Cultura
Palmas recebe espetáculo ‘Cão Sem Plumas’ de Deborah Colker

O Instituto Cultural Vale apresenta ‘Cão Sem Plumas’, em Palmas, de 7 a 9 de julho, às 20 horas, no Teatro Sesc, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, via Secretaria Municipal de Cultura. A exibição na Capital tem apoio da Fundação Cultural de Palmas (FCP).
Deborah Colker faz em ‘Cão Sem Plumas’, baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), seu primeiro espetáculo de temática explicitamente brasileira. A estreia aconteceu em 3 de junho de 2017, no Teatro Guararapes, em Recife.
Publicado em 1950, o poema acompanha o percurso do rio Capibaribe, que corta boa parte do estado de Pernambuco. Mostra a pobreza da população ribeirinha, o descaso das elites, a vida no mangue, de ‘força invencível e anônima’. A imagem do ‘Cão Sem Plumas’ serve para o rio e para as pessoas que vivem no seu entorno.
“O espetáculo é sobre coisas inconcebíveis, que não deveriam ser permitidas. É contra a ignorância humana. Destruir a natureza, as crianças, o que é cheio de vida”, diz Deborah.
A dança se mistura com o cinema. Cenas de um filme realizado por Deborah e pelo pernambucano Cláudio Assis – diretor de longas-metragens como Amarelo Manga, Febre do Rato e Big Jato – são projetadas no fundo do palco e dialogam com os corpos dos 14 bailarinos. As imagens foram registradas em novembro de 2016, quando coreógrafa, cineasta e toda a companhia viajaram durante 24 dias do limite entre o sertão e agreste até Recife.
A jornada também foi documentada pelo fotógrafo Cafi, nascido em Pernambuco. Na trilha sonora original estão mais dois pernambucanos: Jorge Dü Peixe, da banda Nação Zumbi e um dos expoentes do movimento mangue beat, e Lirinha (cantor do Cordel do Fogo Encantado, poeta e ator), além do carioca Berna Ceppas, que acompanha Deborah desde o trabalho de estreia, Vulcão (1994).
Outros antigos parceiros estão na cenografia e direção de arte (Gringo Cardia) e na iluminação (Jorginho de Carvalho). Os figurinos são de Claudia Kopke. A direção executiva é de João Elias, fundador da companhia.
Os bailarinos se cobrem de lama, alusão às paisagens que o poema descreve, e seus passos evocam os caranguejos. O animal que vive no mangue está nas ideias do geógrafo Josué de Castro (1908- 1973), autor de Geografia da Fome e Homens e Caranguejos, e do cantor e compositor Chico Science (1966-1997), principal nome do mangue beat. O movimento mescla regional e universal, tradição e tecnologia. Como Deborah faz.
Para construir um bicho-homem, conceito que é base de toda a coreografia, a artista não se baseou apenas em manifestações que são fortes em Pernambuco, como maracatu e coco. Também se valeu de samba, jongo, kuduro e outras danças populares.
“Minha história é uma história de misturas”, afirma ela. O espetáculo já foi apresentado em mais de 30 cidades brasileiras, tendo um público de mais de 150 mil pessoas, e, internacionalmente, nos Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha e Uruguai.
Seu grupo se firmou como fenômeno pop em Velox (1995), Rota (1997) e Casa (1999). Os espetáculos Nó (2005), Cruel (2008), Tatyana (2011) e Belle(2014) trataram de temas existenciais, como os afetos. Em Cão Sem Plumas, Deborah reúne aspectos de toda a sua carreira. Posteriomente, a Companhia realizou Cura, com o qual vinha se apresentando desde outubro de 2021.
“Cabem a elegância do clássico, a lama das raízes e o olhar contemporâneo. O nome disso é João Cabral”, diz ela. Reconhecida internacionalmente, Deborah recebeu em 2001 o Laurence Olivier Award na categoria Oustanding Achievement in Dance (realização mais notável em dança no mundo). Em 2009, criou um espetáculo para o Cirque du Soleil: Ovo. Em 2016, foi a diretora de movimento da cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio de Janeiro.
