Economia
Mais de 800 comunidades tocantinenses receberam sistema de energia solar gratuito

Energisa realiza 250 ligações de sistema de energia solar em comunidades quilombolas, indígenas e rurais em 2023
Do segundo semestre de 2022 até novembro deste ano, 836 famílias tocantinenses foram beneficiadas com a instalação de sistemas de energia solar de forma gratuita. A ação, realizada pela Energisa Tocantins por meio do Governo Federal com o programa Mais Luz Para Amazônia, teve como público comunidades indígenas, quilombolas e em residências rurais do Tocantins. Em 2022, foram 586 beneficiados e mais 250 ligações do sistema de energia limpa este ano. E a previsão para 2024 é que mais 650 famílias sejam beneficiadas através do programa.
Dona Maria de Lurdes Martins Carvalho, do município de Paranã, recebeu o sistema em novembro deste ano e já está desfrutando do conforto que a energia elétrica possibilita. “Nunca imaginei que teria energia aqui. Quando a luz chegou, a primeira coisa que fiz foi ligar a geladeira. Agora, posso guardar a carne que trago da cidade e beber água gelada”, comenta. Além do sistema de geração de energia, as famílias foram beneficiadas com instalações elétricas internas e lâmpadas de LED, que são mais eficientes e econômica.
O sistema de energia solar foi a alternativa encontrada para levar energia elétrica onde não há viabilidade técnica para construção de rede convencional. O equipamento instalado na casa da dona Maria de Lurdes e dos demais beneficiados chama-se SIGFI – Sistema Individual de Geração de Energia Elétrica com Fonte Intermitente. No estado do Tocantins, foram instalados equipamentos com três tipos de geração, definidos de acordo com a necessidade do cliente, que variam de 1.500 Wh/dia até 5.000 Wh/dia.
“Essa energia gerada é convertida para a tensão necessária de uso nas residências através de um equipamento chamado de inversor solar. Nos momentos de geração, a energia é levada diretamente aos equipamentos que estiverem ligados como lâmpadas, geladeira e ventilador, por exemplo”, explica o engenheiro de distribuição da Energisa, Higor José Freire.
O equipamento é capaz, ainda, de armazenar em baterias a energia excedente para que possa ser utilizada nos períodos em que o sistema não estiver gerando energia como, por exemplo, à noite ou em dias nublados. “Para deixar as famílias preparadas, todos os beneficiados receberam uma cartilha sobre o programa e com dicas de consumo consciente, bem como informações básicas dos cuidados no período nublado ou chuvoso. Além disso, técnicos do projeto farão retornos semestrais para a limpeza das placas”, complementa o engenheiro.
Cada equipamento é composto por baterias, armário, módulos fotovoltaicos, controlador de carga, inversor e estrutura de sustentação. Os módulos fotovoltaicos possuem a certificação do INMETRO de avaliação da conformidade e, para garantir a segurança dos beneficiários, todos os sistemas contêm sinalização de segurança. O sistema gera energia 100% limpa, sem danos ao meio ambiente.
Mais Luz para Amazônia
Programa do Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia, o Mais Luz para Amazônia é executado pela Energisa nos estados do Tocantins, Acre, Mato Grosso e Rondônia, regiões onde a empresa atua e que fazem parte da Amazônia Legal. Ao todo, a Energisa empenhou R$ 2,4 milhões na execução do programa no estado, que incluiu a instalação de um sistema de geração de energia solar, lâmpadas de LED e tomadas.
Agronegócio
Aprosoja Tocantins alerta para safra desafiadora e reforça importância da tecnologia e do manejo eficiente
Planejamento, inovação e gestão estratégica serão determinantes para assegurar produtividade e sustentabilidade na safra 2025/2026

