Governo do Brasil
Ministros chegam ao Amazonas nesta quarta-feira (4) para alinhar ações de apoio às vítimas da estiagem
A estiagem atinge 58 municípios do Amazonas, além de Rondônia e Acre, afetando cerca de 500 mil pessoas – Foto: Divulgação/Defesa Civil do Amazonas

Ministros chegam ao Amazonas nesta quarta-feira (4) para alinhar ações de apoio às vítimas da estiagem
Comitiva vai visitar comunidades e verificar, em campo, os prejuízos causados na questão fluvial e pelos incêndios, além de assegurar ajuda humanitária à população afetada
A estiagem atinge 58 municípios do Amazonas, além de Rondônia e Acre, afetando cerca de 500 mil pessoas – Foto: Divulgação/Defesa Civil do Amazonas
O Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, vai liderar uma comitiva de ministros a Manaus (AM), nesta quarta-feira (4), para avaliar a situação causada pela seca histórica que atinge 58 municípios do Amazonas, além de Rondônia e Acre, e definir medidas para mitigação dos impactos da estiagem. A operação foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recupera de uma cirurgia no quadril.
Após reunião com os ministros para tratar do tema, na tarde desta terça-feira (3), Alckmin destacou que, de imediato, não há risco de falta de energia nas áreas afetadas porque o Ministério de Minas e Energia adotou ações preventivas, como estocagem de óleo diesel, para garantir o suprimento de energia por aproximadamente 30 dias em 169 sistemas isolados do Amazonas.
A questão mais emergencial é água, alimento e combustível. Então os municípios estão encaminhando ao Ministério da Integração Regional os planos de trabalho e não faltarão recursos para atender a população e fazê-lo através dos municípios”
GERALDO ALCKMIN
Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
“Embora nós tenhamos a paralisação da usina de Santo Antônio, que parou a operação por falta d’água, está abaixo do nível, não há problema nesse momento. A estocagem de diesel foi significativa e, para o futuro, os leilões de transmissão serão muito importantes para Rondônia”, afirmou Alckmin.
Sobre a dragagem do Rio Solimões, localizado entre os municípios amazonenses de Benjamin Constant e Tabatinga, o vice-presidente destacou que o equipamento para a operação já está nos locais e que os trabalhos começam nesta quarta-feira, sob coordenação do Ministério dos Transportes, do Ministério de Portos e Aeroportos e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). “São oito quilômetros e R$ 38 milhões em investimento. A outra dragagem deve começar de 15 a 20 dias, no Rio Madeira, na sua chegada ao Amazonas, na foz do Rio Madeira com o Rio Amazonas, uma obra maior. São 12 quilômetros que vão ajudar também na questão da navegação no Rio Madeira”, frisou.
Integram a comitiva os ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança Climática), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Sílvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), e a secretária executiva do MDA, Fernanda Machiaveli. Também participam a Caixa Econômica Federal e representantes das Forças Armadas, além de secretários dos ministérios da Saúde, Desenvolvimento Social, Secretaria de Relações Institucionais, Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e DNIT.
A situação no Amazonas compromete o transporte e o abastecimento, impactando diretamente a vida das comunidades. Os rios estão com níveis críticos, dificultando a navegação e causando preocupação entre os moradores, além de deixar em terra firme as casas flutuantes da região.
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, reforçou a ação integrada na reconstrução e auxílio dos municípios. “Nós estamos, no Governo Federal, assessorando todos os cinquenta e oito municípios para preparar seus planos de ajuda humanitária. No decorrer dessa semana, vamos estar recepcionando esses planos, apoiando os cinquenta e oito municípios com alimentação, água e combustível. Basicamente são os produtos com foco prioritários, uma vez que o Ministério da Saúde vai entrar com o apoio com kits e medicamentos”, detalhou.
Ele também pontuou que o maior desafio nas regiões é chegar com esses produtos aos municípios mais remotos e acrescentou que o ministro da Defesa, José Múcio, exercerá um papel importante na comitiva ministerial. “Nós vamos, amanhã, na reunião de trabalho, com o governo do Amazonas, prefeituras e Defesas Civis estaduais e federais, discutir toda a empregabilidade das Forças Armadas naquilo que for necessário para chegar com esses produtos e assistência às comunidades atingidas pela estiagem no estado do Amazonas”, disse Góes.
