Esportes
Não é hora de desanimar: mundial de futebol feminino ajuda a entender a função social do esporte

Embora a seleção brasileira tenha sido eliminada da copa do mundo feminina, causando tristeza no time e na torcida, ainda estamos em um bom momento para discutir a função social do esporte, já que a disputa acontece até o dia 20 de agosto, mas o apoio não pode parar! As práticas esportivas ajudam a desenvolver o entendimento de quem pratica e torce sobre questões voltadas à sociedade (individual e coletivo), à democratização (acesso e representatividade) e à cultura (valores e identidade nacional e regional).
“O esporte sempre esteve presente na história. Antes mesmo das competições, ele era importante para a socialização e até para a sobrevivência do ser humano. O que nem todo mundo sabe é que as práticas também são fundamentais para a sociedade atualmente, por um outro motivo: como ferramenta de DEIP (Diversidade, Equidade, Inclusão e Pertencimento) é capaz de promover uma visão mais real sobre o acesso equitativo a oportunidades, a valorização da prática por diferentes grupos sociais e o respeito às diferenças”, explica Keyllen Nieto, fundadora e consultora da Integra Diversidade.
No esporte, além da superação de limites, o espírito de equipe costuma prevalecer. Mesmo em modalidades individuais, as pessoas envolvidas na preparação são imprescindíveis para as competições, ajudando a entender as particularidades como parte integrante de um conjunto. “É um meio de valorizar e aproveitar a diversidade e ir contra a exclusão e as discriminações, inclusive mudando a história de quem não sentiu verdadeiro acolhimento em outros lugares”, diz Nieto.
Um aliado da inclusão social
Portanto, o esporte é instrumento importantíssimo de inclusão social e promoção da equidade. “Embora haja exceções, o esporte gera um tipo de democratização, pois além de facilitar o acesso de quem o pratica, também traz ampla representatividade de diversos perfis”, diz a fundadora. O Brasil, por exemplo, é mundialmente conhecido pelo futebol e o vôlei, o que ajuda a exemplificar como os esportes levam a cultura de determinado país ou região para o mundo.
Quando determinados grupos (gênero ou pessoas com deficiência, por exemplo) ganham alguma notoriedade, eles geram uma referência. Segundo Nieto, “as pessoas que gostam e assistem, mas não se veem refletidas em espaços de visibilidade e valorização, podem se identificar com as pessoas atletas e então surge uma oportunidade, o que nem sempre está na vida dessas pessoas. É positivo para todo mundo, pois traz diversidade à lista de pessoas que nos inspiram, aquelas que citamos como referências de vida”.
Isso fica ainda mais evidente agora, durante a Copa do Mundo, já que as mulheres, no Brasil, assim como em grande parte do mundo, não são reconhecidas neste esporte, mesmo que já exista uma evolução, com o espaço televisionado conquistado, por exemplo. “Quando uma competição desse porte ganha holofote, é capaz de alimentar o sonho de muitas pessoas, inspirando gerações e fazendo com que a roda da inclusão gire mais depressa”, enfatiza.
A consultora destaca que esse impacto social do esporte vai muito além do sucesso nas competições ou do ganho físico. Ao se sentir parte integrante de uma atividade que gera significado e propósito, seja ela individual ou coletiva, a pessoa encontra o seu lugar no mundo. Além de aprender técnicas e regras, a pessoa praticante desenvolve outros valores. Os esportes também refletem a identidade dos povos e fomentam a cultura, além de deixar mais claro o significado dos termos “coletivo” e “individual” e como eles se completam dentro e fora da atividade. Nesse cenário, a pessoa que desenvolve determinada modalidade é convidada a pensar além da prática em si, se enxergando como parte de um contexto maior.
“Usamos o exemplo do futebol feminino, que está em evidência, mas precisamos ir além. Não podemos esquecer os constantes casos de racismo em estádios de futebol, especialmente na Europa e América Latina. A forma como atletas, clubes e federações respondem a essas situações encorajam o debate em torno da pauta antirracista, abrindo os olhos de autoridades em prol desta causa”, destaca a consultora. Segundo Nieto, o palco do esporte é um amplificador, que dá visibilidade a esse problema e permite que as conversas aconteçam e as soluções venham de maneira mais transversal e até globalizada.