João Cabral vivia em Barcelona, como diplomata, quando leu numa revista que a expectativa de vida no Recife era menor do que na Índia. A notícia foi o impulso para fazer O cão sem plumas. Publicou em 1953 O Rio ou Relação da Viagem que Faz o Capibaribe de Sua Nascente à Cidade do Recife e, três anos depois, sua obra mais conhecida, Morte e Vida Severina. Sua poesia, das mais importantes do Brasil, é marcada pelo rigor e pela rejeição a sentimentalismos.
‘Cão Sem Plumas’ recebeu um dos mais importantes prêmios da dança mundial, ‘Prix Benois de la Danse’ 2018 na categoria coreografia.
Criação, coreografia e direção: Deborah Colker
Direção executiva: João Elias
Direção cinematográfica e dramaturgia: Claudio Assis
Direção de arte e cenografia: Gringo Cardia
Direção musical: Jorge Dü Peixe e Berna Ceppas, participação especial Lirinha
Desenho de luz: Jorginho de Carvalho
Figurinos: Cláudia Kopke
Duração: 1h06 minutos
Ingressos
Os ingressos podem ser garantidos pelos links:
07/07 às 20h – https://www.sympla.com.br/
08/07 às 20h – https://www.sympla.com.br/
09/07 às 18h – https://www.sympla.com.br/
Cultura
Exposição “SALVE O CERRADO” será inaugurada em Palmas, trazendo reflexão sobre o bioma

No próximo dia 08 de agosto, às 19 horas, a Galeria NILA – Núcleo Integrado de Literatura e Arte do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, sediada na Fundação Cultural de Palmas, abrirá suas portas para a exposição “SALVE O CERRADO”.
A mostra reúne obras dos artistas Júlia d´Paula
Núbio Brito, que convidam o público a refletir sobre o meio ambiente, a sociedade e a rica biodiversidade do Cerrado brasileiro.
Com curadoria da artista visual e Mestre em Comunicação e Sociedade, Luara Aquino, a exposição apresenta pinturas em óleo sobre tela que capturam a essência da fauna e flora do Cerrado. As obras retratam animais, frutos e flores, utilizando cores vibrantes e pinceladas expressivas que destacam a diversidade e as riquezas naturais desse bioma único.
“Salve o Cerrado” não é apenas uma celebração das belezas naturais; é também um alerta urgente e um apelo contra as ações que ameaçam a vida e a biodiversidade do Cerrado. A exposição busca sensibilizar o público para a importância de preservar e conservar as espécies em risco de extinção.
Serviço:
- Exposição: “SALVE O CERRADO”
- Artistas: Júlia d´Paula e Núbio Brito
- Curadoria: Luara Aquino
- Data de Abertura: 08 de agosto de 2024, às 19h
- Local: Galeria do Núcleo Integrado de Literatura e Arte – NILA, Espaço Cultural José Gomes Sobrinho – Fundação Cultural de Palmas
- Visitação: De 08 a 30 de agosto de 2024
- Horário: Das 09h às 19h
- Cidade: Palmas – Tocantins
- Apoio Cultural: Fundação Cultural de Palmas – TO
- Realização: Galeria Júlia d´Paula
Para mais informações:
- Telefone/WhatsApp: (63) 98512-5022
- Instagram: @juliadpaulaartista
- E-mail: juliadpaulabelasartes@gmail.com
Cultura
Recanto Oriental recebe a exposição fotográfica “Urucum: Sagrado Vermelho”

Além da exposição assinada por Emerson Silva, será exibido o documentário “Festa do Peixe e da Lontra – Histórias do Povo Krahô”
A Pousada Recanto Oriental recebe, a partir desta sexta, 5 de julho, a nova exposição do repórter fotográfico Emerson Silva. A abertura será às 19 horas, e inclui exibição do documentário “Festa do Peixe e da Lontra – Histórias do Povo Krahô” (Tep mẽ Têêre jõ amjĩkĩn – Mẽhĩ jujarẽn xà).
A mostra apresenta a relação entre alguns povos indígenas do Tocantins e o Urucum, planta nativa da América Tropical utilizada há séculos para pintura corporal, ornamentação de utensílios, corante alimentar e fins medicinais.