RECURSOS – O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou que serão empregados os recursos necessários para auxiliar o povo amazonense no enfrentamento da crise. “O que já tá liberado, as duas dragagens, R$ 138 milhões, é o previsto com os municípios. R$ 30 no Rio Solimões e R$ 100 milhões no Rio Madeira. Os recursos serão os que forem necessários. A gente pode, amanhã, depois de ouvir as lideranças e a comunidade, a gente pode quantificar mais valores”, disse.
PROGRAMAS SOCIAIS – Nos municípios que decretaram emergência, será permitida a antecipação do recebimento do Bolsa Família e também do Benefício de Prestação Continuada.
Considerando que boa parte da população afetada tem a pesca como principal fonte de alimentação proteica, a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, destacou: “Nós já estamos também trabalhando para o Seguro Defeso e avaliando que possa haver uma indenização para o período em que eles foram prejudicados e não estavam recebendo o Seguro Defeso”.
INCÊNDIOS – Marina Silva destacou a urgência de se combater os incêndios na região. “Nós temos duas frentes de incêndio: uma delas é o incêndio por desmatamento, que é mais na região sul do Amazonas, a outra é no entorno da cidade de Manaus, e são incêndios urbanos: queima de quintal, limpeza de quintal, e isso cria uma situação insustentável para a população com prejuízo muito grande principalmente para crianças e idosos.”
Ela acrescentou que o trabalho está sendo acompanhado pelos órgãos ambientais. “A atribuição dos incêndios nas áreas de desmatamento mais remoto o Ibama está trabalhando”, afirmou a ministra. “Reforçamos todos os nossos brigadistas, o trabalho do PrevFogo, e mandamos um reforço de 191 brigadistas para atuarem de forma emergencial em vários municípios, e particularmente no caso da cidade, para junto com o Corpo de Bombeiros e as brigadas do estado poderem fazer esse reforço”.
SEGURANÇA ENERGÉTICA – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou o risco de apagões ao informar que, quando recebeu um comunicado da Agência Nacional de Águas (ANA) alertando sobre o fenômeno climático, no começo de junho, medidas emergenciais foram tomadas antecipadamente, como a estocagem de 169 setores isolados a óleo diesel, e que a pasta já realiza leilões de linhas de transmissão para garantir a segurança energética em todas as regiões brasileiras.
“Todos sabem que nós estamos implementando uma robustez do sistema elétrico nacional. Nós já contratamos R$ 16 bilhões em linhas de transmissão. Semana passada, assinamos os contratos dando ordem de início a essas obras e temos mais dois leilões de linhas de transmissões preparados, R$ 20 bilhões para dezembro e R$ 20 bilhões para março. Garantindo exatamente ao Norte e ao Nordeste brasileiro que possam, com essa robustez, não só transmitir a carga de energia criada, que são energias limpas e renováveis vindas da energia hidráulica e da energia eólica”, destacou.
“Isso é fundamental porque o exemplo nítido da necessidade do planejamento que foi esquecido pelo governo anterior é que agora nós temos Santo Antônio, no Rio Madeira, gerando zero, por consequência do fenômeno e estiagem, gerando zero de energia, colocando em risco o suprimento pela falta de robustez do sistema, principalmente nas capitais Rondônia e Rio Branco”, pontuou o ministro.
SAÚDE – Na área de saúde, kits e medicamentos estão sendo providenciados de maneira significativa. “A questão mais emergencial é água, alimento e combustível. Então os municípios estão encaminhando ao Ministério da Integração Regional os planos de trabalho e não faltarão recursos para atender a população e fazê-lo através dos municípios”, registrou Geraldo Alckmin.
Governo do Brasil
Presidente Lula decreta luto oficial de três dias pela morte do jornalista Mino Carta

Brasília, 2 de setembro de 2025 – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou três dias de luto oficial em todo o país pela morte do jornalista Mino Carta, ocorrida na madrugada desta terça-feira (2).
Mino Carta foi um dos nomes mais influentes do jornalismo brasileiro, responsável pela criação e direção de algumas das principais revistas nacionais, como Veja, IstoÉ, Quatro Rodas, CartaCapital, Jornal da Tarde e Jornal da República. Reconhecido por seu espírito crítico, coragem e compromisso com a democracia, formou gerações de profissionais e fez da imprensa um espaço de resistência, sobretudo durante o regime militar.
