Turismo
Pirenópolis está entres os destinos prediletos para o Turismo Wellness

Tendência foi impulsionada por medidas restritivas da época da pandemia e seguem em alta, com grande procura por locação de casas de temporada, que hoje representam boa parte dos empreendimentos de hospedagem na cidade histórica goiana
O Dia do Turista é celebrado em 13 de junho e o Brasil já começa a comemorar bons números nesse setor, após o forte impacto dos anos de pandemia da Covid-19. Mas acredite, mesmo naquele momento delicado, boas oportunidades de negócios surgiram nesta importante atividade econômica, que só aqui no Brasil cresceu quase 7% em 2023, segundo o Ministério do Turismo. Uma dessas heranças da pandemia, que podemos chamar de positiva para o segmento, foi o impulsionamento do chamado turismo wellness, ou num bom português, turismo de bem-estar, que tem como foco experiências que promovam a saúde física, mental e espiritual dos visitantes.
Em Goiás, a histórica e charmosa Pirenópolis, a 120 quilômetros de Goiânia, tem sido o destino predileto para quem quer esse verdadeiro clima de paz e sossego. A pesquisa “Perfil de Motivação do Turista que visita Pirenópolis” realizada entre 2023 e 2024, pela Secretaria de Turismo da cidade, revelou que o turismo wellness foi o objetivo de cerca de 45% dos visitantes que passaram pelo município no último ano.
As medidas restritivas impostas na época impulsionaram outra tendência que segue forte, mesmo após o controle da pandemia, a grande procura por casas de temporadas. A Stays, empresa do Grupo Decolar, especializada em gerenciamento de canais digitais de aluguel por temporada, apontou um crescimento de 43% na procura por locação de casas para temporadas, na comparação com igual período em 2023. De olho nessas novas tendências e na forte vocação de Pirenópolis para o turismo de bem-estar, a estância Shambala Piri mantém na cidade histórica acomodações de variados tamanhos e com propostas de estadia diversas. “Temos várias propostas de hospedagem como casa na árvore, uma casa toda em madeira no estilo tiny house, cabanas para três pessoas, cabanas para duas pessoa, temos o iglu, temos as casas container e recentemente lançamos uma outra casa chamada Jardim Babilônia, que fica no centro de Pirenópolis, pode receber até quatro pessoas e traz uma proposta de hospedagem que alia o máximo confronto com a arte do muralismo”, detalha o consultor em hospitalidade Jacob Neylon.
Para família e amigos
Ainda dentro dessa proposta de casas de temporadas com estilos exóticos de hospedagem, a estância Moriá Village, abriga quatro casas no estilo container, sendo uma maior que pode receber até quatro pessoas, e as outras três mais voltadas para casais. “Nessas hospedagens temos a possibilidade de alugar num mesmo pacote para famílias ou grupo de amigos, que seria como se você estivesse alugando uma pequena pousada com três ou quatro chalés, o que garante mais privacidade e liberdade”, pontua Jacob.
Além de suas distintas propostas de estadia, as edificações do Shambala Piri têm localização privilegiada, dão vista para as montanhas da região e estão a pouco mais de 7 quilômetros do centro histórico de Pirenópolis, onde estão o Museu das Cavalhadas, a Arena Cavalhadas, o Cine Pireneus e a Estação Rodoviária de Pirenópolis. O Complexo também está a dez quilômetros da quase tricentenária Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Neste ano, o Shambala Piri inaugurou a primeira casa de temporada dentro da cidade. Batizada como Jardim Babilônia Residence, o imóvel recebeu um toque de muralismo e de pintura artística em seus ambientes. A artista plástica Iara Vasconcelos e Melo foi convidada para desenvolver as pinturas, trazendo os elementos da natureza para as paredes da casa e completando, assim, a ambientação bucólica do lugar. As pinturas são inspiradas nos Jardins Suspensos da Babilônia, considerado uma das sete maravilhas da Antiguidade, e que dá nome à casa.
