Governo do Tocantins
Nuta/Unitins descobre 5 sítios rupestres na APA Serra do Lajeado
Pesquisa do Nuta/Unitins identifica cinco novos sítios rupestres na APA Serra do Lajeado.
Exposição em Lajeado e Tocantínia, na próxima semana, pretende ampliar conhecimento sobre conservação e preservação deste patrimônio

A exposição é um dos desdobramentos do projeto “Mapeamento e levantamento do estado de conservação de sítios arqueológicos rupestres cadastrados na Área Estadual de Proteção Ambiental Serra do Lajeado”, desenvolvido pelo Nuta/Unitins e financiado pela Fapt/Naturatins, por meio do “Edital Fapt/Naturatins – Meio Ambiente”. O projeto teve início em maio de 2023 e segue até o próximo mês de julho.
O projeto já identificou cinco novos sítios rupestres, que serão cadastrados junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de um sítio cerâmico localizado em situação de risco, exigindo o resgate do material para evitar sua destruição. Após a conclusão desta pesquisa, será elaborado um novo projeto específico para o resgate do material cerâmico identificado, explica o curador do Nuta, professor doutor Genilson Nolasco.
A exposição apresenta registros fotográficos dos sítios rupestres da APA Serra do Lajeado, destacando painéis rupestres, o contexto ambiental e os desafios para a conservação desse patrimônio cultural. As imagens foram produzidas ao longo do trabalho de campo, revelando o potencial arqueológico da região e os vetores de impacto da arte rupestre.
Em Lajeado, o evento de abertura ocorrerá no dia 10 de março, às 14h30, com as palestras realizadas no Centro de Artesanato Poeta José Gomes Sobrinho e a exposição na Casa de Memória de Lajeado – Libânia Gomes Monteiro.
Em Tocantínia, o evento será no dia 11 de março, às 8h30, no Centro de Referência do Projeto Leitura Viva. As palestras abordarão sobre a pesquisa de campo, a localização dos sítios e suas características, o estado de conservação dos painéis rupestres, propostas para gestão e conservação e sobre a exposição fotográfica “Ecos da Serra”. A exposição será aberta à visitação e permanecerá disponível nas duas cidades até dia 2 de abril de 2025.
Segundo o curador do Nuta, a pesquisa e a exposição representam um avanço na compreensão e conservação dos sítios rupestres da APA Serra do Lajeado, trazendo subsídios para a gestão desse patrimônio arqueológico.
“A ausência de registros detalhados sobre o estado de conservação desses sítios evidenciou a necessidade de um levantamento que permitisse avaliar os danos acumulados ao longo do tempo, compreender os principais vetores responsáveis por sua degradação e propor estratégias para minimizar esses impactos. A pesquisa identificou vetores naturais e antrópicos que contribuem para a degradação dos sítios. Entre os impactos naturais, destacam-se a erosão eólica e fluvial, desplacamento de rochas, descamação, exsudação, proliferação de fungos e o intemperismo. No âmbito das ações humanas, práticas como pichações e o uso inadequado das áreas arqueológicas têm agravado o estado de conservação dos sítios. A queimada, por sua vez, seja ela de origem antrópica ou natural, tem se mostrado um dos vetores mais críticos, intensificando os danos às superfícies rochosas e promovendo alterações químicas e físicas que aceleram a deterioração das pinturas rupestres”, completou Nolasco.
A proposta dos pesquisadores é de que sejam adotadas medidas que não apenas amenizem ou impeçam o processo de degradação, mas que também promovam o conhecimento sobre esse patrimônio e sua importância para a ciência, educação, identidade cultural, o turismo e para a história da região.
“A proteção desses sítios deve ir além da conservação material e ser compreendida como parte de um processo mais amplo de valorização do território e das práticas culturais que dele fazem parte. Além disso, os dados levantados pelo projeto servirão de base para futuras iniciativas que aprimorem a gestão e a salvaguarda desses sítios, consolidando uma abordagem que integre pesquisa científica, educação patrimonial e planejamento territorial”, arrematou o professor.
Nuta
O Nuta atua no desenvolvimento de pesquisas no campo da arqueologia e do patrimônio cultural. Os resultados dessas pesquisas têm contribuído para a ampliação do conhecimento científico sobre a presença humana na região, com sítios arqueológicos datados em aproximadamente 12 mil anos e sobre os patrimônios culturais produzidos pelos mais diversos contextos sociais existentes no Tocantins.
O Nuta está localizado no bairro Jardins dos Ipês, quadra 20, lote 65, Anel Viário da Rodovia TO-050, em Porto Nacional.
Governo do Tocantins
Tocantins alcança índice vacinal de 91,93% contra brucelose
A vacinação foi realizada de 1º de janeiro a 30 de junho em todo o Estado

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) divulgou nesta terça-feira, 15, o índice de cobertura vacinal da primeira etapa da campanha de vacinação contra a brucelose, que encerrou no dia 30 de junho. Em todo o Estado, foram vacinadas 594.592 bovídeas (bovinas e bubalinas) com idade entre 3 e 8 meses, o que representa um índice de vacinação de 91,93%.
Para o presidente da Adapec, Paulo Lima, o índice é um importante termômetro dos esforços dos servidores da Agência e dos produtores rurais. “Esse índice reforça o compromisso que os produtores rurais têm com a sanidade do nosso rebanho, tornando o nosso Estado uma referência nacional, como ocorreu em 2023 quando o Tocantins ocupou o 1º lugar no ranking nacional de cobertura vacinal contra a brucelose”, explica o presidente.
“Os altos índices de vacinação da brucelose alcançados no Tocantins indicam que os produtores estão conscientizados para a importância da vacinação como o melhor método de controle da doença em seus rebanhos. Pois, um rebanho vacinado representa animais mais saudáveis, mais produção e mais lucro para o produtor”, aponta a responsável pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT), Carolina Silveira Ozorio.
Brucelose
Trata-se de uma doença infectocontagiosa crônica provocada por bactérias do gênero Brucella, podendo acometer bovinos, bubalinos, suínos, caprinos, ovinos e equídeos. A doença apresenta importância para a saúde pública, tendo em vista que é uma zoonose e também pode acometer o ser humano.
Governo do Tocantins
Com investimento superior a R$ 33 milhões, governador Wanderlei Barbosa autoriza início de obra no Projeto Rio Formoso

