Economia
1º Congresso do Senar/TO – Palestras

“Há cerca de 40 anos atrás nós dependíamos da importação de alimentos básicos. Mas hoje o Brasil é o segundo maior exportador mundial de alimentos”. As palavras são do renomado pesquisador da Embrapa, Evaristo de Miranda, que fez a palestra de encerramento do 1º Congresso do Senar Tocantins.
O pesquisador desmistificou o conceito de que o produtor é responsável pelo desmatamento e mostrou que o país tem área preservada que cobriria 16 países da Europa. Ao mesmo tempo, ele demonstrou otimismo com o futuro do agro, mesmo com as instabilidades políticas e econômicas porque entende que o mundo tem uma demanda enorme por alimentos que o Brasil tem condições de atender e apontou regiões como o Tocantins, onde a produção pode se multiplicar sem agredir o meio ambiente.
Segundo ele, nenhum setor preserva mais o meio ambiente e dedica recursos a ele do que o agro. “O Brasil tem 33,2% de matas nativas e preservadas, o que representa 49,2% das áreas rurais. Seria mesmo os agricultores os vilões do meio ambiente?”, questiona. Para Evaristo de Miranda, a expectativa para o agro envolve abertura de novos mercados, investimento em irrigação, e uma demanda crescente por milho e algodão, entre muitas outras oportunidades“, afirmou.
CONGRESSO HISTÓRICO
O evento contou com a participação de presidentes de sindicatos rurais, de colaboradores do sistema FAET de todo o estado e ainda de técnicos, supervisores, mobilizadores, instrutores e tutores do Senar. A programação do Congresso histórico do Senar foi intensa, tanto no período da manhã, tarde e à noite, com um momento especial de integração de todos os participantes e convidados.
“Foi uma data muito especial para o Sistema, porque não só celebramos as nossas realizações em 2022, como também olhamos para o futuro, conhecemos e debatemos novos conhecimentos para que o nosso trabalho para o produtor rural seja ainda de melhor qualidade”, destacou o presidente da FAET, Paulo Carneiro.
CAPACITAÇÃO E ALINHAMENTO
Além do cenário e perspectivas do agro, o 1º Congresso do Senar tratou também da integração dos agentes da entidade. Para a palestrante Renata Alvarenga, que tratou do “Poder de uma Comunicação Assertiva”, “é preciso entender as demandas do produtor rural, as dificuldades no campo e mostrar os caminhos que o sistema oferece para solucioná-los. São pontos fundamentais para uma comunicação eficaz”, explicou.
Para aqueles que atuam junto ao produtor, entender o cenário, a história e como funciona o sistema é essencial para garantir a melhor performance em campo. Para falar deste tema, o Diretor Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi, tratou dos desafios, parcerias, compromissos e integração do sistema.
Energisa
Voluntários retiram cerca de 20 toneladas de lixo do Rio Tocantins em Peixe
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Agronegócio
Aprosoja Tocantins alerta para safra desafiadora e reforça importância da tecnologia e do manejo eficiente
Planejamento, inovação e gestão estratégica serão determinantes para assegurar produtividade e sustentabilidade na safra 2025/2026