Em nota, o presidente Lula recordou momentos marcantes de sua relação com o jornalista:
“Conheci Mino há quase cinquenta anos, quando ele deu destaque às lutas do movimento sindical. Foi ele quem abriu espaço para minha primeira capa de revista, na IstoÉ, em 1978. Desde então, nossas trajetórias seguiram se cruzando. Eu, como liderança política, ele, como jornalista independente, soube registrar as mudanças do Brasil”, disse.
Lula destacou ainda o papel de Mino Carta na defesa da democracia:
“Estas décadas de convivência me dão a certeza de que Mino foi – e sempre será – uma referência para o jornalismo brasileiro. Se hoje vivemos em uma democracia sólida, muito disso se deve ao trabalho deste verdadeiro humanista.”
À filha de Mino, Manuela, e aos familiares e amigos, o presidente manifestou solidariedade e deixou um “forte e carinhoso abraço”.
Governo do Brasil
Brasília vai sediar a VI Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social entre 2 e 4 de setembro
Ministro Wellington Dias participa da abertura e de diversos momentos da programação

Brasília será sede, entre 2 e 4 de setembro, da VI Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social da América Latina e do Caribe. O evento é organizado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), pelo Governo do Brasil e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A Conferência Regional, que reunirá autoridades dos ministérios e áreas sociais dos países da região, é um espaço de diálogo e cooperação entre governos, organismos internacionais, academia e sociedade civil para avançar rumo a um desenvolvimento social mais inclusivo, justo e sustentável na região.
Durante o encontro intergovernamental, a Cepal apresentará o documento “América Latina e Caribe 30 anos depois da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social: rumo a um pacto mundial pelo desenvolvimento social inclusivo”. A iniciativa propõe uma visão sobre os avanços e desafios da região desde 1995 até os dias atuais em matéria de desenvolvimento social, redução da pobreza e fortalecimento dos sistemas de proteção social.
Programação
A abertura da Conferência ocorre na terça-feira (2.09), a partir das 9h, com presença do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e da ministra do Desenvolvimento Social e Família do Chile, Javiera Toro. Também participam o economista chefe do Escritório Regional para América Latina e Caribe do PNUD, Almudena Fernandez; e o secretário-executivo da CEPAL, José Manuel Salazar-Xirinachs.
Entre as atividades de destaque está uma intervenção especial sobre o caminho para a Cúpula Social Mundial de 2025, que ocorre entre 4 e 6 de novembro, no Catar, a cargo de Li Junhua, secretário-geral adjunto do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas.
A programação também inclui cinco mesas de trabalho de alto nível que abordarão temas fundamentais como: pobreza, fome e a armadilha da alta desigualdade, baixa mobilidade e fraca coesão social; sistemas de proteção social e de cuidados; o exercício dos direitos à saúde e à educação; a resiliência social; e os desafios emergentes, como as mudanças climáticas, o envelhecimento da população e a transformação tecnológica.
Antes do início das atividades oficiais, na segunda-feira (1.09), a sociedade civil se reunirá em uma série de atividades, com participação do titular do MDS, Wellington Dias. Haverá também uma série de eventos paralelos.
Confira a programação completa aqui
Credenciamento de jornalistas
Os jornalistas interessados em cobrir a reunião presencialmente devem se credenciar aqui. Os profissionais cujas inscrições tenham sido aceitas pelos organizadores poderão retirar suas credenciais na sede da Conferência a partir de segunda-feira (1.09), apresentando sua carteira de identidade e/ou identificação de imprensa.
Serviço
Sexta Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social da América Latina e do Caribe
Data: 2 a 4 de setembro de 2025
Local: Sede do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO). (Setor de Grandes Áreas Norte (SGAN), Quadra 601, Módulo V, Ala Norte, Brasília ).
Mais informações sobre a conferência aqui
Governo do Brasil
AGU contrata escritório de advocacia para defender Brasil contra sanções nos Estados Unidos

A Advocacia-Geral da União (AGU) contratou escritório de advocacia para atuar nos Estados Unidos em defesa do Estado brasileiro no âmbito das sanções impostas pelo governo estadunidense.
