Sebrae
Pesquisa vira negócio e ganha prêmio internacional considerado o Nobel da moda

Phycolabs, startup de biotech, é fruto do Catalisa ICT, iniciativa do Sebrae que transforma cientistas em empreendedores
Um oceano de oportunidades! É assim que a startup de biotech originada no Catalisa ICT Phycolabs é descrita no site oficial do Global Change Awards (CGA), reconhecido como o prêmio Nobel da Moda. O pequeno negócio brasileiro foi um dos vencedores da edição 2023 da premiação internacional criada pela Fundação H&M, ligada ao Grupo H&M, holding de marcas na Europa e EUA. Desde 2015, a fundação premia soluções sustentáveis com potencial de revolucionar o mercado da moda e a indústria têxtil no mundo. No último dia 8 de junho, a empreendedora e fundadora da startup, Thamires Pontes, representou o Brasil na final do GCA, na Suécia.
“Acompanho a premiação há muito tempo. Nos inscrevemos no ano passado, mas a vitória veio este ano. Estou vivendo um sonho e esse prêmio é a certeza de que estamos no caminho certo, de muito mais trabalho e responsabilidades também”, conta, emocionada.
Além do reconhecimento, a startup ganhou uma bolsa no valor de 200 mil euros, o equivalente a R$ 1 milhão, para receber treinamento e suporte personalizado para acelerar o negócio pela GCA Impact Accelerator, ao lado dos parceiros KTH Royal Institute of Technology, em Estocolmo (Suécia) e The Mills Fabrica, em Hong Kong.
O valor será totalmente investido para colocar o produto no mercado. Ao longo de um ano, a startup, que está em estágio inicial, será acelerada e acompanhada de perto. Segundo Thamires, o negócio está em fase finalização da validação, sendo o MVP para testar no mercado com previsão de sair ainda este ano. A empreendedora comemora o prêmio internacional como a única empresa vencedora da América Latina e do Brasil. Ao lado dela, iniciativas dos Estados Unidos, Canada, India, Kenia e Reino Unidos.
Do laboratório para o mercado
A Phycolabs nasceu formalmente no ano passado, após a designer têxtil, pesquisadora de novos materiais e CEO da empresa participar da iniciativa do CATALISA ICT, liderada pelo Sebrae, em parceria com players do ecossistema de inovação, para fomentar negócios de base tecnológica. A partir de pesquisas realizadas durante o mestrado, ao lado do professor da Universidade de São Paulo (USP), Hélio Wiebeck, Thamires Pontes desenvolveu uma fibra têxtil biodegradável a partir do hidrocoloide presente em algas marinhas vermelhas.
A empreendedora e fundadora da startup Phycolabs, Thamires Pontes, com seu prêmio. Foto: arquivo pessoal.
Com o apoio do Sebrae, a pesquisadora mergulhou no universo do empreendedorismo para transformar sua tese de mestrado em um negócio promissor. Por meio do CATALISA ICT, ela participou de uma jornada de inovação aberta com acesso a mentorias, consultorias especializadas, capacitação em gestão e acesso ao mundo dos negócios. “Participar do programa Catalisa ICT foi uma virada de chave. Sempre fui da Academia e não tinha noção do que é ser empreendedora. A parte de montar a startup, saber como contratar pessoas, entender quem é o seu cliente, seu produto foram aprendizados fundamentais no Catalisa ICT”, ressalta Thamires.
O gerente de Inovação do Sebrae, Paulo Renato Cabral, explica que a Phycolabs se configura como uma pequena empresa de tecnologia têxtil capaz de contribuir para a cadeia produtiva e ainda gerar impacto social. “Cultivar esse tecido biodegradável a partir do mar é uma revolução, pois não se usa aditivos químicos na produção. Principalmente no Nordeste brasileiro, onde há uma grande oportunidade de geração de empregos” destaca Cabral.
Adriana Dantas, analista de Inovação do Sebrae, acrescenta a importância do CATALISA ICT para abrir portas. Durante a jornada, além das capacitações, mentorias e fomento recebidos no Catalisa ICT, a então pesquisadora teve acesso ao laboratório do Senai CETIQT no Rio de Janeiro, por meio de um contrato do Sebrae com a Empresa Brasileira da Pesquisa e Inovação Industrial (Embrappi), com estrutura para aprimorar o seu projeto. Nesse período, também recebeu aporte de um investidor anjo, Scott Fahrenkrug, geneticista americano que tem se dedicado ao melhoramento genético das algas marinhas do Brasil.
“É um orgulho para nós, do Sebrae, acompanhar essa vitória. A Thamires aproveitou a oportunidade e se dedicou muito. Esse prêmio é muito merecido”, declara Adriana. Atualmente, a Phycolabs conta com uma equipe formada pelo COO, PHD em polímeros materiais, José Carlos Dutra Filho. Possui consultores em diversas áreas, como finanças (Marco de Biasi), bioprocessos (Rodrigro Cano), sustentabilidade (Ricardo Oliani), alé do professor de Engenharia Química da USP, Helio Wiebeck, que foi o orientador do mestrado.
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Tocantinenses conquistam primeiros lugares no Prêmio Amazônia de Música
Artistas do Estado venceram em duas categorias