Vantagens
De acordo com Jacob, um grande diferencial da locação de hospedagens por temporada é a maior flexibilidade de horários e a opção de compartilhar a acomodação com outras pessoas. “Além de mais acessíveis, acomodações de alto padrão, nessa modalidade de hospedagem por temporada traz vantagens como a flexibilidade de horários, ou seja,você não precisa ficar a mercês dos horários rígidos de para check in e check out. E como são casas equipadas, inclusive com cozinhas. Outra vantagem é a possibilidade de dividir a hospedagem com mais pessoas, já que assim você pode dividir também os custos e receber com conforto toda a famíla”, diz Jacob.
Segundo o Censo de Hotelaria 2018/2019, realizado pelo Observatório do Turismo (órgão da Agência Goiana de Turismo e Lazer – Agetur), entre os 454 empreendimentos de hospedagem registrados em Pirenópolis, as casas de temporada representam boa parte dos meios de hospedagem, representando 37,4%. A pesquisa Perfil de Motivação do Turista, da Secretaria de Turismo da cidade, aponta que o aluguel de Casas de Temporada é a segunda forma de hospedagem preferida entre os turistas da cidade e segue em tendência.

Um barco desliza lentamente por um cenário deslumbrante. À beira do Lago de Palmas, o público contempla o pôr do sol ao som do saxofonista Bruno Barreto, regendo melodias suaves enquanto a luz dourada do entardecer pinta o céu.
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A experiência, ao mesmo tempo sensorial e estética, une música, natureza e uma atmosfera de contemplação, criando o que muitos chamam de verdadeira “sunset vibe”. Tudo isso acontece diante de um dos mais belos pores do sol do Brasil, à margem da Prainha do Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas.
Essa magia faz parte da nova temporada do projeto Som das Águas, que acontece todas as quintas-feiras dos meses de julho e agosto, a partir das 17h30. O evento é gratuito e aberto à comunidade, reunindo estudantes, professores, servidores, turistas e moradores da capital.
Segundo o professor da UFT Francisco Pereira de Sousa, o Som das Águas, mais do que uma atividade cultural, também carrega uma importante missão educativa:
“O projeto promove uma mensagem de educação ambiental, com ações de conscientização sobre o uso responsável dos espaços naturais e a preservação da fauna e da flora locais.”
Dicas para aproveitar a experiência
Para curtir sua tarde de encantamento e reflexão com mais conforto, leve:
hapéu ou boné; óculos escuros; repelente; garrafa de água; canga ou esteira para sentar na areia.
Reflexão
Embora encantador, o evento ainda carece de estrutura para se consolidar como um produto turístico de referência. Boa música e um pôr do sol magnífico são atrativos naturais — mas é preciso planejamento, investimento e promoção estratégica.
Algumas medidas simples podem fazer a diferença: instalação de banheiros ecológicos e bebedouros; sinalização turística e orientações ambientais no local; barracas padronizadas com comida regional leve, bebidas e artesanato; espaço com estrutura mínima de apoio ao público, como bancos e som ambiente.
Com esses ajustes, o Som das Águas pode se firmar como uma das experiências culturais mais marcantes da capital tocantinense — unindo arte, bem-estar e consciência ambiental.
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Turismo
Descobertas ao redor: o valor de viver o que está ao alcance dos olhos
Por Arlete Carvalho -Jornalista, Diretora de Finanças da Abrajet Nacional

Era o último fim de semana de junho quando encarei, pela primeira vez, o desafio de andar num quadriciclo em meio à natureza exuberante de Socorro (SP). A aventura aconteceu sob os cuidados da equipe do Parque Aui Mauê, que oferece experiências de ecoturismo com segurança, acolhimento e muita adrenalina. Tudo muito novo, empolgante, encantador. E, acima de tudo, revelador.
