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Saúde e Bem Estar

Já ouviu falar em Mommy burnout? 9 entre 10 mães sofrem com o burnout parental, aponta pesquisa

A maternidade pode ser maravilhosa, mas exaustiva: quando a exaustão pode ficar insuportável?

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A maternidade é frequentemente vista como um período de amor incondicional e felicidade, mas a realidade é que também pode ser extremamente desgastante. As mães enfrentam cobranças constantes: cuidar dos filhos, manter a casa, equilibrar a carreira e, ainda assim, tentar encontrar tempo para si mesmas. Esse nível de exigência pode levar ao esgotamento total, conhecido como burnout materno. Mais do que um simples cansaço físico, o “mommy burnout” é um estado de exaustão mental, emocional e físico que pode afetar tanto a saúde da mãe quanto sua relação com a família.

Segundo uma pesquisa realizada pela Startup KiddlePass, em parceria com a comunidade de mães B2Mamy, mais de 9% das mães brasileiras apresentam esgotamento grave, e nove entre dez mães sofrem com o burnout parental. Entre os sintomas apresentados estão a irritabilidade constante, a sensação de insuficiência como mãe e a dificuldade em encontrar prazer nas atividades cotidianas. Essa pressão é intensificada pelas expectativas sociais que colocam nas mães a responsabilidade principal pelo bem-estar da família, tornando o equilíbrio entre a vida pessoal e familiar ainda mais desafiador.

A psicóloga da abordagem da Gestalt Terapia, Jacqueline Sampaio, diz que o burnout materno não afeta apenas as mães, mas também as crianças e o ambiente familiar como um todo. “Quando uma mãe está esgotada, ela pode se sentir desconectada emocionalmente de seus filhos, o que, a longo prazo, pode comprometer a qualidade das relações familiares. Reconhecer os sinais de burnout e buscar ajuda é essencial para preservar a saúde mental e emocional, não apenas das mães, mas de toda a família”, ressalta.

O mommy burnout também tem impactos físicos. Mães em estado de esgotamento têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde como insônia, hipertensão e distúrbios alimentares. Além disso, a falta de apoio adequado, seja do parceiro, da família ou da sociedade, contribui significativamente para o agravamento do problema. Por isso, é fundamental que as mães tenham acesso a uma rede de apoio que alivie as cargas emocionais e práticas do dia a dia.

“À medida que navegamos pelas águas agitadas da vida, é essencial fortalecer nossa resiliência emocional para enfrentar os desafios com coragem e determinação. A resiliência emocional é o que nos permite não apenas sobreviver às adversidades, mas também crescer e prosperar diante delas”, finaliza Jacqueline.

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