Agosto terminou com um reconhecimento importante para a diversidade sonora produzida na região Amazônica: a realização do Prêmio Sebrae Amazônia de Música, que premiou 28 artistas em 16 categorias, no último dia 26, no Theatro da Paz, em Belém-PA. O Tocantins, que teve quatro finalistas, venceu como “Melhor Artista de Rock” (Jèff Jacom´e) e “Melhor Artista Sonoridades Amazônicas” (Moia Cumbia).


Arrancando aplausos no Theatro da Paz, o vencedor da categoria “Melhor Artista de Rock”, o portuense Jèff Jacom´e), que concorria com cantores do Pará e do Amazonas, enfatizou que “enquanto tiver desconserto no mundo, haverá um rockeiro escrevendo músicas e lutando contra o sistema”. Uma mensagem carregada de significado já que o troféu de uma categoria do gênero musical que existe há mais de 70 anos, o rock’n’roll, foi conquistado pelo Estado mais novo do País, nesta premiação.
No total, 229 artistas se inscreveram para o Prêmio Sebrae Amazônia de Música, sendo 87 finalistas e 28 premiados em 16 categorias, a maioria delas subdivididas em “Melhor Artista” e Melhor Lançamento”. A seleção foi feita por um time de nove curadores, cada um representando um Estado da Amazônia Legal (PA, AM, AP, AC, RO, RR, MT, MA e TO).
A curadoria do Tocantins foi feita pela jornalista, cantora e assessora artística Shelsea Lima, que esteve presente na cerimônia de premiação na capital paraense. “Nós, da região Amazônica, convivemos com uma riqueza tão grande e que, às vezes, não temos a real noção da diversidade que produzimos e com qualidade. Fazer acontecer um Prêmio como esse é reconhecer a força cultural que temos”, destacou, acrescentando que “representar o Tocantins nesta seletiva foi honroso e uma experiência transformadora, especialmente como artista”.
Neste ano, a premiação homenageou a cantora Joelma, pelos 30 anos de carreira. Em pouco mais de duas horas de cerimônia, artistas de vários estados da região amazônica apresentaram releituras de sucessos da cantora, além do Mestre Damasceno, que coincidentemente faleceu no dia 26 de agosto, Dia Municipal do Carimbó.
O Prêmio Sebrae Amazônia de Música 2025 é uma realização da Oriente Multi Produções e Milk Produções, com patrocínio do Sebrae, Banpará e Equatorial Pará, por meio da Lei Semear (Fundação Cultural do Pará) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).
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