O escritório vai atuar perante órgãos e autoridades judiciais dos Estados Unidos, mediante instruções exclusivas da AGU, na defesa dos interesses da República Federativa do Brasil.
O contrato foi assinado com o escritório Arnold & Porter Kaye Scholer LLP, firma jurídica com atuação no setor regulatório e comercial e longa experiência em litígios internacionais. O escritório conta com mais de mil advogados atuando em 16 sedes em diferentes países.
A AGU definirá, nos próximos dias, as estratégias de atuação que serão adotadas, após análise dos advogados de Arnold & Porter e em coordenação com os ministérios envolvidos.
Estão incluídas no escopo de atuação do contrato quaisquer medidas de caráter punitivo aplicadas contra os interesses do Estado brasileiro, de empresas e de agentes públicos brasileiros, tais como tarifas, denegações de visto, bloqueio de ativos e restrições financeiras. A AGU também poderá instruir o escritório a atuar na representação de órgãos da administração pública federal e, ainda, na defesa dos interesses de estados e municípios. Também está prevista a representação de agentes públicos quando, de acordo com a legislação brasileira, as sanções decorrerem do exercício da função pública.
Entre as atividades previstas no contrato estão a consultoria e elaboração de pareceres jurídicos sobre possíveis medidas judiciais, representação perante autoridades judiciais e administrativas, avaliação de cenários relacionados à aplicação de sanções e possíveis medidas de contestação, além de assessoria jurídica relacionada a litígios nos tribunais norte-americanos sobre medidas tarifárias.
O contrato foi realizado pelo critério de inexigibilidade de licitação, previsto no art. 4º da Lei nº 8.897/94 e na Lei 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos), devido à notória especialização do escritório e a sua adequação à plena satisfação do objeto do contrato, inclusive em razão de seu desempenho anterior na defesa jurídica do Brasil em outros casos. A remuneração será feita de forma proporcional aos serviços demandados pela AGU, de acordo com os valores previstos para serviços de diferentes complexidades. Desta forma, os pagamentos serão feitos por demanda. Isso significa que a União só fará desembolsos à medida em que as atuações estiverem em curso e de acordo com sua complexidade. O valor máximo que a AGU poderá desembolsar com o contrato é de até US$ 3,5 milhões no prazo de 48 meses.
A AGU, mediante procedimento próprio, adotará medidas para obter, junto a eventuais responsáveis pelos danos causados ao Brasil, o ressarcimento dos valores despendidos com a contratação dos serviços jurídicos do escritório estadunidense.
Contratação de escritórios no exterior
A contratação de advogados habilitados a representar os interesses do Estado brasileiro no exterior é necessária devido aos requisitos de habilitação profissional exigidos por outros países, uma vez que os advogados da União, em regra, não possuem capacidade postulatória em jurisdições estrangeiras. Nesse caso, os advogados privados atuam sob orientação estrita dos advogados da União, após articulação com os órgãos competentes do Estado brasileiro.
A AGU tem outros 17 contratos com escritórios de advocacia em 11 países para a representação dos interesses do Estado brasileiro. Essas contratações são utilizadas, por exemplo, em processos para a extradição de criminosos condenados no Brasil ou na recuperação de ativos remetidos ilegalmente ao exterior. E, ainda, em transações comerciais entre os dois países ou entre empresas nacionais e estrangeiras, como na concessão de financiamento a exportações, e ainda na resolução de processos de arbitragem internacional.
Dois casos atuais que contam com o apoio de escritórios contratados em outros países são o processo de repatriação da Esmeralda Bahia e os pedidos de extradição de condenados pelo 8 de janeiro.
-
Governo do Tocantins3 dias atrás
Laurez Moreira nomeia Paulo Ricardo Silva Machado presidente da ATS
-
Governo do Tocantins3 dias atrás
Eurípedes Fernandes Cunha assume secretaria-executiva da Educação
-
Governo do Tocantins12 horas atrás
Cláudio Thomaz assume comando da PMTO
-
Social3 dias atrás
Lalique’s e Maria Motta recebem Fátima Scarpa em Palmas
-
Social2 dias atrás
Palmas inaugura Centro de Diagnósticos do Hospital Santa Thereza