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Agronegócio

Ministro defende pescado na merenda escolar

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Foto ilustrativa referente ao tema abordado
Ministro discursa na abertura da Seafood Show 2023. - Foto: Seafood/Cortesia

Ao discursar na tarde de hoje (24), na abertura da Seafood Show 2023, em São Paulo, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, defendeu a inserção do pescado na merenda escolar em todo o país.

“Estamos trabalhando para popularizar o consumo, para que essa proteína saudável faça parte da cultura alimentar e caia no gosto cada vez mais dos brasileiros”, André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura.

O ministro explicou que a recriação do ministério pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o objetivo de fazer com que o Brasil consiga realizar todo o potencial de deter 12% das reservas de água doce do planeta, ser entrecortado por quatro grandes bacias hidrográficas, inclusive a Amazônica, que é a maior do mundo, além de ter uma faixa litorânea de aproximadamente 8,5 mil quilômetros.

“O ministério foi recriado para reforçar o potencial do Brasil nessa área, gerar emprego e renda para pescadores e pescadoras”, destacou. Para isso, disse, ele e sua equipe técnica vem atuado em diferentes frentes, numa gestão compartilhada com outros ministérios e em parceria com o Congresso Nacional.

“A isonomia tributária para a ração do peixe, uma das nossas principais pautas na casa, visa dar mais competitividade ao pescado para ampliar ainda mais seu consumo”, comemorou André de Paula, lembrando que essa medida foi incluída na reforma tributária que está em trâmite no Senado.

Eduardo Lobo, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca) e diretor da Câmara Setorial da Indústria de Pescado do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), comemorou a presença de grandes marcas do setor no Seafood Show 2023. “Em relação ao mercado de pesca, queremos manter uma oferta constante, com preço justo, rastreabilidade e uma cadeia sustentável para o consumo, com a possibilidade de gerar cada vez mais emprego e renda com o setor que só tende a crescer”, disse.

“Hoje somos 100 marcas expositoras, de nove países, em cinco mil metros de área de exposição, mostrando a importância do mercado de pesca e como feiras como Seafood Show Latin America são importantes para movimentarem todo o setor”, explicou presidente da Francal, Abdala Jamil Abdala, que esteve com Ricardo Torres, sócio da Seafood Brasil, empresa organizadora do Seafood Show Latin America 2023.

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Agronegócio

Aprosoja Tocantins participa do CNMA em São Paulo

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Aprosoja Tocantins participa do CNMA em São Paulo

Aprosoja Tocantins marca presença no CNMA 2025, evento que celebrou 10 anos de protagonismo feminino no agro e debateu inovação e sustentabilidade.

A Aprosoja Tocantins marcou presença no 10º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), realizado nos dias 22 e 23 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O evento, que reuniu cerca de 3 mil participantes, celebrou dez anos de trajetória sob o tema “CNMA 10 + 10 | 2025–2035: Mulheres que mudam o mundo para melhor”, reafirmando-se como o principal espaço de liderança feminina do agro brasileiro.

A presidente da Aprosoja Tocantins, Caroline Barcellos, participou ativamente das atividades e ressaltou a importância do congresso para o fortalecimento da presença feminina no setor. “O CNMA é um ambiente de aprendizado e inspiração, que reforça o papel das mulheres no campo e amplia nossas conexões. É gratificante ver tantas lideranças, como Tereza Cristina, Carminha Missio e Soninha Bonato, compartilhando experiências e apontando caminhos para um agro cada vez mais inovador e competitivo”, destacou.

A programação do congresso abordou temas como inovação, sustentabilidade, gestão e futuro do agro, com arenas temáticas sobre saúde vegetal, proteína animal e liderança transformadora. A Vila CNMA também foi destaque, promovendo o empreendedorismo e a valorização de pequenos produtores rurais.

Para a vice-diretora financeira da Aprosoja Tocantins, Cristiane Mioto, o evento proporcionou um importante intercâmbio de experiências. “Participo do Congresso há quatro anos e sempre é uma grande oportunidade de aprendizado e networking. Notei uma edição mais enxuta, com menos estandes e público, reflexo do momento atual, mas o ambiente de trocas e conexões continua sendo o grande diferencial”, afirmou.

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Agronegócio

GIIR Agro em Palmas foca inovação e sustentabilidade

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GIIR Agro em Palmas foca inovação e sustentabilidade

GIIR Agro, agronegócio, inovação no campo, sustentabilidade, recuperação judicial produtor rural, Palmas, Tocantins, agro 2025, gestão no agronegócio

Palmas recebe no próximo dia 31 de outubro a 2ª edição do GIIR Agro, encontro que se consolida como um dos mais relevantes espaços de diálogo sobre inovação, gestão e sustentabilidade no agronegócio brasileiro. O evento acontece na Chácara Recantto do Petrel, a partir das 17 horas, reunindo produtores rurais, pecuaristas, empresários, investidores, representantes do judiciário e startups ligadas ao setor.

Com o propósito de transformar a realidade do campo por meio do conhecimento e da tecnologia, o GIIR Agro propõe um ambiente de integração entre diferentes elos da cadeia produtiva — do produtor ao investidor, magistrado e empreendedor rural. O encontro combina conteúdo técnico de excelência, transmissão ao vivo e networking qualificado, além da tradicional Confraternização GIIR Agro Fogo de Chão.

Idealizado pela advogada e administradora judicial Jéssica Farias, o evento nasce da convicção de que conhecimento e conexão são as bases para um agronegócio mais sólido e sustentável. “O GIIR Agro é uma oportunidade de unir o setor produtivo e o judiciário em torno de soluções inteligentes para os desafios do campo. Queremos fortalecer produtores, estimular a inovação e criar pontes entre a realidade rural e as exigências de um mercado cada vez mais competitivo e responsável”, destaca Jéssica.

