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Livro de professor tocantinense ‘Crônicas espectrais, notas sobre o TEA’ será lançado nesta sexta-feira, 14, em Palmas
Obra reflete sobre neurodiversidade e autodescoberta; Lançamento ocorrerá no Nila, no Espaço Cultural, às 19h

O professor do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e pesquisador Luciano de Jesus Gonçalves lança “Crônicas espectrais, notas sobre o TEA” nesta sexta-feira, 14, no Núcleo Integrado de Leitura e Artes (Nila) da Fundação Cultural de Palmas (FCP), localizado no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, em Palmas. Publicado pela Editora Patuá, o livro propõe reflexões sobre neurodiversidade, saúde mental e autodescoberta.
O livro conta com o posfácio da professora doutora e pesquisadora Aline Novais de Almeida e narra a jornada de autodescoberta com humor ácido, lucidez e sensibilidade, baseado na experiência pessoal do autor. Aos 39 anos, em meio a noites insones e dificuldades financeiras, Luciano decide listar todos os seus fracassos e problemas de saúde. O que começa como um inventário pessoal culmina em uma descoberta inesperada: o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). A partir dessa revelação explora as implicações de viver consciente de sua neurodiversidade.
Baiano de nascimento e tocantinense de coração, Gonçalves ressalta a importância de ampliar e trazer a neurodiversidade para o centro da literatura regional. “Foi um processo de autodescoberta, mas também um gesto de visibilidade a vivências que, por muito tempo, foram silenciadas ou interpretadas sob lentes equivocadas. A literatura tem o poder de criar pontes e, além de gerar identificação e reafirmar que todas as formas de existência merecem ser contadas, acredito que Crônicas Espectrais também possam contribuir para uma sociedade mais consciente e inclusiva”, finalizou.
Sobre o autor
Natural de Teixeira de Freitas, no extremo-sul baiano, Gonçalves é egresso do Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), onde, em 2022, defendeu tese sobre a crítica teatral do escritor Samuel Rawet. Orientado pela professora doutora Eliane Robert Moraes, o trabalho foi recomendado para publicação e permanece inédito.