SmartPEC.
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