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Longa-metragem tocantinense “O Barulho da Noite” é consagrado no Infinito Brazilian Film Festival em Miami

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O cinema tocantinense, que nem sempre recebe os holofotes que merece, conquistou a cena internacional no último fim de semana com o longa-metragem “O Barulho da Noite”, dirigido pela talentosa Eva Pereira. O filme saiu vitorioso da 28ª edição do Infinito Brazilian Film Festival, em Miami, levando três prêmios de peso: Melhor Filme do Júri, Melhor Diretora e Melhor Atriz Coadjuvante. Tudo isso enquanto o público presente secava discretamente as lágrimas, tocado pela narrativa poderosa e visualmente impressionante da produção.

A obra, que corajosamente expõe o abuso sexual infantil, um tema doloroso e frequentemente silenciado, comoveu jurados e espectadores. A cineasta Eva Pereira, emocionada, celebrou o reconhecimento internacional: “Esses prêmios mostram a força do cinema tocantinense e brasileiro, principalmente fora dos grandes centros. Estamos provando que nossas histórias têm um impacto global.”

Essa vitória histórica marca a primeira vez que uma produção tocantinense recebe tal reconhecimento em um festival internacional. “Nosso filme é genuinamente tocantinense. Cada CPF, cada CNPJ, tudo é daqui, do Norte. Isso fortalece o audiovisual da nossa região,” frisou Pereira, enquanto a equipe explodia em comemoração.

Rodado em Palmas, no coração do Tocantins, “O Barulho da Noite” mergulha no universo emocional das irmãs Maria Luiza e Ritinha, interpretadas por Alicia Santana e Anna Alice Dias, e seu pai dedicado, Agenor, vivido por Marcos Palmeira. No entanto, o equilíbrio frágil dessa família é despedaçado pela chegada do suposto sobrinho Athayde, interpretado por Patrick Sampaio, cuja aparência prestativa logo dá lugar a revelações sombrias. A trama intensifica-se com a atuação marcante de Emanuelle Araujo no papel de Sônia, a mãe assombrada por traumas do passado.

A exibição em Miami trouxe à tona a força das produções regionais brasileiras no cenário internacional. “O Barulho da Noite” não apenas ecoou como um grito de alerta, mas também foi um testemunho do potencial criativo e cultural do Tocantins. Que venha 2025, com a estreia nacional prevista para o primeiro trimestre, quando, sem dúvida, mais brasileiros serão arrebatados por essa história corajosa.

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