Cotidiano
Inscrições nos cursos da Galeria Aman terminam essa semana

Abertas ao público, as aulas proporcionam aos estudantes o contato com diferentes técnicas, em momentos em que eles poderão experimentar materiais como pincéis, lápis, tintas e papéis sob a supervisão dos professores.
Nos cursos, os participantes terão oportunidade de aprender técnicas milenares da arte de pintura, como a aquarela, que utiliza pigmentos solúveis em água e é conhecida por trazer beleza, fluidez, leveza e sensibilidade às obras. A técnica será ensinada pela professora Sara Gomes, que ministrará as aulas todas as sextas-feiras, às 15h.
O professor Pablo Marquinho, responsável pelo curso de desenho, vai ensinar noções de formas, linhas, luz e sombra, cores e perspectivas. As aulas serão realizadas todas às terças-feiras, às 17h, utilizando o método da arte-educadora Betty Edwards, ‘Desenhando com o lado direito do cérebro’, que ensina qualquer pessoa a aprender a desenhar por meio de exercícios básicos destinados a liberar o potencial criativo. O processo utiliza aptidões especiais do hemisfério cerebral direito e consegue proporcionar resultados surpreendentes em pouco tempo, mesmo para aqueles que acreditam não ter talento.
As aulas de pintura em tela serão ministradas por dois artistas plásticos, Ronan Gonçalves e Antônio Netto, em turmas distintas para a mesma modalidade, com aulas às quintas-feiras, às 09h e às 15h, e todas as quartas-feiras, às 15h, respectivamente. A técnica utiliza tintas a óleo, acrílicas e outros tipos para criar uma imagem sobre uma superfície, que pode ser feita de linho, algodão ou poliéster, e esticada em um suporte de madeira para criar uma superfície plana e uniforme.
Segundo Ronan a pintura em tela é versátil e permite criar imagens com uma variedade de estilos, desde pinceladas suaves e delicadas até as mais fortes e expressivas, podendo ser utilizada para criar obras de arte abstratas, paisagens, retratos, naturezas mortas, entre outras temáticas. Durante as aulas, os alunos terão a oportunidade de experimentar e criar suas próprias obras de arte.
O investimento nos cursos varia de R$450 a R$1554, com material básico incluso e o máximo de 11 aulas, com exceção da modalidade pintura em tela, que será ensinada no formato de ateliê livre, permitindo que o aluno faça quantas aulas desejar. As inscrições são limitadas e podem ser feitas pelo telefone (63) 3214-4572.
Com esses cursos, a Galeria Aman, que já é um espaço que promove exposições e comercialização acessível de obras de arte contemporânea, agora também oferece oportunidades educacionais para a população. Segundo a galerista e arquiteta Kelly Souza, o objetivo é incentivar a cultura da arte em nossa cidade e inspirar a criatividade de cada aluno, independentemente da sua idade ou nível de habilidade.
“Estamos animados com essas aulas porque elas são acessíveis a todos que tenham interesse, sem restrições. Se você tem vontade de aprender e experimentar novas técnicas, nossos professores estarão aqui para ajudá-lo a explorar sua criatividade e potencial artístico, sem pressão ou julgamentos. Convidamos todos a se juntar a nós nessa jornada criativa”, finaliza
Conteúdo Religioso
Um marco histórico de fé e comunhão com o povo Xerente
A Arquidiocese de Palmas inaugurou a primeira capela em aldeia indígena, na Aldeia Krite, marcando um momento histórico de fé e comunhão com o povo Xerente.

A Arquidiocese de Palmas viveu um momento histórico de grande significado espiritual e cultural nesta sexta-feira, 21 de junho, com a inauguração da primeira capela construída dentro de uma aldeia indígena em seu território. A comunidade contemplada foi a Aldeia Krite, situada no município de Tocantínia (TO), lar do povo indígena Xerente.
Esse sonho, alimentado ao longo dos anos por missionários e moradores desde a criação da Arquidiocese, finalmente tornou-se realidade. A cerimônia de inauguração contou com uma celebração eucarística especial, que incluiu a bênção do altar, presidida pelo arcebispo Dom Pedro Brito Guimarães.
O momento reuniu membros do clero, fiéis leigos e lideranças indígenas locais, numa demonstração de fé profunda, alegria comunitária e respeito mútuo. A capela, mais do que um espaço físico de oração, simboliza o compromisso da Igreja com os povos originários, valorizando sua espiritualidade e promovendo a diversidade cultural no caminho da evangelização.
A Capela da Aldeia Krite nasce como um espaço de acolhimento, fé e unidade — um sinal de que, quando a fé se enraíza no coração de um povo, ela floresce em comunhão, esperança e transformação.
Opinião e Editorial
Campanha por Ana Caroline: doações de sangue são essenciais para nova cirurgia oncológica
Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.

Nas próximas semanas, Ana Caroline da Silva Ribeiro Sousa passará por uma nova cirurgia oncológica no fígado. Com fé e esperança na recuperação, ela inicia uma mobilização solidária em busca de doações de sangue, fundamentais para o sucesso do procedimento.
Em sintonia com o Junho Vermelho, mês dedicado à conscientização sobre a importância da doação de sangue, Ana Caroline faz um apelo à população: quem puder doar, que procure o Hemocentro mais próximo e informe seu nome no momento da doação.
Para aqueles que não podem doar, o pedido é simples e igualmente valioso: compartilhar essa mensagem com o maior número de pessoas possível.
➤ Requisitos básicos para doar:
Apresentar documento oficial com foto
Ter entre 16 e 69 anos de idade
Pesar no mínimo 50 kg
Estar em boas condições de saúde
Não ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas 3 horas
Qualquer tipo sanguíneo é bem-vindo.
Dúvidas? Entre em contato com o Hemocentro pelo telefone 0800 642 8822.