“O objetivo é mostrar a importância do Urucum na cultura e na vida cotidiana dos povos indígenas do Tocantins”, explica Emerson Silva. “As imagens capturam a coleta, o processamento e a utilização do Urucum, buscando sensibilizar o público para a preservação da biodiversidade e promover reflexões sobre as relações entre sociedade e meio ambiente.”
A exposição, que será montada no Restaurante Recanto, reúne 20 fotos dos povos Karajá e Krahô, registradas entre 2002 e 2023. Todas as imagens estarão à venda. A classificação é livre e a entrada é gratuita.
Marcos Luz, diretor da Tekoá Brasil, empresa administradora da pousada, ressalta que a parceria com o povo Krahô teve início em 2017, com projeto de desenvolvimento e execução de um roteiro de etnoturismo. “Conheci o Emerson Silva em 2019, quando apresentamos o roteiro oficialmente ao Governo do Tocantins e, desde então, ele tem sido um grande parceiro. Receber esta exposição é uma grande honra”, ressalta.
Documentário
A Festa do Peixe e da Lontra é uma das celebrações do Povo Indígena Krahô na qual é encenada uma das histórias da Cosmologia dessa Etnia. A história conta a saga de um jovem Krahô que foi devorado por uma Sucuri e ao ser regurgitado pelo animal inicia sua aventura por um fantástico mundo subaquático, uma jornada espiritual onde homens e animais cooperam entre si.
A Festa do Peixe e da Lontra é um momento importante da cultura do povo Krahô, que vive na terra indígena localizada entre os municípios de Goiatins e Itacajá, no Tocantins. Representa a conexão dos Krahô com suas tradições, o fortalecimento de sua identidade cultural e a celebração da vida em comunidade.
Com 36:54 minutos de duração, o documentário é fruto do projeto de residência cultural Sesc Convida, com a Associação Cultural Hotxwa Cia Hiken. O lançamento oficial ocorreu no último dia 29 de junho, na Aldeia Manoel Alves.
“Festa do Peixe e da Lontra – Histórias do Povo Krahô” (Tep mẽ Têêre jõ amjĩkĩn – Mẽhĩ jujarẽn xà) tem como guardião da história José Dilson Cuxý Krahô. A direção geral é assinada por Emerson Silva, que incluiu no projeto vários jovens da Aldeia Manoel Alves.
Sobre o autor
Emerson Silva nasceu em São Paulo e reside em Palmas desde 1995. Atua como repórter fotográfico e fotodocumentarista há mais de 20 anos, sendo um apaixonado pela cultura popular e tradicional tocantinense.
Ao longo de sua carreira, Silva conquistou diversos prêmios nacionais de fotografia e realizou exposições no Brasil e no exterior. Entre seus destaques, está a participação na exposição “Mulheres que Fazem a Diferença (Women That Make a Difference)”, na ONU, no Palácio das Nações Unidas em Genebra, Suíça.
Serviço:
Exposição: Urucum: Sagrado Vermelho
Expositor: Emerson Silva
Abertura: 5 de julho
Horário: 19h – Abertura, com visitação e exibição do documentário no auditório da pousada
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre
Local: Pousada Recanto Oriental, Loteamento Santa Fé, lote 40-C (próximo ao ponto de chegada da tirolesa)
Cultura
11º Festival de Circo de Taquaruçu será realizado de 04 a 07 de Julho com artistas de todo o País e da América Latina

A 11ª edição do Festival de Circo de Taquaruçu já tem agenda confirmada: de 20 a 25 de junho nas escolas públicas de Taquaruçu e de 04 a 07 de julho aberto ao público no Centro Cultural Circo Os Kaco e na Praça Maracaípe em Taquaruçu.O evento vai reunir mais de 50 artistas regionais, nacionais e internacionais. Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade visando a formação circense e a formação de público. A realização é do Circo Os Kaco com produção executiva da produtora IUNA Criativa e apoio da Prefeitura de Palmas.