Entre outras questões, aqui estão algumas que ajudam a explicar a importância do papel social do esporte. Além de incentivar e promover a inclusão e o respeito, também é o fio condutor, que aproxima pessoas aliadas e causas em uma combinação que rende frutos para toda a sociedade.
Sobre a Integra Diversidade
Formada por mulheres de perfis e competências diferentes e complementares, a consultoria atua para diagnosticar, ampliar e manter a Diversidade, Equidade, Inclusão e Pertencimento (DEIP) das organizações parceiras, contribuindo para criar uma cultura humanizada e acolhedora das diferenças.
Com atuação global, seu objetivo é possibilitar que as empresas criem oportunidades e condições para que perfis diversos façam, verdadeiramente, parte do time, criando um universo plural de pessoas colaboradoras.
Carros
No topo do ranking de novo: SUVs lideram como carro mais vendido no país
Modelo de veículo somou cerca de 131 mil novos emplacamentos só no mês de julho

O mercado de automóveis está em alta. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram 1.060.362 emplacamentos nos primeiros sete meses de 2025, alta de 3,27% em relação ao mesmo período do ano passado. Só em julho, foram 229.948 vendas de automóveis e comerciais leves. Entre os modelos mais procurados, os SUVs lideram, respondendo por 56,9% (130.942 unidades) do total comercializado.
Em Palmas, a procura por SUVs também chama atenção, como destaca a gerente da Autovia Fiat, Maria Tereza Côrrea. “O interesse por esse tipo de veículo se mantém constante na concessionária, já que Palmas é uma capital de um estado ainda muito interiorano, cercada por cidades menores e áreas rurais, o que faz com que as pessoas valorizem carros versáteis para esses trajetos. Isso sem falar nos clientes com perfil mais aventureiro, que buscam segurança e desempenho para diferentes terrenos”, afirmou.
As qualidades dos SUVs convenceram o jornalista Pedro Thiago Macêdo a trocar de carro. Ele conta que a decisão foi tomada no final de abril, após analisar diversas opções. “O Fastback nos surpreendeu pela tecnologia, conforto e sofisticação. Fizemos test-drive em vários modelos de outras marcas, mas esse conseguiu oferecer uma experiência ímpar. É um carro grande, alto, que transmite personalidade e oferece ótimo espaço interno, confortável até para pessoas bem altas como eu. Tem carregador por indução, saídas de ar para os passageiros traseiros e um design que chama atenção. Sem dúvida, recomendo para quem busca um veículo potente, moderno e marcante”, relatou feliz pela aquisição.
A tendência de alta nas vendas de SUVs reflete uma mudança no perfil do consumidor brasileiro, que busca veículos mais completos e adaptáveis a diferentes rotinas. No caso do Pulse e do Fastback, da Fiat, a combinação de altura do solo, eficiência no consumo e tecnologias embarcadas são um exemplo que atende tanto motoristas que circulam em áreas urbanas quanto quem precisa de desempenho em estradas de terra ou viagens mais longas.
A expectativa é que a participação dos SUVs no mercado continue elevada nos próximos meses, impulsionando o restante do segmento. A Fenabrave manteve, em julho, a projeção anual de crescimento de 5% para o setor em 2025, ritmo moderado, mas suficiente para reforçar a liderança e a importância desse tipo de indústria e comércio.
Esportes
Circuito Tocantinense Trail Run chega a Natividade em 24 de agosto
Natividade recebe a etapa do Circuito Tocantinense Trail Run em 24 de agosto. Percursos de 12 km e 23 km, estrutura com hidratação e controle. Inscrições em corre77.com.br.