Entre uma curva e outra, pedras, poeira e cenários maravilhosos, fui tomada por um pensamento quase incômodo: por que só agora? Há anos tenho acesso a um quadriciclo na fazenda de uma pessoa próxima. Nunca dei muita atenção. Sempre havia algo mais urgente, ou mais cômodo, ou simplesmente deixava para depois. Era como se aquilo, por estar tão próximo, perdesse o brilho do inédito.
A experiência, proporcionada aos participantes da reunião do Conselho Nacional da Abrajet e do V Fórum de Turismo da Abrajet São Paulo, me fez pensar sobre o que significa, de fato, aprender e viver. Aprendemos muito ouvindo – com os conselhos dos mais velhos, os ensinamentos dos professores, as histórias dos amigos. Também aprendemos pela leitura – mergulhando nas experiências dos outros, ampliando nosso repertório. Mas existe uma terceira via, a mais marcante de todas: aprender pela vivência. Sentir, experimentar, arriscar, errar e acertar. E, muitas vezes, isso está ao nosso redor, só esperando um olhar mais atento, uma vontade de sair da rotina.
Socorro me socorreu, proporcionou-me essa redescoberta. O passeio promovido pela equipe do Parque Aui Mauê não foi apenas uma diversão de fim de semana, mas um lembrete de que há beleza e aprendizado em coisas simples e próximas. Não é preciso cruzar fronteiras para viver o novo – às vezes, basta atravessar o portão da fazenda, aceitar um convite antigo, dizer “sim” a algo que estava ali o tempo todo.
A gente vive correndo atrás de grandes aventuras, esquecendo que algumas delas estão logo ali, no quintal da vida. Talvez valha a pena parar um pouco, olhar em volta e perguntar: o que estou deixando de viver por achar que já conheço?
Uma outra pergunta, agora direcionada aos paulistas, em especial aos socorrenses, vocês conhecem e aproveitam as coisas boas, acolhida, comida e passeios maravilhosos que o Socorro oferece? Detalhe: Socorre está a apenas 120 km da capital São Paulo.
Ah, a propósito, façam fotos. Eu fiquem tão empolgada que só fiz fotos dos companheiros de passeio, nenhuma minha.
Tudo sobre as vivências que o Parque Aui Mauê oferecer, entre elas o passeio de quadriciclo e detalhes de como chegar ou marcar sua atividade com antecedência, você pode encontrar clicando aqui. (https://auimaue.com.br/)
Turismo
Muito além da estadia
Por Arlete Carvalho -Jornalista, Diretora de Finanças da Abrajet Nacional

Receber bem é uma arte que vai além de abrir as portas — é um gesto de generosidade, cuidado e empatia. Seja em casa, no ambiente de trabalho ou em um hotel ou pousada, o verdadeiro acolhimento se revela nos detalhes: no sorriso, no olhar atencioso, na escuta generosa e no desejo sincero de fazer o outro se sentir parte.
Em Socorro (SP), essa arte floresce com naturalidade. A cidade, envolta pelas montanhas da Serra da Mantiqueira, acolhe como quem convida para sentar na varanda e tomar um café coado na hora. Ali, cada espaço tem alma. O hotel que é extensão do lar dos anfitriões, a pousada onde cada quarto carrega histórias, o restaurante que serve comida com afeto…
O trade turístico de Socorro domina essa arte com maestria. Os profissionais, a maioria deles também moradores e empreendedores locais, entendem que hospitalidade é interação. É fazer o visitante se sentir único, mesmo em meio a tantos. É transformar o destino em lembrança inesquecível.
O município, a 120 km da capital São Paulo, oferece um menu variado de atividades turísticas e de lazer que vão desde o tranquilo apreciar do pôr-do-sol à adrenalina do voo de tirolesa ou rafting no Rio Peixe. E as hospedagens são um capítulo a parte, onde o turista pode escolher entre pousadas e hotéis Fazenda ou urbano. Todos preparados para orientações sobre o que fazer ou aonde ir, dependendo o gosto do visitante.
No site https://socorro.tur.br/ estão disponibilizadas todas as informações que facilitam a programação de uma visita ao município.
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