Planejamento, inovação e gestão estratégica serão determinantes para assegurar produtividade e sustentabilidade na safra 2025/2026
À medida que o novo ciclo agrícola se aproxima, produtores de soja e milho do Tocantins se preparam para uma safra que exigirá atenção à produtividade e ao uso racional de insumos, diante de custos elevados e limitações logísticas. O planejamento pré-plantio inclui a adoção de tecnologias de precisão e práticas de manejo adequadas às condições de solo e clima do Estado, com foco em otimizar recursos, garantir sustentabilidade e preservar a competitividade no cenário nacional de grãos.
O vice-presidente da Aprosoja Tocantins e produtor rural, Thiago Facco, avalia que o ciclo 2025/2026 demandará decisões assertivas em todas as etapas. “Com o custo de produção elevado, precisamos ser estratégicos tanto na comercialização quanto na aquisição e aplicação de insumos, especialmente fertilizantes, que seguem caros. Ferramentas como agricultura de precisão permitem aplicar o produto apenas onde é necessário e, nas áreas com excesso, aproveitar a chamada ‘poupança do solo’”, comenta.
Ele acrescenta que a inovação e o manejo eficiente são essenciais para manter a competitividade. “O Tocantins está no mesmo nível tecnológico de outros estados produtores, mas, por ser uma fronteira agrícola, enfrenta custos logísticos mais altos e fluxo de caixa mais apertado. É fundamental extrair o máximo das tecnologias e conduzir os tratos culturais de forma eficiente para garantir rentabilidade, mesmo com margens de lucro reduzidas”, aponta Facco.
A Aprosoja Tocantins tem trabalhado para fortalecer a produção sustentável no Estado. Entre as diretrizes da entidade estão o aumento do aporte de matéria orgânica no solo, a prevenção de queimadas e a adoção de práticas que conciliem produtividade e conservação ambiental. No trabalho junto aos produtores, incentiva medidas como o enriquecimento do solo com matéria orgânica e a redução no uso de produtos químicos, buscando consolidar um modelo agrícola que preserve a qualidade do solo e assegure a viabilidade econômica das lavouras no longo prazo.
Para reforçar as informações técnicas e orientar os produtores no início da safra, a Aprosoja Tocantins consultou o engenheiro agrônomo e inspetor de Defesa Agropecuária da ADAPEC, Cleovan Barbosa, responsável pela fiscalização e monitoramento fitossanitário no Estado. Ele destaca que os produtores devem ficar atentos à janela oficial de plantio da soja, de 1º de outubro a 15 de janeiro, e à regra de que o plantio só pode ocorrer uma vez por ciclo na mesma área. “O cadastro anual da lavoura é obrigatório e pode ser feito em qualquer escritório da ADAPEC. Agora é hora de garantir que os insumos estejam adquiridos e o maquinário revisado para iniciar o plantio assim que a janela for aberta”, destaca.
Cleovan também enfatiza que a adoção de novas tecnologias é estratégica para a competitividade e sustentabilidade do setor. “O Tocantins é hoje o maior produtor de grãos da região Norte e o segundo da região Norte-Nordeste, atrás apenas da Bahia. Incorporar tecnologias que melhorem a eficiência e preservem o patrimônio fitossanitário é fundamental para manter essa posição”, afirma.
Sebrae
Tocantinenses conquistam primeiros lugares no Prêmio Amazônia de Música
Artistas do Estado venceram em duas categorias

Agosto terminou com um reconhecimento importante para a diversidade sonora produzida na região Amazônica: a realização do Prêmio Sebrae Amazônia de Música, que premiou 28 artistas em 16 categorias, no último dia 26, no Theatro da Paz, em Belém-PA. O Tocantins, que teve quatro finalistas, venceu como “Melhor Artista de Rock” (Jèff Jacom´e) e “Melhor Artista Sonoridades Amazônicas” (Moia Cumbia).


Arrancando aplausos no Theatro da Paz, o vencedor da categoria “Melhor Artista de Rock”, o portuense Jèff Jacom´e), que concorria com cantores do Pará e do Amazonas, enfatizou que “enquanto tiver desconserto no mundo, haverá um rockeiro escrevendo músicas e lutando contra o sistema”. Uma mensagem carregada de significado já que o troféu de uma categoria do gênero musical que existe há mais de 70 anos, o rock’n’roll, foi conquistado pelo Estado mais novo do País, nesta premiação.
No total, 229 artistas se inscreveram para o Prêmio Sebrae Amazônia de Música, sendo 87 finalistas e 28 premiados em 16 categorias, a maioria delas subdivididas em “Melhor Artista” e Melhor Lançamento”. A seleção foi feita por um time de nove curadores, cada um representando um Estado da Amazônia Legal (PA, AM, AP, AC, RO, RR, MT, MA e TO).
A curadoria do Tocantins foi feita pela jornalista, cantora e assessora artística Shelsea Lima, que esteve presente na cerimônia de premiação na capital paraense. “Nós, da região Amazônica, convivemos com uma riqueza tão grande e que, às vezes, não temos a real noção da diversidade que produzimos e com qualidade. Fazer acontecer um Prêmio como esse é reconhecer a força cultural que temos”, destacou, acrescentando que “representar o Tocantins nesta seletiva foi honroso e uma experiência transformadora, especialmente como artista”.
Neste ano, a premiação homenageou a cantora Joelma, pelos 30 anos de carreira. Em pouco mais de duas horas de cerimônia, artistas de vários estados da região amazônica apresentaram releituras de sucessos da cantora, além do Mestre Damasceno, que coincidentemente faleceu no dia 26 de agosto, Dia Municipal do Carimbó.
O Prêmio Sebrae Amazônia de Música 2025 é uma realização da Oriente Multi Produções e Milk Produções, com patrocínio do Sebrae, Banpará e Equatorial Pará, por meio da Lei Semear (Fundação Cultural do Pará) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).
Sebrae
Sebrae Tocantins abre inscrições para missão no Eli Summit 2025 em Natal
Evento permite troca de experiências com especialistas nacionais e internacionais e aproxima o Tocantins das melhores práticas em inovação

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