Educação
Jornalista Cristiano Machado é destaque em projeto de núcleo de comunicação da UFT
trajetória profissional do jornalista Cristiano Machado, prudentino radicado em Palmas (TO) desde 2009, é destaque no projeto “Na Trilha da Mídia”, do Grupo de Pesquisa em Jornalismo e Multimídia (CNPq/UFT), da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Ele foi o entrevistado pela jornalista Ana Luiza Dias no podcast do Nepjor, no ar na plataforma Spotify e no site do projeto https://nepjor.com.br/ .
O programa Na Trilha da Mídia – a história de quem conta histórias se propõe a resgatar a trajetória de profissionais que fazem comunicação no Estado do Tocantins: repórteres, jornalistas, donos de veículos, professores, profissionais da área do marketing e da publicidade, cinegrafistas, assessores de imprensa, fotógrafos, entre outros. “É motivo de orgulho e satisfação participar do projeto tão importante da universidade. Primeiro, ao ser entrevistado por Ana Luiza Dias, uma colega de trabalho brilhante. E segundo por poder falar um pouco de nosso trabalho e discutir comunicação, com foco nos nossos colegas que logo estarão ocupando seu espaço neste mundo tão problemático, mas fascinante e imprescindível para a sociedade”, disse.
O grupo, conforme a descrição de seu portal na internet, analisa modelos, conceitos e técnicas aplicadas ao jornalismo, bem como processos, produções, práticas e discursos do segmento.
Carreira
Com experiência em rádios, jornais e portais de internet, o jornalista Cristiano Machado, 47 anos, nasceu em Presidente Prudente (SP) e está no Tocantins desde 2009. Formado em Comunicação Social pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), de Presidente Prudente (SP), começou sua carreira no jornalismo em 1994.
Entre os principais trabalhos na carreira, estão a cobertura dos ataques da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, no ano de 2006, para a Folha de S.Paulo. As ações pararam São Paulo. Cristiano Machado, ao lado dos jornalistas Gilmar Penteado e André Caramante, foi o responsável por noticiar a ação orquestrada do crime organizado e como forma as negociações para colocar fim ao terror que abalou o país na época.
Em Presidente Prudente
Foi repórter e apresentador das rádios Difusora AM, Comercial AM, Presidente Prudente AM e Paulista AM. Trabalhou no jornal Folha da Região, em 1994.
Depois, se transferiu para o jornal O Imparcial, também de Presidente Prudente, onde, por nove anos, atuou como repórter e editor de Esportes, além de repórter de Cotidiano.
Em 2002 assumiu o cargo de sub-editor e repórter especial do jornal Oeste Notícias, ainda em Presidente Prudente.
Na Folha de S.Paulo
Em 2003, passou a ser correspondente free-lance do jornal Folha de S.Paulo, no Pontal do Paranapanema, região conhecida no País como foco de conflitos agrários em São Paulo.
Até o final de 2008 havia publicado quase 400 reportagens para a Folha, com destaque aos assuntos relacionados à economia, agronegócios, reforma agrária, segurança pública e corrupção em órgãos públicos.
No Tocantins
Chegou ao Tocantins em 2009 para assumir a chefia de Redação do Portal CT, pioneiro na internet no Estado. Após deixar o CT, assumiu em 2010 o cargo de assessor de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado. Já em 2011 foi contratado para chefiar a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário.
Em 2012, trocou a Seagro pela Secretaria de Estado de Planejamento e Modernização da Gestão Pública, na mesma função. Ainda em 2012 se tornou secretário-executivo de Relações Institucionais. Já em 2013 assumiu a presidência da Agência Tocantinense de Notícias (ATN) e coordenou o Núcleo de Comunicação Institucional do Governo do Tocantins.
Em 2014, ao lado do também jornalista Daniel Machado, dirige a Machados Comunicação e Consultoria, que edita o Norte Agropecuário, veículo de comunicação do Tocantins especializado em notícias do agronegócio com foco no potencial do Tocantins e Matopiba. Ambos apresentam o Norte Agropecuário no Rádio.
Cristiano Machado também atuou na área de comunicação de todas as campanhas políticas partidárias no Estado desde 2010. Atuou ainda como diretor de Comunicação na Câmara Municipal de Palmas, da equipe de comunicação do TJTO, entre outros. Foi assessor de imprensa do Conselho Federal de Odontologia (CFO). E desde fevereiro deste ano é chefe da Assessoria de Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO).
Educação
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ratuito e 100% digital, o Coletivo Online do Instituto Coca-Cola Brasil capacita jovens de 16 a 25 anos para o mercado de trabalho, com certificado e acesso a vagas.