Natividade recebe a etapa do Circuito Tocantinense Trail Run no dia 24 de agosto. A proposta é oferecer uma experiência de corrida em meio à natureza com percursos que cruzam matas e lagos e que alcançam o ponto mais alto da cidade, no topo da Serra das Torres.
Circuito Tocantinense Trail Run: Uma Experiência Única
- 12 km percurso desafiador em meio à natureza com passagens por matas e lagos
- 23 km rota para atletas experientes que segue até o topo da Serra das Torres
Estrutura e benefícios ao atleta
- Pontos de hidratação e controle ao longo do trajeto
- Kit atleta com itens do evento
- Troféus e premiações especiais para os melhores colocados
Inscrições
As inscrições estão disponíveis no site corre77.com.br. As vagas são limitadas e a organização informou data de corte em 18 de julho. Verifique a disponibilidade no momento do acesso.
- Data 24 de agosto
- Local Natividade TO
- Inscrições corre77.com.br
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Esportes
Anfitriã da 1ª Copa Araguaína de Judô, equipe Kaizen conquista o título do histórico torneio da Fejet
A associação de Judô araguainense sagrou-se campeã do torneio com um total de 22 medalhas de ouro, 10 de prata e quatro de bronze

Se já não bastasse a alegria por sediar, de forma inédita, uma etapa oficial do Campeonato Tocantinense promovido pela Federação de Judô do Estado do Tocantins (Fejet) na região norte do Estado, a Associação Kaizen Judô do 2º BPM alcançou a glória máxima ao sagra-se campeã com um total de 22 medalhas de ouro, 10 de prata e quatro de bronze. A competição histórica aconteceu no sábado último, 16, em Araguaína, reunindo cerca de 140 atletas representando os estados do Maranhão, do Pará e, é claro, do próprio Tocantins.
Além da Kaizen, também compuseram o pódio das cinco principais equipes da competição, na sequência, as equipes palmenses Associação de Judô Nipo, com 16 medalhas de ouro, seis de prata e sete de bronze; a Associação Palmas Judô Clube [12; 1; 3]; o Centro de Treinamento de Judô Tsume [7 medalhas de ouro e uma de prata]; e o Colégio Esportivo Militar do Corpo de Bombeiros (Cemil) [7; 4; 3].
Responsável pela Kaizen 2º BPM,equipe campeã da competição, que valeu pela 5ª etapa do Ranking 2025 do Tocantinense de Judô, o faixa preta de 3º Dan e árbitro Aspirante FIJ Eduardo Noleto enfatizou que o sucesso do evento foi apenas o início de uma trajetória que promete se tornar tradição em Araguaína.
“Estamos imensamente felizes com essa conquista, que coroou todo o esforço e dedicação de cada integrante da equipe. Agora, o nosso compromisso é claro: em 2026, a Copa Araguaína será maior, mais impactante e ainda mais memorável, consolidando-se como referência no calendário esportivo do Tocantins e da região Norte do Brasil. O Judô em Araguaína ganhou força, visibilidade e, principalmente, o coração de todos”, celebrou Noleto Sensei.
Próximas competições
Se dizendo muito satisfeito com o evento como um todo, tanto no que se refere à estrutura montada para o público e para os atletas quanto às questões técnicas apresentadas pelos competidores, árbitros e treinadores, o faixa coral de 6º Dan presidente da Fejet, Celso Galdino, ressaltou que o Judô do Tocantins deve celebrar o feito, mas sem perder o foco nas próximas competições, pois ainda existem muitos compromissos em 2025.
“É claro que estamos muito felizes com tudo o que foi realizado em Araguaína; inclusive, eu parabenizo a Kaizen Judô pelo excelente evento e pelo título. Porém, o nosso foco já precisa ser voltado à preparação dos nossos atletas para os Campeonatos Brasileiros Sub-13, Sub-15, Júnior, Sênior e Master; para o Torneio da Associação Mazzili; para a Copa Moura; e para a 6ª etapa do Tocantinense. Todos eles vão ocorrer entre setembro e novembro. Então, temos muito trabalho a ser realizado ainda”, destacou Galdino Sensei.
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