Turismo
Passaporte digital deverá substituir o passaporte de papel

Ao que tudo indica, vem aí o passaporte digital. O projeto One Id prevê a criação de modelo único de arquivo digital capaz de guardar a identificação dos passageiros e que possa ser lido por todos os países. As entidades que controlam as regras do setor aéreo global afirmam que o passaporte de papel, cheio de carimbos, deve virar coisa do passado. O setor busca formas de digitalizar a identificação dos viajantes, para ganhar tempo nos aeroportos e, assim, reduzir custos e aumentar a segurança. Hoje, cada país emite seu passaporte em papel, que tem um chip para facilitar a leitura por máquinas. Na maioria das vezes, os agentes de fronteira checam o documento manualmente. A caderneta também abriga os vistos, exigidos para entrada em alguns países, como Estados Unidos e Brasil.
A ideia é que estes dados, em vez de marcados em papel timbrado, fiquem salvos em formato digital. Com isso, o usuário poderá enviar as informações e obter o aval para viajar antes mesmo de sair de casa, como já se faz com o check-in. Com alguns toques no celular, a viagem é confirmada e gera-se um código para ser mostrado na entrada do avião. “É uma urgência retirar o papel e ir em direção ao modelo que chamamos de ‘ready to fly’: o passageiro chega no aeroporto e está pronto para viajar. O aeroporto vira um ponto de passagem, e não mais de controle. A ideia é que a maior parte das etapas seja feita antes da chegada ao terminal”, diz Filipe Reis, diretor de aeroportos, passageiros, cargas e segurança da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) nas Américas.
Passaporte digital deverá substituir o passaporte de papel
A Iata e a Icao (Organização Internacional da Aviação Civil, na sigla em inglês) trabalham em conjunto para definir as regras dos voos internacionais e padronizar procedimentos. O projeto, tocado pela Iata e Icao para modificar o passaporte atual, é chamado de One Id. Ele prevê a criação de um modelo único de arquivo digital capaz de guardar a identificação dos passageiros e que possa ser lido por todos os países. Além dos dados de identidade, o arquivo digital traria vistos, vacinas tomadas e os dados biométricos dos viajantes. O passaporte poderia funcionar como um cartão virtual de aproximação, salvo em carteiras digitais como Apple Pay e Google Pay: quando o viajante precisar mostrar seus dados, ele liberaria o acesso por meio de uma senha, no seu próprio aparelho, a um agente de fronteira, por exemplo.

Um barco desliza lentamente por um cenário deslumbrante. À beira do Lago de Palmas, o público contempla o pôr do sol ao som do saxofonista Bruno Barreto, regendo melodias suaves enquanto a luz dourada do entardecer pinta o céu.
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A experiência, ao mesmo tempo sensorial e estética, une música, natureza e uma atmosfera de contemplação, criando o que muitos chamam de verdadeira “sunset vibe”. Tudo isso acontece diante de um dos mais belos pores do sol do Brasil, à margem da Prainha do Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas.
Essa magia faz parte da nova temporada do projeto Som das Águas, que acontece todas as quintas-feiras dos meses de julho e agosto, a partir das 17h30. O evento é gratuito e aberto à comunidade, reunindo estudantes, professores, servidores, turistas e moradores da capital.
Segundo o professor da UFT Francisco Pereira de Sousa, o Som das Águas, mais do que uma atividade cultural, também carrega uma importante missão educativa:
“O projeto promove uma mensagem de educação ambiental, com ações de conscientização sobre o uso responsável dos espaços naturais e a preservação da fauna e da flora locais.”
Dicas para aproveitar a experiência
Para curtir sua tarde de encantamento e reflexão com mais conforto, leve:
hapéu ou boné; óculos escuros; repelente; garrafa de água; canga ou esteira para sentar na areia.
Reflexão
Embora encantador, o evento ainda carece de estrutura para se consolidar como um produto turístico de referência. Boa música e um pôr do sol magnífico são atrativos naturais — mas é preciso planejamento, investimento e promoção estratégica.
Algumas medidas simples podem fazer a diferença: instalação de banheiros ecológicos e bebedouros; sinalização turística e orientações ambientais no local; barracas padronizadas com comida regional leve, bebidas e artesanato; espaço com estrutura mínima de apoio ao público, como bancos e som ambiente.
Com esses ajustes, o Som das Águas pode se firmar como uma das experiências culturais mais marcantes da capital tocantinense — unindo arte, bem-estar e consciência ambiental.
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Turismo
Descobertas ao redor: o valor de viver o que está ao alcance dos olhos
Por Arlete Carvalho -Jornalista, Diretora de Finanças da Abrajet Nacional