Educação
Volta às aulas: escolas recebem alimentos diretamente da produção indígena, da agricultura familiar e do agroextrativismo

Uma boa aprendizagem depende de algumas condições, e a alimentação escolar rica em nutrientes é um desses importantes requisitos. Nessa volta às aulas, a escola Xerente, São José, localizada em Tocantínia (TO), é um exemplo do avanço na compra direta de agricultores e extrativistas da própria comunidade. São tios, pais e avós que contribuem para uma alimentação escolar com menos produtos industrializados e mais alimentos frescos, saudáveis e adequados ao costume alimentar das crianças indígenas.
A professora e mãe, Belcilene Sibakadi Xerente, reforça o impacto da alimentação na aprendizagem das crianças. “Desde que surgiu o alimento diretamente da roça para as escolas eu fiquei muito feliz por meus alunos – meus filhos, porque comparo como filhos – estarem comendo um alimento saudável, um alimento fresco e riquíssimo em ferro e nutrientes, e não com validade, enlatado. É um desenvolvimento melhor ver as crianças de barriga cheia com comida típica Xerente, ficam mais espertos”, conta.
Além dos benefícios nutricionais, a compra direta tem logística de transporte de alimentos simplificada e fortalece a comunidade com a geração de renda sustentável e de baixo carbono. O procurador do Ministério Público Federal (MPF) e coordenador da Catrapovos Tocantins, Dr. Álvaro Mazano, reforça a relevância das políticas de alimentação escolar.
“O fato de o alimento ser adquirido no próprio local onde a escola está inserida faz com que esse alimento tenha uma maior pertinência com as crianças, melhora a qualidade dos alimentos que são servidos e permite que haja geração de renda para os pais dessas crianças. E queremos que chegue a 100% do PNAE. O ideal é que toda a alimentação seja produzida no próprio local onde ele é consumido”, explica o procurador.
Alimentação escolar em números
Das 139 escolas localizadas na zona rural do Tocantins, 95 são indígenas, 43 são do campo (rurais) e duas são quilombolas, de acordo com a Secretaria de Educação do Estado. Essas instituições atendem milhares de alunos em contextos culturais e territoriais diversos e requerem uma abordagem diferenciada para garantir a qualidade alimentar.
O Tocantins registra 9.770 matriculados em área de assentamento, 7.659 matrículas em escolas indígenas e 1.933 matrículas em escolas quilombolas, indicando uma demanda significativa por intervenções alimentares culturalmente adequadas.
Compra direta da comunidade
A Lei nº 11.947/2009 determina que no mínimo 30% dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) devem ser utilizados na compra de produtos da agricultura familiar. No entanto, embora seja observado avanço, muitos municípios ainda não cumprem a legislação, que pode ser a solução para uma alimentação mais saudável no contexto escolar.
Segundo dados do PNAE, entre os municípios com povos e comunidades tradicionais que ainda não cumprem os 30% e que poderiam se desenvolver a partir dessa política, destacam-se Arraias, Paranã, Carrasco Bonito, Itacajá, Itaguatins, Mateiros, Maurilândia, Muricilândia, São Bento, São Félix do Tocantins e Tocantínia.
Já os municípios que atingiram a exigência mínima, podem expandir sua atuação, especialmente frente à tramitação do PL 5352/2016, que pretende aumentar para 40% o percentual de alimentos provenientes da agricultura familiar. Conforme o projeto, esse percentual deve chegar a 70% até o final de 2028.
No entanto, não é necessário aguardar a legislação. Gestores podem sair na frente e aplicar recursos do PNAE, do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e recursos complementares do município, tudo em alimentos produzidos localmente, inclusive contemplando a diversidade alimentar presente nos territórios.
E para preparar as comunidades para acessar o mercado institucional, a servidora da Funai, Maria Clara Bernardes, conta que desde 2023 têm sido realizadas oficinas nos territórios indígenas. “Foi identificada uma lacuna de informações sobre a realidade da produção e o mapeamento de agricultores. Então a Funaipassou a organizar as consultas e oficinas nos territórios, com diagnóstico de roças para identificar a abundância de alimentos tradicionais nos territórios, quebrando o paradigma de que a produção não seria o suficiente”, explica.
Catrapovos
A Mesa Permanente de Diálogo Catrapovos Brasil é uma iniciativa que visa estimular a alimentação regionalizada em escolas de territórios indígenas e tradicionais. A Catrapovos foi criada em 2021 pela Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (MPF) para replicar em todo o país a boa prática desenvolvida pela Comissão de Alimentos Tradicionais dos Povos no Amazonas (Catrapoa).