O picadeiro mais conhecido do Norte do País, o Festival de Circo vai receber neste ano uma diversidade de atrações circenses como também, quadrilha junina, grupo de capoeira, oficinas, cortejos e apresentações culturais, sendo as atrações dos estados do Tocantins, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e ainda dos países Argentina e Colômbia.
O tema do Festival nessa edição é “Circo Social”, para trazer em evidência o projeto que há 11 anos transforma a realidade de muitas crianças e adolescentes de Taquaruçu. E a novidade dessa edição é que, para além das atividades com as crianças, o Circo os Kaco proporcionou, durante todo o primeiro semestre, uma formação para adultos chamada Projeto Formação de Arte Educadores – Multiplicadores do Circo Social. No projeto, em parceria com a Universidade do Tocantins, 17 estudantes tiveram a oportunidade de aprender de forma gratuita os pilares básicos da Arte- Educação.
O resultado desse projeto poderá ser visto durante a programação do 11º Festival de Circo de Taquaruçu, com a apresentação da Mostra TaquaruCirco no dia 06 de junho, sábado às 19hs na Praça Maracaípe.
De acrobacias ousadas a contorções alucinantes, o festival se tornou um ponto de acesso global para entusiastas de circo e aficionados por entretenimento. A produtora executiva do Festival de Circo de Taquaruçu, Marcela Pultrini, confirma a importância da arte circense como bem cultural para a comunidade. “O diferencial de agregar uma diversidade de manifestações,como o teatro, a dança e a música”, relata.
Programação nas Escolas
Neste contexto, para este ano teremos apresentações em escolas públicas de Taquaruçu e Taquaruçu Grande, de 20 a 25 de Junho. Serão 08 espetáculos oferecidos para 04 escolas da região contemplando aproximadamente um público de quase 2000 mil pessoas entre crianças, adolescentes e comunidade escolar. (confira a programação).
Programação Circo nas Escolas:
20/06- CMEI Ana Luiza, às 9h30 e 13h30, Espetáculo Show Circense.
21/06- Colégio Crispim, às 9h30 e 13h30, Espetáculo Meu Lixo é o Circo.
24/06- ETI Sueli Reche, às 8h30 e 11h, Espetáculo Show Circense.
25/06- ETI Fidêncio Bogo, às 9h e 11h , Espetáculo Show de Variedades Circenses.
Pré-Festival:
02 e 03/07, às 18h30-Ensaio Aberto do Bloco Socapino
04/07 às 9h- Adventure Circus, cadastramento de artistas, Chefinhos de Taquaruçu e lançamento do livro Mano a Mana no Circo os Kaco.
Festival:
04 de julho Abertura Oficial no Circo Os Kaco
19h – Espetáculo Experimento 360 com Saracura do Brejo (GO)
20h – Varietê Circo na Serra
22h – Show com Paraíba dos 8 Baixos
05 de julho
Oficinas e Cortejo no Circo Os Kaco
9h- Oficinas Acrobacias de Solo com Mano a Mana, Palhaçaria com Sebastian Godoy e Perna de Pau com Duo Binne My.
17 hs- Cortejo pela cidade até a praça Maracaipe com o Bloco Socapino e Espetáculo Mano a Mana.
Espetáculos Praça Maracaípe
19hs – Quadrilha Junina Matuto da Serra
19h30 – YOYO – Sebastian Godoy (ARG)
20h30 – Noite de Habilidades
06 de julho
Oficinas no Circo Os Kaco
9h – Permacirco
15hs- Bambolê com Saracura, Bolha de sabão com Tiago Carva, Acrobacia de Solo com Duo Urbano e Tecido Acrobático com Débora Motta
Espetáculos Praça Maracaípe
19hs – Mostra Taquarucirco, Projeto Arte e Cidadania no Circo
21hs – Noite de Gala
07 de julho
15h – Roda de Capoeira:
Capoeira não é só jogo! – roda, musicalidade, oralidade com Mestre Matoso (TO) no Circo os Kaco
Espetáculos na Praça Maracaípe
18:30h – Malagueta na Labuta com Fernanda Pimenta (GO)
19h30- Intervenção Sombras do Hip Hop
20hs – Noite da Palhaçada
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Crédito das fotos: Gabriela Grammont/ Divulgação
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