Atividade que ocorre na próxima quinta faz parte do projeto “O Cerrado é pop”, fomentado pelo Promic
Na próxima quinta-feira, 26, às 8 horas, a Escola Municipal Henrique Talone Pinheiro, em Palmas, receberá as artesãs Júlia Guedes e Layanne Martins, que promoverão uma oficina na produção de artesanato em biscuit, especificamente nas esculturas no estilo Funko Pop. A oficina será ofertada para cerca de 40 alunos de uma turma do quinto ano.
A oficina representa uma parte fundamental do projeto “O Cerrado é pop”, que tem como foco principal destacar a biodiversidade do Cerrado Tocantinense, por meio do artesanato em biscuit. O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic 2023), da Fundação Cultural de Palmas (FCP), que tem como objetivo fomentar a criação de bens artísticos e culturais, valorizando as diversas culturas que habitam Palmas.
Sobre a iniciativa, Júlia Guedes afirmou que a ideia da oficina é mostrar um pouco do que fazem no trabalho diário com o biscuit. “Também queremos criar uma conexão com o projeto, que se concentra nos animais do Cerrado. Vamos ensiná-los a fazer um chaveirinho de onça, algo mais simples que eles podem realizar no tempo disponível durante o horário escolar.”
Layanne Martins acrescentou que a produção de atividades manuais em geral, como o artesanato em biscuit, têm uma influência positiva no desenvolvimento cognitivo de crianças de todas as idades. “É uma forma de despertar a criatividade deles, além de modelar a massa de biscuit eles também farão a pintura da onça e acredito que atividades manuais têm uma influência positiva no desenvolvimento infantil”, complementou.
*O Cerrado é pop*
Liderado pelas produtoras artísticas Júlia Guedes e Layanne Martins, que são apaixonadas pelo artesanato em biscuit, o projeto “O Cerrado é pop” é uma iniciativa que visa promover a cultura, a arte e a educação por meio da produção artística de esculturas em biscuit dos animais do Cerrado Tocantinense uma iniciativa que busca explorar a diversidade da fauna da região, no estilo Funko Pop, conhecido por suas cabeças grandes e características marcantes, artesanato pouco explorado regionalmente.
O projeto “O Cerrado é pop” envolve duas frentes principais: a produção artística de 10 esculturas e a realização de oficinas de artesanato em escolas públicas de Palmas. As esculturas são produzidas artesanalmente pelo Coletivo Pop Queens, grupo formado por artesãs que são mulheres negras, pertencentes à comunidade LGBTQIAP+ e universitárias, a fim de crescer profissionalmente por meio do trabalho artesanal.