A mesa é composta por representantes de órgãos públicos e da sociedade civil e discute os entraves e soluções, buscando juntos as formas de viabilizar as compras públicas da produção de comunidades indígenas e tradicionais, garantindo o cumprimento da lei sobre a aquisição de, no mínimo, 30% de produtos da agricultura familiar, além do direito à alimentação escolar adequada aos processos de produção e cultura local.
No Tocantins a Catrapovos é composta pelo MPF, Funai, Cecane/UFT, Coalizão Vozes do Tocantins por Justiça Climática, Conab, Seduc, Consea, Ruraltins, entre outras organizações que trabalham para otimizar a alimentação escolar tradicional, sendo a participação popular, sempre bem-vinda.
Educação
3 cursos extracurriculares que toda criança deveria fazer para desenvolver novas habilidades
Especialista destaca como o acesso a novos conhecimentos na infância impulsiona o aprendizado e o desenvolvimento integral das crianças.

Em um mundo cada vez mais conectado e dinâmico, o aprendizado infantil precisa ser completo e prático. O estímulo de novos conhecimentos na infância é muito importante e ultrapassa as salas de aula convencionais. É o que explica Vinícius Diégues Fuzessy Colares, responsável pela Jumper! Profissões e Idiomas, de Gurupi no Tocantins. “Cursos como robótica, informática e inglês infantil têm se mostrado grandes aliados no reforço escolar, ampliando o raciocínio lógico, a criatividade e até a autonomia dos pequenos. Essas formações ajudam a despertar o interesse pelo conhecimento de forma leve, lúdica e interativa”, comenta. Pesquisas do Afterschool Alliance mostram que alunos em atividades pós-escolares de qualidade têm melhor frequência, comportamento e desempenho em testes e notas, com ganhos de até 38 % em taxa de promoção e notas melhores em leitura e matemática. Isso se traduz em mais engajamento nas atividades escolares e até melhora no rendimento. O especialista listou os benefícios desses cursos e os impactos positivos no desenvolvimento.
Robótica
A robótica é uma atividade que estimula diversas competências importantes, como raciocínio lógico, pensamento crítico, resolução de problemas e trabalho em equipe. De maneira lúdica e interativa, permite que as crianças tenham contato com conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O curso é indicado para crianças entre 8 e 12 anos que demonstram interesse por matemática, programação, mecânica e elétrica, além de possuírem raciocínio lógico mais desenvolvido. Ao mesmo tempo, ajuda os pequenos a compreender, na prática, como a tecnologia pode ser aplicada para tornar a vida das pessoas melhor.
Inglês
Aprender um segundo idioma na infância não só amplia as possibilidades de comunicação no futuro, como também fortalece a memória, o foco e a capacidade de resolver problemas. Para que o aprendizado de inglês seja efetivo, é fundamental que seja divertido, contextualizado e respeite o ritmo de cada criança. A metodologia pode variar conforme a idade e os objetivos do curso, permitindo que os alunos comecem a se comunicar em inglês desde o primeiro dia. Além disso, o estudo da língua ajuda a exercitar o cérebro, ampliando conexões neurais e estimulando funções cognitivas. Aprender inglês na infância facilita a fluência e a desenvoltura no idioma, constrói habilidades de comunicação, como alternar entre idiomas, e é essencial para a comunicação global, cada vez mais presente no dia a dia das crianças.
Informática
Mais do que apenas aprender a “mexer no computador”, os alunos desenvolvem pensamento lógico, autonomia e criatividade para realizar tarefas escolares com mais eficiência. Destinado a crianças de 7 a 11 anos, o curso é ideal para quem tem interesse em tecnologia e deseja ampliar seus conhecimentos desde cedo. De forma lúdica e interativa, os pequenos aprendem conceitos essenciais de informática, como sistema operacional, componentes do computador, internet, Excel, PowerPoint, Word, Paint e e-mail. Além de despertar habilidades práticas, o curso também é um excelente aliado nos estudos, auxiliando na realização de trabalhos escolares e projetos acadêmicos.
“Aprender de forma prática, divertida e próxima da realidade da criança torna o conhecimento mais fácil e significativo. Cursos como Robótica, Inglês e Informática desenvolvem autonomia, entusiasmo e mostram que aprender pode ser leve e transformador”, finaliza.
Sobre a Jumper! Profissões e Idiomas
Criada em 2003, a Jumper! Profissões e Idiomas é uma rede de ensino que conta com mais de 40 cursos profissionalizantes e de língua estrangeira para crianças e adultos. Com mais de 600 mil alunos formados pela instituição, a empresa tem 60 unidades espalhadas pelo país. Além de transformar o futuro das pessoas através da educação, a Jumper! Planeja dobrar o número de franquias em 2025.
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