Era o último fim de semana de junho quando encarei, pela primeira vez, o desafio de andar num quadriciclo em meio à natureza exuberante de Socorro (SP). A aventura aconteceu sob os cuidados da equipe do Parque Aui Mauê, que oferece experiências de ecoturismo com segurança, acolhimento e muita adrenalina. Tudo muito novo, empolgante, encantador. E, acima de tudo, revelador.
Entre uma curva e outra, pedras, poeira e cenários maravilhosos, fui tomada por um pensamento quase incômodo: por que só agora? Há anos tenho acesso a um quadriciclo na fazenda de uma pessoa próxima. Nunca dei muita atenção. Sempre havia algo mais urgente, ou mais cômodo, ou simplesmente deixava para depois. Era como se aquilo, por estar tão próximo, perdesse o brilho do inédito.
A experiência, proporcionada aos participantes da reunião do Conselho Nacional da Abrajet e do V Fórum de Turismo da Abrajet São Paulo, me fez pensar sobre o que significa, de fato, aprender e viver. Aprendemos muito ouvindo – com os conselhos dos mais velhos, os ensinamentos dos professores, as histórias dos amigos. Também aprendemos pela leitura – mergulhando nas experiências dos outros, ampliando nosso repertório. Mas existe uma terceira via, a mais marcante de todas: aprender pela vivência. Sentir, experimentar, arriscar, errar e acertar. E, muitas vezes, isso está ao nosso redor, só esperando um olhar mais atento, uma vontade de sair da rotina.
Socorro me socorreu, proporcionou-me essa redescoberta. O passeio promovido pela equipe do Parque Aui Mauê não foi apenas uma diversão de fim de semana, mas um lembrete de que há beleza e aprendizado em coisas simples e próximas. Não é preciso cruzar fronteiras para viver o novo – às vezes, basta atravessar o portão da fazenda, aceitar um convite antigo, dizer “sim” a algo que estava ali o tempo todo.
A gente vive correndo atrás de grandes aventuras, esquecendo que algumas delas estão logo ali, no quintal da vida. Talvez valha a pena parar um pouco, olhar em volta e perguntar: o que estou deixando de viver por achar que já conheço?
Uma outra pergunta, agora direcionada aos paulistas, em especial aos socorrenses, vocês conhecem e aproveitam as coisas boas, acolhida, comida e passeios maravilhosos que o Socorro oferece? Detalhe: Socorre está a apenas 120 km da capital São Paulo.
Ah, a propósito, façam fotos. Eu fiquem tão empolgada que só fiz fotos dos companheiros de passeio, nenhuma minha.
Tudo sobre as vivências que o Parque Aui Mauê oferecer, entre elas o passeio de quadriciclo e detalhes de como chegar ou marcar sua atividade com antecedência, você pode encontrar clicando aqui. (https://auimaue.com.br/)
Turismo
Muito além da estadia
Por Arlete Carvalho -Jornalista, Diretora de Finanças da Abrajet Nacional

Receber bem é uma arte que vai além de abrir as portas — é um gesto de generosidade, cuidado e empatia. Seja em casa, no ambiente de trabalho ou em um hotel ou pousada, o verdadeiro acolhimento se revela nos detalhes: no sorriso, no olhar atencioso, na escuta generosa e no desejo sincero de fazer o outro se sentir parte.
Em Socorro (SP), essa arte floresce com naturalidade. A cidade, envolta pelas montanhas da Serra da Mantiqueira, acolhe como quem convida para sentar na varanda e tomar um café coado na hora. Ali, cada espaço tem alma. O hotel que é extensão do lar dos anfitriões, a pousada onde cada quarto carrega histórias, o restaurante que serve comida com afeto…
O trade turístico de Socorro domina essa arte com maestria. Os profissionais, a maioria deles também moradores e empreendedores locais, entendem que hospitalidade é interação. É fazer o visitante se sentir único, mesmo em meio a tantos. É transformar o destino em lembrança inesquecível.
O município, a 120 km da capital São Paulo, oferece um menu variado de atividades turísticas e de lazer que vão desde o tranquilo apreciar do pôr-do-sol à adrenalina do voo de tirolesa ou rafting no Rio Peixe. E as hospedagens são um capítulo a parte, onde o turista pode escolher entre pousadas e hotéis Fazenda ou urbano. Todos preparados para orientações sobre o que fazer ou aonde ir, dependendo o gosto do visitante.
No site https://socorro.tur.br/ estão disponibilizadas todas as informações que facilitam a programação de uma visita ao município.
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