Ana Caroline precisa de doações de sangue para cirurgia oncológica no fígado. Doe no Hemocentro em seu nome ou compartilhe a campanha.
A solidariedade pode salvar vidas — e neste momento, pode salvar a vida da Ana Caroline.
Senado Federal
Congresso derruba veto e vítimas do zika vírus receberão pensão especial

O Congresso Nacional retomou o projeto de lei que prevê indenização por dano moral e também pensão especial a vítimas do Zika vírus. O PL 6.064/2023 tinha sido integralmente vetado pelo presidente da República. Mas nesta terça-feira (17), deputados e senadores votaram pela derrubada do Veto 2, de 2025, e agora a lei será promulgada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
O projeto foi originalmente apresentado pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), em 2015, quando ela ainda era deputada federal. A redação aprovada pelo Congresso Nacional, no final de 2024, não estabelece um limite de idade para os beneficiários. O texto prevê indenização única por danos morais de R$ 50 mil e uma pensão paga mensalmente até o fim da vida de R$ 7.786,02, o que equivale ao teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Ambos os valores serão corrigidos pela inflação (pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e livres de imposto de renda.
A pensão vitalícia pode ser acumulada com benefícios previdenciários de até um salário-mínimo e com o BPC. E a revisão a cada dois anos exigida para a PcD continuar recebendo o BPC será extinta para os casos de deficiência causada pelo vírus Zika na gestação.
Além disso, o projeto aumenta em 60 dias o direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade de mães (inclusive para as adotivas) de crianças nessas condições, e em 20 dias o direito à licença-paternidade.
Senadores
Durante a sessão, Mara declarou ser “estarrecedor” que, após dez anos de luta e espera, o governo tenha vetado a iniciativa. Segundo ela, essas famílias vêem sofrendo há mais de dez anos com a “omissão” do Estado, com filhos que são 100% dependentes de cuidados que demandam tempo, desgaste e recursos financeiros. Para ela, o Congresso faz justiça com essas famílias.
— O projeto foi protocolado em 2015 para que essas mães, essas famílias pudessem ter, não só a pensão, mas uma indenização pelo que aconteceu porque a gente está falando de uma omissão do Estado, por não ter conseguido combater o mosquito e por não ter saneamento básico decente para o povo brasileiro e a consequência disso foi o surto sim, de Zika vírus — registrou.
O senador Romário (PL-RJ) afirmou que derrubar o veto foi “um golaço da cidadania”.
— Essa pensão não é favor, é justiça. Vai garantir tratamentos, alimentação especial, remédios, terapias, equipamentos e tudo o que essas crianças precisam todos os dias. Sem ela, o peso recai inteiramente sobre mães e pais que já carregam uma luta sem trégua há dez anos. Para se ter ideia, uma lata da fórmula, que é a única alimentação possível para essas crianças, custa 200 reais. São necessárias 20 latas por mês. Só aí já são 4 mil reais.
Ele também ressaltou a mobilização das famílias que se deslocaram a Brasília com as crianças para cobrar dos parlamentares a derrubada do veto.
Mobilização
A derrubada foi acompanhada e comemorada pelas mães de filhos acometidos pelo vírus Zika que estavam na galeria do Plenário. Desde a rejeição do projeto pelo Executivo, elas se mobilizaram e estiveram presentes em Brasília conversando com os parlamentares e pedindo a reversão do veto.
Quando o projeto foi vetado, o governo chegou a editar uma medida provisória (MP 1.287/2025) que prevê apenas uma parcela única de R$ 60 mil. Na ocasião, a senadora considerou a alternativa “uma afronta à dignidade dessas famílias”.
O texto editado pelo governo em 9 de janeiro cria um apoio financeiro de R$ 60 mil para crianças de até 10 anos que nasceram com deficiência causada pelo vírus Zika durante a gestação.
Ao informar sobre o acordo para a derrubada do veto, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), reiterou o compromisso do governo de orientação pela derrubada do dispositivo, “orientado pelo próprio presidente Lula”.
— O veto foi aportado por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece que matérias sem fonte financeira respectiva por risco de crime de responsabilidade deveriam ser vetados — esclareceu Randolfe.
Justificativa do veto
Na mensagem em que justificou o veto ao PL 6.064/2023, a presidência da República apontou, entre outros problemas, que a proposta “cria despesa obrigatória de caráter continuado e benefício tributário e amplia benefício da seguridade social, sem a devida estimativa de impacto orçamentário e financeiro, identificação da fonte de custeio, indicação de medida de compensação e sem a fixação de cláusula de vigência para o benefício tributário”.
O governo também argumentou que, “ao dispensar da reavaliação periódica os beneficiários do benefício de prestação continuada concedido em virtude de deficiência decorrente de síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, a proposição diverge da abordagem biopsicossocial da deficiência, contraria a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e cria tratamento não isonômico em relação às demais pessoas com deficiência”.
Fonte: Agência Senado
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