O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), continuará preso. A decisão foi tomada na audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (27), quando o juiz responsável negou o pedido de revogação da prisão preventiva. Segundo a decisão, Eduardo seguirá detido para que as investigações possam avançar com mais clareza.
O prefeito será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e, depois, deve permanecer sob custódia na sede da Polícia Militar do Tocantins. A defesa já informou que vai ingressar com um pedido de habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), na tentativa de garantir a soltura.
Reações políticas e clima de comoção
A prisão teve forte repercussão no meio político do Tocantins. Diversas autoridades, entre parlamentares, secretários e lideranças comunitárias, divulgaram notas de solidariedade, destacando a trajetória de Eduardo e demonstrando surpresa e indignação com a medida.
As ordens foram expedidas pelo ministro Cristiano Zanin, do STF, após pedido da Polícia Federal, com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Prefeitura se manifesta e reforça colaboração
Em nota, a Prefeitura de Palmas afirmou que o prefeito recebeu a decisão com serenidade e que está colaborando com todas as etapas da investigação. A gestão reforçou que o caso não tem relação com os atos administrativos da atual administração municipal.
Além das prisões, o STF também autorizou medidas como afastamento de função pública, busca e apreensão de documentos, proibição de contato entre os investigados e restrição de saída do país.