Programação e palestrantes

Entre os palestrantes confirmados estão nomes de destaque do cenário jurídico nacional:

  • Marcello do Amaral Perino — Juiz Substituto em Segundo Grau do TJSP, com atuação na Primeira Vara Empresarial Regional das 1ª, 6ª e 9ª RAJs do TJSP;
  • Clarissa Somesom Tauk — Juíza de Direito do TJSP e Secretária-Geral do Fórum Nacional de Recuperação Empresarial e Falências (FONAREF/CNJ);
  • Ronaldo Vieira Francisco — Membro do MPMS, Coordenador-Adjunto do NUREF e integrante da Comissão Técnica Especial do Agronegócio do CNJ;
  • Umbelina Lopes Pereira Rodrigues — Juíza Titular da 2ª Vara Criminal e Execuções Penais de Porto Nacional (TJTO), formadora pela Enfam com enfoque em mediação e métodos ativos de aprendizagem;
  • Jorge Nicola Júnior — Advogado e especialista em reestruturação empresarial, que abordará o tema “Recuperação judicial do produtor rural: desafios e oportunidades”.

De acordo com Jéssica, o evento alia debate técnico, troca de experiências e geração de oportunidades. Além das palestras, o público terá acesso a painéis, mentorias e espaços de relacionamento com empresas e instituições voltadas à inovação no campo.

Serviço

  • Evento: GIIR Agro – 2ª edição
  • Data: 31 de outubro de 2025
  • Local: Chácara Recantto do Petrel, Palmas (TO)
  • Horário: A partir das 17h
  • Transmissão: Ao vivo
  • Inscrições: www.giiragro.com.br

Com transmissão ao vivo e um público formado por líderes do setor, o GIIR Agro se consolida como um evento essencial para quem busca sustentabilidade, inovação e segurança jurídica no agronegócio.

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Agronegócio

Financiamento rural em colapso e lições do Tocantins

Por Rafael Pacheco Soares

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Rafael Pacheco Soares

A recuperação judicial deixou de ser um recurso emergencial para se tornar um instrumento moderno e legítimo de equilíbrio econômico e continuidade produtiva. No campo, especialmente no Tocantins, ela tem representado a oportunidade real de reorganizar passivos, preservar patrimônios e manter a atividade rural em um ambiente de crédito cada vez mais complexo e desigual.

O agronegócio brasileiro vive um paradoxo: produz mais, exporta mais Rafael Pacheco Soarese, ao mesmo tempo, enfrenta um sistema financeiro que se tornou oneroso e imprevisível. O produtor rural, que sempre sustentou a economia nacional, tem arcado com os efeitos de uma conjuntura de juros elevados, aumento no custo dos insumos e flutuações cambiais intensas, fatores que não refletem má gestão, mas distorções estruturais no modelo de financiamento rural.

Nos últimos anos, o crédito no campo evoluiu rapidamente, com instrumentos como a Cédula de Produto Rural (CPR), a Cédula de Crédito Bancário (CCB) e os contratos de barter (permuta). Embora tenham ampliado o acesso ao capital, esses mecanismos trouxeram riscos adicionais, especialmente em um cenário de volatilidade econômica e ausência de mecanismos adequados de proteção contratual e cambial.

No Tocantins, o reflexo dessa realidade é visível: cresce o número de produtores que recorrem à recuperação judicial não como fuga, mas como estratégia de reestruturação. A Lei nº 14.112/2020 fortaleceu esse direito ao consolidar a possibilidade de o produtor rural, inclusive pessoa física, utilizar o instituto para reorganizar dívidas e garantir a continuidade da atividade produtiva. Trata-se de uma ferramenta que preserva a função social da propriedade e assegura o cumprimento do papel econômico do setor.

Casos recentes no Tocantins reforçam a maturidade do instituto. Quando bem conduzida, a recuperação judicial não representa falência ou fragilidade, mas sim planejamento, estratégia e visão de longo prazo. É uma forma legítima de promover diálogo com credores, renegociar passivos e restabelecer o equilíbrio financeiro sem interromper a produção.

As experiências regionais demonstram que, ao contrário do estigma que ainda persiste em parte da sociedade, a recuperação judicial fortalece o produtor. Ela garante previsibilidade, reestrutura cadeias produtivas e protege empregos, pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável.

O cenário atual exige não apenas mecanismos de financiamento mais justos, mas também segurança jurídica e assessoria especializada. A advocacia que atua nesse campo tem papel central: transformar o instituto da recuperação judicial em um instrumento de reconstrução e prosperidade, capaz de corrigir desequilíbrios criados por um sistema financeiro que nem sempre se adapta às realidades do campo.

Em Tocantins, assim como em todo o Brasil, a mensagem é clara: o produtor rural não é o culpado pela crise; é a vítima de um modelo que precisa evoluir. E é justamente por meio da recuperação judicial que muitos têm reencontrado o caminho da estabilidade, da continuidade e da confiança no futuro.

Rafael Pacheco Soares
Advogado do Mestre Medeiros Advogados Associados, com atuação nas áreas de Direito Empresarial e Recuperação Judicial e Falência.
Pós-graduado em Direito Empresarial com ênfase em Reestruturação e Recuperação Judicial pela Universidade de Cuiabá (UNIC).
Autor de artigos jurídicos sobre reestruturação empresarial, atuou como Administrador Judicial e assessorou empresas em processos de alta complexidade, contribuindo para o desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis na área empresarial.

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