Planejamento, inovação e gestão estratégica serão determinantes para assegurar produtividade e sustentabilidade na safra 2025/2026
À medida que o novo ciclo agrícola se aproxima, produtores de soja e milho do Tocantins se preparam para uma safra que exigirá atenção à produtividade e ao uso racional de insumos, diante de custos elevados e limitações logísticas. O planejamento pré-plantio inclui a adoção de tecnologias de precisão e práticas de manejo adequadas às condições de solo e clima do Estado, com foco em otimizar recursos, garantir sustentabilidade e preservar a competitividade no cenário nacional de grãos.
O vice-presidente da Aprosoja Tocantins e produtor rural, Thiago Facco, avalia que o ciclo 2025/2026 demandará decisões assertivas em todas as etapas. “Com o custo de produção elevado, precisamos ser estratégicos tanto na comercialização quanto na aquisição e aplicação de insumos, especialmente fertilizantes, que seguem caros. Ferramentas como agricultura de precisão permitem aplicar o produto apenas onde é necessário e, nas áreas com excesso, aproveitar a chamada ‘poupança do solo’”, comenta.
Ele acrescenta que a inovação e o manejo eficiente são essenciais para manter a competitividade. “O Tocantins está no mesmo nível tecnológico de outros estados produtores, mas, por ser uma fronteira agrícola, enfrenta custos logísticos mais altos e fluxo de caixa mais apertado. É fundamental extrair o máximo das tecnologias e conduzir os tratos culturais de forma eficiente para garantir rentabilidade, mesmo com margens de lucro reduzidas”, aponta Facco.
A Aprosoja Tocantins tem trabalhado para fortalecer a produção sustentável no Estado. Entre as diretrizes da entidade estão o aumento do aporte de matéria orgânica no solo, a prevenção de queimadas e a adoção de práticas que conciliem produtividade e conservação ambiental. No trabalho junto aos produtores, incentiva medidas como o enriquecimento do solo com matéria orgânica e a redução no uso de produtos químicos, buscando consolidar um modelo agrícola que preserve a qualidade do solo e assegure a viabilidade econômica das lavouras no longo prazo.
Para reforçar as informações técnicas e orientar os produtores no início da safra, a Aprosoja Tocantins consultou o engenheiro agrônomo e inspetor de Defesa Agropecuária da ADAPEC, Cleovan Barbosa, responsável pela fiscalização e monitoramento fitossanitário no Estado. Ele destaca que os produtores devem ficar atentos à janela oficial de plantio da soja, de 1º de outubro a 15 de janeiro, e à regra de que o plantio só pode ocorrer uma vez por ciclo na mesma área. “O cadastro anual da lavoura é obrigatório e pode ser feito em qualquer escritório da ADAPEC. Agora é hora de garantir que os insumos estejam adquiridos e o maquinário revisado para iniciar o plantio assim que a janela for aberta”, destaca.
Cleovan também enfatiza que a adoção de novas tecnologias é estratégica para a competitividade e sustentabilidade do setor. “O Tocantins é hoje o maior produtor de grãos da região Norte e o segundo da região Norte-Nordeste, atrás apenas da Bahia. Incorporar tecnologias que melhorem a eficiência e preservem o patrimônio fitossanitário é fundamental para manter essa posição”, afirma.
Sebrae
Tocantinenses conquistam primeiros lugares no Prêmio Amazônia de Música
Artistas do Estado venceram em duas categorias

Agosto terminou com um reconhecimento importante para a diversidade sonora produzida na região Amazônica: a realização do Prêmio Sebrae Amazônia de Música, que premiou 28 artistas em 16 categorias, no último dia 26, no Theatro da Paz, em Belém-PA. O Tocantins, que teve quatro finalistas, venceu como “Melhor Artista de Rock” (Jèff Jacom´e) e “Melhor Artista Sonoridades Amazônicas” (Moia Cumbia).


Arrancando aplausos no Theatro da Paz, o vencedor da categoria “Melhor Artista de Rock”, o portuense Jèff Jacom´e), que concorria com cantores do Pará e do Amazonas, enfatizou que “enquanto tiver desconserto no mundo, haverá um rockeiro escrevendo músicas e lutando contra o sistema”. Uma mensagem carregada de significado já que o troféu de uma categoria do gênero musical que existe há mais de 70 anos, o rock’n’roll, foi conquistado pelo Estado mais novo do País, nesta premiação.
No total, 229 artistas se inscreveram para o Prêmio Sebrae Amazônia de Música, sendo 87 finalistas e 28 premiados em 16 categorias, a maioria delas subdivididas em “Melhor Artista” e Melhor Lançamento”. A seleção foi feita por um time de nove curadores, cada um representando um Estado da Amazônia Legal (PA, AM, AP, AC, RO, RR, MT, MA e TO).
A curadoria do Tocantins foi feita pela jornalista, cantora e assessora artística Shelsea Lima, que esteve presente na cerimônia de premiação na capital paraense. “Nós, da região Amazônica, convivemos com uma riqueza tão grande e que, às vezes, não temos a real noção da diversidade que produzimos e com qualidade. Fazer acontecer um Prêmio como esse é reconhecer a força cultural que temos”, destacou, acrescentando que “representar o Tocantins nesta seletiva foi honroso e uma experiência transformadora, especialmente como artista”.
Neste ano, a premiação homenageou a cantora Joelma, pelos 30 anos de carreira. Em pouco mais de duas horas de cerimônia, artistas de vários estados da região amazônica apresentaram releituras de sucessos da cantora, além do Mestre Damasceno, que coincidentemente faleceu no dia 26 de agosto, Dia Municipal do Carimbó.
O Prêmio Sebrae Amazônia de Música 2025 é uma realização da Oriente Multi Produções e Milk Produções, com patrocínio do Sebrae, Banpará e Equatorial Pará, por meio da Lei Semear (Fundação Cultural do Pará) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).
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