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, assinou, nesta segunda-feira, 14, durante solenidade realizada no Ginásio da Escola Municipal Hermínio Azevedo Soares, em Formoso do Araguaia, a Ordem de Serviço para o início das obras de recuperação da Barragem Taboca – Eixo 1, no Projeto Rio Formoso, um dos principais polos agrícolas do estado.
Com investimento de R$ 33,35 milhões, sendo R$ 30 milhões oriundos de emenda parlamentar do senador Eduardo Gomes, com repasse pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf); e contrapartida do Governo do Tocantins de R$ 3,35 milhões, a obra será executada por meio da Secretaria de Estado das Cidades, Habitação e Desenvolvimento Regional (Secihd).
Na ocasião, o governador Wanderlei Barbosa destacou que a iniciativa representa um importante avanço para a produção agrícola na região. “Esse é um trabalho que vamos fazer em conjunto com a bancada federal, que destinou recursos para executarmos essa obra tão importante, que vai garantir a necessária segurança hídrica, impulsionar o desenvolvimento da região e aumentar as oportunidades para ampliar a produção agrícola. Somos um dos estados que mais crescem em desenvolvimento econômico e vamos continuar trabalhando para avançar ainda mais”, ressaltou o chefe do Executivo.
O titular da Secihd, Ubiratan Carvalho, enfatizou que a revitalização demonstra o compromisso do Governo do Tocantins com o desenvolvimento sustentável, a agricultura e o futuro da região. “A Barragem Taboca agora será revitalizada para atender às novas demandas e garantir mais segurança, produtividade e oportunidades. Agradeço ao governador Wanderlei Barbosa por esse passo importante rumo ao desenvolvimento regional e reforço o compromisso da Secihd com a execução da obra”, pontuou o secretário.
Presente no evento, o prefeito de Formoso do Araguaia, Israel Kawê, salientou que a obra vai impactar no desenvolvimento do setor produtivo local. “É uma obra esperada há muitos anos aqui em Formoso do Araguaia, um município que depende muito da lavoura e da pecuária. Então, essa obra representa muito, pois traz segurança hídrica e mais estabilidade para os produtores e empresários. Com a revitalização, vamos passar de duas para três safras por ano, o que resulta em um crescimento de 33% na nossa produção e na geração de empregos”, explicou o gestor.
Projeto Rio Formoso
Com estruturas construídas entre 1979 e 1982, quando a região ainda integrava o estado de Goiás, a barragem necessita de adequações para atender à Política Nacional de Segurança de Barragens e garantir segurança hídrica ao projeto, que é um dos maiores polos agrícolas do Tocantins.
O Projeto Rio Formoso abrange cerca de 28 mil hectares irrigáveis e utiliza sistemas de irrigação por inundação para o cultivo de arroz no período chuvoso. Durante a seca, o modelo adotado é o de subirrigação, voltado para a produção de sementes de soja, além do cultivo de milho, feijão e melancia. Após 44 anos, a reestruturação visa assegurar a continuidade e expansão dessas atividades produtivas.
“A recuperação dos barramentos representa a realização de um sonho antigo. O Projeto Rio Formoso tem mais de 30 anos de funcionamento e, com o tempo, os barramentos foram se deteriorando. Com a revitalização, a nossa capacidade de produção em todas as áreas vai crescer de forma significativa. Hoje, plantamos menos por conta da limitação hídrica, mas vamos aumentar muito a nossa produção, principalmente a de soja, após essa reforma”, evidenciou o produtor Vilson Silva Nogueira, que atua como coordenador do Distrito de Irrigação do Projeto Rio Formoso.
Governo do Tocantins
Com investimento da Lei Paulo Gustavo, Governo do Tocantins transforma cenário do cinema e projeta o estado no cenário nacional
Estado ganha projeção pelo crescimento da produção de longas-metragens no país, graças a investimento recorde no audiovisual via Lei Paulo Gustavo

O Tocantins se tornou destaque na imprensa especializada em cinema ao se consolidar como um dos estados com crescimento na produção de filmes de longa-metragem no Brasil. O feito é resultado direto do investimento histórico de R$ 29,59 milhões da Lei Paulo Gustavo (LPG) implementado pelo Governo do Estado por meio da Secretaria da Cultura (Secult).
Com esse aporte, o Estado viu nascer uma geração de cineastas e obras que estão ganhando espaço em festivais nacionais e internacionais. O cenário marca uma virada inédita para o audiovisual tocantinense, com produções em andamento em diversas regiões, incluindo periferias, aldeias e comunidades tradicionais, ampliando o alcance e a representatividade do cinema feito no Tocantins.
O excelente resultado no setor no Tocantins foi destaque em uma publicação no portal Revista de Cinema na última sexta-feira, 11. A matéria aborda os números positivos, além da escuta pública promovida pela Secult, que está em fase de análise para buscar recursos por meio dos Arranjos Culturais do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que representa uma estratégia de fortalecimento dos polos de produção audiovisual no país.
Confira a publicação na íntegra no link.
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