Corpo de Bombeiros Militar
Mais de 50 bombeiros atuam no combate a incêndio em escola, em Palmas
O trabalho durou mais de três horas e contou com apoio de duas companhias da Capital
Um total de 55 bombeiros militares atuou no combate ao incêndio no prédio da Escola Maple Bear, nesta quarta-feira, 26, em Palmas. O fogo começou próximo às 18h, e deixou destruída parte do terceiro piso. A instituição de ensino está em recesso escolar e, por isso, havia apenas algumas pessoas no local. Não houve vítimas.
O 1º Batalhão de Bombeiros comandou as ações e o controle do fogo ocorreu por volta das 20h50, porém, a extinção total só foi possível às 22h, após a intervenção final de três equipes divididas em uma ação interna e externa para combater as chamas. Duas equipes atuaram com jatos d´água do lado de fora, e a terceira entrou no prédio para o combate no ponto em que a equipe externa não conseguia acessar.
“Ao chegarmos, observamos que o fogo estava um pouco avançado e avançando na parte dos fundos da edificação no 3° piso, e o excesso de fumaça inviabilizou a nossa entrada no prédio para o combate pela parte de dentro. Então, fizemos por fora os ataques com a água”, afirmou o tenente-coronel Alex Matos Fernandes, comandante do 1º Batalhão de Bombeiros Militar.
Com o controle das chamas feito pelas equipes, o fogo se manteve no compartimento no terceiro piso até a extinção e o rescaldo. Com as altas temperaturas, o telhado se rompeu e colapsou.
A Maple Bear fica na Quadra 701 Sul, nas proximidades da Avenida Teotônio Segurado, e para o local, dezenas de bombeiros militares que estavam de folga foram chamados para o apoio. Inclusive, aqueles que são ligados a outros departamentos da corporação, também se deslocaram para o prédio, e auxiliaram na extinção das chamas e controle do incêndio.
O local onde o fogo teve origem era acessado por poucas pessoas, por ser uma espécie de depósito. “Definir a causa do incêndio não cabe aos bombeiros militares. Uma perícia vai definir isso. O prédio terá que passar por reparos e uma avaliação na estrutura deverá ser feita para saber se há ou não a possibilidade do retorno das atividades normais no local”, relatou Matos.
Para o trabalho foram necessárias 11 viaturas, que utilizaram cerca de 24 mil litros de água.
Crédito: Luiz Henrique Machado/Governo do Tocantins